Jorge F. Isah
A) INTRODUÇÃO:
-
Hoje é Natal!
-
Uma festa comemorada em
quase todo o mundo, por quase todas as pessoas.
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Há uma grande mobilização na
compra de presents, comidas, bebidas, e todos parecem se alegrar além do
normal.
-
Há expectativas de se reunir
toda a família, os amigos, e celebrarem o Natal.
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O espocar de foquetes começa
já nas primeiras horas, prolonga por todo o dia e se intensifica à noite. A
noite de Natal.
-
Mas, o que estamos
celebrando? O que comemoramos?
-
Quando ligamos a TV ou o
radio, abrimos os jornais, vemos, ouvimos e lemos sobre qual assunto?
-
Normalmente a palavra mágica
é paz. Outra associada a ela é amor. Felicidade. União.
-
Fala-se das consequências
sem se tocar na causa. Falamos de coisas que desejamos sem ter mesmo o ímpeto
de experimentá-la, ou, quando muito, não sabemos como alcançá-la.
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Paz e amor são, em nossos
dias, um mantra, um slogan que pouco ou nada quer dizer, porque o homem moderno
se esqueceu do que ela seja ou a confundiu .
-
Na verdade, no Natal ou
Natividade, comemora-se o nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo.
-
Porém, muito poucas pessoas compreendem
o real sentido disso.
-
Parece haver um desejo quase
universal de se esquecê-lo, de negligênciá-lo, de apagá-lo da história, pois o
que era uma festa redentiva, para se comemorar o nascimento do Salvador e
Redentor, tornou-se uma simples tradição sem significado ou com outros
significados: comer, beber, reunir a família uma vez por ano para mais uma
comemoração, como se o Natal tivesse surgido dessa necessidade.
-
Em nosso país, que é
considerado uma nação cristã, as festividades do dia 25 de Dezembro estão muito
mais próximas da consumação dos prazeres carnais do que da alegria e gratidão
pela vinda do Messias.
-
Por que não se fala da
encarnação do Verbo?
-
Se até a História é dividida
em antes (AC) e depois de Cristo (DC), por que ele tem sido excluído da sua
própria festa?
-
E, quem é o Cristo?
B)
QUEM
É JESUS PARA O MUNDO?
-
Para alguns, uma lenda;
apesar de tantos escritos, citações em documentos históricos, além da própria
Bíblia, que provam a existência de Cristo, como a personalidade mais
extensamente pesquisada da História.
-
Outros o consideram apenas
um homem, um homem especial, iluminando, um profeta, mas nada além disso.
-
Mas existem aqueles que não
somente não creem nele, mas o odeiam com o mais profundo das suas almas, por
tudo o que ele representa: justiça, santidade, perfeição, amor, obediência,
humilhação, sacrifício, morte.
-
Chegam a blasfemar que, se
ele existiu, é um fracassado.
-
São muitos os
questionamentos do mundo; e eu mesmo os fiz em meus tempos de incredulidade,
Quando ainda não conhecia o meu Senhor.
-
Certa vez, alguém me
perguntou: “Você acredita em Deus?” Ao que respondi: “Sim, acredito. Mas é ele
lá e eu cá! Não me meto na vida dele, nem ele se mete na minha!”.
-
Bem, eu poderia ser chamado
de ignorante, estúpido, idiota, tolo, ou até de coisas piores. Contudo, em
minha arrogância e presunção, eu me considerava sábio, um entendido, e achava,
de alguma maneira que estava fazendo o certo, e que Deus não se importaria.
-
Cristo era, para mim à
época, um personagem, uma celebridade, como Napoleão, Júlio César, Newton,
Shakespeare ou Platão. Não era alguém que eu tinha intimidade, compreendesse ou
conhecesse.
-
Assim como eu, muitos
loucos, insanos e doentes, se consideram sábios, espertos, inteligentes. A
blasfêmia somente pode ser perdoada por aquele que foi alvo dela. Eu não posso
me perdoar, absolver-me do que fiz e disse; mas, pelo sangue de Cristo
derramado na cruz, e diante do meu sincero arrependimento, aproxima-me do Pai e
lhe rogo perdão, e sou perdoado.
-
Mas não é o que as pessoas
fazem, elas zombam do Senhor. Grupos como “porta-dos-fundos” (um nome bastante
significativo para uma porcaria) e outros especializaram-se em escarnecer,
ridicularizar, ofender a Deus e ao seu povo.
-
O mundo acredita que pode
blasfemar e zombar de Deus impunemente, mas sabemos que não.
-
Em Gálatas 6. 7-8, Paulo nos
diz:
“Não erreis: Deus não se
deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.”
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.”
- O mundo, na verdade,
odeia a Cristo; para ele, Jesus é um estorvo. Por isso, não é raro se ver, em
muitos lugares e cidades, a proibição de se comemorar o Natal. Porque o
objetivo é esquecê-lo, apagá-lo.
- Portanto, irmãos, não se
iluda, estamos em uma guerra: a Igreja do Senhor contra o mundo (e aqui o
sentido de “mundo” são o diabo, os demônios, e aqueles que o servem, numa busca
incessante pela realização do mal, pelo fim do bem; para que não sejam
incomodados em sua escuridão, e a luz a dissipe). Ou não foi o que o próprio
Jesus disse?
“Hipócritas, bem profetizou
Isaías a vosso respeito, dizendo:
Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
[Mt 15.7-9]
Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
[Mt 15.7-9]
C)
QUEM É JESUS PARA A IGREJA?
- João 1.1-5:
“No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se
fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas
trevas, e as trevas não a compreenderam.
- O apóstolo João nos dá a
certeza de que Cristo, o Verbo, é Deus.
- Ele sempre existiu, pois
o sentido de “princípio” é eternidade; ou seja, ele é eterno, e sempre esteve
com o Pai e o Espírito Santo.
- Mas também de que antes
de tudo vir a ser criado, antes do tempo, ele, o Filho de Deus, foi quem, pelo
poder de sua palavra, criou todas as coisas, e sustentou-as, e mantém-nas, pelo
seu poder e glória.
- Sem ele, nada do que foi
feito se fez.
- Vamos dar uma olhada em
Gênesis 1.1 (temos o relato da criação):
“No princípio criou Deus o céu e a terra”
- Ora, o profeta Moisés
escreveu, no primeiro versículo da Bíblia, o mesmo que João escreveria quase
2.000 depois: Cristo é Deus, e criou todas as coisas.
- Portanto, irmãos, temos
expressamente declarado, nas Escrituras, que Jesus Cristo é 100% Deus.
- Mas e a sua humanidade?
- Em Isaias 9.6-7, lemos:
“Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se
chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz.
Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.”
Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.”
Em Mateus 1:18-25:
“Ora, o nascimento de Jesus
Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se
ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido,
como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E,
projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo:
José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela
está gerado é do Espírito Santo; E dará à luz um filho e chamarás o seu nome
JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para
que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis
que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de
EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.”
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.”
- Tanto o
profeta como o apóstolo confirmam a mesma sentença espalhada por toda a Bíblia:
Jesus é 100% homem [Ele teve fome e sede, chorou, se emocionou, orou, foi
tocado, sentiu dores e morreu].
- Então, para nós, igreja,
Cristo é o Deus-homem, o Salvador, o Redentor, aquele através do qual todo o
que se arrepende dos seus pecados, tem-nos perdoado, e Cristo nos reconciliou
com o Pai, pelo seu infinito amor, de se entregar a si mesmo na cruz para nos
resgatar (tomar de volta) da condenação, do inferno, mas sobretudo, da
inimizade com Deus. E por ele, temos paz, conhecemos a verdade, amamos e somos
amados.
D) A GLÓRIA DE CRISTO
“E seis dias depois Jesus
tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um
alto monte; e transfigurou-se diante deles; E as suas vestes tornaram- se
resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro
sobre a terra as poderia branquear. E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e
falavam com Jesus.
E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles.” [Mc 9.2-8]
E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias. Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles.” [Mc 9.2-8]
- Veja bem, Cristo fez
muitos milagres e feitos: andou sobre as ondas do mar, curou coxos, cegos,
paralíticos, expulsou demônios, ressuscitou homens, multiplicou pães e peixes,
mas nada impressionou mais os apóstolos do que a sua glória.
- Assim como Moises viu a
glória de Deus, no monte Sinai, agora os apóstolos viram a mesma glória, no
alto de um monte, e Moisés junto. A semelhança desses dois relatos é imensa, e
serve para nos mostrar aquilo que está por vir, e veremos na eternidade.
Pedro pede para que sejam
feitos tabernáculos para o Senhor, Moisés e Elias.
- Marcos descreve que eles
estavam assombrados [ aqui a palavra significa atônito, admirado, surpreendido,
maravilhado].
- Fico a imaginar o espanto
e admiração dos apóstolos diante de algo tão singular, algo que suplantava
todos os feitos do Senhor Jesus, mesmo sendo estes de tremendo assombro.
- A glória de Cristo
deixou-os boquiabertos, em êxtase.
- Esta glória é a glória
que veremos na eternidade; pois a glória de Cristo é a glória de Deus, e
aprouve ao Pai e ao Espírito Santo serem glorificados pelo Filho.
- Meus irmãos, enquanto Cristo esteve neste mundo, ele se despiu da sua
glória, não a glória que ele tem inerente a si mesmo, mas ao se humilhar e
assumir a forma humana; mesmo assim, o apóstolo nos diz que ele é a imagem
completa e perfeita do Deus invisível [Col
1.15-16]. Porque
“Deus nunca foi visto por
alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” [Jo 1.18]
- Em outras palavras, os
feitos e realizações do Senhor são consequências do seu ser, mas a glória é
algo inerente a ele, é o que ele é e sempre foi.
- Ao ponto em que os
apóstolos, especialmente Pedro, não soube o que falar, absorto e envolvido pela
glória do Filho.
E) QUEM É JESUS PARA O PECADOR?
- O que todos nós temos em
comum? O pecado.
- Não importa quantos ou
como foram cometidos, o certo é que todo homem carrega em si o germe do pecado,
e ele cresce e produz frutos de destruição, para nós e para os outras pessoas.
- Mas há outra coisa que
também temos em comum? Sabe o que é? O perdão!
- Cristo chamou um a um de
nós para nos reconciliarmos consigo, e, assim, somos perdoados, e apagada é a
nossa culpa. Não importa o que eu tenha feito, se mentido, se furtado, se
matado, não importa o pecado, mas Cristo veio para me resgatar do lamaçal de morte
para me levar ao seu Reino de graça e de vida.
- A mancha que carregávamos
e não podia ser tirada, Cristo a arrancou e lançou-a fora, tornando-nos em
limpos e santos.
- Recentemente o pastor
Luiz pregou em 1 João 1.5-9. Vamos até o trecho:
“E esta é a mensagem que
dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.
Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não
praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão
uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo
o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não
há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.”
- Ler o trecho de Marcos 2.1-12, em que Jesus perdoa um paralítico e o
cura.
F) QUEM É JESUS PARA VOCÊ?
- Resta uma última pergunta: Quem é Jesus para você?
- A Bíblia nos diz que ele é Senhor e Salvador, mas também Juiz.
- Como vimos no trecho anterior, ele é aquele que nos inocentou com o
seu próprio sangue. Por isso, a certeza da absolvição, pois não foi por mérito
nenhum nosso, mas exclusivamente pelos méritos de Cristo que fomos salvos e
inocentados.
- Ao levar sobre si as nossas culpas, elas foram irremediável e
eternamente pagas por ele, com a sua dor, humilhação, sangue derramado e morte.
- Em Atos 17.30-31, lemos:
“Ora, não levou Deus em conta os
tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda
parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo
com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos,
ressuscitando-o dentre os mortos.”
- No caso do santos, aqueles por
quem Cristo morreu, passarão da morte para a vida, pois os seus pecados foram
pagos e perdoados.
- Mas aquele que não reconheceu
Jesus como Senhor e Salvador, não tem intimidade com o seu Espírito, nem o
serve com coração agradecido e submisso, esse será julgado por ele.
- E a Escritura nos diz que:
“Horrenda coisa é cair nas
mãos do Deus vivo.” [Hb 10.31]
Portanto, deixo a pergunta:
Quem é Jesus para você? Senhor e Salvador ou Juiz?
G) CONCLUSÃO:
Por fim, irmãos, resta-nos
saber se gastaremos as nossas vidas nas coisas transitórias deste mundo, e nos
esquecemos das eternas e sublimes, negando a Cristo o lugar de honra em nosso
coração, como Rei. Será que não o colocamos em um quartinho escuro e mal
arejado, pequeno, onde podemos guarda-lo e esquecê-lo?
Resta, a cada um de nós avaliar se honramos e glorificamos
verdadeiramente a Deus ou não. Se desejamos com todo o nosso ser ter comunhão
com ele ou não. Se estamos dispostos a negar a nós mesmos e segui-lo ou não. Se
podemos viver sem todos os prazeres e vantagens deste mundo, mas não suportamos
ficar um mísero minuto sem comunhão com o seu Espírito. Se buscamos a vontade
dele, fazê-la, ou nos ocupamos em satisfazer as nossas vontades e desejos.
Se Cristo não é tudo em nossas vidas, não temos nada, nem vida! E a
única coisa que podemos esperar é a morte contínua, a prolongação da morte,
pois já estamos mortos.
Pois não há outra forma ou
maneira de Deus ser glorificado que não seja pelo Filho. Se você pensa que
qualquer outra forma de louvor e adoração a Deus é possível, engana-se
redondamente.
Sem o Filho, você não tem o
Pai. Sem o Filho, você não receberá o Espírito Santo. Sem o Filho você estará
terrivelmente perdido.
Mas com o Filho, as portas
do céu se abrirão para você; e, para sempre, estará diante daquele que o amou
muito antes de você o amar.
Cristo nos abençoe e nos
faça viver e morrer para ele!
Notas: 1- O título “Sem Cristo não há Deus” não tem nada a ver com
a suposta dependência das demais pessoas da Trindade para com Cristo, no
sentido delas existirem por causa dele ou do seu poder. O título nos remete à
condição humana, a qual, sem Cristo, nenhuma intimidade ou comunhão é possível
com Deus. Sem Cristo, negando-o por completo, retirando a sua divindade ou
humanidade, ou substituindo-o por um outro objeto de culto e adoração, não há a
menor possibilidade ou chance de haver um relacionamento com Deus. Por isso,
para o homem (e porque não para a humanidade), sem Cristo não há Deus, e
qualquer
tentativa de alcançá-lo será impossível.