Por Jorge Fernandes Isah
Alguém pode pensar que este é um assunto morto. Tanto quanto o defunto mais velho enterrado no cemitério da sua cidade. Porém, isso me parece muito mais uma atitude para se afastar do assunto, rejeitá-lo ou negligenciá-lo, do que propriamente conhecê-lo à luz da Escritura.
Há muitos que consideram normal o casamento misto. Afinal, o marido crente abençoa a mulher não-crente, e vice-versa. Mas esquecem-se de que o contexto para esta afirmação não se encontra antes do casamento, quando um(a) crente poderia casar com uma(um) incrédula(o) e assim obter de mais tempo e empenho para convertê-la(o). Paulo nos diz que isso acontece quando dois incrédulos se casam, e no decorrer do casamento, um deles se converte a Cristo. Como o casamento é indissolúvel, não há porque o recém-convertido se separar da outra parte, a menos que esta não queira viver com ele.
Não há garantias de que um crente, casando-se com uma incrédulo, poderá levá-la a Cristo. Ora, como Paulo disse: "Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" [1Co 7.16]. A salvação é divina, e somente Deus poderá salvar ou não; mas o crente é chamado à obediência; e a Escritura é clara em fazer separação entre o fiel e o infiel. Portanto, considero essa posição [e há pastores, líderes e muitos de nós que a defendem] como um conselho temerário, senão, vejamos:
1) Como crentes, desaprovamos a desobediência a Deus;
2) Segundo os defensores do casamento misto, a desobediência tem um elemento que justifica a rebeldia, ou seja, o altruísmo de se levar o futuro cônjuge a Cristo, valendo-se da piedade por sua alma. Mas isso nada mais é que enganar-se, achando que o erro pode se converter em acerto pelo simples desejo do nosso coração de que assim ele seja.
3) Levando-nos à conclusão de que o crente, mesmo em rebeldia, deve buscar por uma bênção por seus próprios meios e esforços, à parte do preceito divino de que lhe devemos, sobretudo, obediência.
A coisa toda fica pior quando se utiliza do exemplo de Salomão, o qual se entregou aos casamentos mistos, para ratificar esse pecado. É evidente que a Bíblia nos revela os erros de Salomão não para serem seguidos, mas exatamente como um preventivo para que não incorramos neles; ao nos mostrar os efeitos danosos que sobrevieram ao povo de Israel [a idolatria, p. ex.], mas para o próprio Salomão, que também se tornou idólatra, e queimou incenso para outros "deuses", e teve o seu reino dividido, ainda que Deus o poupasse desse desgosto, por amor ao seu pai Davi; mas assegurando-lhe de que sob o reinado do seu filho Roboão, Israel se esfacelaria.
O argumento do casamento misto, nada mais é do que o desejo do desobediente de convencer-se a si mesmo de que existem motivos nobres e piedosos para se aventurar a uma empreitada que significará rebelião e pecado. É isso mesmo! Quem age deliberadamente assim não comente nada além do que pecado! E o pecado é o desprezo ao próprio Deus.
Muitos também alegam que Deus pode abençoar o crente na desobediência. É possível? Sim, claro! O que, contudo, não absolve o crente em sua desobediência, ao rejeitar o princípio tão claramente exposto na Escritura, a separação que Deus estabeleceu para o seu povo. Fato é que o desobediente será disciplinado por isso, caso seja realmente um filho de Deus. Do contrário, a ira do Senhor estará sobre ele, para todo o sempre.
Então, pode-se perguntar: o que o(a) crente deve fazer caso tenha se casado com uma(um) incrédula(o), e reconhece que pecou? Meu conselho é: arrependa-se! E dê o melhor testemunho cristão para que o(a) cônjuge também se arrependa de seus pecados, reconheça Cristo como Senhor e Salvador pessoal, e assim, formem um lar santo, em que a obediência aos preceitos divinos traga frutos de glória para o bom Deus.
Nota: Texto originalmente publicado no "Cotidiano Cristão", blog que tenho o prazer e a honra de dividir com o irmão Filipe Machado
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Olá Jorge,
ResponderExcluirSimples e direto ao ponto, sendo conclusivo. Concordo.
Um abraço, meu irmão.
Eric, me passou a perna de novo...rs...rs..rs...que horas ele acordou? rs...rs...rs...rs...
ResponderExcluirComo o irmão Jorge disse muito bem , parece um assunto morto e coisa de fundamentalistas, pentecostais (acho que os únicos que dão uma ênfase nesse assunto ), etc.
Poder de "potência", pode, claro... de recomendação, exortação..não...pois deus nos avisa ( tanto no caso do homem ou da mulher ) que o caminhar com Deus será dificultado ou até impossibilitado pelo casal e pior: os filhos terão umagrande chance de não conhecerfem a Deus de fato.
Por outro lado, a garantia de que o casal será benção, não reside no fato de ambos serem crentes, até da mesma igreja, etc, etc.
Deus conhece o coração e há justos que procedem como injustos, portanto a mulheres cristãs que não são definitivamente uma benção diante de Deus ( e não é por pecados "graves" ) e homens também, incuidos aí pastores, etc.
Ou seja o andar com Deus é algo definitivamente mais profundo do que simplesmente vemos na superfície. Por isso que o fato de ser calvinista, arminiano, pentecostal, neopentecostal, adventista, batista, reformado, luterano, etc, não significa NADA, nadinha mesmo na qualidade espiritual do indivíduo. Quem se fia nessas "qualidades", "características" ainda não aprendeu nada de fato importante na Bíblia reclacionado ao andar com Deus.
Há também a diferença entre incrédulo ( a) porque não conhece e incrédulo ( a) inimigo de Deus. Os primeiros Deus amorosamente trata com eles e traz para junto de seu coração ( a nora de Rute ) o segundos pioram a cada dia ( Saul ).Umapessoa justaa, razoável, distinguirá sempre que deve acatar a vontade de Deus e Deus terá misericórdia dela. As outras Deus deixará no seu próprio caminho.
Mas antes de julgar se a parceira ou o parceiro é de Deus ( uma tendência nossa quase recorrente ) julgue-se a si mesmo. As vezes desejamos a melhor pessoa, de fé, espiritual, etc, e tal e nós mesmos nãosomos lá aquela brastemp.
Um abraço e parabéns pelo texto e tema abordado. ( mais uma vez )
Um adendo?
ResponderExcluirPor que só com uma incrédula?
Um dado importante:
Homens crentes procuram mulheres crentes, por confiança sexual.
Mulhres crentes aceitam mais homens incrédulos ( situação econômica, esperança de convertê-lo e medo de ficar para titia na igreja com poucos homens )
Um abraço mais uma vez.
Instalei o versículo aleatório... "no contando os nossos dias"
ResponderExcluirMuito bom. Obrigado!
Oi, Eric!
ResponderExcluirÉ, estou abandonando a prolixilidade e a verborragia [rsrs]. É que o "Cotidiano Cristão" exige o resumo de ideias, contenção, e estou tentando me adaptar... não é fácil, mas, pela graça de Deus, posso vir a alcançá-la [de certa forma, para alívio dos leitores].
Este é um assunto que me interessa muito, e ainda escrevei um outro texto maior e mais explicativo dos meus pontos [algo que foi iniciado em "Cristo e a sexualidade: Parte 4 - fornicação, divórcio, homossexualismo e eunucos"]; ou seja, o prolixo e verborrágico voltará! [rsrs]
Mas esse futuro texto não tem data.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Mais uma pequena coisa:
ResponderExcluirSó há uma justificativa para um crente casar-se com um incredulo: carnalidade, cobiça!
É natural e legítima a atração física, mas se torna temerária e cobiçosa quando o crente ou a crente...esquece-se de Deus por que a outra figura é tão bonita ou bonito que passa ser um elemento mais importante em tal decisão.
É simples:
Já viram alguém fazer isso por causa de um verdadeiro "dragão de comodo"?
Claro que não.
Tá comprovada a cobiça...foi assim com Sansão, Salomão, e é ainda assim hoje.
Até outro "post" e parabéns pelo novo blog!
Ah...dá para tirar a sacola da cabeça da moça? ruivas são geralmetne de beleza peculiar...rs...rs...rs...
ResponderExcluirParabéns pelo bomgosto da foto!
Jorge,
ResponderExcluirSendo resumido ou não, o irmão escreve bem apontando suas idéias.
Um abraço, meu irmão.
Helvécio,
ResponderExcluiracho que tu andas meio lerdo... está sendo passado para trás [rsrs].
Brincadeira! O importante é que o seu comentário venha, seja em primeiro, segundo ou decimo-quinto lugar.
Quanto ao incrédulo e incrédulo, você faz uma distinção que a Bíblia não aponta. Em Efésios, Paulo nos diz que todos éramos inimigos de Deus quando em nossa incredulidade, portanto, todos os incrédulos, sem exceção, são inimigos de Deus.
E por crédulo, eu tenho aquele que é nascido-de-novo, regenerado pelo Espírito Santo. Qualquer outra forma de "crente" não se enquadra nessa condição, que não é minha, mas aquela que o próprio Senhor Jesus apontou como necessária para se ter comunhão com Deus e ser salvo por ele [Jo 3.3]; já que até mesmo os demônios crêem [Tg 2.19].
Usei o termo "Crente x incrédula" para não deixar o título muito longo, mas vale também para "a crente x o incrédulo".
Legal ter instalado a caixa com o versículo aleatório. Se todos os crentes fizessem isso em seus blogs...
E, concordo com você: muitos irmãos e irmãs se aproximam dos incrédulos[as] por cobiça, pelo desejo carnal, culminando com a rebeldia a Deus, a união ou jugo desigual.
Não, não dá para tirar a sacola da cabeça da moça [rsrs]. Ia ter muitos pretendentes por aqui, e não sei se ela é crente, logo, melhor não atiçar nem incentivar os irmãos ao pecado.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Irmão querido,
ResponderExcluirA sua postagem é ótima sob todos os aspectos, mas sem contradizê-lo, mas apenas esclarecendo, Paulo aos Efésios fala a eles a partir de sua própria experiência como perseguidor dos crentes ( cristãos e de Jesus ) embora sem conhecimento e em sinceridade. Porém há de fatos incrédulos não-inimigos de Deus, o sábio Gamaliel advertiu e convidoui a todos, incluindo os seus paresm, a deixarem como estavam as coisas, o futuro manifestaria a veradade, para não serem achados lutando contra Deus ou "inimigos" de Deus.
Creio que haja uma distinção justa entre um ateu engajado em apagar a idéia de Deus e um ateu que espera uma prova a favor de suas convicções ou até contra elas próprias. Um dos mairoes teólogos morto nessa semana ( Johm Scoth...acho que é isso ) foi ateu até trinta e tantos anos. José Saramago morreu combatendo, negando, balsfemando e rindo-se de Deus. A mulehr de Herodes exortou-o a não se alinhar contra o justo Jesus, etc. Há sim uma distinção profunda entre um e outro. Um alcançará misericórdia ( por parte de Deus ) e já o outro...
Trata-se apenas de uma opinião, mas acho relevanteno caso dos casamentos mistos, já exitentes. Há uma diferenaça sutil entre a primeira mulher de Jó, a mulher de Ló, Sara, Hagar, e tantas mulhres e homens que demonstraram fé ou incredulidade em toda a Bíblia
dentro de uma relação conjugal, acho que é o objeto de sua reflexão, reiterando muito boa e elucidativa.
Lembrando que Deus odeia ( segundo a própria Bíblia )
o abandono. Em nenhum caso a parte crente deve abandonar o não crente, a não ser que essa parte ( a não crente ) queira por si e livremente ir embora.
Um abraço mais uma vez.
Graça e paz Jorge.
ResponderExcluirNada a acrescentar pois você já disse tudo. Parabéns pelo ótimo texto e pela abordagem direta.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira
Pr. Silas,
ResponderExcluirobrigado pela visita e por republicar o meu texto em seu blog.
Cristo o abençoe!
Grande abraço!
Graça e paz irmão. =)
ResponderExcluirMe desculpe estar lhe falando sobre isso aqui, por um comentário. Mas rogo encarecidamente ao irmão, que nos ajude a divulgar um texto intitulado "Manifesto Cristão" que vai no link abaixo.
http://aounicodeusverdadeiro.blogspot.com/2011/07/manifesto-cristao.html
Ele é apenas uma adaptação de alguns textos de vários autores Cristãos. A intenção é apenas levar esta palavra ao maior número de Cristãos possível. Isso é um manifesto contra o evangelicalismo moderno, que tem enganado muitas pessoas e desonrado ao nosso Senhor Jesus.
Leia o texto, e se achar pertinente postar em seu blog, ficarei imensamente grato. Se conhecer outros blogueiros que possivelmente se interessariam em publica-lo, seriam maravilhoso também. Não precisa citar fonte nem nada do tipo. Só a publicação dele, para o conhecimento de outras pessoas, seria uma benção sem tamanho.
Desculpe qualquer incômodo.
Desde já, grato pela atenção. =D
Pode apagar esse comentário.
Excelente o texto... =D
ResponderExcluirUm ponto interessante a partir de uma ótica calvinista, é que a certos crentes, em determinado ponto de maturidade espiritual, são concedidos certos dons, de acordo o propósito de Deus.
Um destes dons, é perceber a partir de certos aspectos, quem tem traços de vida espiritual verdadeira ou não. Claro que isso não é obtido facilmente, nem se torna pretexto para hiper-calvinismo.
Sendo assim, eu entendo que é mais complicado ainda, para um Cristão em fase avançada de regeneração se casar. rsrsr xD Porque de todas as pessoas que ele conhece, ele sabe exatamente quem também apresenta traços de vida Espiritual genuína. É absurda a quantidade de pessoas dentro da igreja que não são verdadeiros Cristãos, ou ao menos não apresentam essa característica até a verdadeira conversão.
Mas, ainda bem que quem chegou a esse estágio, já morreu para si mesmo a muito tempo. E já percebeu que Cristo morreu por todos, para que estes não vivam mais para si mesmos, mas por aquele que por eles morreu.
Neste caso então, para quem é novo na fé, isso dificulta "um pouco" essa escolha.
Só para reflexão... =D
...
Glórias a Deus, que nos abençoou com todas as bençãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, nosso salvador e redentor.
Graça e paz...
By Henrique
Caro irmão Henrique,
ResponderExcluirEmbora não concorde em detalhes com o que você afirmou no seu comentário, sem dúvida você acaba de lembrar algo importantíssimo e esquecido por grande parte dos crentes na prática: o fato de orar pedindo a Deus que escolha o seu cônjuge.
Se Deus escolhe todas as demais demandas naturais estarão sendo providenciadas como filhos, talentos, profissões, carreiras, ministérios, decendentes que irão abençoar o mundo de alguma maneira...mas quantos na igreja são de fato incentivados a crer e a fazer isso?
Normalmente sai-se "a luta" como se diz no mundo, "cada um por si e Deus por todos" e quantos e quantas na igreja desiludidos, solitários se redem ao que surge a certa altura da vida, afinal sexo embora não seja essencial, a falta legítima dele e a solidão são brechas escancaradas para o resto de males que podem vir e vêem a reboque...
Na minha opinião, e estou sendo intruso, no blog do meu querido irmão Jorge dando pitacos, quase como uma resposta, o seu comentário foi um importante lembrete a aalgo pertinente relacionado ao tema do bom texto do irmão Jorge, texto atual, urgente e que deveria ser objeto de abordagem de pastores em seus púlpitos.
Um abraço.
Posso falar de cadeira do assunto. Me casei com uma descrente que camuflou muito bem esse fato durante 2 anos de casamento, os outros dois foram "dores-de-cabeça".
ResponderExcluirCreio que o ponto foi casar com "recém-convertido".
Não dá pra saber se é "fogo-de-palha" ou conversão genuína.
Hoje, um ano após um divórcio horrível, as coisas estão no lugar.
Mas casar-se com neófito pode ser tão danoso quanto com ímpio!
Grande abraço....ótimo texto!
Caro
ResponderExcluirNão pode casar!
Mas deixo uma pergunta... E o caso de Ester?
Abraço!
Eu.
Se o irmão Jorge não responder, dou a minha opinião sobre Ester, é a seguinte:
ResponderExcluirDeus vê o interior e nós vemos o exterior, essa é a grande diferença. Não sou calvista, como todos sabem, mas entendo que Deus vê o futuro, e sendo calvinsita, arminiano, o que for, se você entregar o teu caminho ao Senhor nada dará errado.
Ser crente, ser isso ser aquilo, não significa tanta coisa, ou pelo menos que garanta sucesso em todas as áreas incluídas o casamento.
Antes de me casar bem antes, fiz um curso por correspondência na igreja Adventista intitulado "Uma Família Feliz" que me fez ver pontos acerca da vida conjugal primordiais incluídas saúde mental em todos os níveis, física e financeira na medida do possível e um projeto feito a dois de família.
Há indubitavelmente crentes ( homens e mulheres ) completamente despreparados para a vida conjugal e alguns que nem sabem o que significa amar alguém de fato.
A nora de Rute, Hagar e o rei Assuero são exemplos de que Deus olhou para o coração dessas pessoas e as aceitou, até mesmo Batseba mãe de Salomão ( todos devem lembrar de toda a história ).
Finalmente há mulheres crentes ( cristãs, evangélicas, calvinistas, arminianas, pentecostais, etc ) que como mulheres e esposas não chegam aos pés de muitas incrédulas de plantão. Comoimrão disse pior, bem pior do que ímpias em muitas situações práticas da vida.
O fato de ser religioso, religisosa, por si só nãoé garantia de nada, valendo para muitos pastores que vivem um casamento de fachada, sendo insuportáveis para suas esposas embora aparentemente apra a igreja tudo esteja bem.
Procuro ver as coisas como Deus vê ( nem sempre consigo ) mas tento.
P.S. Irmão Jorge disculpe a liberdade de dar piteco quase que em seu lugar...mas tá no assunto. Um grande abraço e parabéns pelo seu ministério mais uma vez.
Victor,
ResponderExcluirli o seu manifesto, com o qual concordo. E sugiro aos irmãos que leiam e divulguem-no na rede, nas igrejas, onde estiver um crente.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Henrique,
ResponderExcluiré verdade. O crente tem como "detectar" quem é espiritual ou não. A questão é que na igreja, presumivelmente, há uma facilidade maior em se cumprir o mandamento do Senhor, casando-se com um[a] crente. O problema é que muitos se consideram crentes e não têm nenhum compromisso com a fé e a obediência aos preceitos divinos.
Há cristãos [e alguns são verdadeiros cristãos, mas estão enganados quanto à questão do casamento] que vão buscar suas esposas fora da igreja, e acabam tendo de ceder e de se sujeitar a todo o tipo de situação para satisfazer a esposa, a família dela, e tentar manter o casamento. Muitos se casam em outras igrejas [católicas, Mórmons, etc] para satisfazerem a família da noiva e a própria. Muitos, quando os filhos chegam, têm de se sujeitar a vê-los ouvindo e assistindo a cerimônias pagãs. Muitos acabam por abandonar a fé; se separam ou têm uma vida infernal, no sentido literal. São muitos os problemas entre um crente [verdadeiro] e uma não-crente; pois entre crentes nominais [falsos] ele não tem áreas de conflito mesmo com a incrédula; na verdade, era tudo o que ele queria, poder se adequar ao mundo em mais esse tópico ou item.
O meu texto está voltado para crentes, verdadeiros, que podem estar enganados ou se enganando. É um alerta, para o dever que temos de obediência a Deus e sua palavra. E, também, para que os que se enganaram arrependam-se e busquem incessantemente através do bom testemunho, do testemunho cristão, levar o conjuge a Cristo. Sabemos que isso não depende do que quer, mas de Deus, mas a parte crente deve estar ciente do seu dever e responsabilidade em não somente falar, mas viver uma vida cristã integral.
Bom tê-lo por aqui a primeira vez!
Abraços!
Cristo o abençoe!
Max,
ResponderExcluirobrigado pela visita e comentário.
Sobre o divórcio, eu escreverei outro post mais à frente, se Deus quiser!
Abraços.
Cristo o abençoe!
O anônimo, que se intitula "eu", deve ser, com certeza, o amigo Natan de Oliveira, afinal, quem poderia fazer uma pergunta como esta além dele [rsrs].
ResponderExcluirPois bem, responderei como se ele fosse: Natan, você gosta mesmo de me provocar [rsrs].
Vamos lá!... Penso que certos fatos, na Escritura, estão lá como alerta para nós, como um ensinamento daquilo que somos e daquilo que podemos fazer e fazemos. O exemplo de Davi e Bateseba; de Sansão e Dalila; de Salomão e suas mulheres gentias; e tantos outros a demonstrar que mesmo servos fiéis do Senhor pecaram e pagaram um alto preço por isso, por causa das suas desobediências.
Contudo, por trás desses dramas temos a vontade divina, de atingir objetivos que muitas vezes não sabemos nem conhecemos, mas que serão alcançados dentro do plano eterno.
O padrão de Deus para o seu povo sempre foi o de separação, mas na história ficou claro que o seu povo nem sempre seguiu-o; acabando por se misturar a outros povos idólatras.
No caso específico de Ester, não há nenhuma evidência de que ela tenha sido uma crente. O fato de ser judia, por si só, não lhe dava a prerrogativa de ser filha de Deus [quantos judeus blasfemaram, difamaram e ofenderam a Deus com seus pecados?].
Temos de lembrar que ela e os demais judeus que estavam no reino de Assuero, foram levados como cativos para a Pérsia. Provavelmente para trabalhos forçados. Aqui [e não fiz um estudo aprofundado, por falta de tempo], entendo que Deus usou Ester como instrumento para livrar o povo judeu das ignomínias dos persas. Parece-me [pego de memória] que os judeus podiam ser espoliados, agredidos e mortos sem direito a defesa, e o que Deus faz, através de Ester, é permitir que eles se defendam. Deus, certamente, estava preservando o seu povo, e usou de uma judia, sua beleza e astúcia, para proteger o seu povo.
Porém, não vejo evidências de que Ester fosse uma crente; o próprio fato de não haver citação ao nome de Deus, da própria Ester não se referir a Deus como o seu Deus, nos dá indícios de que ela era incrédula. Mas isso é uma especulação, visto não ter estudado a questão como deveria. Fato é que Deus usou-a e o seu casamento com o rei para salvar o seu povo da perseguição e destruição.
É o que eu penso, rapidamente e por hora.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Eu de novo...
ResponderExcluirEstou gostando muito desta forma anônima, combate o meu ego e vaidade de ficar comentando em blog alheio.
Não me responda mais como Natan... risos... Diga apenas, "Caro Anônimo da tal e tal hora..." risos...
Bateseba não considero jugo desigual.
Urias era temente a Deus e íntegro e um dos 30 maiores valentes de Davi, assim estava devidamente incorporado a cultura e costumes do povo.
Dalila é caso claro de desobediência de Sansão. Não serve.
As mulheres pagãs de Salomão idem. Não serve.
A minha pergunta é de um caso onde Deus mesmo manda e direciona um casamento em "jugo desigual".
A resposta do Helvécio (apesar da simpatia que tenho por ele) não é satisfatória.
A explicação que deu para Estar (o amigo Jorge) é sofrivel... risos... O jugo desigual era mandamento para o judeu de sangue (também) e Ester era judia.
Os motivos relevantes do porquê Deus usou Ester, não justificam o fato de que ela foi dada em jugo desigual para Assuero.
Acrescento mais uma pergunta:
- E o caso de Oseas?
Vou deixar vocês espernearem um pouco e depois eu dou a minha resposta, evidentemente muito mais bíblica que a de vocês... risos...
Eu
Anônimo... e querido irmão Jorge,
ResponderExcluirEster não era "crente" como concebemos modernamente e ainda bem. Concebo a sua pessoa como a escrava ( serva ) d9 General Naamã ou Moisés criado como fiho da filha de Faraó, ou seja pessoas eu sabiam acerca de e se relacionavam pessoalmente com Deus ( essa é a definição minha de crente moderno ou não e de cristão ). Por isso também , possição teológica e igreja é apenas um detalhe, no quesito qualidade espiritual. O verdadeiro cristianismo não é algo apra ser ostentado por ser4 ostentado, embora se assemelhe a uma lâmpada para ser colocada no alto e ilumine e todos a seu redor, prefiro a ideái de ser simplesmetne lâmpada em primeiro lugar. Ou seja, crente, cristão, etc, é e não parece ser. A vida, os desafios, os dilemas, as doenças, os pecados, as vitórias, as revelações, as comrpeensões acerca de Deus moldam o "crente" e pronto.
Há mulheres ( e homens ) que ainda não são crentes mas quando forem serão melhreos que qualquer cristão apenas membro de igreja. Há então uma docotomia entre o tempo atual e o futuro, algo que não podemos ver. Há crentes ( novamente homens e mulheres ) que embora religiosos e mombros de igrejas e até bons cidadãos são incrédulos e nãoo sabem.
Dessa forma Deus que conhece tudo, se alguém entrega essa situação sexual, conjugal de companherismo nas Suas soberanas mãos, então estará tudo resolvido e os resultados serão os melhores sem nenhuma dúvida. Aliás pela ótica calvinista isso jamais seria problema: um eleito teria todas as áreas de sua vida já decididas, icluídas aí uma esposa ( ou esposo ) filhos, profissão, etc.
Eu não sou calvinista como sabem, mas segundo a Bíblia declara e ensina, se entregarmos o nosso caminho ao Senhor, tudo Ele fará. O problema é que como calvinistas e ou arminianos ou pentecostais ou o que for que achemos que somos, de fato poucos entregam toda a sua vida ao Senhor. Aí não dá outra: quebramos a cara de com força! Queixemos pois cada um dos nosso próprios pecados diz também a Bíblia.
Um abraço.
Natan [anônimo das "tantas horas" é coisa dos irmãos do "Tempora-Mores" que recebem "truzias" de comentários. Além do quê, eu o conheço o suficiente para saber quando é você ou não, mesmo que venha como anônimo, não importando a quantas horas...rsrs],
ResponderExcluirseguinte: escrevi o texto com uma perspectiva cristã, para crentes, visto pouco adiantar aos não-crentes exortá-los à importância de se seguir os princípios e normas que Deus estabeleceu. Então, como Paulo diz, o judeu não é aquele que nasceu pela raça, mas aquele que é pela fé, seja quem for, em qual tempo for.
Voltando ao caso de Ester, penso que Deus usou-a para "libertar" os cativos de Israel da perseguição e escravidão persa. Ela seria uma espécie de "Moisés de saias", guardadas as devidas proporções.
Fato é que os judeus, em sua maioria, no decorrer da história, rejeitaram e se revoltaram contra Deus, o que prova que mesmo sendo judeus e terem de obedecer a lei divina, em nada os impediu de pecarem.
Por isso, não vejo Ester como uma crente, e o livro não nos diz que ela era, revela apenas como o Senhor providenciou que o seu povo fosse liberto do jugo persa [e me refiro aos seus eleitos entre a nação que agregava também não-eleitos], ao menos ao poder se defenderem dos seus ataques.
Quanto a Bateseba, acho que o meu exemplo foi equivocado, pois ela era judia, apesar de ter se casado com um heteu, grupo pertencente aos cananeus, o que tornou a esposa de Urias em uma gentia pelo matrimônio. Mas aí entra o complicante, pois Urias era um servo fiel de Davi, o que põe sob suspeita a sua gentilidade e, portanto, a de Bateseba também.
Quanto as esposas de Salomão, ele as teve de todas as nações vizinhas, e foram por elas, gentias, que foram construídas vários "altos" a outros deuses em Israel.
Abraços
Helvécio,
ResponderExcluircrente é crente em qualquer época. Não há crente moderno, no sentido do crente moderno ser outro tipo de crente ou um tipo de crente diferente do antigo. Todos somos de uma mesma espécie, aqueles que foram salvos por Cristo, e somente por ele. Em Hebreus, Paulo nos dá uma lista dos heróis da fé, tão crentes como nós. E, não há crentes que não tenham relacionamento com o Senhor, pois somente eles podem tê-lo pela vontade de Deus.
O que acontece é que os bancos das igrejas estão coalhados de "crentes nominais", que dizem ser mas não são, verdadeiramente. Esses não têm relação com Deus.
Sobre responsabilidade, o fato de eu ser calvinista não me torna irresponsável por meus atos. Creio que Deus predestinou e pre-ordenou todas as coisas, desde a criação até o fim-dos-tempos, sem a menor chance de algo sair fora dos trilhos; tudo acontecendo conforme a sua bendita vontade estabelecida no decreto eterno.
Contudo, quando peco, peco eu, não você, o meu pastor ou Deus. Porque ninguém pode pecar por mim, e somente eu posso pecar por mim mesmo, logo, sou responsável pelo meu pecado, sem ser preciso ser livre para isso. É apenas um alerta, pois você já participou da discussão de "n" textos que escrevi sobre o assunto. Mas talvez alguém que esteja chegando agora, se interesse em ler e saber mais sobre o assunto.
Abraços.
Caro Helvécio
ResponderExcluirEntendi o seu ponto, acho, mas não o aceito pois a questão não é ser crente ou não, mas estar debaixo da lei ou não, e no caso de Ester ela tinha que cumprir a lei pois era judia (de sangue).
Abraço!
Caro Jorge
O argumento de ser crente ou não, eu já disse acima que discordo, mas vou implicar com o fato novo... Dizer que Ester não era crente não posso aceitar, pois se ela não era então eu não sou também, pois ela aceitou o risco de vida/morte para por fé cumprir aquilo que achava que era mandado de Deus. Eu nunca fui provado neste nível, e tenho quase certeza que não seria aprovado como ela foi.
Abraço meu caro!
Volto em seguida para dar a minha contribuição (a minha perspectiva de resposta para a questão).
Bem... Agora vou dar a minha resposta, que eu acho mais bíblica que a de vocês... risos...
ResponderExcluir- A lei não se aplica a Deus;
- Quando Deus mata Ele está exercendo uma prerrogativa sua e não peca, se eu matar na maioria das vezes estarei a pecar;
- Se Deus diretamente manda alguém se colocar em jugo desigual (Ester com Assuero, Oseas com a prostituta), a pessoa não estará a pecar pois cumpre o mandado direto de Deus, que neste caso passa a ser hierarquicamente superior (é direto e específico para uma circunstância) ao mandamento geral;
- Se o homem diretamente se coloca em jugo desigual então peca;
Outro exemplo:
- Se o homem cria uma imagem de anjo de ouro puro, e cheia de inscrições artísticas e supostamente sagradas, coloca este anjo na ponta da cama em sua casa, e diariamente dobra o joelho diante do anjo e ora a Deus, ele peca por descumprimento do mandamento de não fazer imagem e se dobrar diante dela;
- Se Deus manda fazer tais imagens de anjos e coloca no santo dos santos onde o sumo sacerrdote se dobra diante delas quando intercede pelo povo, então ele não peca, pois a imagem neste caso foi feita diretamente a mando de Deus;
Outro exemplo:
- Se eu crio uma imagem de um animal na minha igreja e mando todos os enfermos olharem para ela para serem curados, eu peco;
- Mas se Deus manda criar uma serpente com motivos semelhantes não peca;
E por aí vai...
Não sei se consegui me fazer entender.
Abraço!
Volto a seguir para divagar ainda um pouco mais sobre jugo desigual.
Pessoal que assunto "bom" de se conversar - rsrs
ResponderExcluirJorge, não considero este um "assunto morto", mas a superficialidade dos cristãos, tem "dado pano para as mangas" no que diz respeito a jugo desigual.
Quanto a Ester, e não apenas ela, mas a maioria das mulheres no contexto judaico, elas não "tomavam" maridos, antes eram "tomadas". Ester não buscou casar com Assuero, foi forçada a isto.
As ordens divinas era para que os pais, e homens, não tomassem estrangeiros para seus filhos e filhas. Ester estava num contexto de submissão ao império persa. Não houve um concurso onde as moças se escreviam, antes foram forçadas a se prepararem para a escolha real. (Et 2.1-9)
Em suma, Ester se casou de "livre e espontanea pressão"!! rsrs
E não me venham falar da providência divina neste caso, não me esqueci dela, mas ela não está incluída a princípio na pergunta do "Natanonimo"!!!
Paz a todos.
Jugo desigual é um assunto como muitos outros que eu aplico principalmente a mim e aos meus (os que estão debaixo da minha responsabilidade de sacerdote da minha casa).
ResponderExcluirQuanto aos outros, eu digo minha posição, mas sou muito reservado nos julgamentos.
O que é jugo desigual?
Muito difícil precisar exatamente.
Quanto a velha aliança:
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A lei era "clara" não no sentido de ser crente ou não, desafio que me mostrem tal versículo (no VT).
Era no sentido, a meu ver, de que hebreu tinha que casar com hebreu.
Neste caso nem mesmo Oseas estava em jugo desigual, pois a prostituta era hebréia, logo o jugo desigual não teria se caracterizado.
Quanto a nova aliança:
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É bem mais preciso saber do que se trata, pois está efetivamente (temos versículo bíblico para isto) dizendo que o casamento deve ser entre cristãos.
Mas eu pergunto presbiteriano com católico pode?
Pelo texto de vocês já sei que a posição de vocês é que não...
Mas católico não é cristão? Eu conheço alguns verdadeiramente convertidos.
E presbiteriano com batista? É jugo desigual?
Na questão do batismo marido e mulher já vão brigar um pelo batismo da criança e outro pela apresentação da mesma.
E pentecostal com reformado?
E calvinista com arminiano?
Assembleiano com adventista?
Pode não existir jugo desigual quanto as fundamentos da fé, mas filosoficamente, e em muitos pontos haverá conflito fruto da desigualdade.
Enfim a briga sobre o tema é longa e eu pondero com algum cuidado.
Ensino meus filhos (minha filha já está começando a entender o assunto) que deverão escolher pessoas verdadeiramente crentes, se não convertidas, mas pelo menos verdadeiramente tementes a Deus (Eu mesmo era assim antes da minha real conversão sobrenatural).
Não sejamos apressados em jugar o outro neste caso, mas cada um esteja absolutamente convicto da situação em que coloca.
Irmãos gostei da contribuição do irmão agente secreto ( anônimo ) e de algo que, acho que foi o irmão...Ednaldo...não vou olhar lá em cima...acerca de que Deus não está sujeito a Sua própria lei e a nenhuma mais...
ResponderExcluirQuanto, a crente ser tudo igual, não é...e não se trata de ser apenas nominal ou não...é diante dos desafios e exigências da vida, aí se mostram a fé, o testemunho, a justiça ( por que não? )
Gostei mais ainda quando trazido para os dias de hoje, na questão denominacional-teológica...vale a pena ser analisado nesse nível pratico mesmo...
Reitero que:
Se homens e mulheres buscarem a Deus para o encontro de um parceiro ( companheiro, companheira ) e oposto sexual ( uma necessidade natural ) e ter em mente que filhos quando se têm
não se têm para si, mas que filhos e filhas são em suma herança do Senhor, logo um casal com objetivos mais elevados não há como errar. Isso , só para enfatizar, é algo que calvinistas, por sua cosmovisão deveriam por em prática ( acho até mais fácil para calvinistas ) e os demais que acreditam haver o livre-arbítrio ou seja lá o que for.
Ou seja, todos somos indesculpáveis de fato quando não reconhecemos a soberania de Deus nessa inegavelmente importante área da vida.
Não se trata de legalismo ( pode não pode ) não é sábio aventurar-se em decisões tão importantes com repercussões que se estendem por inumeráveis gerações deixando Deus de fora. E não poucos crentes fazem isso e os sofrimentos para ambos os lados e para ambas as famílias estão aí fora e dentro da igreja.
Parabéns, caro Jorge, pela publicação do texto no "internautas cristãos"!
Ah... mais uma coisa...
ResponderExcluirEu pessoalmente creio que Deus não erra e que jamais ( em nenhuma hipótese ) será injusto com alguém. Deus não foi injusto ao permitir que Caim matasse Abel ( ou Abel morto por Caim como queira )...Deus não foi injusto ( de modo algum ) em admitir Raabe, a prostituta que escondeu os espias a qual exercia a sua nobre profissão ( segundo o politicamente correto de hoje..rs...rs...)na genealogia de Cristo. Nem tão pouco em responder a oração de Hagar a egípcia com o seu filho prestes a morrer no deserto ( na minha humilde opinião Hagar era mais "crente" que
Sara ) e não será injusto se permitir que um casal finalmente chegue a excelência espiritual no seu devido tempo, mesmo que a olhos eclesiais humanos, um dos dois não esteja num nivel espiritual desejável. Isso não quer dizer que essa aventura seja a recomendável para os jovens solteiros já convertidos. Porém a melhor moça da igreja e o melhor partido da igreja aos olhos humanos, não é por si ( somente esse detalhe ) garantia que esse casal será o casal mais feliz do mundo e que serão ambos bençãos nas mãos de Deus. Disse alguma bobagem? acho que não.
Pensei e repensei em dizer isso publicamente ao irmão Jorge, mas a sua esposa, a Gorete, é a melhor esposa que Deus poderia providenciar para ele e teve papel fundamental na sua conversão primeiro. Depois vieram a sua filha e futuro genro a conhecerem o Senhor.
No caso da doença da minha esposa (da qual ela e ele são testemunhas ) não conheço muitas mulheres crentes que poderiam ter agido tão nobremente e que em nenhum momento disse a menor declaração de descrença. Ela buscou pessoalmente minha esposa esquelética no hospital e a levou para sua casa e cuidou dela por dois ou três dias. Nas diversas dificuldades que ela e o Jorge passaram ela permaneceu firme. O senhor conhece e trabalha no coração, é misericordioso com os sinceros e humildes, e tem todo o tempo do mundo.
a coisa mais justa que um crente possa fazer pelo seu cônjuge possa fazer pelo não crente é crer que Deus o converterá e demonstrar uma fidelidade de papagaio ao seu esposo ou esposa. Entretanto é mais "humano" trocar o companheiro inconveniente por outro melhor e no caso de nós homens uma cristã com um belo "Bum.." de brinde. Afinal onde falta fé, entra a solução humana, sempre.
Posso republicar o seu texto irmão?
Um abraço mais uma vez.
Natan,
ResponderExcluirsabemos que Deus controla tudo, até os casamentos em jugo desigual; mas eu não escrevi o texto por essa perspectiva, da soberania de Deus em todas as coisas, mas pela do crente, do homem. Portanto, não vem ao caso, quanto ao meu objetivo do texto.
O que me interessou foi alertar para a não biblicidade do casamento misto, e de que ao se incorrer nele, está-se em desobediência e rebeldia contra Deus e sua palavra.
Agora, considero temerário essa afirmação de que a união entre católicos é possível. Seria possível a união com Tj's, mórmons e outras denominações ditas "cristãs"? Não sei... há fundamentos e princípios bíblicos nitidamente descumpridos por eles, o que, ao meu ver, configuraria um casamento misto. Ao menos, os pretendentes ao casamento devem professar a fé em Cristo, como Senhor e Salvador, e defender os claros princípios cristãos [a Trindade; a expiação vicária, a divindade de Cristo e a sua ressurreição, p. ex]. Questões como batismo, governo da igreja, dons espirituais, etc, não são pontos fundamentais da fé que impedem uma pessoa de reconhecer aqueles apontados como necessários. Conheço calvinistas que se casaram com arminianos; tradicionais que se casaram com pentecostais, e por aí afora; e vivem muito bem, sem problemas. Certamente, educarão os seus filhos no Evangelho, no temor do Senhor.
Mas estes são assuntos gerais demais, e que demandarão uma discussão quase que ponto a ponto; contudo, o mais importante, e que o crente deve reconhecer é a necessidade de se observar o princípio da separação, orar a Deus por uma esposa [o] que seja fiel a ele, e aguardar, evitando-se cair nas tentações da carne ou nos apelos seculares que tornam o casamento em uma roleta-russa.
Abraços.
Ednaldo,
ResponderExcluiré verdade; há todo um contexto histórico para o casamento à época de Ester. O assunto gera uma boa discussão, mais pelo 'autonomismo' que o homem/mulher reivindicam para si na escolha do cônjuge, numa tentativa de se subverter a ordem estabelecida por Deus.
Sabemos que Deus está no controle de todas as coisas, mesmo as mais corriqueiras e insignificantes, mas isso não exclui a nossa responsabilidade quanto as decisões. E o [a] crente deve saber que, ao se casar com uma incrédula[o] estará em flagrante desobediência e pecado.
E mais do que se tentar explicar ou justificar o pecado, o melhor é não cometê-lo, sempre!
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
"Fidelidade de papagaio" caso alguém não saiba ou tenha esquecido,é que essa ave e muitos outros animais são monogâmicos por excelência, se um dos parceiros morre ( um do casal ) o outro permanece solitário até o fim de sua vida.
ResponderExcluirO texto do irmão Jorge deve repercutir em várias redes sociais, não por ser completo ( algo impossível ) mas principalmente por ser cirúrgico: ir direto ao ponto. Acréscimos , ainda que interrelacionados, desviam do foco principal, passam a pertencer como disse muito bom o irmão Jorge, ao rol dos "cada caso um caso".
Um abraço mais uma vez.
Helvécio,
ResponderExcluirnão há problemas em você citar a minha esposa, ela é realmente uma mulher com muitas qualidades, as quais vejo hoje com uma clareza impossível de ver antes da minha conversão. Ninguém melhor do que eu sabe o péssimo marido que fui, mas Deus, a despeito da minha irresponsabilidade conjugal [tanto como marido como pai], manteve-a persistente e a lugar pelo nosso casamento. Entendo como Deus agindo no coração dela para que, ao me converter, nossa família pudesse caminhar junto na fé, e eu pudesse, um dia, dizer como Josué: eu e minha casa servimos ao Senhor.
Bem, mas sei que por mais qualidades que ela tenha [e as tem muito mais do que eu], se não se curvar aos pés do Senhor Jesus, reconhecendo-o como Senhor e Salvador, nascendo do Espírito, de nada lhe adiantará ser a pessoa mais virtuosa do mundo.
Portanto, minha oração, constante é de que tanto ela como meu filho se submetam ao senhorio de Cristo. Graças a Deus pela vida da minha filha que, cada dia mais, demonstra traços de transformação [assim como o namorado, Bruno], mesmo ainda sendo uma miserável pecadora [e nós, mesmos salvos, continuamos ainda presos à miséria do pecado; mas olhando para a frente, para a promessa de que, naquele dia, seremos santos como santo é o nosso Senhor].
Você como amigo de muitos anos, não precisava ficar receoso... sei que jamais trataria qualquer dos meus queridos de outra maneira que não fosse respeitosa.
Obrigado pela sua amizade, quase secular [na verdade, já atravessou dois séculos... rsrs].
Grande abraço.
Helvécio,
ResponderExcluirquanto a republicar o texto, da próxima vez que me pedir, vou proibi-lo de fazê-lo. Já cansei de dizer que não é preciso, está autorizado previamente a republicar qualquer coisa que eu tenha escrito, mesmo as bobagens [rsrs].
Teja avisado!
Casamento entre um crente e um incrédulo, se der certo ótimo. Se der errado
ResponderExcluirpaciência. A burrice foi feita, agora as consequências. O casamento para dar
certo, deve ser feito a tres: Deus, o noivo e a noiva. O casamento perfeito, é
comparado a um relógio, com todas as engrenagens funcionando em harmonia. O casamento feito por Deus, só a morte separa. Casamento sem Deus, pode durar ou não. Dificilmente seus filhos são bençãos. Deus não aprova casamento entre divorciados.
grato josias
Josias,
ResponderExcluira questão aqui é de obediência a Deus. Ele manda que o crente não se sujeite ao julgo desigual, então, não há o que fazer a não ser obedecer e não se unir à outra parte na rebeldia, que é pecado.
Abraços.
Cristo o abençoe!
É estranho saber que Deus deu seu filho para que "todos" fossem alcançados pela graça e mesmo assim ainda se faz separação de pessoas afirmando que o povo de Deus não pode se misturar com o povo incrédulo...
ResponderExcluirNa minha humilde opinião esse texto bíblico de Paulo vai de encontro com a ideologia cristã (mas é minha opinião). Como é possível pregar a comunião dos povos se na própria bíblia há a separação???
Estou sempre em busca desses tipos de texto para entender como funciona o cristianismo hoje, mas é muito complicado. São muitas interpretações e versões e isso deixa a gente um pouco confuso.
Sendo assim ainda prefiro acreditar que Deus não faz acepção de pessoas, portanto, não há impedimento para o relacionamento entre um cristão e um incrédulo.
Baseado nisso gostaria de fazer uma pergunta: O relacionamento entre cristão e uma pessoa que crê, mas não é tão ativo quanto os protestantes pode???
Parabéns pelo texto.
Um grande abraço!
Phellipe,
ResponderExcluirobrigado por sua visita e comentário.
Primeiro, devemos entender as afirmações bíblicas dentro do seu contexto e à luz de outros textos na própria Escritura. O termo "mundo" pode ser aplicado de várias formas e com vários significados na Bíblia. Não podemos ater-nos apenas à uma única definição de como sendo todos os homens em todos os tempos. Por isso, sua afirmação de que Cristo morreu por todos os homens, sem distinção, não é verdadeira. Mas como não é o foco da postagem, não vou-me estender mais sobre o assunto. Foi apenas uma ressalva.
O fato é que, como já disse anteriormente, este texto foi escrito para crentes e não para todo o mundo [rsrs]. E a Bíblia é um livro que separa, não ajunta. O próprio Senhor disse: aquele que não é por mim, é contra mim. Aquele que não ajunta, espalha. O princípio cristão é o da conversão, do homem abandonar o "mundo" [olha ele aí com outro significado, diferente do de todos os homens; significando o pecado] e voltar-se para Deus. Mas não pode ser qualquer "deus", mas o Deus bíblico e segundo o que ele determinou e estabeleceu como sendo a sua vontade.
Veja bem, quando você questiona Paulo ou qualquer outro autor bíblico, ou mesmo o texto bíblico, você se coloca numa posição superior, de juiz ou crítico, acima do próprio Deus, como alguém capaz de julgá-lo e criticá-lo; e isso é impossível, visto não haver ninguém acima dele. Em outras palavras, você se põe na condição de rebeldia, de alguém que não concorda e aceita a expressa vontade divina, declarada na sua santa palavra.
Quanto à sua pergunta final, é impossível respondê-la em seus termos. Primeiro, tem-se de saber no quê e em quem a pessoa crê, e em como seria essa sua atividade ou não. O certo é que, como o Senhor disse àquela samaritana, a adoração verdadeira é aquele em que se adora em espírito e em verdade, de forma que não há adoração sem a verdade, e a verdade é a palavra de Deus.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Gostei da resposta.
ResponderExcluirMinha réplica:
Eu sei que os textos devem ser estudados de um modo geral e não em partes específicas, isso deve ser feito com qualquer tipo de texto que se leia e não só com a bíblia. Inclusive seguindo a orientação de um pastor amigo meu, todas as vezes que leio peço a orientação e o entendimento do espírito. Mas nós temos que concordar que existem algumas lacunas e contraditórios. Até porque o livro foi escrito por homens como eu e como você, sob a inspiração do pai.
Ex.: Deus, em Gênesis, afirma que não é bom que o homem esteja só. Já em 1 Corintios, Paulo diz "Para os solteiros e as viúvas digo que é bom para eles permanecer como eu sou", ou seja, celibatário. Aí você vai me dizer que ele disse para fazer a obra, é bom que o homem seja só porque o casado toma conta de casa.
E agora? Em quem devo me orientar? Deus ou Paulo? Essa é apenas uma das contradições que eu pude perceber.
Em relação ao suposto "julgamento" que eu faço ao questionar Paulo, sim porque eu questiono Paulo e em momento algum a palavra, pois assim como eu e você ele também era suscetível à pecar e até 'esfriar' as vezes, eu considero que todos nós ao lermos fazemos um juízo das informações adquiridas ali. Não há como não fazer. Só de você aceitá-las como são, já está fazendo juízo de valor.
Quanto a parte em que você afirma que os textos bíblicos não são para todos eu concordo. Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias e escolheu as coisas fracas para confundir as fortes. Poucos entenderão o que essas palavras querem dizer, mas muitos chegarão à salvação pelo entendimento do espírito (me corrija se eu estiver errado).
Um grande abraço!
é muito raro um casamento de um crente com um descrente dar certo, eu mesmo testemunhei um casal, o homem se desviou e conheceu uma mulher mundana, eles ficaram por 15 anos mas sem se casarem, até que o homem e resolveu voltar pros caminhos do senhor, e foi daí que os problemas começaram, eles se casaram oficialmente para se consertarem com Deus, mas a partir daí é que "a casa desabou" o homem foi traído por diversas vezes e a mulher o começava a xingar e humilhar e as brigas eram constantes e depois de mais alguns anos eles se divorciaram, hoje esse homem se arrepende de ter escolhido casar com uma mulher do mundo, ele está servindo ao senhor e a mulher não (vai na igreja de vez em quando, mas não tem nenhum compromisso com o senhor, pois pratica as coisas do mundo). creio que um casamento de um crente com um descrente dar certo tem que ser muita oração, jejum, separação do mundo e dedicação, porque eu creio que para Deus nada é impossível, mas mesmo assim as chances de dar errado são muito grandes, porque um ama a Deus e o outro ama as coisas do mundo, se o conjuge cristão não conseguir converter o conjuge não cristão aí vai ficar super complicado até mesmo ao conjuge cristão se dedicar à Deus, é melhor pensar muitas vezes antes de se relacionar com um descrente
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirobrigado pelo comentário.
Em linhas gerais, é isso o que você escreveu. Não digo ser impossível um crente se casar e conviver em paz com uma descrente, mas sempre haverá lutas e lutas desnecessárias, inclusive em relação à fé e quanto a educação dos filhos, p. ex.
Hoje, infelizmente, o que mais se vê é isso: crentes arredios à palavra, dispostos aos seus prazeres, e relapsos com suas responsabilidades. Mas, como está escrito, sempre existirá um remanescente fiel, não é!
Não existe a certeza do casamento entre crentes ser um "mar de rosas", mas exceções são exceções. A regra geral é de o contrário ser catastrófico para o casal, mesmo havendo exceções, também.
O melhor é ficar com a palavra de Deus, orar e pedir ao Senhor para enviar-lhe uma ajudadora, alguém que o auxiliará neste mundo caído e também participará do seu crescimento espiritual, por temer a Deus e desejar servi-lo.
Grande e forte abraço!