28 fevereiro 2011

Livro do mês: Deus e o Mal, o problema resolvido


          Por Jorge Fernandes Isah


Antes de ler textos esparsos de Clark e Cheung no Monergismo, eu vivia interrogando irmãos mais experientes na fé [e que são pessoas letradas, que entendem muito de teologia] sobre as implicações do mal na soberania de Deus. Normalmente a resposta era de que não havia respostas. Há, mesmo entre calvinistas, a idéia de que Deus é soberano e o homem é livre em algum aspecto. Mas eu não conseguia conciliar as duas coisa, nem mesmo via essa tal liberdade decantada, em livros e sermões, na Escritura. O que eu via era o homem agindo sempre segundo o propósito divino; e ao me deter no texto do Antigo Testamento, a coisa ficava ainda mais claramente delineada e exposta.

Livros como o de Jó, Isaías, Jeremias, João e Romanos, foram decisivos para eu abandonar completamente a possibilidade de conciliar a soberania de Deus com a liberdade humana, seja na forma de livre-arbítrio ou livre-agência.

Então acostumei-me a ouvir que havia paradoxos na Bíblia e de que eles existiam conjuntamente como uma espécie de  "mistério", ao qual Deus não nos revelou. Porém, nada disso me confortava; e lendo grandes teólogos [Spurgeon, LLoyd-Jones, Sproul, Piper, etc] a coisa toda não se resolvia. Era como se eles caminhassem até a conclusão final e, quando estavam prontos para enunciá-la, parassem, retrocedessem, e se conformassem com o tal do "mistério" ou do "paradoxo". Eu continuava frustrado e decepcionado, mas já vislumbrava uma hipótese que não assumia efetivamente por medo e temor do que viessem a pensar ou falar de mim [não é agradável para um crente ser visto como herético ou heterodoxo, ou quando menos, um irresponsável por cogitar o que muitos não consideravam possível. Sempre ouvia: "irmão, você está querendo ir onde os santos não ousaram ir. Cuidado!". Era quase uma "praga" proferida, de que não me arriscasse a ir, senão...].

Um belo dia, deparei-me com Gordon Clark [de quem nunca ouvira falar], e um pouco depois, Cheung. Lê-los foi um alívio, como se tivesse tirado toneladas de peso às costas, pois eu me certifiquei de que não era louco, nem herético, ou simplesmente um provocador, mas de que minhas dúvidas eram honestas, verdadeiras, e de que outros haviam pensado assim como eu. É claro que havia semelhança entre a minha interpretação e a dos autores citados, sem contudo a clareza e a pontuação dos múltiplos detalhes que expunham, e que não deixou também de ser uma descoberta, à medida que os lia. Poder ordenar aquilo que eu cria bíblico, a partir da busca pela lucidez e o conhecimento necessários para entendê-lo [em constante oração e leituras bíblicas e teológicas], trouxe-me o desejo de meditar e aprender sobre a soberania de Deus, e de como ele controla o mal segundo os seus santos propósitos. Este foi um momento de muita alegria  e, juntamente com ela, o alívio por não estar sendo apenas um tolo, teimoso ou blasfemo como muitos supunham que eu era.

Quando finalmente tive em mãos o PDF do "Autor do Pecado" [cujos comentários podem ser lidos aqui; e hoje produzido em formato de livro físico], praticamente todas as minhas dúvidas sanaram-se [dentro da minha limitação teológica e intelectual, claro!].

Agora, com “Deus e o Mal” em mãos, penso que se tivesse lido-o anteriormente, e até mesmo antes do Autor do Pecado, a coisa teria sido mais fácil e menos dolorosa.

Interessante que Gordon Clark é chamado de o “Agostinho da América” e, exatamente neste livro, ele diverge e combate a idéia de Agostinho quanto ao mal e o livre-arbítrio. É claro que a alcunha não quer indicar subserviência nem a defesa de todos os princípios propostos pelo Pai da Igreja, até porque, Agostinho, no final da vida, negou alguns pontos que defendera anteriormente [li, não sei onde, que um desses pontos é o livre-arbítrio, mas preciso buscar a fonte].

Ainda mais interessante são os argumentos que Clark advoga, muito parecidos com os que defendi em meus comentários sobre a questão do mal e o livre-arbítrio exposto por Agostinho no livro "Confissões" [e que podem ser lidos acessando o link]. Também, de uma forma mais clara, defendi-os em alguns textos aqui no Kálamos: "A Incoerência do Livre-Arbítrio",  "Mysterium Compatibilista" e "Preso na própria armadilha".

Agora, ao ler "Deus e o Mal", deparo-me com um pensamento muito próximo do que eu mesmo considerei anteriormente; o que novamente reavivou aquela antiga alegria de estar sendo guiado por Deus a utilizar-me mais da razão no trato com o texto bíblico e com livros teológicos. Sem dúvida, Gordon Clark está mil anos-luz ou mais à minha frente, e nem que eu vivesse mais cem anos o alcançaria. Porém, saber que mesmo incipientemente minha mente está sendo renovada diariamente pelo Espírito Santo, em si mesmo já é uma fonte de enorme e viva alegria.

Ao final do livro, posso declarar que, apesar de não ser um grande volume no tamanho, ele o é no seu conteúdo. Clark lançou por terra qualquer ideia de misticismo e irracionalidade na compreensão escriturística, e de que somente podemos fazê-la corretamente se os pressupostos também o forem. A Bíblia se autoexplica, e qualquer apelo fora dela trará apenas confusão, fruto da ignorância e da manipulação de conceitos e termos por parte daqueles que querem afastar-se da verdade.

Chamou-me também a atenção, e já havia percebido em outros textos, o fato de Clark defender a CFW, ou melhor, a interpretação correta da CFW quanto à questão da livre-agência [indicando o erro interpretativo da maioria que a lê]. Eu sempre tive a impressão de que a CFW era compatibilista, não determinista, mas Clark assegura-nos a sua determinação quanto à rejeição de qualquer liberdade do homem que o coloque numa condição de ser livre de Deus.

Ao definir a livre-agência como uma "causa necessária ou secundária", controlada por Deus, para que o homem realize exatamente aquilo que ele decretou eternamente, em que o homem é livre em sua vontade ou volição, mas não nas causas que o levaram a querer aquilo, a coisa toda, que mais me parecia um "artifício" para fugir do determinismo bíblico, tomou outros contornos. Mas é algo que ainda terei de meditar, terei de assimilar e rever, para depois aceitar. McGregor Wright tem a mesma posição de Clark, e Cheung parece diferir dos dois, aproximando-se muito mais do que eu mesmo acredito, de que livre-agência não passa de um termo criado para, ao mesmo tempo afastar-se da expressão "livre-arbítrio' e defender a liberdade humana sem a qual não haveria responsabilidade [os textos que indiquei poderão auxiliar no entendimento do que efetivamente penso].

Um trecho interessante, mais uma exortação à defesa da fé, fugindo do apelo "sensorial" que o humanismo quer prestar ao Cristianismo bíblico, é o capítulo final do livro, intitulado "A crise da nossa era". É um apêndice, talvez não escrito por Clark, mas revelador e profundo, ainda que seja uma pequena peça a analisar o estado em que boa parte da igreja atualmente se encontra.

E tenho para comigo, assim como o subtítulo do livro diz, que o problema está resolvido.

Nota: Mais do que uma crítica ou um ensaio, esta postagem tem o caráter de depoimento, de testemunho. Considerei que devia um agradecimento especial aos dois autores, ainda que não possam me ouvir e ler, e um agradecimento especial ao Felipe, da Editora Monergismo, por ser usado por Deus para publicar esses livros que, de outra forma, provavelmente não chegariam ao leitor brasileiro que não lê em inglês. Esta postagem foi mais uma atitude de gratidão a eles do que qualquer outra intenção. E que venham outras obras de Gordon Clark em português.

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15 fevereiro 2011

Predestinação em Gênesis 4

Por que Deus não se agradou de Caim?
  Por Jorge Fernandes Isah

Estou às voltas, esta semana, com a leitura do livro de Gênesis; e ao ler o capítulo 4, veio-me a questão: Por que Deus não se agradou da oferta de Caim, e se agradou da oferta de Abel?

A maioria tem como explicação o fato do sacrifício de Abel ter sido com sangue e o de Caim não; levando-se a crer que o fato de Abel ter escolhido dos primogênitos das suas ovelhas e das suas gorduras [indicando morte, sacrifício de inocentes, sangue derramado; assim como o próprio Deus sacrificou animais para, com suas peles, cozer roupas que escondessem a nudez do casal primevo], remetiam ao futuro, como “sombras” a indicar o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, como o Primogênito de Deus, o Cordeiro imaculado, inocente, que derramou o seu sangue para que muitos fossem salvos e tivessem seus pecados expiados, milhares de anos depois.

Entendo que essa conclusão é parcialmente correta. Ela aponta para a necessidade da morte como forma de se pagar os pecados; sendo o justo aquele que remirá o seu povo e, somente assim, ele será purificado de suas iniqüidades e libertado da condenação. Mas, ainda algo persiste em fustigar a mente: os irmãos sabiam como ofertar a Deus ou não?

Há os que entendem que ambos sabiam a maneira correta; mas, ao meu ver, não. O texto não traz nenhuma referência de como eles deveriam agradá-lo; se conheciam ou não, de antemão, como ofertar-lhe; apenas nos revela que:

a)     Eva deu à luz a Caim, e depois a seu irmão Abel [V.1-2];

b)     Abel foi pastor de ovelhas; e Caim, lavrador da terra [v.2];

c)     Caim trouxe do fruto da terra, e Abel tomou dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura, como ofertas a Deus.

Um adendo interessante, que pode nem mesmo ser relevante, é o da Bíblia informar o nascimento na ordem de primogenitura: Caim e depois Abel. Um pouco mais à frente, ela cita a profissão de Abel, como pastor, para, em seguida, citar a de Caim, lavrador. Mais um pouco e temos Caim ofertando primeiramente que Abel, e este o seguiu, talvez respeitando alguma preeminência que o irmão mais velho teria, de tal forma que somente após a sua oferta, Abel pode fazê-lo também. O que me leva a crer que a ambos não foi ordenado como agradar a Deus, e de que as suas atitudes foram naturais, espontâneas, de levarem a Deus o produto de suas atividades, daquilo que produziam, e que lhes era inerente às vidas e habilidades; sem que pudessem agir de maneira diferente, a não ser Caim dar dos frutos do seu trabalho e, também, Abel.[2]

Ambos parecem sinceros, dispostos a agradar a Deus e, ao menos em princípio, descartarei a possibilidade de qualquer inclinação rebelde ou má da parte do primogênito de Adão. Numa perspectiva humana, queriam o melhor, dar o que tinham de melhor, tanto de si mesmos como dos seus esforços. Agradar ao Senhor era uma forma de recompensa pelos seus trabalhos, pelo suor dos seus rostos, o que é indicativo de esmero e dedicação para com as ofertas, mesmo que a gratidão não fosse a mola-mestra que os levasse a reconhecer o bem que Deus lhes proporcionou [ao menos, no caso de Caim, isso é possível, como uma inferência. Ele queria se ver reconhecido por estar "dando" a Deus o fruto do seu suor, o melhor que tinha para dar, o que tornaria a sua motivação em auto-idolatria, ao não reconhecer o Senhor como aquele que lhe deu e capacitou-o a dar].

Outra defesa que muitos advogam para Abel é de que ele era justo, por isso sua oferta foi justificada diante de Deus, ao contrário do seu irmão. E isso é uma verdade. Deus aceitou o seu sacrifício porque ele ofereceu algo maior do que Caim [Hb 11.4], pela fé, e se a fé é um dom de Deus [Ef 2,8], o próprio Senhor propiciou-o a dar na medida correta, exatamente aquilo que seria do seu agrado.

Não é interessante que Caim poderia ser Abel? Se houvesse uma roleta a determinar aleatoriamente a personalidade e a identidade das pessoas? Poderia ser ele a pastorear ovelhas, enquanto o caçula a lavrar a terra, o que mudaria o curso da história, a partir da mudança dos seus personagens? Contudo, aprouve a Deus, em sua soberania, predestinar Abel e Caim para que cumprissem os seus eternos propósitos, de maneira que os acontecimentos transcorressem assim como havia planejado; remetendo-me à questão apontada no item “b”, de que a primogenitura foi tirada de Caim e entregue a Abel.

Alguém poderá dizer que o fato da Bíblia citar o trabalho de Abel primeiro é simples coincidência. Como não acredito em sorte, azar, acaso e coincidências, mas apenas na providência divina de realizar tudo segundo o seu santo e eterno decreto, a citação é indicativa de que também a profissão foi um fator determinante para a oferta ser agradável ou não a Deus. Quando o Senhor predestinou Abel para pastor, ele o fez com a nítida certeza de que ele e sua  oferta o agradariam, e não o outro. Ao determinar que Caim seria lavrador, sua oferta já estava rejeitada, muito antes do mundo ser mundo, e de Adão vir a habitá-lo. Deus providenciou que tudo se cumprisse convenientemente para que Abel o agradasse, e Caim não. Fazendo uma analogia com Esaú e Jacó [Rm 9.13], podemos dizer, sem dúvidas, que Deus amou a Abel e odiou a Caim.

Pode-se argumentar que a minha analogia está errada? Por que Paulo está a falar de eleição para a salvação, e de que Deus escolheu-os antes de fazerem o bem ou o mal? A aplicação da teologia de Paulo serve para todos, sem exceção, em todos os tempos. E, por isso, cabe muito bem aqui. Pois é-nos dito que Abel era justo [Hb 11.4], assim como Caim era corrupto, ímpio [Jd 11]. Ainda pode-se alegar que o tipo de oferta, se de sangue ou da terra, é que definiu o agradar a Deus ou não. Há de se lembrar que Deus aceitava ofertas voluntários de gado, ovelhas e cereais [Lv 1 e 2], nada impedindo que Caim ofertasse dos frutos da terra, anulando assim o argumento. A questão se volta então para Caim. Se o problema não foram os frutos, então a rejeição de Deus recaiu sobre ele.

Como cristãos bíblicos, reconhecemos que Deus controla todas as coisas, visíveis e invisíveis, inclusive a nossa vontade; portanto Abel e Caim cumpriram o eterno propósito divino de conduzir a história em perfeição e sabedoria, a seu termo, segundo a vontade e o decreto eterno de Deus. Não importa se Deus lhes entregou regras de como ofertar; nem se Abel sabia e Caim não. Isso é irrelevante, pois não invalida em nada a decisão de Deus se agradar de um e não se agradar do outro. O texto quer deixar evidente e nos assegurar de que Deus se agradou de Abel e não se agradou do seu irmão.

Pausa.
Caim poderia ter aprendido uma grande lição, a de como se submeter a Deus; de como se sujeitar; de, seguindo o exemplo do seu irmão, Deus se agradar dele. Porém, em seu orgulho e tolice, ele se irou fortemente, ao ponto de descair-lhe o semblante [v.5]. Estava nítido o desagrado de Deus para consigo, e o Senhor lho manifestou. Bastaria reconhecer o seu erro e fazer a coisa certa dali em diante [o que confirma a irrelevância das regras, nesse caso].

Ao matar o seu irmão, Caim como que queria dizer ao Senhor: “Não se agradou da minha oferta? Nem de mim? Agora terá de se contentar, pois não terá outra a ser-lhe oferecida; não há mais Abel, nem o sacrifício de Abel, ambos morreram. Ou se agradará de mim ou de mais ninguém”. De certa forma Caim queria que Deus se adequasse ao seu padrão moral, demonstrando não estar disposto ao contrário.

Após o assassinato, Deus perguntou-lhe sobre Abel. Caim disse: "Não sei; Por acaso sou guardador do meu irmão?" [v. 9]. Além de homicida, ele se tornou mentiroso; demonstrou arrogância, irreverência, petulância e um tom desafiador. Como está escrito: “Um abismo chama outro abismo” [Sl 42.7]... Caim experimentou, em sucessão,  várias formas de pecado a partir do orgulho de não reconhecer a vontade divina, e de que o afrontara com a sua iniquidade. E este é outro assunto a ser abordado, o fato de que Deus é quem define o pecado. Ele estabeleceu o padrão moral a ser seguido e o imoral a não ser seguido. Desta forma, Caim não está isento da responsabilidade, pelo contrário, ele é o responsável por Deus não se agradar da sua oferta, da mesma forma que Abel foi responsável por Deus se agradar da sua. Uma coisa que temos de entender é que a autoridade divina é a única a estabelecer o que é e o que não é; o que tem de ser feito e o que não tem ser feito; quem é justo e injusto; e ninguém pode inquiri-lo sobre isso, ou acusá-lo, sob pena de acumular delitos contra si mesmo.

Caim queria ser aceito, e não aceitou um não como resposta; não reconheceu seu erro, e de que não procedera corretamente, pois não foi admitido por Deus exatamente por não fazer o bem, antes o pecado estava a bater-lhe à porta, como lhe foi dito, e sobre o seu desejo de proceder mal deveria ter dominado [v.7]. Mas sabemos que o coração ímpio é incontrolável em buscar o mal [Pv  21.10]; por isso, de uma forma obstinada, Caim queria ser justificado, mas é Deus quem justifica [Rm 8.33]. Em sua dureza e cegueira, cobiçou a honra que não podia obter por seus próprios meios; fez-se provocador; culminando em receber a justa condenação de Deus: “Agora maldito és tu desde a terra... quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra” [v.11,12]. Caim se tornou em um homem sem arrependimento, sem amor, sem temor, e por isso foi expulso de diante da face do Senhor [v.16].
Fim da pausa.

Ainda fica a dúvida: Mas Deus não seria injusto por rejeitar a oferta de Caim, sem lhe mostrar o padrão que o agradaria? Nesse caso Caim não seria desobediente, não poderia fazer nada a respeito. Porém, a questão não é se Caim obedeceu ou não, mas se Caim agradou ou não a Deus. E não agradou; mas coube a Abel satisfazer ao Senhor, mesmo desconhecendo também o padrão que o Senhor desejava. Importa-nos saber que Deus não aprovou a sua oferta; importa-nos saber que Deus não aprovou a Caim, antes mesmo de desaprovar a oferta, pois como diz o texto: "Mas para Caim e para a sua oferta não atentou"[v.5]. E, no final, é isso que conta. Pois assim Deus se agradou de Abel e não do seu irmão; de tal forma que Abel, desde antes do seu nascimento estava predestinado a ser o pastor de ovelhas [tipo do Senhor Jesus em sua morte de sangue também] e a sacrificá-las, e a tomar-lhes a gordura, e oferecê-la aprazivelmente a Deus. Da mesma forma que predestinou Caim a ser um lavrador, a tomar dos frutos da terra para ofertar ao Senhor, irar-se, matar o seu irmão, ser amaldiçoado por Deus, e apascentar a si mesmo, seguindo o mesmo caminho do maligno.

Este é um exemplo bíblico de predestinação; revelando o poder divino de, segundo a sua vontade, operar na vida, como também na morte.

Nota: [1] Agradeço a irmã Joelma Rocha, do blog "Verdade no Coração" pelas dicas que me ajudaram a desenvolver o tema.
[2] Seguindo esse raciocínio, caso Abel fosse oleiro e Caim um caçador, as suas ofertas respectivamente seriam um vaso e um animal abatido. E, nesse caso, quem agradaria a Deus?
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07 fevereiro 2011

"Sorteios & Promoções" mensais



Por Jorge Fernandes Isah


Desde Janeiro/2011, reativei a seção de sorteios aqui no Kálamos. O primeiro, na verdade, foi realizado em 13/09/2009; mas depois de conversar com o Tiago Knox do Internautas Cristãos [à época, um recém-amigo] decidimos criar um site, onde os sorteios ocorressem em conjunto. Com o passar dos meses, o Vinícius Pimentel do Voltemos ao Evangelho, o Armando Marcos do Projeto Spurgeon e, finalmente, o Ricardo Mamedes do blog homônimo, se juntaram ao projeto.

Porém, querendo uma maior liberdade para divulgar livros e autores que não se adequam ao perfil do "Sorteio de Livros" [nome do meu antigo blog que foi transferido para o site, e se mantém lá], optei por usar o nome "Sorteio & Promoções", nada criativo, mas bastante objetivo. Com isso, estou tanto em um, o "Sorteio de Livros", como no outro, aqui.

Na reinauguração, a regra para participar consistia de se fazer um comentário em qualquer das postagens do Kálamos durante o mês, visando privilegiar os leitores deste blog.

Neste mês, decidi "abrir" a participação a todos que se interessarem, bastando enviar um email com nome completo, cidade e estado em que reside para kalamosorteio@hotmail.com

Os livros encontram-se relacionados abaixo, cujos ganhadores serão conhecidos no dia 28.02.2011, as 22 horas.

Até o próximo "Sorteio & Promoções" [Para maiores informações, consulte a página da promoção].


1) "PROFÉCIA BÍBLICA EM 12 LIÇÕES", de Max Anders, Editora Vida















2) "O PERÍODO INTERBÍBLICO", de Enéas Tognini, Editora Hagnos















3) "DEUS E O MAL", de Gordon H. Clark, Editora Monergismo