18 outubro 2010

A falsificação do bem











Por Jorge Fernandes Isah

    Não tenho por hábito escrever sobre política; nem quero tê-lo. Não que haja algum problema, que o tema seja proibido ou irrelevante. Não é isso. É que não me considero capacitado para tal tarefa, a despeito de ter aprendido muito nos últimos anos sobre o assunto. Acontece que há uma defasagem grande, e que não sei se serei capaz de sincronizá-la com o tempo, interesses e aptidão, e com a ignorância que ainda persiste. Porém, não tenho dúvidas de que um dos males do século passado, e que se espalha perigosamente no presente século, é o marxismo. Eu mesmo me descobri marxista apenas após ser confrontado pelo pensamento de alguns irmãos; e devo um especial agradecimento à Norma Braga, ao André Venâncio, aos irmãos de O Tempora, O Mores e ao Edson Camargo, entre outros. A sociedade, de uma forma geral, sem saber, assim como eu não sabia, defende o que não conhece e vive o que considera extinto, com o agravante de realizar um culto necrófilo, e se comunicar com os mortos. 
    Pois bem, assim como o nazismo, sua alma gêmea, o marxismo, escancara o ideário comum e a prova de que pertencem ao mesmo gênero ideológico. Como uma religião suprema, ele se vê como o absoluto, o arbitrário e todo-poderoso "deus", numa tentativa frustrada de substituir o Deus Vivo e bíblico. De alguma forma, se define como o salvador do homem, no sentido de que o homem se perdeu na história, e de que está capacitado a recriá-lo ao seu modo. Coloca-se como único habilitado a construir o homem ideal, restabelecer o homem primevo a partir da recriação da vontade sob a base ideológica estabelecida no cientificismo, mais notoriamente o darwinismo, partindo-se de um sentido evolutivo e purificador gnosticista. 
    Mais do que se pensa, há uma ligação intrínseca entre marxismo e nazismo, de tal forma que Hitler capturou muitos dos métodos de Lénin e Stalin aplicando-os em sua política genocida. Redefiniram a moral, dando-lhe uma roupagem que a distinguisse da velha moral bíblica; mas sempre a partir desta, como parasitas alimentando-se dela, produzindo, porém, um produto corrompido capaz de destruir a velha ordem e reestabelecer uma ordem nova. Para isso são necessários todos os meios para se reconstruir o regime e o homem novos, mesmo com a desculpa de se destruir uma pseudo-raça ou pseudo-classe. Eles se tornam irrelevantes, sejam quais forem, pois o objetivo, o que importa, é o fim a ser atingido. Os atos ruins e imorais que se pratica e comete são transformados em bons numa insidiosa e progressiva inversão de valores, redefinindo o senso comum de moral. O significado é claro: a destruição de uma pseudo-raça poluída, impura [nazismo], ou pseudo-classe contaminada pelo capitalismo [comunismo]. E criar um ídolo a partir do homem, mas que estará sobre o mesmo homem, como um pacificador a cultivar a trégua a partir de uma guerra interminável.
    Mas se há algo que os marxistas fizeram com maestria foi jogar para debaixo do tapete todos os seus crimes e táticas hediondas, apelando para uma falsa moralidade que justificasse os meios utilizados tanto para se chegar ao poder como para mantê-lo. O nazismo foi e é execrado publicamente como a mais odiosa manifestação totalitária, e o comunismo é esquecido em seus crimes igualmente odiosos e totalitários. Por que? 
    Enquanto ao nazismo se deu a valorização real de suas atividades, revelando-o em seu caráter mais cruel, sanguinário e injusto, ao comunismo se deu um caráter minimizador e reducionista; mas mais do que isso. No decorrer da história, seus crimes, o apelo à crueldade e injustiça máximas, foram tomados como modos legítimos de se "salvar" o homem, a partir da intervenção "milagrosa" do estado totalitário. E isso se deveu à distorção da moral, à corrupção do bem, que tornou possível as mentes contempladoras e cúmplices adotarem um discurso messiânico a partir da rebelião e sublevação da ordem moral. Aplica-se a "pedagogia da mentira", a qual, quando dita muitas vezes, acaba por se tornar em verdade. No comunismo, essas questões impoem-se mais sutilmente, em princípio, ao ponto em que partidos e movimentos marxistas não se apercebem da intoxicação absoluta da consciência moral pelo domínio ideológico completo. Está-se impossibilitado de discernir a corrupção que se processou, e passa-se uma vida inteira sem perceber isso. A prova maior é a de que não existem partidos nazistas no mundo [não com essa terminologia], enquanto não somente há partidos marxistas como governos comunistas espalhados planeta afora. E como isso é possível, diante de todos os crimes, barbárie e destruição nos lugares onde o comunismo se estabeleceu?
    O comunismo é dissimulado e muito mais perverso e perigoso do que o nazismo [ainda que o nazismo seja perigoso e perverso também], exatamente pelo seu caráter doutrinário "sutil", ao valer-se e servir-se do espírito de justiça e bondade para difundir e perpetrar o mal. Cada experiência recomeça na inocência, como se não se estivesse a praticar atos imorais, criminosos, espúrios e destrutivos. É essa subversão que o torna tão maligno, ao sugerir que o homem continuará sendo bom mesmo praticando efetivamente o mal, tudo para se alcançar um bem comum, destruindo-se o inimigo [e esse inimigo pode ser praticamente tudo, desde que se possa defini-lo como colaborador da classe capitalista; e, por isso, essa e outras definições estão sempre em reconstrução, ganhando novos ares e contornos ao bel-prazer do discurso marxista de perverter a verdade transformando-a em a mentira]. Enquanto o nazismo pede, diretamente, que o homem atue conscientemente como um criminoso. Não lhe é sugerido nada mais além disso. Que ele destrua o inimigo, ao qual ele de antemão já sabe quem é.
      A reeducação comunista, na verdade, faz o homem acreditar que o mal é bom, escondida atrás da moral comum, travestindo-se dela, com o intento de pervertê-la, transtornando a realidade e a moral; almejando sobreviver em um nível "superior" de imoralidade.
      Essas ideologias, em seus cernes, estão sempre a construir o homem, tornando-o em besta, fazendo-o crer ser um anjo. Por isso não há possibilidades de arrependimento no comunismo, especificamente, pois não há do que se arrepender [em contrapartida, o âmago do Cristianismo é exatamente o arrependimento]. A mente está condicionada e domesticada a tratar dos assuntos sempre pelo crivo da nova moral marxista [ou imoralidade], e, para tanto, não existem contigências que possam julgar e condenar os fins quando obtidos. Eles estão sempre justificando os seus erros com a idéia de que é para o bem de todos, quando, nem todos, ou melhor, a maioria é privada desse bem, seja com suas vidas, consciência, fé, e para isso, o indivíduo não somente tem de ser adestrado mas recriado, para que o coletivo se purifique. É engraçado como uma ideologia que oprime de todas as formas o indivíduo possa apelar para o senso de liberdade ao fazê-lo. E o pior ainda é que muitos acreditam que isso é possível.
     A busca incessante dos fins, sempre "justificáveis", nunca levará o homem a obtê-los, mas a uma guerra persistente e interminável de, delirantemente, querer atingi-lo. Mesmo com todas as evidências contrárias, revelando exatamente o oposto do que o discurso dialético apregoa, o marxista sempre estará disposto a tornar o doce em amargo e o amargo em doce, o bem em mal e o mal em bem. E o novo homem apenas é uma deformação ainda maior da velha e naturalmente corrompida humanidade, fruto da Queda, no Éden.
     Outro ponto que me chama a atenção é a questão da memória, a qual já falei. Mas a capacidade de se lembrar das atrocidades nazistas não tem o mesmo lugar e intensidade quando se trata de lembrar das atrocidades marxistas. Parece que àqueles o perdão é impossível mesmo diante do arrependimento, enquanto a estes tudo é permitido, e não se é requerido o arrependimento e, portanto, o perdão é compulsório e subliminar. O mundo parece estar sempre disposto a execrar o nazismo [no que está certo], mas, incoerentemente, é contemplativo e contemporizador com os "feitos" marxistas, sendo capaz de até mesmo louvá-los.
     O mais impressionante é que o marxismo tem suas origens no cristianismo [uma espécie de anti-cristianismo], o qual, servindo às mentiras de seu "mestre", o diabo, incorporou à retórica elementos nitidamente cristãos, tais como a solidariedade, a piedade, o amor ao próximo, a justiça, etc, para abandoná-los tão logo assumi-se o poder; o que acentua o caráter incoerente e contraditório de cristãos que também são marxistas. Na verdade eles estão prontos e de prontidão para defenderem a ideologia, e nem tanto para defender a doutrina bíblica; e em sua incoerência, esquecem-se dos milhões de cristãos mortos, presos e marginalizados pelos regimes comunistas em toda a história e ainda hoje, simplesmente porque é intolerável ao estado que se creia e adore o Deus ao invés do ídolo, o próprio estado, que deseja se apossar do trono que não lhe pertence nem pertencerá.
     É por isso que em matéria de Cristianismo os chamados cristãos-marxistas não entendem nada do Evangelho, desconhecendo o seu real significado e objetivo que é não tornar o homem perfeito na terra, nem criar o homem ideal, mas que os cristãos sejam exatamente aquilo para o que foram chamados: imitadores de Cristo. Em qual mundo é possível se defender uma ideologia que, em sua história, massacrou e ainda massacra milhões de irmãos? Apenas por amarem o Senhor de suas vidas? Apenas por professarem a fé indestrutível? Apenas por não se sujeitarem a "rezar" na cartilha esquerdista? E não adorarem o deus-estado? E não crerem num falso-salvador? Somente neste mundo caído, e miserável, e cego, e nu, no qual vivemos; em que vale mais dizer o que se quer ser, como uma possibilidade ainda que irreal, do que viver o que se diz ser.
     Não acredito na redenção do homem pelo homem ou por qualquer sistema ideológico. O homem somente será redimido pelo Evangelho de Cristo, pela regeneração que o Espírito Santo operará nele através da Palavra. E o que muitos cristãos esperam é que o estado faça esse trabalho, e o homem seja perfeito dentro de um quadro de impiedade e imoralidade, como se a natureza pecaminosa fosse capaz de produzir algum fruto além do pecado. E esperam glorificar a Deus com isso, com seus trapos de imundície, com uma justiça pessoal, a partir de suas obras, e não com a justiça perfeita e santa de Cristo.
    Não acredito no paraíso na Terra, porém, o que os marxistas almejam é recriar um novo Éden, um céu bizarro onde a injustiça, o anti-ético e o imoral prevaleçam sobre toda a justiça, a ética e moral. Então, eles se utilizam da liberdade, da democracia, das instituições legitimamente estabelecidas para, quando chegarem ao poder, abolir exatamente a liberdade, implantar a tirania e a ditadura, e destruir as mesmas instituições pelas quais foi-lhes possível o acesso ao poder. E os cristãos, aqueles que foram regenerados por Cristo, são os primeiros da lista. E nem é preciso esperar para ver; basta uma rápida pesquisada na história e nos noticiários que nos chegam através de grupos missionários como o "A Voz dos Martires" e "Portas Abertas" para se descobrir que os crentes são tratados como inimigos pelo estado totalitário. E inimigos, devem ser destruídos. 
     Mas graças a Deus que o nosso reino não é daqui; contudo, no reino de justiça do Senhor, aqueles que consentiram com o mal serão responsabilizados, mesmo pelo mal que não fizeram, mas por não combatê-lo; e outros, ainda mais, por se aliarem a ele.

Nota: 1-Escrevi o texto a partir de meus comentários ao livro "A infelicidade do século" de Alan Besançon, os quais podem ser lidos AQUI. Motivado, também, por uma conversa com um querido irmão que votará na Dilma e que é marxista [ainda que ele não se reconheça como tal]. Em nossa conversa, ele disse que a política acabava se reduzindo à escolha entre Serra e Dilma, e que devíamos discutir mais ampliadamente. Por isso decidi expor, ainda que desordenadamente e sem a capacidade necessária, o por quê, no fim-das-contas, temos responsabilidade no que pensamos e dizemos, mas sobretudo no que fazemos. E como fazemos. Ou como deixamos de fazer. 
2-Outro ponto que sempre me chama a atenção quando vou discutir política com crentes é que o Cristianismo pode e deve estar presente em todas as áreas da vida, mas nunca na política. Dizem que a Bíblia não trata de política, logo o crente está proibido de exercê-la em qualquer nível. Mas o Senhor nos ordenou a ser luz em todos os lugares, e não está reservado um lugar intocável para as trevas, no caso, a política. Elas devem ser dissipadas, jamais preservadas; de outra forma, como a verdade alcançará a mentira a fim de destruí-la? 

78 comentários:

  1. Texto lúcido Jorge!
    Não me lembro onde foi que vi, nem quando, mas uma vez um defensor do nazismo questionou porque o nazismo não pode se expressar, seus símbolos são censurados e eles não podem ter um partido que os represente no Brasil e entre outras democracias ocidentais, enquanto o socialismo pode ter diversos partidos, hoje a maioria, e divulgar seus símbolos vermelhos abertamente, se ambos os regimes foram responsáveis por governos totalitários e crimes contra a humanidade de igual forma.
    Não é uma defesa ao capitalismo selvagem, que como sistema humano também trás o mal, pois "o AMOR ao dinheiro é a raiz de todos os males". Mas, apenas uma consideração sobre como o "politicamente correto" nos leva a fazer vistas grossas aos pecados de um regime em detrimento do outro.
    Assim, a política deve ser um meio e não um fim em si mesma para a promoção da melhoria da qualidade de vida; mas redenção total do homem só em Jesus mesmo.
    Que Deus nos ajude.
    Eduardo.

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  2. Oi, Eduardo!

    Prazer em tê-lo por aqui.

    É, sabemos que o capitalismo tem muitos erros também; o problema é que tanto o marxismo, como o nazismo ou outro sistema totalitário, quer se fazer onipotente e onipresente, numa tentativa louca de ocupar o lugar de Deus, a partir da "reconstrução" do homem.

    E, claramente, essa reconstrução opoem-se ao Cristianismo, e quer a todo custo destruí-lo. A esquerda até aceita outros deuses, como a natureza, a ciência, etc, mas o Deus bíblico é algo inimaginável para eles.

    Volte sempre!

    Abraços.

    Cristo o abençoe!

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  3. Jorge

    Ótimo texto sem necessitar nenhum reparo ou retoque, ficando registrado a impossibilidade real de um cristão (se for cristão mesmo) de ser marxista (ou comunista e socialista - aplicação histórica dos idéais de Marx) assim como é impensável um cristão (verdadeiro) nazista.

    Fica registrada aqui minha desaprovação ao seu colega (nota 2) que acha que a Bíblia não fala de política. Ao contrário fala e muito! E só há debate político por conta de Deus ser em sua essência político.

    É aí que talvez (digo com certeza!) esteja a maior ironia de tudo. Deus o único que podia impor e ditar, não faz (me refiro ao fato de Deus nos dar a consciência, ou responsabilidade moral, i.e não estou defendendo a heresia liberdade efetiva do homem, tb chamada de a do livre-arbítrio) antes Ele nos chama, nos busca, e longânime, nos ensina de diversas formas (Hb1;1) ao ponto de descer de sua Gloria e habitar entre nós, só para nos resgatar, por amor (Jo 3;16)!

    Se o amor dEle para nós é o paradigma do nosso amor para com os outros (1Jo 3;16 a 18 e 4;8). Se a Santidade dele é o paradigma para a nossa conduta (Lv 20:7), e a Lei dEle é o paradigma da nossa lei (não preciso por referência?- mas vai duas: Tg1;17 e Rm 12;1 a 3), então a conduta dEle (revelada, descrita e abstraída na – e unicamente – na Bíblia) de imposição da norma justa (a alma que pecar...), de dialogo legal (Livro de do profeta Isaías e Apocalipse, para ser curto, mas mim. de Jesus e toda a Bíblia é um dialogo, um chamado a razão) e de “busca” pelo bem coletivo (nosso bem, pois é Ele que realmente busca e o único que pode fazer (Gn1;1)) deve ser também o paradigma da nossa (dos crentes de verdade – afinal que não é eleito não quer e de fato não pode agradar a Deus) conduta política (imposição da norma justa, dialogo legal e busca pelo bem coletivo).

    Assim na Paz dAquele é tudo em todos!

    Esli Soares

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  4. Esli,

    legal o seu comentário, o qual me fez lembrar de uma coisa: o marxismo quer redimir o indivíduo a partir do coletivo, exatamente anulando o ser individual, ao ponto em que ele não passe de uma "rosca" que se possa apertar ou afrouxar para que o "todo" funcione.

    No Cristianismo acontece o contrário; o indivíduo é redimido, e o todo [a igreja, a sociedade e até mesmo os ímpios] são beneficiados por ele. Acontece que tudo o que se refere a Deus causa imediata oposição ao réprobo [não estou falando de citações sobre o divino a partir da perspectiva humana, mas a partir da revelação do próprio Deus], e por não entender, visto não ter olhos para isso, e sua mente estar aprisionada pelo pecado, ele lutará incessantemente para destruir qualquer princípio bíblico, que nada mais é do que princípio divino.

    O pior é que a maioria faz isso sem saber, nem perceber, ou seja, combate aquilo que considera prejudicial a si mesmo, sem conhecer a si mesmo sem conhecer a Deus, destruindo o que acreditam estar construindo pela própria impossibilidade de construir.

    Sem Cristo, não há redenção; há apenas a confirmação de que se está perdido e condenado na própria inutilidade.

    Forte abraço.

    Cristo o abençoe!

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  5. Jorge,

    Enquanto vinha para casa, fiquei refletindo mais um pouco sobre seu texto. Na verdade sobre os motivos que te fizeram escrevê-lo. Imagino que o seu querido irmão (nota 1) tenha ficado muito feliz com o seu texto. Sabe, sinto como ele, me frustra o fato de só falarmos(o cristão principalmente) de politica, 3 meses antes das eleições, sempre com aquela mesquinhez e cegueira(digo de forma generalizada: tive boas conversas com vc, com o Ricardo e com o Roberto - que está sumido!!!): “meu candidato é melhor que o seu... lero, lero, lero!”.

    Poucos fazem como vc (me refiro ao apoio ao PRTC)! Querem discutir o assunto com um pouco mais profundidade, entretanto não nego que o PRTC não me agrada. Digo, enquanto ao que li dele, falta muita coisa, e com certeza muitas modificações serão necessárias – como lhe disse em alhures – a idéia é muito infantil/imatura/nova/sem firmeza - claro entendendo q o PRTC está em formação, que é APENAS embrionário (mas - diga-se de passagem - bom ou ruim, é uma idéia!).

    Mas, aí vai a crítica a essa fórmula binária de esquerda x direita que dirije o seu texto (veja que não é ao seu texto), ao PRTC, a cristandade que fala de politica e etc.:

    1 – É necessário ter mais que uma crítica;

    2 – é necessário ter uma proposta aplicável e exeqüível para esse mundo cão, senão, é digressão e não pregação ou mudança - será apenas um analgésico para a consciência e não o serviço do fiel ao Reino!;

    3 – essa proposta deve ser essencialmente bíblica (coisa q em parte a idéia do PRTC é, mas de uma forma infantil!);

    4 – e necessário um trabalho estratégico, uma agenda de ações programadas, organizar objetivos e etapas, sob pena da proposta não vingar (vide item 2);

    5 – estudar o sistema atual e adequar-se a ele, pois sem mudar o sistema de dentro para fora terá q ser através de uma guerra (uma revolução!!!); e,

    (continua...)

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  6. 6 – ai talvez o maior motivo da minha não participação no projeto do PRTC oficialmente (eu considero nossa conversas sobre a temática a minha contribuição efetiva para a causa). Vc precisam saber que para um projeto como esse vingar, é necessários fazer concessões, abrir mão de algumas coisas, por exemplo (no caso do PRTC):

    a- O termo teocrata vai ter que sair, afinal não se aceita outra coisa q não a democracia, se vcs legislarem algum tipo de ditadura que não a dá maioria (50%+1), o PRTC será ilegal, e ilegalmente vc não atingirão os seus objetivos, mesmo os menos elevados.

    b- Vc precisam definir o projeto partidário para as áreas básicas da sociedade.

    c- Acho importante definirem um estatuto básico, um corpo administrativo, para desenvolverem essas etapas.

    Mas voltando ao post, é preciso aprofundar o debate político (na esfera cristã) nas áreas chaves da sociedade e do governo. Falarmos um pouco de políticas públicas, econômicas e financeiras; tratar de mercado, poderes, legislação; código penal; esboçar como dirigir um pais de proporções continentais que historicamente sofre de grande desigualdade; falarmos do combate à violência, ao analfabetismo, à corrupção, às drogas; estudar como equacionar o déficit de moradia e emprego levando em conta a sociedade global, sem se esconder numa casca cristã estéril (alienada e alienate), sabendo que embora creiamos na Bíblia como a única verdade e a usarmos como o paradigma para a TODAS a esferas da vida (aqui, hoje) , ela não será – e nem poder ser (1Co 2;14) – aceita na esfera política atual porque essa é/está corrupta pelo Pecado que jaz no Homem.

    Então, nós (os verdadeiros cristãos), como conservadores devemos agir (lutar) dentro do nosso momento, da nossa história, da nossa sociedade e da comunidade local, sem imiscuir-se com o Mundo – mas atuando no Mundo, afinal se Cristo ainda não nos levou (e nem voltou) ele tem um objetivo para nós aqui – sem esquecer que isso não é automaticamente igual ao “conservadorismo” pregado por ai que em muito caso não passa de um misto de medo, covardia, misticismo, hipocrisia e moralismo , e sim, conservar e construir o que é VERDADEIRAMENTE bom – e nós cristão sabemos que o bom é o que Deus no deu a Bíblia (2Tm 3;16,17), assim reforço a sugestão de leitura do artigo Conservadorismo, não? da Norma Braga).

    Em Cristo, Senhor do Céus e Terra.
    Esli Soares

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  7. Vou publicá-lo no contando os nossos dias , ok?

    Parabéns, embora modesto, teceu muito bem os seus comentários irmão. Finalizando, lembra do meu pragmatismo? No caso da igreja, da pregação e da doutrina, é a mesma coisa. Não basta descer o pau no outro porque ele faz isso e aquilo...tem que pregar mais, ensinar mais, crer mais, etc.

    Uma observação, a falta de experiência e maturidade ( também humildade para aprender de fato ) as vezes é um laço para os crentes que entram na política e devem ser compreendidos se não quiserem ser ajudados. Mas devem estar lá sim como o irmão afirmara.

    Parabéns mais uma vez.

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  8. Esli,

    gostei do seu último comentário também, especialmente porque me parece menos "oposicionista" em relação as nossas conversas sobre o PRTC.

    O que o Tiago teve foi uma idéia, com a qual concordo, mas há muito a ser pensando e colocado em prática para que ela se concretize. Como o Tiago já o convidou, convido-o e a todos os irmãos a participarem do grupo de discussão do partido; tendo o cuidado de informar que a participação no grupo de discussão não é uma filiação compulsória ao partido [rsrs].

    Algumas coisas que você disse, concordo; outras, nem tanto. Mas deixarei para fazermos isso lá no grupo de discussão, ok! Então, nos vemos lá!

    Abraços.

    Cristo o abençoe!

    PS: para quem quiser se inscrever e participar do grupo "Política Cristã" basta acessar o link e seguir as orientações http://partido-republicano-teocrata-cristao.blogspot.com/2010/10/participe-do-grupo-politica-crista.html

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  9. Helvécio,

    está livre para republicar o que quiser do meu blog, como já o disse no seu. Muito me honra ter um texto por lá.

    Quanto à humildade, pode ser, mas é ignorância mesmo, e descobri que não adianta posar de "sabe-tudo" quando não se sabe-nada. Portanto, acho que é mais uma questão de se encarar a realidade, e reconhecer as minhas limitações [que são muitas].

    Se Deus quiser, posso aprender muito ainda, mas sei que estou muito distante de alcançar, por exemplo, o conhecimento dos irmãos que citei.

    Mas tudo está no controle e segundo a vontade divina.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  10. Tiago,

    O marxismo é uma cópia mal-acabada, mal-pensada e mal-executada do Cristianismo. Eles usurparam o que lhes interessava no Cristianismo, moldaram uma ideologia, corromperam, e aplicaram parcialmente a doutrina, apenas na primeira fase [no discurso], para depois mostrar a verdadeira face marxista: todo o horror e ódio a tudo que se relaciona com Deus, e, porque não, também o próprio homem.

    Acho, no mínimo, incoerente um cristão-marxista. Ou se é um ou outro. Por isso, fiz sérias reservas à candidatura da Marina, pois acaba não sendo cristã [sua posição, desde o início da campanha, em cima-do-muro, demonstra que o cristianismo é menos importante do que sua posição ideológica] e assume ser o que é: marxista e não-cristã.

    Como você disse, é achar possível servir a dois senhores, quando sabemos que os que assim pensam agradam a um e não agradam ao outro.

    Forte abraço!

    Cristo o abençoe!

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  11. Jorge,

    O Marxismo foi uma ideologia que nunca vingou. Extremamente humanista, realmente tentava (ou tenta) por meios distintos (re)construir um paraíso aqui, claro, distante e contrário a Deus. Como todo o ‘bom’ político a força do movimento de Marx era (ou é) baseado na fraqueza do povo (na miséria, no mau trato e na falta de conhecimento). Não logrou excito! E eu acho que o marxismo nunca logrará. O Comunismo é o sistema politico-economico que foi adotado por Stalin (na URSS) tinha muito de Marx, mas, lógico, não promoveu a grande mudança. Além da miséria, dos maus tratos e da ignorância, a única coisa que aumentou foi a fome do povo. O Socialismo, que é a aplicação das doutrina marxista às políticas públicas, ainda está aí e se travesti de diversas formas, sobre tudo na ridícula idéia de transferência de renda, que não é outra coisa que roubar de quem tem, para dar um pouquinho para quem não tem (para esse calar a boca) e um montão da um bocado de privilegiado (é só ver os lideres dos pais socialistas/comunistas – podre de ricos, enquanto o povo só é podre).

    Entretanto não podemos misturar algumas idéias, por exemplo: Comunidade com comunismo; Social com socialismo e principalmente tentar fazer o bem com marxismo. Isso realmente é um crime!

    A preocupação com a causa da comunidade é algo válido, precisamos fazer algo (e aqui falando como homem, cristão, i.é. que entende que é necessário fazer alguma coisa, como homem por que somos iguais – “os sinos dobram por nós”; como cristão por que nosso Deus é Missionário – Ele veio aqui nos resgatar – e nos manda fazer missões – se engana quem pensa que missões se resumem a distribuir folhetos com trechos bíblicos). Nós precisamos nos preocupar com o próximo! Um dos grandes problemas do Brasil (e do mundo) é exatamente esse egoísmo, a coisa pública é tratada como sendo de ninguém. É impressionante como algumas pessoas sujam a rua onde vivem. Só para mostrar um valor diferente o Central Park, em NY, é conservado em grande parte por doações e trabalho voluntário.

    (continua...)

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  12. Pode até ser clichê, mas Eisenhower definiu claramente o custo da nossa (humanidade) maldade: “toda arma fabricada, todo míssil e foguete lançado é, num certo sentido, um crime contra os que passam fome e não são alimentados, contra os que sentem frio e não são agasalhados”. Crianças morrem de fome enquanto se queima toneladas de alimentos garantir preço alto. Os valores da manutenção do aparato militar (veja, o custo para manter as máquinas de guerra prontas) seria suficiente para acabar com a fome global por no mínimo 5 anos! Isso será o Céu na Terra?! Claro que não, porque o mal no homem é o mal do próprio homem (enquanto não mudar por dentro a coisa tenderá ao caos), mas não podemos negar que os índices de violência (criminalidade) são menores em países que venceram a miséria e a desigualdade (analfabetismo, desemprego, corrupção e etc.).

    Também não vamos ser falsos (ou desinformados) em dizer (e obedecer) que as Leis do V.T. não apontam para uma intervenção social; há a um mandato direto para que se cuidem das viúvas, dos órfãos e dos estrangeiros. Até a causa dos devedores era vista sobre um prisma social equilibrado. É só lembrar de Neemias repreendendo os mais ricos por emprestar ‘dinheiro’ (e exigir a terra familiar como garantia desse empréstimo) com juros (abusivos) para que os mais pobres plantassem. Ou a condenação em Isaías 5;8 para aqueles que compravam propriedades (na e para a especulação imobiliária) e se tornavam os donos das cidades.

    Jesus vem fazer o bem (quando éramos inimigos dele ele morreu por nós, fez o sumo bem, nos perdoou), e nos chama (ordena) a fazer o bem,também! A promoção da justiça aqui é nossa responsabilidade. Não podemos ficar de braços cruzados enquanto o assaltado é abandonado para morrer! Precisamos chorar com os que choram... e se envolver na causa dos outros. A caridade não é coisa de espírita, devemos amar de fato e de verdade e não só com palavras (1Jo 3;16). O Exemplo das igrejas em Atos é um verdadeiro tapa na cara da nossa geração (At 2;42 a 47 e 4;31 a 37).

    De fato um cristão verdadeiro não é – e nem pode ser – um marxista, comunista, socialista. Ou ele é um cristão autentico confundido com comuna por que alguns vêem nele algo de preocupação com o próximo e isso com é tão estranho ao homem sem salvação que ele não pode ver outra coisa senão a falsidade marxista, ou ele é um marxista autêntico que se vesti de cristão (oportunamente ou irrefletidamente, afinal ser crente hoje é moda) sem considerar (ou se aproveitando – maliciosamente – pois quase ninguém percebe...) o antagonismo das idéias, afinal buscar por o bem para a humanidade, (não que os comunas realmente busquem o bem para a humanidade) baseado na virtude do coração humano, será como “correr atrás do vento”, perseguindo algo que não existe e acabará sendo sempre uma afronta ao único Deus verdadeiro.

    Em Cristo o único que realmente repartiu o pão (seu corpo o Pão do Céus)

    Esli Soares

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  13. P.s.: É importante acrescentar que os termos marxismo, comunismo e socialismo (que usei nos comentários anteriores), são intercambiáveis e se referem a estruturação politico-econômica baseada nos idéais de Karl Marx. Usei a tríade de termos apenas para evitar a repetição e para não dar brecha para que um achismo se colo, a saber: "eu sou socialista, não sou comunista"; ou, "eu penso como Marx... Stalin é que preverteu tudo" ou ainda "o socialismo não é o mesmo que comunismo".

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  14. Esli,

    seu último comentário é um post completo, e daria outros tantos comentários [rsrs]. Mas o mais importante, e acho que resume o que você disse, é que o cristão não pode se fingir de luz nem ficar nas trevas, mas tem de ser a luz neste mundo caído. Portanto, se em algum aspecto não somos luz, há algo de errado, muito errado.

    E acredito que isso deve servir para todas as áreas, sem distinção.

    Quanto ao cuidado com o próximo, [algo que pode facilmente ser manipulado e distorcido pelo marxismo, com o claro objetivo de arregimentar os incautos e levá-los a defender uma intervenção maciça do estado com o falso propósito de "redimir" o homem, quando, na verdade, aprisiona-o em cadeias ainda maiores; vide a teologia da libertação e a igreja integral], Cristo resumiu tudo em uma sentença, em uma única ordem: amar o próximo como a si mesmo. Porque, como Paulo diz, o amor não confunde, nem engana.

    Obrigado por seus comentários, que valeram mais do que o próprio post.

    Grande abraço!

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  15. Prezado irmão Jorge,
    O seu texto parece expressar contrariedade com a suposta concessão que se dá ao comunismo, quando isto não estaria acontecendo com relação ao nazismo. Engano. No Brasil, como em outras partes do mundo, existe o Partido Nacional-Socialista (http://www.nacional-socialismo.com/), inclusive federado à União Mundial dos Nacional-Socialistas, e pode ter certeza de que cristãos, pelo menos nominais, também estão engajados. É claro que a agremiação não consegue nada porque lhe falta imagem positiva para render “ibope”. Mas os partidos comunistas (PCdoB, PCB) e outros que incorporam um socialismo mais palpável (PSB, PPS, PSOL, PSTU) obtêm mais visibilidade porque aparecem com imagem melhor, principalmente quando se apresentam como combatentes da corrupção de quem quer que esteja no poder e como reais representantes das aspirações dos marginalizados – o PSTU e o PSOL são exemplos notáveis.
    Acho que seu ataque ao marxismo está muito temperado pela paixão. Sua ignorância confessa do assunto lhe faz faltar arrazoados. A condenação, talvez demonização, é feita apenas através de frases clichês (que os inimigos cristãos do marxismo adoram ouvir), sem fatos relacionados que provenham de quaisquer fontes. Isto, a meu ver, municia os apaixonados pelo marxismo.
    Antes de tudo, não vejo necessidade de se bater no marxismo. Pelo menos no ocidente, é bater em cachorro morto. Na Europa, ele já morreu e foi cremado. Aqui nas Américas, só Cuba ainda mantém esse regime, que está com seus dias contados. A Venezuela, na verdade, tem um regime que não passa de antiamericanismo sustentado por um populista. Apenas na Ásia o marxismo ainda tem a força das origens (China e Coréia do Norte). Basta uma rápida pesquisa no Google para ver que, em todo o mundo hoje, não passam de 5 os Estados marxistas-leninistas (China, Cuba, Laos, Coréia do Norte e Vietiname). Acredito que em duas a três gerações também serão extintos. Do ponto de vista da cidadania, um dia vai prevalecer em todo lugar a liberdade de escolher votar ou não, ser político ou não, ter um credo ou não, etc. Os avanços da comunicação globalizada levarão em todo o mundo os valores da liberdade, que não serão detidos pela arrogância de nenhum ditador, seja homem ou partido. E creio também que até os Estados de constituição socialista sofrerão profundas mudanças.
    Mas não me parece academicamente correto assumir que marxismo e socialismo são equivalentes. Os partidos de orientação socialdemocrata associam, em tese, o ideal socialista com a democracia. Digo em tese porque, na verdade, quando se está no poder os fundamentos ideológicos do partido ficam relegados ao segundo plano. O PSDB, por exemplo, se desdobrou do PMDB para estabelecer mais explicitamente a ideologia socialdemocrata – o próprio nome da sigla o diz: Partido da Social Democracia Brasileira. Deve ter sido por isto que, quando Fernando Henrique foi eleito para o primeiro mandato, um dos ícones da velha política afirmou que a esquerda tinha enfim chegado ao poder no Brasil. No entanto, o próprio FH diria, depois de empossado: “Esqueçam tudo o que escrevi”. Mário Covas, um dos fundadores do PSDB, foi tachado de marxista em debate entre candidatos à presidência em 1989 (foi o quarto mais votado), ao que reagiu com visível irritação. Ele admitiria ter ideário próximo aos socialistas, jamais um marxista.

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  16. Antes de tudo, não vejo necessidade de se bater no marxismo. Pelo menos no ocidente, é bater em cachorro morto. Na Europa, ele já morreu e foi cremado. Aqui nas Américas, só Cuba ainda mantém esse regime, que está com seus dias contados. A Venezuela, na verdade, tem um regime que não passa de antiamericanismo sustentado por um populista. Apenas na Ásia o marxismo ainda tem a força das origens (China e Coréia do Norte). Basta uma rápida pesquisa no Google para ver que, em todo o mundo hoje, não passam de 5 os Estados marxistas-leninistas (China, Cuba, Laos, Coréia do Norte e Vietiname). Acredito que em duas a três gerações também serão extintos. Do ponto de vista da cidadania, um dia vai prevalecer em todo lugar a liberdade de escolher votar ou não, ser político ou não, ter um credo ou não, etc. Os avanços da comunicação globalizada levarão em todo o mundo os valores da liberdade, que não serão detidos pela arrogância de nenhum ditador, seja homem ou partido. E creio também que até os Estados de constituição socialista sofrerão profundas mudanças.
    Mas não me parece academicamente correto assumir que marxismo e socialismo são equivalentes. Os partidos de orientação socialdemocrata associam, em tese, o ideal socialista com a democracia. Digo em tese porque, na verdade, quando se está no poder os fundamentos ideológicos do partido ficam relegados ao segundo plano. O PSDB, por exemplo, se desdobrou do PMDB para estabelecer mais explicitamente a ideologia socialdemocrata – o próprio nome da sigla o diz: Partido da Social Democracia Brasileira. Deve ter sido por isto que, quando Fernando Henrique foi eleito para o primeiro mandato, um dos ícones da velha política afirmou que a esquerda tinha enfim chegado ao poder no Brasil. No entanto, o próprio FH diria, depois de empossado: “Esqueçam tudo o que escrevi”. Mário Covas, um dos fundadores do PSDB, foi tachado de marxista em debate entre candidatos à presidência em 1989 (foi o quarto mais votado), ao que reagiu com visível irritação. Ele admitiria ter ideário próximo aos socialistas, jamais um marxista.

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  17. Também o marxismo não foi “movimento de Marx”, como se lê em um dos comentários ao post. Marx não foi político, nem personagem carismático. Era apenas um intelectual (economista) que trabalhou em uma tese onde polarizou burguesia versus proletariado. Como tinha ressentimentos com a religião, em sua grande maioria subserviente ao status quo, considerava-a uma das principais culpadas pela inércia do povo diante da óbvia exploração existente, inclusive de trabalho infantil. Em sua tese, prevalecia a argumentação econômica, mas o viés político, que sugeria revolução armada (especialmente no “Manifesto Comunista”, publicado em parceria com Engels), foi tomado como inspiração por Lenin e Stalin. O movimento marxista, portanto, não foi capitaneado por Marx, que apenas municiou com ideias, mas começou com Lenin e Stalin, na Rússia, e se alastrou pela Europa e Ásia, sem êxito nas Américas, exceto em Cuba. Mas não se pode esquecer que o aborto do marxismo na América Latina não se fez sem o recurso da mesma repressão criminosa que Lenin e Stalin usaram, através de ditaduras militares que usaram e abusaram de seu poder, sob o olhar silencioso e, às vezes, cúmplice de católicos e protestantes.

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  18. (continuando)
    Analisando a História, o surgimento do marxismo no mundo teve também contribuição positiva, apesar do alto preço que muitos tiveram que pagar. Foi a antítese que levou muitos a repensarem sua cidadania, inclusive a igreja como instituição. Deus é o Senhor da História. Com certeza ele levantou essa antítese para que chegássemos à atual síntese (usando aqui a dialética de Hegel). Famílias, povos e todo o mundo às vezes tiveram que pagar um preço alto para enxergarem as injustiças ao seu redor, tais como o tráfico de escravos estabelecido como status de direito e as jornadas cruéis de trabalho geradas pela revolução industrial, inclusive roubando a infância de muitas crianças. Aliás, a Escola Dominical nasceu como um paliativo para esta situação. Robert Raikes deve a ideia de fundar uma escola aos domingos, não somente para ensinar Bíblia e evangelizar, mas principalmente para ensinar matérias escolares que as crianças de pais operários não podiam aprender durante a semana porque também trabalhavam em longas jornadas. Seguramente ele não sofreria a oposição que sofreu da própria liderança cristã, se fosse apenas para instrução religiosa.
    Vejo nos comentários a condenação (que é pior que julgamento) de cristãos que se declaram socialistas. Se os cristãos podem ser políticos, devem ter o direito de adotarem ou não uma ideologia, pelo menos moderada – seja liberal, neoliberal ou socialista. Cristãos marxistas ou nazistas já seria absurdo demais, porém mesmo assim não me vejo com autoridade para anatematiza-los, ainda que me veja no direito de lhes expor minha radical discordância. Diria apenas que estão navegando em mares extremamente perigosos. Tais comentários refletem pouco amadurecimento cultural e nula compreensão interpretativa da História.

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  19. (finalizando)
    Eu me reservo o direito de não adotar nenhuma ideologia porque considero todas alienantes. A única ideologia que merece ser defendida é a do caráter. Nem por isto deixo de ser afetado por aceitação ou rejeição de candidatos e partidos, não pela ideologia, porém mais pela imagem que por eles foi formada em minha mente, no decorrer de minha interação com a mídia geral e de minha experiência de vida profissional e de cidadão pesquisador e observador. Entendo que é isto que acontece, na realidade, com todas as pessoas. Há muito mais tendências geradas por opiniões formadas pela mídia, inclusive evangélica, do que por pura racionalidade. Em matéria de religião, pouca gente é racional. Em política e futebol, ninguém é.

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  20. Pr. Marcos,

    seu comentário ficou meio truncado, mas com atenção todos poderão compreender.

    Bem, respeito e admiro muito o irmão, mas acho que está contaminado por muitos pensamentos marxistas, assim como eu estava, e somente quando fui confrontado pelo real "espírito" marxista é que me descobri um. Não é preciso ter Stálin ou Fidel por perto para se ver um esquerdista. Basta uma conversa rápida para perceber que os valores aos quais defendem provém dela. Esse é o "trunfo" deles, fingir-se de mortos para, sorrateiramente, impregnar a sociedade com suas idéias, ao ponto em que ninguém será capaz de perceber todo o processo que culminará no totalitarismo, e na alienação sim, que implica na tentativa até mesmo de se reconstruir a história, para ratificar o caráter "messiânico" do movimento. Daí, para a supressão dos direitos civis, e o controle total do estado, é um pulo. É assim que eles agem no ensino, na igreja, no sindicalismo, na família, na mídia, parecendo ovelhas em pele de lobos [um clichê bíblico].

    Quando o irmão fala de partidos políticos, acho que recai no mesmo erro que o meu "querido irmão marxista" denunciou: de reduzir política a um dualismo partidário. Não é isso que estou discutindo. Até, porque, o marxismo tem essa capacitade camaleônica de se "parecer" com algo que invariavelmente destruirá no futuro, e do qual se utilizará somente até atingir o seu objetivo. Foi assim na URSS, na China, e em todos os países onde venceram. E dizer que a Venezuela não é uma proto-ditadura-marxista me parece estranho, exatamente por vir do irmão que, ao contrário de mim, um ignorante, demonstra conhecer tão bem ideologias, em especial a marxista.

    Com isso não estou ridicularizando-o, mas revelando o tanto de marxismo o irmão tem sem o saber. Ao ponto em que não consegue perceber nem visualizar as evidências do que se está se construindo. A prova é que o irmão diz não adotar nenhuma ideologia, quando está defendendo exatamente uma. Não existe neutralidade em nada, pode haver indiferença, omissão ou pouco-caso, que jamais serão reflexos de uma pretensa neutralidade, mas de um posicionamento ativo de não se envolver, nada neutro.

    Se há algo que eles têm é paciência; tempo não é um problema para eles, desde que o movimento vença e o futuro seja vermelho [outro clichê].

    Quanto aos clichês, o marxismo está repleto deles, como um clichê que não se assume ser.

    Sobre o julgamento, o próprio Senhor nos disse: pelos frutos conhecereis a árvore. Somos chamados a julgar o mundo à luz do Evangelho, e como Pedro disse, o julgamento deve começar pela igreja. Cristianismo e marxismo é uma combinação impossível, pois um é a negação do outro.

    Bem, se política não é racional [nem vou falar da fé cristã], o que estamos fazendo aqui? Seguindo o seu argumento: "Em matéria de religião, pouca gente é racional. Em política e futebol, ninguém é" [um clichê, também], sou levado a crer que o seu comentário é irracional.

    Mas não foi o irmão quem disse no início: "Acho que seu ataque ao marxismo está muito temperado pela paixão. Sua ignorância confessa do assunto lhe faz faltar arrazoados".

    Pode-se ter razão, ou ninguém tem?

    Se ninguém tem, qual a sua razão para escrever sobre o assunto?

    Como sobrevive a moral, a ética e, em muitos aspectos, até mesmo a fé, sem a razão?

    Falo do Cristianismo bíblico. Ponto.

    Chego à conclusão de que acabamos mesmo sendo irracionais, quando acreditamos racionais.

    Forte abraço!

    Cristo o abençoe!

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  21. Caros irmãos,

    Só há dois objetivos na humanidade:

    reconhecer Deus e abolir Deus. Os homens não têm conciência em que lado estão, na maioria das vezes, e se perdem em olhar para os detalhes. O marxismo ( e nem Marx sabia ou soube onde iria dar ) só nasceu para erradicar a ideái de Deus da terra e falhou. Assim Darwin cntribuiu sem o saber para o mesmo fim.

    continua...

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  22. Do outro lado os religiosos, por não conhecerem e não reconecerem a batalha cósmica realem tornao do homem, foram sempre promotores das injustiças apontadas como causa que justificasse uma redenção socialista ou marista ( ambas como solução à humanidade ).

    O caro Pr Marcos comete um erro primario no que se refere à compreenção escatológica:

    continua...

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  23. continuando...

    a humanidade não vai alcançar por si só umestado de democracia em que as soluções para os seus problemas serão eocnotrados.

    ao contrário todas as tentativas falharão, a democracia será substituida por um estado absolutista mundial, o homemtentará ser, como espécie , senhor de seu pŕopiro destino, com a permissão de Deus e falhará.

    O futuro, talvez próximo, não será melhor mais bem pior. Deus nãoserá tirado e nem a eficácia religiosa negada, mas usada para concretizar uma forma de governo mais absoluta e supressora das liberdades como jamis houve e como jamais pode ser estabelecida.

    continua...

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  24. Por mais palatáveis que nos pareça a sabedoria de pessoas que mudaram o mundo com as suas idéias e cosmovisão e não devemos de modo algum sermos alienados e não conhecermos as suas idéias, história e influência, devemos ser francos e reconhecermos que estiveram do lado errado e produziram movimentos e idéias contra o Deus que para seu azar ( deles ) não conheceram. Mas religiosos também não o conheciam o
    Deus bíblico e ainda não o conhecem de fato, pois desconhecem a visão divina da história.

    continua...

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  25. continuando...

    Não sou calvinista, mas a visão radical calvinista de que ou se está do lado de Deus ou contra Ele, eu compartilho. Quando o cristianismo é capenga o cristão se apóia em idéias não cristãs, pois o seu cristianismo é inoperante sozinho, e o seu reconhecimeto de Deus na história não é pleno. Sou a favor do cristão na política para incomodar e chocar os pensamentos e as idéias não cristãs e apresentar a informação que as pessoas não têm. E dizer que a fé e a religiosidade não são penduricalhos que sem a filosofia e cosmovisão mundana e secular não se sustenta.

    Um abraço a todos...

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  26. Helvécio,

    o meu texto não teve nenhum viés escatológico, mas o objetivo foi mostrar que o marxismo é uma fraude, e se torna uma fraude ainda maior por se apropriar de valores cristãos, corrompendo-os; e de que não há nenhuma similaridade com o Cristianismo, como querem os "cristãos/marxistas".

    O que você disse é verdade, não há cores cinzas na Bíblia, é preta ou branca. Acontece que o relativismo quer lhe imprimir outras cores, o vermelho por exemplo [rsrs], e colocar tudo no mesmo balaio como se fosse o Evangelho. Por isso, teologias como da libertação e missão integral têm um caráter muito mais marxista do que religioso; a ideologia é mascarada por uma suposta doutrina; é parasitário, ao alimentar-se de outra cosmovisão para então destruí-la.

    Resumindo: não há meio-termo, nem neutralidade; como o Senhor Jesus disse: aquele que comigo não ajunta, espalha.

    Onde há luz, as trevas não subsistem [perdoem-me mais esse clichê].

    Abraços.

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  27. Pr. Marcos,

    Optei em utilizar a forma "desmembrada" do seu comentário como me enviou, e excluir a que havia um trecho repetido, facilitando assim a leitura.

    Somente mais uma coisa: o irmão disse o seguinte: "Também o marxismo não foi “movimento de Marx”, como se lê em um dos comentários ao post".

    Da mesma forma que o Calvinismo não foi o "movimento de Calvino", porém, todos os pontos do Calvinismo foram defendido por Calvino e estão presentes em sua obra. Da mesma forma, todos os pontos do marxismo foram defendidos por ele e estão presentes em sua obra.

    Apenas para que fique claro que a criação ou não do "rótulo" não exclui a influência e geração das idéias rotuladas.

    Novamente, obrigado por seu comentário. Foi um contraponto interessante.

    Abraços.

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  28. Jorge,

    Interessante como a coisa cresceu... já está esbarrando na escatologia provando que política (ética da polis) é um tema que passa perto de Deus. Acho que o debate na esfera cristã, inevitavelmente, mexerá com essa questão.

    Até onde posso ver, a coisa toda caminha para isso. Logo (se isso já não está acontecendo) teremos o “céu aqui” os ideais democráticos (o povo manda) serão reais e perfeitos, evoluiremos das trevas para uma maravilhosa luz (nossa luz), e nos esqueceremos de Deus, para que? Teremos, nós mesmos construiremos o nosso próprio paraíso!

    Vejam que o ideal humanista (e nisso estão o marxismo, positivismo, espiritismo, e mais outros tantos ismos) tem o mesmo objetivo, só mudam os métodos. Marx queria uma sociedade livre e equilibrada (propôs a ditadura do proletariado) o capitalismo (american way) também tenta construir as suas próprias torres de babel.

    Contra toda essa situação não tem nem vitória nem adiamento (lembre-se que o plano está escrito desde antes da fundação do mundo), mas não é por que o caos (para o crente verdadeiro), também conhecido com grande tribulação virá é que devemos nos esquecer de fazer aquilo que Deus nos manda (mas uma vez aponto para os artigos sobre o 11 de setembro no (meu) blog A Cruz Online! ).

    Sem mais,
    Graça e paz.

    Esli Soares

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  29. Prezado irmão Jorge,

    Gostaria de sua autorização para reproduzir este post no meu blog. Além de muito elucidativo, nos remete à necessidade de reflexão e constante análise da cosmovisão que nos guia no dia-a-dia.
    Devemos ser cristãos que pensem, reflitam à luz das Escrituras.
    Que Deus o abençoe.

    Grato,
    Daniel Kim

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  30. Esli,

    é, sem querer, mexi num vespeiro [rsrs].

    Prefiro acreditar que Deus quer que façamos o que devemos fazer [e ainda assim continuar servos inúteis por ter feito exatamente o que devíamos fazer] do que me convencer que o mundo não tem jeito, ou que o jeito já está aí, prontinho, quase saindo do forno.

    Nós, cristãos, temos e teremos muitas lutas ainda, e elas, acho, nem começaram para valer. Confio que Deus está no completo controle de tudo, e de que o seu povo está separado para a vitória, seja na vida ou na morte, na alegria ou na tristeza, como disse Paulo.

    Resta saber se estamos dispostos a honrá-lo, estejamos vivos ou mortos, alegres ou tristes.

    Abraços.

    PS: Leiam os posts indicados pelo Esli no "A cruz, on line". Vale a pena, com certeza.

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  31. Daniel,

    bom tê-lo por aqui.

    Fique a vontade, meu irmão, para reproduzir este ou qualquer outro post que desejar. Está previamente autorizado.

    É, especialmente por termos a mente de Cristo, devemos fazer uso dela, a fim de discernir o tempo, sem nos esquecer da Bíblia como regra não somente de fé mas de vida, e da experiência dos santos em todas as épocas. Sem o estudo da Escritura e da vasta literatura cristã, como aprender a afastar-se do erro e trilhar o caminho da verdade?

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  32. Jorge,

    Como vc disse, o marxismo (comunismo e socialismo) é uma cópia mal-feita do Cristianismo. Na realidade essa cópia não é cópia, é saudade! Saudade que “grita” em nós (natureza humana) pelo Éden (o Agostinho falava de sensus divinatus). A questão é que os Eleitos são os únicos que realmente sabem (entende) do que se trata (saudade de casa, falta de Deus), sabem por que o E.S. revelou-lhes (e aqui faço outro convite para quem quiser entender um pouco mais isso: leiam o texto sobre a Bíblia http://acruzonline.blogspot.com/2010/10/quae-scripturae-divinitus-inspirata-est_05.html ), os réprobos, porque cegos (incapazes de ver a Verdade - Jo18;33 a 38), tateiam, procurando na escuridão de seus próprios corações por algo que preencha esse vazio (ou saudade), como não encontram, enganam-se a si mesmos, e tentando na obstrução da Verdade (que impõe – ou anuncia – a condenação eterna! –Jo 16;7 a 11) ou no legalismo (moralismo hipócrita que não pode ser confundido – mas é facilmente – com conservadorismo – se bem que eu prefiro o termo preservação, mas isso é para outro comentário, ou post) erguer o mundo do caos (desfragmentação e falta de sentido) em que se encontram.

    É daí que surgem as ideologias humanas (todo tipo de perversão, seja as sexuais – promiscuidade ou ascetismo – seja as sociais como o absolutismo monárquico para ficar num só exemplo, ou, óbvio, as religiosas). A própria Política é um conceito filosófico que agrupa as especulações produzidas por essa necessidade de ordem e sentido. Assim no rigor do termo política, só a Teocracia (ou Teonomia, variação em função do que se afirma: poder ou lei) é de fato política, afinal só em Deus há poder efetivo, real e soberano, só nele se encontra a ordem e sentido, só em um absoluto é possível haver firmeza.

    Mas na esfera natural, toda a ideologia política será uma afronta a Deus, por tentar por si mesmo (força humana) construir um mundo melhor (mesmo que seja coisa boas de fato). Isso não deve ser impedimento para uma participação política do salvo, ao contrário, a política mundana (do mundo material diferente da política – governo ou economia – divina) deve ser exercida pelos mais isentos, equânimes, justo e honrados homens, os quais serão – ou devem ser – naturalmente, cristãos. Mas observe como nós, quanto cristãos, trilhamos num caminho tênue, num “fio de espada”, não podemos deixar o mundo de Deus (que embora caído foi criado por Ele), sem nenhum cuidado, o mandato cultural de (Gn 2;15) não foi revogado. Mas não podemos achar que esse é o fim (o propósito) do ser humano.

    Em Cristo, a razão do meu viver.

    Esli Soares

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  33. Observações de última hora:

    1- A explanação do Marco Antonio, demonstra a redução binária presente no pleito. E aqui vai um pequeno comentário sobre isso: não temos opção! Não existe essa de 3ª via.Vote no Serra, vote na Dilma, saiba: ambos são influenciados por essa onda humanista sinistra; ambos dirigem suas vidas pelas próprias forças; ambos os partido chaves querem construir um mundo melhor – inclusive com as mesmas táticas – distante e independente a Deus (e por isso repugnante).

    2- Tiago, não acho os q ao que estão tentando como vc criarem um opção melhor (ou menos ruim) são infantis. Mas a idéia do PRTC é infantil, precisa se alimentar, crescer. No que depender de mim, ajudarei - isso pode significar não participar de nenhuma forma ou me engajar nos trabalhos proficuamente (depende dos próximos passos). Assim que o pleito acabar, eu entro no fórum de discussão.

    3- Sugiro a leitura(a quem interessar) do artigo
    http://acruzonline.blogspot.com/2010/10/das-virtudes-cristas-na-pratica.html
    Das virtudes cristãs na pratica eclesiástica para saber o meu posicionamento em 31 de outubro!

    No Senhor.

    Esli Soares

    ResponderExcluir
  34. Caro Esli,

    obrigado pela atenção ao detalhe de meu comentário. Realmente a Bíblia n os aponta o fim das coisas e não será o triunfalismo humano nem o satânico mas o de Deus. Nisso todos os cristãpos com maior atenção e fé nas Escrituras, embora divirjam no detalhe concordam no final.

    Desse modo todos os esforços do crente devem ser avaliados para que o mesmo não se encontre lutando a luta errada, pois o final já está definido bíblica e escrituristicamente.

    Mais uma vez um abraço a todos.

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  35. Então vocês dizem que "o marxismo (comunismo e socialismo) é uma cópia mal-feita do Cristianismo."

    Hummm....

    Se é cópia, então não dá para demonizar totalmente... afinal para ser cópia tem que haver muita coisa semelhante ou comum.

    Bem... vou ficar só com o aspecto escatológico...

    Eles estão tentando usar da sua forma de verem as coisas, soluções para se criar um mundo melhor, JUSTAMENTE porque os cristãos de uma forma geral não crêem mais que ainda neste mundo todas as coisas serão restauradas à Ele e que a última coisa que será derrotada quando da Parousia será a morte, ou seja, até lá todos os inimigos serão colocados debaixo do seu pé.

    Por não serem pós-milenistas... risos... acabam cedendo espaço para os ímpios que vão e cumprem o mandado cultural por fontes ruins, promovem políticas sociais, governo pensando nos menos favorecidos, etc.. por caminhos humanistas.

    Mas o que eu queria dizer era só isto: Se nos omitimos em tornar o mundo um lugar melhor pelos valores do Reino, então outros tentarão fazer a mesma coisa, só que pelos valores humanistas (sejam eles espíritas, bahais, marxistas, socialistas, liberais, capitalistas, etc...).

    São as pedras trabalhando, já que os Filhos do Reino acham que o mundo vai de mal a pior.

    Eu, como, pós-milenista preterista parcial, risos... o que vocês já sabem, entendo que o mundo vai de mal para melhor.

    De um contexto (ano 0) onde tínhamos: povos canibais, idolatria mundial, guerras, totalitarismo generalizado, homossexualismo generalizado, sacrifício de crianças e adultos a deuses mil, etc... etc... para 2000 anos depois de influência do "sal" onde temos: muita coisa ruim ainda, mas um crescente número de cristãos verdadeiramente convertidos que a medida que crescem estão fazendo diferença na sociedade (o canibalismo já acabou fruto do sal do evangelho, a idolatria diminui a passos lentos mas diminui, as guerras diminuem a passos lentos mas diminuem, o totalitarismo está gradativamente sendo susbtituído por repúblicas de regime democrático, a homoafetividade não é generalizada como em Sodoma ou na Roma antiga, onde todos eram chegados a tal prática, não conheço caso de sacrifício de crianças no mundo de hoje para deus nenhum como entre os Astecas, mas devem ainda existir pequenos casos, etc.. etc...

    O olhar tem que ser em perspectiva histórica.
    Eu sei... risos.. nem precisam me dizer, mas para mim a escatologia determina tudo... risos...

    Vocês... falo respeitosamente... estão vidrados no tempo presente, no Serra na Dilma e o presente texto (bem melhor que aquele outro que li no Temporas) acabam me soando apenas como texto de campanha... pró Serra... o que acaba me provocando um sentimento: Não gostei.

    Talvez se fosse escrito daqui umas semanas depois da eleição.

    Não importa o quanto vocês vão espernear... o fato é que o Reino crescerá sempre, imperceptivelmente ao olhar presente (mas perfeitmente visível ao olhar em perspectiva histórica) e REPITO, começou com 12, depois 70, depois 400, depois 3000 depois 5000 depois milhões, e hoje milhares de milhões e chegará tempo que serão tantos quantos as areias do mar a ponto de um desejar evangelizar o outro e a escritura nos diz que o outro dirá: Não precisa, pois eu já conheço o Senhor.

    A Dilma, o Serra, eu, você, toda esta geração, são POEIRINHAS, são GOTAS NUM BALDE, são nada diante dos propósitos do Reino como um todo.

    Em perspectiva a igreja invisível cresce, e as portas do inferno não prevalecerão.

    São as minhas considerações ("heréticas" para muitos).

    Abraço!

    ResponderExcluir
  36. Carpo Oliveira,

    de ano 0 em diante, correção: não éramos canibais e nem idólaras ( a idolatria só foi criada após o dilúvio, antes a humnidade conheia a Deus e se rebelava contra Ele- Deus ), bem depois decemos o morro, não uma mais várias vezes, e subimos e melhreamos, não uma mas várias vezes. Quanto ao pós milenista, prámilenista e amilenista, é uma bobagem ter que se posicionar em uma ou outra posião, mesmo porque ambra agente não veja claramente, a Bíbia só revela uma coisa, não duas, não três coisas.

    continua...

    ResponderExcluir
  37. Sobre a melhora domundo,

    Todo progresso tecnológico permanecerá e será ampliado ( é o que diz a Bíblia ) entretanto moralmente e espiritualmente irá de mau a pior e ainda ue sob o pretesto de "justiça" se praticará a injustiça de forma mais patente. Disciminalização das drogas, aceitação e divulgação do comportameto homossexual com todas as suas variantes, a prostituição com todas as suas variantes, a pornografia sob o pretesto de lazer e diversão.

    Em que irá melhorar alguma coisa, como as coisas estão melhroando, onde?

    A escatologia, bem situada , confere a compreensão adequda para não darmos "murros em faca de ponta."

    Um abraço a todos.

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  38. Esli,

    as questões que você levantou são importantes, e cada um de nós deve estar atento para não desprezá-las, pois, em muitos aspectos, somos seduzidos pelo mundo e por suas táticas "pirotécnicas" com o único intuito de ludibrir e tirar-nos do foco: o Evangelho.

    Com isso, também não quero dizer que devemos abandonar qualquer participação na sociedade, não é isso. Devemos buscar ser ativos em todas as áreas, inclusive, a política, para lançar luz nas trevas. Sem nos esquecer de que a vitória já está assegurada, não por nós, mas pelo Senhor.

    O mais importante é levar todos os pensamentos cativos a Cristo e, assim, fazer o correto, sem ficar buscando desculpas para as nossas posições, a maioria delas esfarrapadas, e que se acomodarão exatamente ao caráter humanista do nosso século, ao qual você se referiu.

    Discernimento, sabedoria, princípios bíblicos, e sujeição à Deus, representará fazer o certo, fugir do erro, honrar ao nosso Senhor.

    Abraços.

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  39. Natan,

    puxa, que alegria vê-lo de volta à casa! Estava sentindo muito a sua falta, e sabe que faz muita falta a este minifúndio.

    Como disse ao Helvécio, não tive a menor intenção em atribuir qualquer caráter escatológico ao texto, mas apenas descrever como se processa e age a mente "marxista".

    Quis fugir exatamente do dualismo bem x mal ao qual o segundo turno se tornou, e nem mesmo estou a falar de política partidária diretamente.

    Também não me utilizei do texto para promover esse ou aquele candidato; o que fica parecendo uma atitude oportunista, como se você insinuasse que os meus motivos foram escusos. Porém, mesmo que esse fosse o meu objetivo, promover o Serra [candidato no qual votarei], não haveria nenhum problema, pois no estado de direito tenho a liberdade de expor minhas idéias, desde que não ofenda a honra de ninguém. Infelizmente, como eles mesmos não se respeitam, a maioria também não os respeita, e a coisa toda perde o controle, e as manifestações beiram o bizarro e o vil.

    Entendo que a sua crítica a algo que eu não fiz e nem quis fazer [foi a resposta ao questionamento de um irmão] é uma tentativa de censura, e dizer que eu poderia ter escrito o texto algumas semanas à frente apenas confirma o caráter marxista que contamina a sociedade. Quis expor a influência perniciosa, nefasta e corrupta que o marxismo lançou na igreja; alertando para a impossibilidade de se unir Cristianismo e Marxismo; e quem assim pensa, não está a serviço de Deus.

    Não posso concordar que uma cópia mal-acabada ou defeituosa de qualquer coisa seja boa, ou tenha algo de bom. Nunca é; especialmente pelo marxismo que se apropria de alguns conceitos cristãos, corrompendo-os, para disseminar a ideológica, cujos objetivos nada têm a ver com o Cristianismo, mas com alcançar e perpetuar o poder, dando ao estado o status de "deus", ingerindo e controlando a vida dos cidadãos como se fosse onipotente e onisciente.

    Não vou responder todos os pontos porque eles já estão no texto e em muitos comentários.

    Sinceramente, não vejo chances de, em breve, o Brasil não se tornar em uma nação comunista. Mas isso não vai me tirar o sono, de verdade. Nem mesmo se a Dilma ganhar as eleições. Sei que Deus está no completo controle de tudo, e como disse acima, se na vida, se na morte, que eu honre e glorifique o nome do Senhor. E cada um de nós seja capacitado pelo bom Deus a isso.

    E concordo com o que você disse por email, o mal, muitas vezes, surge para realçar o bem, para purificar o povo de Deus, para separar o jóio do trigo. Contudo, isso não quer dizer que tenho de colaborar para que esses fatos aconteçam mais rapidamente. Deus não quer que sejamos omissos ou cínicos, mas soldados prontos a lutar pela nossa fé: o Evangelho.

    Obrigado por seu comentário; estava mesmo fazendo muita falta por aqui!

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  40. Caro Helvécio

    O que é ser um "carpo"? ... risos...

    O ano "zero" a que eu me referia era o ano zero do nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja, não estou falando dos tempos do Éden.

    Estou falando da plenitude dos tempos... que a Bíblia diz ter sido quando o Verbo veio e se fez carne através de Jesus.

    E nesta época...

    - Os romanos e gregos eram homossexuais generalizadamente;
    - O canibalismo corria solto na África e nas Américas;
    - O sacrifício de crianças e adultos era generazido entre astecas;
    - O mundo todo era idólatra, e o Evangelho se restringia a poucas pessoas "insignificantes" de uma terra "insignificante", a saber a Judéia;

    - etc...

    Então se iniciou o milênio (para amilenistas e pós-milenistas) o Reino foi estabelecido (Arrependei-vos pois é CHEGADO o Reino...) e desde então tal qual um grão de mostarda, ou o fermento de uma massa, o Reino tem crescido lentamente e imperceptivelmente crescendo e levedando toda a massa (o mundo).

    E o mundo ainda não está perfeito, mas sendo salgado em muitos aspectos.

    Cito alguns, uns meio bregas outros mais elegantes:

    - O casamento monogâmico se tornou uma prática mesmo entre ímpios no ocidente fruto do... "sal";
    - Os homens trabalham uma relação 6 dias e descansa 1 no ocidente fruto do... "sal";
    - O homessexualismo generalizado greco-romano foi gradativamente sendo substituído pelo heterossexualismo fruto do... "sal";
    - Hoje os homoafeitovos são minorias que tentam impor uma agenda legislativa que favoreça as minorias (são minorias portanto), não era assim na Roma antiga no tempo do Senhor, haja vista que tanto você quanto eu ainda cultivamos um hábito homossexual romano que imitavam os gregos que é o raspar a barba para ficar parecido com as mulheres - na realidade "as mulheres" dos homens greco-romanos, falo dos amantes do sexo masculino que se "femilinizavam" na aparência);
    - A perseguição ainda ocorre em muitos lugares no mundo, mas diminue em comparação aos tempos de Nero e Calígola, não lembro de nenhum caso hoje de cristão sendo morto pelos leões no circo, são mortos e perseguidos de outras formas no mundo islâmico, mas no ocidente em geral a perseguição diminuiu, fruto do crescimento do... "sal";

    ...

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  41. Helvécio,

    o mal sempre existiu, desde de satanás e seus anjos, e até a volta do Senhor, existirá.

    Sinceramente, também sempre houve sociedades e povos muito mais ímpios que o nosso, mas o que me estranha é o fato da igreja estar se aliando a eles, e considerando normal aquilo que Deus considera abominação. Tudo o que você citou, é verdade. Mas já acontecia na época de Sodoma e Gomorra... a questão é: até onde a igreja será capaz de ir em sua sanha louca de se aliar com o mundo?

    Do mundo não podemos esperar nada de diferente, mas a igreja já passou dos limites em sua corrupção. É claro que estou a falar daqueles que se aliam e se deleitam nas trevas, não nos que estão firmes na fé uma vez dada aos santos. É contra isso que devemos nos insurgir. E, talvez, uma ex-terrorista no poder, acelere o processo de separação da luz e das trevas.

    Grande abraço!

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  42. ...

    - Hoje os homoafeitovos são minorias que tentam impor uma agenda legislativa que favoreça as minorias (são minorias portanto), não era assim na Roma antiga no tempo do Senhor, haja vista que tanto você quanto eu ainda cultivamos um hábito homossexual romano que imitavam os gregos que é o raspar a barba para ficar parecido com as mulheres - na realidade "as mulheres" dos homens greco-romanos, falo dos amantes do sexo masculino que se "femilinizavam" na aparência);
    - A perseguição ainda ocorre em muitos lugares no mundo, mas diminue em comparação aos tempos de Nero e Calígola, não lembro de nenhum caso hoje de cristão sendo morto pelos leões no circo, são mortos e perseguidos de outras formas no mundo islâmico, mas no ocidente em geral a perseguição diminuiu, fruto do crescimento do... "sal";
    - Cada vez mais vejo na minha cidade, carros com aquele sinal do peixe como adesivo metálico na traseira do carro, símbolo este usado em secreto pela igreja primitiva. E olha que não são poucos os carros, e mesmo que sejam apenas cristãos nominais não dá para negar que é fruto do... "sal". Afinal estão salgados e influenciados.

    Etc...

    E eu entendo que o avanço tecnológico e da qualidade de vida também é reflexo do Reino, onde Deus tem trazido aos povos a medida que o Reino cresce espiritualmente, tem trazido também prosperidade material, longevidade, vitória sobre as doenças, menos misticismo etc... e tudo isto lentamente.

    Quando digo que na Parousia somente a morte será o adversário a ser derrotado, estou dizendo nas entrelinhas que as doenças terão sido vencidas em grande grau, a miséria generalizada terá sido derrotada, o modelo econômico será outro (nem capitalismo nem comunismo, mas alguma coisa ainda não inventada), etc... A medida que o Reino cresce e os seus valores vão salgando o homem, o homem irá pela ciência (mediada por Deus) e pela Graça superando todos os obstáculos e o único adversário que não será vencido será o salário do pecado (a morte), mas este quando da Parousia também será derrotado.

    Você me pergunta ONDE?

    Se não tá vendo? risos...
    Faça o seguinte, olhe em perspectiva histórica.

    Se eu ligo a TV e olho focado, também fico pessimista como você.

    Eu não me sinto dando murros em ponta de faca, muito pelo contrário, no meu dia-a-dia jogo sal para todo o lado procurando sim tornar o mundo melhor pela perspectiva e influência dos valores do Reino e isto me dá muito propósito e significado de vida.

    Mas não se ofenda, são impressões da minha parte.

    Grande abraço!

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  43. Como eu estou errando na catilografia, daqui a pouco vão precisar de um decodificador. Vou trocar as lentes dos meus óculos urgentemente. Peço desculpas a todos.

    O marxismo oumuitos outros ismos se constituem como a rendenção humana e não copeerar com ela. O marxismo se propõe a ser a redenção e as suas variantes ideológicas pré ou pós. A convivência pacífica entre o cristianismo ainda que capenga e ele é conveniência apenas, para se ganhar espaço, ser palatável. A marina Silva é uma excelente pessoa mas para sustentar ideologia e fé como disse o pr Malafaaia, embora muitos o detestem, é ficar em cima do muro sim. E muitos mesmo dizendo-se apolíticos tem uma simpatia pela ideologia que é anti-cristianismo ( anti de substituto ).

    Fez bem o irmão Jorge em mexer nesse vespeiro. Necessitamos falar sobre isso sim.

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  44. Caro Oliveira "carpo", deixe ver no meu decodificador...(rss...rs...rs...)

    Bem suas citações hitóricas embora factuais estão meio desordenadas, mas é a pressa e esse espacinho odioso , eesse uadradinho, para postaer comentários... Ah achei: "caro irmão Oliveira...

    Não concordo com o milênio mas concordo com a hitória da igreja e com o Reino de Deus, quanto a perseguição ela se manifesta na medida que o evangelho se mostra poderoso para afrontar e mudar o comportamento de uma sociedade. Padres homossexuais e pasteres homossexuais não sãoperigosos ao pensamento humanista,muito pelo contrário e mais baratos, como trabalhadores, para instituições religiosas. O Jesus histórico também não representa perigo, tem lugar para ele aolado de tontos outros deuses, santos, profetas, gurus, etc.

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  45. Puxa... Oliveira;

    Vc roubou a minha fala (hehehe), mas seu discurso me pareceu mais amilenista que pos-milenista.

    Veja, o aumento da maldade concomitantemente com a crescimento do bem é um fato, a Graça comum (ou o comun na Graça) – fato descritos magistralmente por é uma prova da restrição satânica, se o tinhoso está pondo suas garras de fora, ‘talvez’ estejamos de fato vivendo o "início do fim" – ou o fim do milênio.


    Assim, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.


    Helvécio,

    Não se engane com a fala do Malafaia, o candidato dele é tb de Marx. Volto a dizer: penso como o amigo “marxista” do Jorge (vide nota 1, no post), dessa redução binária PT x PSDB, eu não quero nem saber (nisso me faço apolítico, sem a menor vergonha), é contra producente! È como escolhermos entre Engel e Marx, entre Lenin e Stalin, entre Fidel ou Chaves. A Marina (politicamente) não é uma 3ª via, basta citar a origem política da mesma, da mesma forma o PSDB! Dúvida! Veja o que significa o SD no nome do partido.

    E digo mais, se vc for criterizar pelo viés escriturístico o capitalismo é tão infernal como essa marxismo (comunismo/socialismo), e só ver o EUA. Por causa do dinheiro, aprovam todo tipo de pecaminosidade (aborto e casamento gay). Pelo mesmo motivo, fazem comercio com a China (pais comunista) e só matem o embargo a Cuba por que a Ilha do Fifi não tem produto que lhes interessa. Os Bush (cristãos conservadores) são ligadinhos com a família a família do Bin-bin. O talibam foi patrocinado pelos EUA muitos anos, numa luta contra o comunismo e depois foi largado aos pedaços! O Iraque era a jóia da mesopotâmia do americanos e o Saddan até a 1ª guerra do golfo era amicíssimo, um aliado no mundo árabe – você sabe o que significa ser sunita?

    Amigos, não confundam o capitalismo maquiavélico que surgiu parasitando o pensamento reformado do séc.XVI, com o direito ao livre comercio e ao lucro (justo) protegido e fomentado na Genebra de Calvino que se opunha ao status quo, o absolutismo monárquico. Fazer essa mistura (ou santificação) e tão insensato como achar que a revolução francesa de séc XVIII é a continuação da proposta da república criada pelos peregrinos no novo mundo (também conhecida como Estados Unidos da América).

    Esli Soares

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  46. Oliveira;

    Eu não tinha lido o fim do seu último comentário que começa “- Hoje os homoafeitovos...” achei que era repeteco do anterior, por isso disse que seu discurso era mais a do que pos.

    Não sei se aqui, nesses comentários, é o melhor lugar para falarmos de escatologia. Mas por enquanto vamos...

    Tudo na Bíblia aponta para um caos espiritual e não para o avanço, cada vez ficará mais patente a diferença entre Eleitos e Réprobos. O sistema político-econômico-social (nem capitalismo nem comunismo, mas alguma coisa ainda não inventada), realmente ocorrerá; a Ciência vai avançar dirigida por Deus (do mesmo modo do direcionamento divino nas ações de Faraó, coração endurecido!!!), ou seja se oporá a Ele, na verdade isso é a iniqüidade dos últimos tempos, o padrão do mundo, fazendo daqui um verdadeiro céu. O cenário perfeito para o anti-cristo, i.é o homem (ou o pensamento humano do nosso tempo).

    Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.

    Sim, como Igreja seremos cada vez mais depurados: O jovens têm visões e os velhos sonham e toda sobre toda a carne (da Igreja) o Espírito Santos é derramado. Mas o mundo se voltará para si e se oporá a tudo quanto se chama Deus. Não, o mundo não caminha para um crescimento dos crentes, nos últimos anos até o número dos que se declaram cristãos tem diminuído. Mas se vc for criterioso, todo tipo de esquisitice tem surgido no nosso meio, assim o número de Eleitos indubitavelmente é bem menor do que esses milhares de milhões, impossibilitando a sua (péssima) interpretação do que diz as Escrituras do tempo em que todos conhecerão a Deus.

    Sobre dar murros em ponta de faca, só pode pensar assim quem acha que o trabalho do cristão é implantar o Reino! Graças a Deus que é Ele que trará (a plenitude do Reino) em Seus tempo e com Sua força.

    Esli Soares
    P.s.:Isso mostra a
    (nossa) grande distinção na forma de pensar: a Igreja constrói o Reino ou o Reino permite a presença da Igreja?

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  47. Caros amigos e irmãos,

    o "murro em ponta de faca" foi dito por mim, no que concerne ao cristão tomar uma posição em que as suas ações são inúteis escatologicamente.
    Pegando a idéia original do irmão Jorge: um cristão/socialista/marxista está literalmente dando "murro em ponta de de faca" sim. Se você ( não você - cada um de nós ) por ignorãncia ou presunção absolutas se coloca numa ação não legitimamente cristã estará envolvido em causas inúteis sim.

    Foi isso exatemente que eu quis dizer. Valeui a atenção e a correlação com a escatologia...

    Um abraço.

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  48. Eu devo ter um "dom"... sempre que escrevo por aqui alguém vem e me ofende. Certamente é um "dom".

    Por acaso eu fui grosseiro? Deselegante?

    Por que chamar a minha interpretação de péssima?

    O texto que você invoca diz:

    2 Timóteo
    3.1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 3.2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3.3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 3.4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, 3.5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.

    Como que Timóteo poderia fugir destes tipos de homens que surgiriam nos últimos dias, se eles só iriam nascer 2000 anos depois de Timóteo já ter morrido?

    Bem... o fato de eu discordar da sua interpretação neste texto e em outros que citas, colocando-os como que falando do tempo presente, me dá o direito de chamá-la de péssima?

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  49. Caro irmão Oliveira.

    A Escatologia se baseia em revelações do futuro, não porque Deus nos deva satisfação, mas para percepção dos acontecimentos quando acontecerem. Os profetas e suas profecias ( no Novo Testamento ) são como cadeias de montanhas distantes das outras. O profeta vê a montanha mais próxima e a montanha mais longe na sua visão.
    A profecia é ditas sem a compreensão total do profeta. Tiago declarou o estado dos últimos dias e advertiu dos homens do seu tempo.

    continua...

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  50. continuando...

    Alguém imagina que os profetas ( do Novo e do Antigo Testamentos ) tiveram uma visão em HDTV com cenas de nossos dias ou pronunciaram palavras que inspiradas vieram a mente quando falavam ou escreviam, ou ambas as coisas dependendo das circustãncias?

    A profecia der Timóteo é fidedígna sim como toda a Palavra de Deus como revelação do futuro, que pode ser o nosso presente ou um pouco mais a frente. Ainda mais que conselho por conselho as filosofias budistas, conselhos islâmicos e um monte de doutrinas religiosas emitem avisos contra os maus, contra pessoas desse tipo advertindo para fugir-se deles.

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  51. continuan do...

    A ética de grupo em contraponto à ética individual faz que o postulado a cargo político minta, ominta, claudique entre dois pensamentos, busque agradar o maior número de eleitores e apoiadores, coisas contrárias ao princípio cristão que é o de se posicionar claramente e unilateralmente. Mais uma observação o pr Silas Malafaia apóia o Serra por não ter outra opção a deter a ditadura do PT, é outra coisa, não é por ideologia, etc. O crente que não apóia o PT tem que se posicionar do lado que pode tirá-lo do poder e pensando no evangelho nas igrejas. Quem poderá prejudicar mais o avanço do evangelho no Brasil? Essa é a questão para nós. E como somos desunidos, desconfiados e nos odiamos.Parece muito fácil a igreja instituição ser pega no contrapé.

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  52. Helvécio.

    Seja o mundo construído pelo marxismo-cristão (se é que isso existe, i.é marxismo e cristianismo andando junto), seja qualquer outra tentativa de construir um mundo melhor aqui, será sempre dar murro em ponta de faca, em dois sentidos: na inutilidade – murro versus faca; e, pela alegoria da ação soberba sendo rechaçada por algo superior.

    Mas não me referia
    (especificamente) à sua citação, mas ao fato de alguém mediar à própria ação pelo resultado que pretende, ou pelo que sente (o meu propósito é elevado, por tanto com certeza esse é o comportamento certo... hummm – “obediência, e não holocausto”, disse alguém certa vez!).

    O significado e propósito da vida cristã estão em ser fiel (ou não) ao Senhor, se isso gera algum resultado é outra coisa (ainda que Ele me mate nele confiarei). Como disse em outro lugar, faço o que faço por amor (primeiramente) a Cristo. Assim concordo que obedecer (a Deus) não será como dar murros em ponta de faca, afinal estarei usando a Espada (rsrsrs)...

    Abraços,

    Esli Soares

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  53. Oliveira (de alguma forma respondendo a suas perguntas, que acho, foram para mim)

    Poxa, me perdoe se te ofendi ao te contraditar não era a minha intenção, mas não aceito que em havendo duas respostas concorrentes, duas possibilidades opostas, ambas estejam certas e sejam frutos de interpretações (ou pesquisas) igualmente certas, corretas e boas (que se opõe a erradas, incorretas, más ou péssimas). Ora se a parousia acontecerá depois do Reino milenar às interpretações pré-milenistas e amilenistas estão erradas e são péssimas, visse-versas e versas-visse. Não tem meio termo. Então por favor, não tome a minha avaliação de parte dos seus ditos, especificamente de um ponto em que creio que vc erra, por má educação, ofensa, grosseria e deselegância.

    Pois é, Oliveira, veja o que Paulo escreveu se refere aos últimos tempos, que Timóteo viveu a quase 2000 anos, ai vem a pergunta (a que vc deveria fazer) depois do últimos dias virá o que? Estamos vivendo os dias depois dos últimos? Os homens estão menos egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados? Menos amigos dos prazeres que amigos de Deus? Eles não têm só forma de piedade, e não negam-lhe, entretanto, o poder? Ou seja, os últimos dias são os nossos dias, os da Igreja e para esses não há referência de melhoria para o mundo (ímpio)!

    Mais eu disse que era péssima a sua interpretação acerca da palavra do Senhor através de Jeremias. Pois nesses dias em que todos conhecerão a Deus ao ponto de ninguém ser ensinado pelo outro (ou sem necessitar de sacerdote, tendo livre acesso), todos terão as iniqüidades perdoadas e Deus vai colocar a Lei no coração dos homens (ou derramar do E.S . sobre toda a carne), se você não vê a relação com o Reinado espiritual presente, sua interpretação está equivocada (errada, péssima). Se isso acontecerá no futuro, então Cristo não fez uma nova aliança em seu sangue que atua há quase 2000 anos. E mais se o perdão proposto só será no futuro como ficamos?

    Por fim, vc pode chamar minhas interpretações com quiser, é seu direito, se eu estiver errado eu aprenderei, se estiver certo me certificarei mais ainda e aprenderei.

    Em Cristo,

    Abraços meu irmão

    Esli Soares

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  54. Caro Helvécio

    Fica na Paz!
    Eu discordo de quase tudo o que você defende, mas percebo claramente um coração temente a Deus e quebrantado.

    Sou um admirador seu: Você apanha apanha, e sempre volta com um sorriso no rosto (pela fotinho) e na forma como escreve isto também aparece nas estrelinhas.

    Abraço!

    ----

    Caro Esli

    Está perdoado.

    Suas considerações sobre possibilidades opostas... não vou comentar, digo apenas que não entendo que são opostas totalmente, todas as considerações escatológicas são digamos bíblicas, nebulosas e não totalmente claras. Mas a meu ver umas são mais "bíblicas" que as outras. Numa escala crescente de "biblicidade" da mais "herética" para a mais "bíblica eu coloco assim:

    1. Preterista Radical
    2. Pré-milenista dispensacionalista
    3. Pré-milenista histórica
    4. Amilenista
    5. Pós-milenista clássica
    6. Pós-milenista preterista parcial (que eu advogo... risos...).

    ...

    ResponderExcluir
  55. ...


    Exceto a primeira (preterista radical) TODAS as visões colocam a Parousia (falo da volta do Senhor para julgar os povos, promover a ressurreição etc... pois algumas visões advogam que o Senhor vem antes disto para um outro propósito - arrebatamento), todas elas colocam a Parousia DEPOIS do Reino milenar.

    A meu ver (leio de forma preterista parcial) Paulo está falando dos últimos dias tendo em vista o tempo deles (de Paulo e Timóteo) onde estavam vivendo os últimos dias do formato antigo da aliança (sacrifícios de animais no Templo etc...) e fala portanto dos últimos dias antes da destruição do Templo no ano 70 e início efetivo do Reino se expalhando por toda a terra.

    Você pensa diferente, eu sei, mas nem por isto vou chamar sua visão de péssima.

    Sua pergunta:
    "Depois dos últimos dias virá o quê?"
    A resposta depende da visão escatológica que se toma como paradigma quando se lê a escritura.

    Jesus quando fala dos últimos dias (de que o amor de quase todos esfriaria, de que o Evangelho seria pregado por todo o mundo então viria o fim, etc...) ele termina sua fala dizendo "então virá o fim...".

    ...

    ResponderExcluir
  56. ...

    Ele passa a falar então do que viria depois do "fim" da antiga aliança... e ele passa a falar do quê? Você lembra? Ele passa a explicar a destruição de Jerusalém no ano 70.

    O Sermão das Oliveiras pego por diferentes paradigmas escatológicos fará uma ginástica com o que lá está escrito, le-se uma parte e pula-se para o ano 2000, depois lê-se outra parte e volta-se para o ano 70, lê-se outra parte e vai-se ao mundo espiritual e assim vão indo e voltando de acordo com o gosto escatológico.

    A doutrina preterista parcial lê o texto da forma mais simples possível.
    Leia a respeito, no Monergismo tem bastante material a respeito.
    Leia também a minha séria (12 doses) sobre o Sermão das Oliveiras, está no meu blog.

    Os homens maus de hoje não são menos egoístas etc... mas não é destes que Paulo está falando para Timóteo, dos homens maus que Paulo fala, destes Timóteo podia fugir como Paulo determinou.

    "Últimos dias" portanto significa diferentes coisas para mim, para você, e para o Helvécio (que me parece dispensacionalista).

    Discordo das suas ponderações "ou seja, os últimos dias são os nossos dias, os da igreja e para esses não há referência de melhoria para o mundo (ímpio)"...

    Nossos dias aqui você está falando do ano 2000? Não é bem o que Paulo disse, acho que já expliquei o meu ponto de vista por esta ótica, não precisa concordar mas acho que você já entendeu.

    ...

    ResponderExcluir
  57. ...


    Nossos dias os da igreja, você está falando que os últimos dias são desde aquela época e já duram 2000 anos? Neste caso você está se contradizendo, pois já argumentou (ou pelo menos sugeriu) que os últimos dias são os de hoje.

    Não há referência de melhoria para o mundo (ímpio)?

    Bem... temos a parábola do grão de mostarda que diz que o Reino irá se tornar árvore frondosa por todo o mundo.

    Temos a parábola da levedação de toda a massa (a massa é o mundo ímpio e o fermento é o Evangelho inicialmente pequenino e depois altamente influente a ponto de levedar toda a massa).

    Temos a pedra não cortada por mãos humanas (o Reino) que inicia em Cristo pela minha ótica (amilenistas também acham assim) e depois cresce sem parar (eu achando que vai se sobrepondo sobre o mal, amilenistas achando que crescem concomitantemente).

    Temos a parábola das boas que diz que quando da vinda do Senhor TODOS estavam vestidos corretamente para a festa e que SOMENTE UM foi encontrado sem vestes apropriadas.

    Temos o texto que diz Salmo 22 que todas as famílias das nações se converterão ao Senhor (se há conversão não está falando de tempos após Parousia).

    ...

    ResponderExcluir
  58. ...


    Temos o texto que diz que como as águas cobrem o mar o conhecimento de Deus há de encher toda a terra (esta terra).

    Etc, etc, etc, etc....

    Sua interpretação "espiritual" de Jeremias é amilenista.
    Tudo bem... isto não me dá o direito de chamá-la de péssima, em muitos aspectos eu gosto da visão amilenista.

    Mas a minha interpretação de Jeremias mais "literal" neste caso também é viável.

    Etc... etc... etc...

    Eu não disse que o perdão só será no futuro... Onde você leu isto...?
    Eu disse que o Reino começou a aproximadamente 2000 anos atrás e que lentamente tem crescido e que a medida que cada vez mais eleitos são vivificados pelo ES, a vida destes homens irá refletir no mundo físico de então.

    Existem homens piedosos entre cada uma das fileiras de pensar escatológica, o diálogo e a comunhão só será possível se o trato for amoroso, e não é dizendo "péssimo" que a conversa prosperará, pelo contrário, me dá vontade só de parar de escrever.

    Mas depois o Jorge me escreve, eu perdôo, volto escrevo novamente e alguém sempre me dá uma porretada na cabeça só porque minhas idéias são diferentes em alguns aspectos.

    ...

    ResponderExcluir
  59. ...


    Isto não aconteceu só com você, vejo isto com frequência nos comentários dos blogs que eu leio (sobre teologia reformada).

    Os caras não conseguem conversar fraternalmente, o Helvécio consegue (parabéns).

    Você quer entender o meu pensamento? Leia os textos no Monergismo que citei, leia as minhas doses, e depois pode até discordar, mas eu desafio você a identificar uma frase só onde eu esteja a desmerecer pejorativamente qualquer irmão que pense diferente.

    Aliás eu duvido que você vá ler tais textos...
    Nem o Jorge leu, o olha que ele é leitor voraz (leu as 12 doses, mas não leu os textos de escatologia do Monergismo).

    Quem disse que só porque o cara não é amilenista ele está com uma visão "errada e péssima (para você sinônimos estas duas palavras)"?

    Apesar de eu gostar do amilenismo em muitos pontos, não há garantias de que seja absolutamente certo em tudo.
    Em escatologia nenhuma visão pode ser considerada 100% correta, como fazemos em outros assuntos (soteriologia por exemplo).

    O próprio Rev Augustus (amilenista famoso) diz que não vê nenhum problema em ser surpreendido por um arrebatamento a qualquer momento, mas... por isto e por aquilo... entende que o tal arrebatamento não irá ocorrer conforme dispensacionalista apregoam.

    Saudações cordiais!

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  60. Muito bom, esse é sem, dúvida um dos melhores papos entre nós. Obrigado pelo "parabéns", mas não há nenhuma distinção pessoal nesse meu jeito de ser. Talvez seja resultado de alguém que aos oito anos de idade pesquisava Ets e estuda astrologia, instuido no catolicismo e como acompnhante do kadercismo. Após a minha conversão passei a conviver ( e argumentar ) em defesa da minha fé diante de todas as pesosas de todos os credos possíveis e aprendi que não bastava desprezá-los ou ganhar no grito. Qunado não cooperva para a sua conversão, deixava-lhes a dúvida na sua posição ao mesmo tempo que conseguia mais pressupostos em defesa da minha pópria fé. Não sabemos tudo mesmo sendo crentes, porém não podemos esquecer o fundamental trocando-o pelo acessório...

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  61. Parabéns ao irmão Jorge, que cria um espaqço e um propõe umtema que não se fecha nele mesmo. Creio que cada um de nós, como crentes, sabe e avançamos mais uma vez nisso, que a política, um futuro presidente, as ideologias não são elementos em separado e alienados da revelaçao bíblica, demosntrando que a Soberania de Deus "amarra" toda a história.

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  62. Deu um treco no computador, onde u estava mesmo? mudei de computador e de sala, estou na escola... como eu dizia, mesmo como crentes nãosabemos tudo, nem os apóstlos sabiam, mesmo sabendo coisa ue nós nem imaginamos, nem o melhor e mais douto teólogo atual. Devemos nos concentrar no ue é mais importante não trocando a nossa firme fé na pessoa do Senhor Jesus, por conhecimentos legitimamnte a Ele relacionados mas acessórios. O Jorge é feliz em proporcionar-nos no seu minifúndio ( acho que é ele ou alguém que sempre diz isso ) um tema como esse que comckama a reflexão mais ousada. Obrigado e parabéns querido irmão!

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  63. Oliveira (algumas considerações)

    1 – Acho pequeno o espaço de comentários para falar de escatologia;
    2 – faz parte das minhas pretensões esboçar algo sobre escatologia no meu blog, então;
    3 – lerei os textos indicados por vc em tempo oportuno, dando inclusive ênfase na leitura dos seus 12 textos, onde eu os acho?
    4 – uma consideração importante é que vc crê num Reino Milenar (que acontecerá antes da volta - parousia - de Cristo), ou seja, a rigor, o amilenismo, não haverá Reino Milenar (seja literal, seja espiritual). Então não dá para pensar em uma possível progressão vindo do pré-milenismo até chegar no pós-milenismo preterista parcial, passado pelo amilenismo. Afinal para nós (amilenista) não haverá esse Reino nesse sentido;
    5 – O mundo vai melhorar! Como humanos (tecnologia, ciência e etc.) progrediremos cada vez mais. Entretanto espiritualmente somos a pior geração que pisou nesse mundo (e digo isso baseado no fato que as oportunidades dadas a nós – digo a nossa geração – pelo E.S. são as maiores! Nunca foi tão fácil alguém conhecer profundamente a Deus, mas o que temos visto?) e vai piorar! O tempo do Juízo Final é um tempo marcado por falta de fé.
    6 – A Igreja (a verdadeira) é melhor, e prosseguira crescendo é se tornando a noiva perfeita. A iluminação do E.S. é infinitamente maior hj – para nós – que para os cristãos primitivos, então quem tem ouvidos para ouvir ouve mais coisas. Mas isso não significa crescimento em números absolutos, mas sim em qualidade.
    7 – Todas as afirmações que vc faz – parábola do grão de mostarda, a levedação, a pedra não cortada por mãos humanas, as bodas e o Salmo 22 – estão baseadas na sua interpretação (o Reino Milenar) que é radicalmente diferente da minha, então com creio que a minha interpretação está certa, ela é bom, assim posso concluir que a sua está errada, é ruim (péssima).
    8 - Mas uma vez peço perdão se vc se ofendeu, e peço também para não se ofender por termos divergências em assuntos como esses. Ora, achar que vc faz uma interpretação ruim só deveria te ofender se fosse impossível vc estar errado! E no seu argumento vc claramente abre a possibilidade do assunto não ser passível de entendimento; citando vc – “todas as considerações escatológicas são digamos bíblicas, nebulosas e não totalmente claras”. Mas mais que isso não posso ser ofensivo ao meu bom senso, eu creio que o Amilenismo é a forma correta de interpretar a questão dos “Mil Anos” em Ap.20, essa interpretação molda a minha escatologia, minha escatologia molda minha teologia, a minha teologia molda minha cosmovisão e essa dirige minha vida.

    No mais,
    Graça e Paz

    Esli Soares

    p.s.: Não estou debatendo com vc (nem com ninguém), nem me interessa faze-lo, estamos conversando sobre as exigências e/ou concessões que um cristão tem que fazer para ser marxista, do risco que este corre de caminhar perdido, e dá igualdade da situação (e do risco que corre) qualquer um que tente erguer aqui um mundo melhor pelas próprias forças, seja pelo dinheiro e a força do trabalho, seja pelo distribuição de melhorias pou outra fórmula qualquer.

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  64. Caro Esli

    1. O espaço é pequeno e impróprio talvez, mas sempre é oportuno falar sobre o Reino, então o espaço acaba sendo útil;

    2. Faça bons esboços. Recomendo que faça esboços de todos os sistemas, numa conversa que tive com o Tiago, eu fiz um esquema de quase todos eles, está lá no internautas em algum lugar do fórum sobre pós-milenismo;

    3. Leia sim, será uma grande aventura. As minhas doses você pode encontrar no link abaixo. Se tiveres considerações podes me enviar por e-mail oliveira@monergismo.com

    http://oliveira-reflexoes-reformadas.blogspot.com/2009/09/ultima-dose-entao-vira-o-fim.html

    4. A minha visão de Reino Milenar é idêntica a sua, caso sejas amilenista, o espaço é que não permitiu maior clareza. Lá no debate no internautas a posição talvez fique mais clara, o link está abaixo. O milênio para mim não vai ser no futuro (pós-milenistas clássicos pensam assim), o milênio para mim é espiritual (com reflexos no mundo físico) e começou quando da vinda do Senhor (precisamente não sei exatamente, mas ou foi no início do ministério de Jesus, ou foi na ressurreição ou foi na entronização, ou foi no dia da vingança com a destruição do Templo em 70). Até onde sei para amilenistas existe sim milênio no sentido espiritual, eles são "a" apenas no sentido de não ser um milênio literal neste mundo. Sua visão "amilenista" é nova para mim.

    ...

    ResponderExcluir
  65. ...

    http://www.internautascristaos.com.br/forum/4-apocalipse-e-as-profecias-do-fim/8550-pos-milenismo

    5. Em geral discordo de você, mas as leituras que já lhe recomendei se encarregarão de tornar meus pontos mais claros.

    6. Concordo com o início do que falas no tópico e discordo com o encerramento dele.

    7. Você insiste em chamar de péssima... (ruim e péssimo não são sinônimos. Eu eventualmente compraria um carro ruim, mas nunca compraria um carro péssimo). Minha visão não é radicalmente diferente da sua (caso sejas realmente amilenista). O pós-milenismo e o amilenismo tem mais pontos em comum do que discordantes;

    8. Fico apenas com o detalhe de que você é o primerio amilenista que eu conheço que confessa que a visão escatológica acaba moldando tudo o mais na teologia. Isto é muito bom. Eu penso da mesma forma, só que sou pós-milenista preterista parcial e esta visão também molda toda a minha ética (prática) e a minha teologia (cosmovisão).

    Boas leituras.

    Saudações cordiais.

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  66. Oliveira,

    Eu também gostei de observar que vc escatologista. De fato as diferenças entre nossos pontos de vistas são pequenas, até falei que boa parte de suas palavras eram quase o meu discurso.

    O termo “péssimo” se refere há uma parte de suas considerações aqui, exatamente as que te fazem mudar de a para pos. Eu acho que ruim e péssimo são sinônimos sim, ambos significam algo em relação ao mau feito ou ao errado, um aumentativo (talvez), mas era só uma provocação... (rsrsrs)

    Quando disse que o amilenista, a rigor, não crê nesse Reino Milenar, não estava a propor novas idéias. A afirmação é só para destacar o sistema (linha curtas para explicar melhor); Em algum sentidos cremos no Reino Milenar (ou chamado Milenar por razões distintas do literal, ou seja, não é 1000anos) ou talvez num período Milenar do Reino – afinal posso considerar toda a historia do mundo como uma ação redentora do Reino sempre presente de Cristo – lembre-se que o período é de aprisionamento de satanás. Outra coisa é que o termo (Reino Milenar) está tão envolvido com essa idéia de presença de Jesus num trono físico (premilenismo – ignorando as variantes) ou, com a idéia do trono espiritualizado aqui através da atuação da Igreja (posmilenismo), que opto, às vezes em negar o uso do termo.
    Por fim, provavelmente não vou descrever os sistemas escatológicos no Blog, falarei apenas da visão amilenista na cosmovisão reformada na proposta que chamo de “cosmogonia redentiva”... risos.

    Abraços cordiais em Cristo o nosso Senhor.
    Esli Soares

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  67. Caros postei um resumo do amilenismo, pós milenismo e pré milenismo do qual eu compartilho no meu blog para uma visão resumida comparativa- não é que vocês precisem revê-la - e com um comentário introdutório pertinente(http://mensagemdopregador.blogspot.com/2010/10/jesus-voltara-e-certo-mas-quando-e-como.html ) . Na primeira vinda de Jesus somente duas pessoas além dos reis magos reconheceram o Messias. Ou seja conhecimento das promessas bíblicas é importante, mas só isso não basta. Há um elemento de graça e de revelação da parte de Deus que testemunha a aquele que tem uma comunhão com sigo, com Deus, de quando as coisas realmente estão se cumprindo. Desse modo guardadas as proporções tanto uns quanto outros apenas fazem conjecturas.

    Um abraço a todos.

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  68. Caro Helvécio

    Fui, vi e li o seu estudo sobre escatologia.

    Primeiro uma brincadeira... Um tanto petulante sua epígrafe "... Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica..."

    Quem lhe disse e lhe garantiu que a sua ótica cristã é a AUTÊNTICA?

    Se a sua é que é a autêntica, abaixo lhe falarei da minha ótica, que sendo não autêntica (pela sua perspectiva), deve ser então herética ou péssima (pela perspectiva do Esli.... brincadeira irônica, me perdoe Esli).

    Deixando a brincadeira de lado, vamos a alguns comentários sobre a sua apresentação sobre escatologia:

    - O pós-milenismo até onde eu conheço, não diz (como você afirma) que o milênio se dará com os últimos 1000 anos da Era da Igreja;

    - O pós-milenismo não ensina (como você afirma) que o reino terreno será estabelecido pelos esforços da igreja;

    - O pós-milenismo também prevê no final do milênio (não literal) um rápido período de apostasia (Satanás será solto por pouco tempo após o milênio);

    ...

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  69. ...

    - Você afirma que a interpretação pré-milenista é NORMAL... muito controverso, eu poderia dizer que normal na escritura é interpretar as profecias das duas formas, num momento literal, noutro de forma espiritual. Muito "petulante" (brincadeira) também achar que normal é a forma como interpretas;

    - As provas citadas para provar o arrebatamente pré-milenistas, na realidade são "provas". Dentro de cada contexto escatológico, estas provas significam outras coisas, por exemplo: A primeira prova que fala de a igreja ser guardada da hora da provação, está falando na pespectiva preterista parcial, de que igreja iniciante teria uma forma de escapar de Jerusalém antes da sua destruição no ano 70, e por aí vai... cada linha dará interpretação diferente para tais provas;

    Bem... ficou bem claro para mim que o desafio proposto por mim (leia todos os textos que falam das diferentes visões escatológicas que são encontrados no antigo site do monergismo) servirá como uma luva para você.

    Você a grosso modo, escreve "duas" linhas sobre o pós-milenismo (o que mostra muito desconhecimento e contém alguns erros que já apontei)...

    ... depois você escreve umas "dez" linhas sobre o amilenismo (o que mostra algum conhecimento desta linhas, mas que não é profundo...

    ... e por fim você escreve umas "mil" linhas sobre o que você realmente domina que a visão dispensacionalista pré-milenista, nem mesmo pré-milenista clássica é, na realidade é a visão dispensacionalista letra-por-letra. E neste assunto pareces ser mestre.

    Pois bem, deixando a arrogância de lado (falo da minha), duvido que conheças mais de dispensacionalismo pré-milenista do que eu (risos... arrogante não?).

    Eu fui criado por um grande mestre dispensacionalista e sei "tudo" a respeito.

    O desafio está dado.
    Aprofunde-se nas outras visões tanto quanto conheces a que tu preferes. Depois conversamos.

    Grande abraço!

    Fiz o comentário aqui, pois eu visito poucos blogs, e se eu comentasse lá no teu espaço, teria por obrigação de voltar lá para ler tua resposta, e como eu só vou em poucos blogs para ler comentários e isto já me toma o tempo disponível que tenho para isto, assim fica mais cômodo para mim publicá-lo aqui no Kálamos.

    Só para te provocar (amistosamente)... isto que você crê, a saber, a doutrina dispensacionalista pré-milenista, é uma visão que tem no máximo 170 anos. Antes de 1840 não existia tal doutrina... você duvida?

    Aceite o meu desafio e leia os textos. São uns 200 textos que lá estão no antigo monergismo agrupados por tópicos:

    http://www.monergismo.net.br/?secao=escatologia_reformada

    http://www.monergismo.net.br/?secao=amilenismo

    http://www.monergismo.net.br/?secao=pos_milenismo

    http://www.monergismo.net.br/?secao=preterismo

    http://www.monergismo.net.br/?secao=dispensacionalismo

    Fica na Paz meu caro.

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  70. Caro irmão Oliveira, antes de tudo obrigado pela visita. O resumo postado no meu blog ( de fato é um esquema simplificado para fim de comparação entre as três posições predominantes da qual eu aceito uma )tem como objetivo levar o leitor a ter em poucas linhas um apanhado de cada uma.

    A bem da verdade todo erro é bastante primário e nem é necessário muito aprofundamento, nas minúcisas as pessoas perdem a capacidade de comparação.

    continua...

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  71. continuando...

    No último cmentário lembrei o exemplo das duas pessoas as quais foram dadas a graça de reconhecer o Senhor Jesus na sua primeira vinda, além dos reis magos. De fato o conhecimento e a preferência teológica não tornam o crente capaz de identificar os sinais dos tempos com base na razão. Daí o fato dos milhares e até milhões de livros escritos sobre o assunto não respodem todas as questões acerca da segunda vinda de Cristo e da escatologia bíblica completa.

    continua...

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  72. Outrossim,

    Individualmente a escatologia importa até o momento em que há uma possibilidade prática dos fatos descritos a ele ( eu ou você ou o Jorge ) estarem indiretamente implicados. Se Jesus voltar hoje, nos diz respeito, se for daqui a cem anos só aos nossos trinetos. Trata-se honestamente de um exercício, mas que não é primordial do ponto de vista individual poi o que tiver de acontecer acontecerá.

    continua...

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  73. Importa sim,

    no tema do teto do irmão Jorge: Serra o Dilma, Dilma ou Serra? O Brasil continuará favorável a liberdade do evangelho ou recerceará essa liberdade? Pastores e valores cristãos prevalecerão salgaando a sociedade ou a sociedade destruirá a capacidade da igreja de pregar contra o pecado, por exemplo?

    Nesse contexto, se há possibilidade de melhora ou se está determinado pra os próximos anos ( 2011, 2012, 2013, 2014, portanto bem próximamente ) um retrocesso espiritual e até material terrível?

    De fato, duas das três posições estão francamente erradas, patéticamente erradas e defendê-las apaixonadamente pode ser uma tremenda e inútil furada.

    continua...

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  74. Aliás,

    quando se trata de exemplos práticos, os defensores de cada uma das posições ( amilenistas, pós-milenistas e prémilenistas ) relacionados a fatos históricos, constumeiramente cometem algum equívoco.

    Nesse assunto a Bíblia, as Escrituras nos recomendam atenção somente. O certo é que o Senhor virá. O dia, ninguém sabe, será como um ladrão na noite.

    Mas por favor sinta-se com liberdade para postar lá as suas apreciações.

    Um abraço, mais uma vez a todos e ao nosso querido irmão Jorge.

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  75. Ah...sobre a doutrina dispensionalista realmente ela é nova. Mas não há problema nisso já que o fato de ser nova ou velha a priori não lhe dá autenticidade ( nem a outra posição ). Digamos que a renovação carismática outro assunto, é também nova e a primeira igreja pentecostal no Brasil tem cerca de 100 anos. Ou seja durante 500 ninguém falou em curas,profecias, línguas estranhas ou expulsão de demônios...é apenas relativo... não acha?

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  76. Ah mais uma coisa, que nem me dei conta, respondendo ao irmão Oliveira mais uma vez sem abusar de sua paciência..."Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica..." não é ufanismo sobre o assunto em questão, é a chamda, o cabeçalho do blog. aliás digitando tudo isso tem-se acesso a todas as postagens do blog. Legal...nem eu tinha notado isso.

    Um abraço mais uma vez a todos.

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  77. O artigo está muito bem elaborado, no entanto,tal como a maioria que cita o Marxismo nunca leu Marx.
    Não foi aqui fazer proselitismo, basta a lembrança da frase que Karl Marx disse em seu leito de morte aos amigos: "QUE FIQUE CLARO QUE NUNCA FUI MARXISTA.

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  78. Archimedes,

    bom tê-lo por aqui.

    Marx me pareceu cínico até na hora da morte [rsrs].

    Quanto a ler Marx, bem... sinceramente, é necessário? O modus operandi da intelectualidade atual reflete bem o pensamento do Karl. Se ele foi mal-entendido, foi exatamente por aqueles que o defendem, não pelos que o atacam, e ao conceito que se formou do que venha a ser "marxismo".

    Os filhos gerados por ele estão aí, sejam legítimos ou bastardos, mas são filhos. E o pensamento atual está tão contaminado pela verve esquerdista, que é até difícil a sociedade se aperceber nele.

    Se quer mesmo que eu leia Marx, por favor, mande-me um livro de presente, pois comprar... hummm... acho que vou gastar o meu dinheiro melhor, com outros autores.

    Abraços.

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