15 junho 2015

Preâmbulo sobre o ativismo cristão



Por Jorge Fernandes Isah




Muito do que escreverei não será novidade para as pessoas que leem, se informam adequadamente (muito além dos jornais e telejornais), e têm acuidade com a realidade. Em especial, os que se interessam por história, e veem-na repetir-se em ciclos, naquilo que de pior ou mais nefasto produziu. Portanto, não esperem originalidade ou descobertas impactantes nas meditações a seguir; são triviais, e estão ao alcance de qualquer um minimamente instruído.

Também, não tenho intenção de ser exaustivo; haverá pontos que apenas os tocarei de leve, visto serem, como já disse, do conhecimento de qualquer um bem-informado, e análises mais profundas e detalhadas podem ser encontradas em diversas fontes, ao alcance daqueles desejosos em perscrutar os temas abordados. Então, cientes de tratar-se de um artigo, não de um tratado, espero que compreendam as suas limitações e, principalmente, as minhas.

Pois bem, após os incidentes da última parada gay, em São Paulo, muito se tem falado sobre a necessidade de reação dos cristãos diante da provocação gratuita do movimento LGBT; opiniões que acompanhei dispersamente, de um modo geral, focando-me em comentários mais abrangentes e profundos de cristãos verdadeiros, os quais conheço com alguma propriedade. 

Primeiro, quero afirmar que, tanto o movimento LGBT, como o MST, prostitutas, abortistas, feministas, sindicatos em geral, e outros movimentos “sociais”, fazem parte do processo de dominação marxista do país (como se ele já não estivesse dominado pela ideologia do Karl e seus asseclas, infiltrados em igrejas, escolas, universidades, Ong’s, e disseminado por quase todo o Estado), e, como tais, clamam por uma “democracia” (seja lá o significado que deem ao termo) onde o objetivo é o controle da maioria pela minoria (um contrassenso e abuso político do termo). A escalada com que os fundamentos da civilização ocidental, cuja origem e sustentação encontra-se na tradição judaico-cristã, está sendo galgada sistematicamente de dentro e por dentro, pela militância marxista, com o fim de se criar uma “nova sociedade” ou uma “nova ordem social”; é algo assombroso, e, ao mesmo tempo, parece inexistir aos olhos da grande massa, como se fosse a “cabeça-de-bacalhau” dos últimos cento e poucos anos: ninguém viu, sabe-se que existe, mas o fato é irrelevante, quase uma teoria da conspiração, já que não há evidências, apesar do restante da carne dar uma refeição suculenta. O apelo a sofismas, tais como liberdade, igualdade e fraternidade (os quais são imediatamente rejeitados tão logo a ditadura de esquerda consolide-se) são o chamariz para a causa ganhar ares de justiça e bondade, levando uma legião de incautos, ignorantes e devotos a abraçarem o movimento como se nele próprio estivesse instalada a essência da piedade e generosidade. 
 
O pressuposto, erradamente deduzido e espalhado como praga pelo Iluminismo, via Russeau, da bondade inerente do homem e de que a sociedade é a causa da sua corrupção (por isso ele postulava a “criação” de um novo homem e de uma nova ordem social, onde a moral baseava-se em princípios naturais, quase animalescos) foi tomado de assalto pelos ideólogos e difundido como a última verdade ocultada pela história, especialmente pelos cristãos que insistiram, por séculos, na ideia dominadora do Pecado Original, da Depravação Total do Homem, com vistas de cabrestear a humanidade, privando-a da liberdade. Para eles, liberdade significa tudo o que podem e possam fazer com os demais da sua raça, ou seja, os homens são “livres” para obedecê-los, seja por vontade própria, sobre coerção, indução, e “jogos” mentais, ou pela força física, pois eles são os salvadores, os novos messias, os restauradores da ordem perdida por séculos de controle religioso, econômico e social (ainda que a sociedade seja uma entidade presumível, ela não tem uma mente, um corpo ou alma a defini-la e identifica-la, não passando de um espantalho). Logo, fica-se evidenciado a necessidade de embutir no discurso os três lemas, jamais alcançados, pela Revolução Francesa: igualdade, fraternidade, liberdade; dando ares de espiritualidade, benevolência, tolerância e amor fraternal, quando, na prática e muito além da retórica, tanto a Revolução Francesa, como todas as revoluções, e onde o marxismo e suas vertentes tomaram o poder (inclusive na Alemanha Nazista e na Itália Fascista), instalou-se o “governo de terror”, onde os indivíduos eram expropriados, torturados e mortos em nome de uma “paz”, de uma perfeição impossível e inalcançável, significando o estabelecimento do controle, do poder e da autoridade estatal. Paz, para eles, é o mesmo que um Estado todo-poderoso, subjugando tudo e todos, livremente. Perfeição é esse mesmo Estado funcionando em máxima potência, sem opositores, inimigos, perseguindo, expropriando, torturando, confinando e matando. Mas, se atentarmos para o fato de o Estado não ser um ente, não passando de um organismo controlado por um grupo de pessoas, a autoridade investida é para aquelas pessoas que formam a burocracia, o poder é para elas, e o controle é delas. São homens vitimando outros homens ao seu bel-prazer ideológico; tirania e despotismo são os sinônimos para a autocracia de uma elite estadista.

Bem, e o que tem isso a ver com os movimentos citados no primeiro parágrafo? É que eles, dentro do planejamento, são instrumentos para a dominação estatal, a ideia de um pequeno grupo, minoria, controlando a vivência social, ditando leis e normas que subvertam a ordem estabelecida, negando a individualidade ou, ao menos, o direito de sê-la, em favor da coletividade presumivelmente ordenada pelo Estado, o seu legítimo executor, como se fossem os “iluminados” (e a relação com o iluminismo não é apenas mera coincidência). O primeiro aspecto a se apontar é este: os chamados movimentos sociais nada mais são do que artefatos destinados a propiciar e fazer avançar o absolutismo estadista, o ápice das revoluções.  

O segundo ponto a se abordar é a necessidade, para se alcançar o “novo homem” e a “nova sociedade”, da destruição dos fundamentos, do alicerce da civilização ocidental, a tradição judaico-cristã e seus ordenamentos, como a família, a igreja, a propriedade privada, a liberdade, a alta cultura, etc, vistos como agentes repressores da “humanidade” (e a definição de humanidade é algo humanamente impossível para eles) e do bem-estar social; ou seja, nada do antigo, daquilo que deu certo (ainda que tenha falhas e equívocos como tudo produzido pelo homem), tem valor ou pode permanecer, senão a revolução não vencerá, não terá êxito. Não pode ficar pedra sobre pedra; todo o edifício deve ruir, para se construir, literalmente, a nova ordem segundo os preceitos marxistas, a imperfeição levada ao máximo, como o vértice da monstruosidade. O mesmo vale para o Islã e sua máquina destruidora: é a violência em suas formas mais bárbaras, odiosas e malignamente alcançáveis pelo homem. Levando, novamente, incautos e ignorantes a abraçarem as duas correntes inimigas como se fossem a mesma coisa, como se seus ideais fossem harmônicos, ainda que tenham o objetivo comum: a erradicação da cultura ocidental (leia-se, novamente, judaísmo-cristianismo). É o famoso “tiro-no-pé”, pois, em qualquer um dos dois sistemas, quando instados ao poder, a minoria, antes hegemônica, vê-se acossada assim como ela mesma fustigou e molestou seus perseguidos. Mas aí, quando a “ficha cair”, será tarde demais para muitos; e a realidade será a própria estupidez, o “nonsense” de uma vida inteira devotada à própria destruição, piscando como neon na consciência, para aqueles capazes de restaurá-la. 

Então, quando vemos a imoralidade via satélite, decantada como uma qualidade, lembro-me da advertência do profeta: 

“Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo" (Is 5.20)

E do filósofo:

“Quando você não tem virtudes para louvar, começa a louvar seus defeitos, começa a se orgulhar dos seus pecados" (Olavo de Carvalho)

O terceiro ponto é que eles, os progressistas e libertários, rejeitam qualquer senso moral (ainda que, atacados pela imoralidade alheia, levantem suas vozes para a punição do ofensor; uma autocontradição sistêmica), e nada pode ser tratado como imoralidade, a não ser aquilo que pensam, com suas mentes psicóticas, utópicas e formatadas, sê-lo (Ah, originalidade! Onde estás?!). Isso sempre aconteceu, na história. A pós-modernidade e o relativismo é uma doença dos tempos de Sócrates, refutada pelo filósofo como irracional, no livro “Teeteto”, de Platão. Portanto, sempre houve aqueles que, desde o Éden, especializaram-se em evitar a realidade, valendo-se de todos os artifícios, inclusive lógicos, para ocultá-la em favor de uma presunção delirante (Adão e Eva nada mais fizeram do que “fugir” da realidade, negando-a).

O quarto ponto é o de que toda essa leva de imorais, como disse, desde o Éden, não quer ver o óbvio, que, de tão evidente, toma ares de obscuridade, contestável. A Bíblia diz, e a realidade, a vida, a história e o mundo, confirmam-na: 

“Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3.10-12, cf. Sl 14.1-3 e 53.1-3).

Isto chama-se “A Depravação Total do Homem”, uma doutrina cristã ofensivamente detratada pelo mundo, mas também por boa parte dos cristãos, incapazes de reconhecê-la em sua inexorabilidade. Sem ela, a sociologia, a antropologia, a psicologia, e qualquer outra ciência, está em um beco-sem-saída, em um círculo vicioso, como um cão a morder o próprio rabo (ao exclui-la de seu campo de estudo, não estaria desvirtuando o seu próprio sentido de neutralidade cientifica, dogmatizando-se?).

Como o objetivo deste texto não é acadêmico, mas apenas expor a minha opinião sobre a questão (e explicar a doutrina da depravação seria empreender a elaboração de páginas e páginas sobre o assunto), deixarei os pormenores sobre essa doutrina para outro momento. Importa-nos, contudo, entender que as ações humanas são praticadas por indivíduos, detentores da escolha de fazê-las ou não, e, jamais, produzidas por uma entidade incorpórea, sem mente e corpo, culpada pelos atos estritamente pessoais, logo, praticados por uma personalidade individual, não por um espectro coletivo, um fantasma, um “homem de palha”. Alegar o caráter coletivista da culpa é a tentativa de eximir-se do pecado individual, um subterfúgio para a impunidade. Por isso, cada vez mais os homens introduzem-se a si mesmos em grupos ou associações revolucionárias com o intuito de tornarem-se “invisíveis” quanto as suas transgressões. A medida que nos distanciamos da moral bíblica, sustentadora da ordem social por séculos, adentramos céleres na imoralidade, o salvo-conduto para a degradação e destruição de toda a ordem, e a implementação do caos.

Os cristãos devem, pelo chamado divino, serem luz em meio as trevas (Mt 5.14-16), assim como Cristo é luz (Jo 1.3-4, 8.12), condenar e revelar a malignidade dos nossos tempos (Paulo usa a expressão “não sede conformados com este mundo”, em Rm 12.2), mas, sobretudo, viver uma vida diametralmente distante das práticas mundanas, do pecado, da imoralidade. Não adianta apenas denunciar o mal; deve-se amar e buscar incessantemente o bem, a verdade, somente possível para aqueles que têm um relacionamento sincero e íntimo com Deus, através do único intermediário e intercessor, Jesus Cristo, para que o mundo veja além do discurso, das palavras, mas na ação e disposição de amar a verdade e vivê-la. Não podemos ser como os ideólogos, ouvir o galo cantar, mas não saber onde; dizer uma coisa e contradizê-la com as atitudes diárias. 

Esse é, ao meu ver, a militância cristã no mundo, não uma associação apenas contrária aos grupos disseminadamente imorais e anticristãos; isso seria moralismo; e, para impedi-lo de fomentar um falso cristianismo, faz-se necessária uma efetiva luta contra o pecado pessoal e o alheio, através de uma vida santa e da proclamação do Evangelho de Cristo. Querer a prisão do ofensor, a sua retratação, ou o seu ridículo apenas o tornará em vítima, algo que estão acostumados a utilizarem, e o saberão empregar quantas vezes for necessário, acusando-nos de intolerantes, perseguidores, algozes. Claro, o exercício da punição é algo instituído por Deus aos magistrados, e são eles os responsáveis pelo cumprimento da ordenação jurídica; mas, e quando esses homens, chamados de “ministros de Deus” (Rm 13.4) especializaram-se em aplicar o terror contra as boas obras, absolvendo as más? O que fazer quando estão tão afastados de Deus e sua Lei quanto os criminosos e violadores? 

Este é um dilema, e, sinceramente, ainda não tenho resposta para a questão. Por um lado, penso ser impossível obedecê-los, honrá-los, como governantes, contudo, por outro lado, entendo-os como ocupantes legítimos, ainda que agindo na impiedade, os quais ocupam seus cargos pela vontade soberana de Deus, sem a qual não ocupariam; talvez, como instrumentos de justiça, trazendo calamidade, dor e sofrimento a um povo que abandonou o Senhor (e abandonou-se a si mesmo), e está irremediavelmente opondo-se a ele. Como, um irmão e amigo, disse: 

“O mundo, Jorge, está afastado e sob juízo divino!”.

Quando alguém diz que não quer a sua vida social controlada pelos princípios morais do Cristianismo, no nosso caso, a maioria, exigindo que os cristãos vivam segundo os seus princípios imorais, há uma nítida intenção de absolutizar (em sua quase totalidade são relativistas, os proponentes) a maldição cristã e glamourizar as virtudes anticristãs. Com a desculpa de um Estado laico apelam para o Estado antirreligioso, que nem é tão antirreligioso assim, visto apoiar, inclusive financeiramente, com o dinheiro do contribuinte, as religiões minoritárias, especificamente as de origem afro-indígenas. Então, quando vejo uma chiadeira danada contra os Malafaias, os Edires, os Soares da vida, cujo dinheiro vem de doações e não do despojo tributário, não sei onde começa a burrice e termina o cinismo. Não dou dinheiro para os “vendilhões do templo”, como são costumeiramente chamados, mas sou obrigado, forçado, a financiar os terreiros de umbanda, os “trabalhos” das esquinas, as superstições indigenistas e as paradas gays.  Desejaria não fazer nem uma coisa nem outra, mas o Estado impõe-me a obrigatoriedade de satisfazer os seus caprichos, por mais que arvore uma laicidade inexistente. 

Em linhas gerais, querem impor aos outros o que não aceitam para si mesmos. Dizer que pouco interessa o que os imorais fazem, é dizer: o pecado não tem importância, é irrelevante! Acusa-los de imoralidade é, no discurso progressista, intrusão no direito à liberdade de expressão, porém, é contemporizar o mal, esquecendo-se das sérias e graves consequências advindas. Largá-los à própria sorte, em seus próprios pecados, é faltar com amor a Deus e a verdade, e ao próximo. 

Não reivindico uma “caça às bruxas” ou uma nova “inquisição”, mas calar-se significa assumir não ter nada a dizer, talvez como uma forma de autoproteção, onde outrem não poderá, também, denunciar a sua imoralidade. A omissão, e todos os seus argumentos, são despistes para uma vida afastada da comunhão com Deus e de qualquer traço cristão; ele jamais é passivo, mas um agente, ainda que a sua atuação consista “apenas” na oração pela conversão do iníquo, do imoral, a fim de não somente afastá-lo da imoralidade, odiando-a, mas amando a santidade e vivendo-a. O apóstolo diz: 

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Irei mais além, sem a qual, neste mundo, ninguém terá paz; pois uma das características do pecado é a discórdia, a contenda, a inimizade, primeiramente com Deus e, em segundo lugar, com aquele que o teme e o tem por Senhor. Para o mundo, o pecado sequer pode ser nomeado, visto estar em uma balança sem pesos; claro, até que o transigente encontre-se vitimado pelo seu discurso, em apuros, então sairá aos berros como uma menininha assustada, gritando por socorro. Enquanto isso, para ele, o mal não existe, é mais uma construção da classe dominante; o que existe são as circunstâncias, os acontecimentos quase fortuitos, a tornar todos, sem exceção, vitimizados. Nessa demência intelectual, criminosos atacando inocentes para roubar-lhes, inclusive a vida, são igualmente presas das contingências. Acontece que o termo “vítima” traz em si mesmo uma distinção invalidando essa noção psicopática: a vítima é sempre aquela sacrificada em favor do outro, que paga um preço pelo outro, e pode fazê-lo espontânea ou forçosamente. No caso do assaltante, não há a livre-vontade do assaltado em dispor dos seus bens; eles lhe são subtraídos com violência, sob coação, tomados pela força, descaracterizando-se o bandido de qualquer possível vitimização. Pelo contrário, ele é o algoz, o tirano, o usurpador, indubitável. Tente pedir a um ideólogo progressista um só motivo a apontar o infrator como vítima; pois, afinal, o que ele dispõe, em favor do próximo, como prova do seu sacrifício? Na verdade, o único a sacrificar-se, verdadeiramente, pelo outro, foi Cristo. Ele, em sua liberdade santa e perfeita, por sua exclusiva vontade, se deu a si mesmo em favor do seu povo, dos seus escolhidos, da sua igreja, das suas ovelhas. Somente ele se ofereceu em sacrifício, como mesmo disse: 

“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas... Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” (Jo 10.11, 14).

Para livrar-nos deste século mau, entregando-se a si mesmo por nossos pecados, segundo a vontade de Deus, sendo ele mesmo Deus (Gl 1.4). Portanto, todo cristão é ativista de uma única causa, a de servir a Cristo e proclamar o seu Evangelho (e, muitas vezes, com sofrimento e dores, perdendo até mesmo a vida, em obediência ao único Senhor); e, assim como Paulo (ele, um mártir), possamos dizer, ao fim da nossa carreira: 

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (1Tm 6.12).

Resumidamente, é a minha opinião sobre a militância ou ativismo cristão. 

Nota: 1- Hoje, passadas algumas semanas da publicação deste texto, deparei-me com um outro, publicado aqui, tratando do mesmo assunto, o qual não me lembrava mais de tê-lo escrito. Por isso, deixarei o link da postagem para os interessados em compará-los, bastando clicar no título: "Duas Paralelas não se Cruzam"
 2- Outro texto que pode ajudar no entendimento da questão é "A Falsificação do Bem", também publicado Aqui