26 dezembro 2017

SERMÃO EM MARCOS 10.43-44: AQUELE QUE SERVE!





Jorge F. Isah








“Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;

E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.” Marcos 10:43,44



INTRODUÇÃO:

- Vivemos em um mundo onde o poder, a influência, a dominação, o sucesso, e o controle são características vistas como desejáveis, como meta a ser perseguida.
- O homem, desde o Éden, se considera não somente o senhor da sua vida, mas também dos outros.
- Filosofias como o utilitarismo e o pragmatismo, que afirmam os fins justificarem os meios, e o êxito em qualquer empreitada, ou ação, como a prova da verdade. Ou seja, a verdade somente pode ser medida como tal se ela obtiver sucesso prático, ou for útil para se alcançar a felicidade.
- Em linha gerais, seria verdade tudo aquilo que, de alguma maneira, colabore ou contribua para determinado objetivo pelo êxito ou sucesso, ou que leve à felicidade.
- É claro que os critérios de êxito, sucesso e felicidade são algo subjetivos dentro da posmodernidade e do poscristianismo ao qual o mundo tem se embrenhado.
- Muito disso decorre do fato de não ser crer em uma verdade, ou na verdade, mas de que o conceito de verdade é completamente íntimo, e algo pode ser verdadeiro para um, mas não para outro.
- As pessoas, de um modo geral, tendem a reduzir o sucesso e a felicidade ao seu caráter material, de que aquilo que se pode ver, tocar, possuir ou comprar é a prova ou não do sucesso e felicidade.
- Para muitos, a exposição na mídia, o acumulo de riquezas, e o poder para controlar um maior número de pessoas, são as diretrizes que identificarão se uma pessoa alcançou ou não o sucesso e a felicidade.  
- O materialismo, aquela velha ideia de que tudo pode ser medido apenas pelo que se vê ou se toca, de que a realidade, e suas nuances, somente podem ser explicadas pela matéria.
- Fama, dinheiro e poder normalmente são os elementos materiais que identificarão aquele que deu certo, caso as consiga, ou aquele que deu errado, caso não as alcance.
- Por causa dessa visão distorcida e diabólica, a maioria dos crimes são praticados; e eles suscitam tanto a inveja, o orgulho, a cobiça, como o roubo e o assassínio.
- O mundo, portanto, caminha na contramão da vida, ao dar importância a um conjunto de substâncias que, antes de promove-la, tratam de aniquilá-la.


OS PRIMÓRDIOS DA HUMANIDADE



“E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.

E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.

Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.
E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.”


- O primeiro exemplo, do conflito permanente entre os homens, se deu no início da humanidade. Como lemos no relato de Gênesis, Caim se irou, e matou, o seu irmão Abel por pura inveja, por se sentir desprezado.
- Sendo arrogante, orgulhoso e vaidoso, não suportou a rejeição de Deus à sua oferta; não aceitou os méritos do seu irmão em agradar a Deus, e, por esse sentimento de insatisfação, de revolta, e insubordinação a Deus (não são esses os elementos a marcarem o “vitimista” moderno, assim como marcou o “vitimista” pós-Éden?), deu cabo da vida do seu irmão.
- Antes de entender a sua missão, de agradar a Deus, preocupou-se em ser reconhecido (e este parecia o seu objetivo), em alcançar os méritos sem se preocupar, efetivamente, em cumprir correta e adequadamente a sua tarefa; achava-se tão autossuficiente em si mesmo, que a ideia da vitória, ou seja, ser reconhecido por Deus (ao invés de querer agradá-lo), levou-o a produzir deficitariamente, não cumprindo o real intento da sua vocação ou chamado. Cheio de si, olhava para si, e considerava suficiente o seu amor-próprio para alcançar os louros divinos.
- Entretanto, o fim de todo o homem é glorificar a Deus, sendo esta a mais sublime de todas as vocações, de todos os desejos, o real significado da vida. Qualquer homem que prive a si mesmo dessa busca, está morto. Qualquer homem que não veja isso como a meta primordial e necessária da sua existência, não vive, e está fadado ao fracasso.
- Caim não aceitou o fracasso; em sua soberba, e não servindo o fracasso como experiência, aprendizado, a fim de compreender, mas de também corrigir os erros, e aperfeiçoar-se, preferiu matar Caim, e encobrir o seu insucesso.
- Creio que o pensamento de Caim foi o seguinte: se não posso ter o sucesso que o meu irmão Abel, ele também não o desfrutará!
- Na verdade, Caim se considerava injustiçado por Deus, e de que merecia o seu reconhecimento. Deus havia falhado em aceitar a oferta de Abel, e ele, Caim, estava disposto a reparar esse erro: se não podia ser honrado, Abel também não. Afinal, o direito lhe pertencia muito mais do que ao seu irmão.
- O caráter humano passou a ser moldado pela ambição.


O QUE PLEITEARAM OS APÓSTOLOS DE CRISTO?

- Voltemos ao texto de Marcos 10.32-45. Do que ele trata?
- Resumidamente, o Senhor Jesus fala aos seus discípulos do que o aguardava, do sofrimento que estava por vir, e de que ele sofreria.
- Sendo o Filho de Deus, ele não deveria passar por isso, certo?
- Errado! Ele mostrava a eles que mesmo sendo o Filho de Deus estava disposto a se sacrificar pelo seu povo. Estava disposto a padecer. A se humilhar. Ser rejeitado. E condenado como um criminoso.
- Sendo ele santo, perfeito e imaculado, se sujeitaria a cumprir a vontade do Pai, por amor a ele, e por amor às suas ovelhas.
- É o que ele diz nos versos 33 em diante:



“Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios.

E o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará.”




- Ele afirma que será zombado, desprezado, açoitado, cuspido, maltratado e morto.
- Mas, a despeito de tudo, ele ressuscitará ao terceiro dia, mostrando que a morte não exerce poder sobre ele.
- Então, como se nada do que ele estivesse dizendo importasse ou comovesse Tiago e João, eles se aproximam e lhe perguntam:



“Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos.

E ele lhes disse: Que quereis que vos faça?

E eles lhe disseram: Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda.”


  - Parece estranho que os apóstolos, após a descrição do que esperava o Senhor, no futuro, tenham se preocupado estritamente consigo mesmos, e não atentaram para o que viria a acontecer com o Senhor. Parece insensibilidade, descaso, mas é apenas o egoísmo humano, o desejo de destacarem-se, como se houvesse neles mérito para ocuparem lugares de destaque no Reino de Cristo.
- Outro ponto interessante é que o pedido é quase uma ordem: “queremos que faças o que te pedirmos”, tem o caráter de uma imposição, de uma exigência, como se o homem pudesse se aproximar de Deus e dizer o que ele deve ou não fazer.
- Nessa situação, parece que os apóstolos estão muito distantes de compreenderem a missão de Cristo e a deles próprios, ao colocarem-se diante do Senhor com tamanha arrogância e presunção.
- É claro que não há de se demonizar os dois apóstolos, no sentido de que eles não tivessem se apercebido da honra que teriam caso ocupassem esses postos. O problema é que não deixaram essa decisão para o Senhor, mas arvoraram-se a pleiteá-la, reivindicando-a imperiosamente, ordenando-lhe o que fazer, quando não lhes pertencia essa prerrogativa, ainda mais da maneira desonrosa contida nela.
- Cristo os inqueriu, e respondeu, pacientemente:



“Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?

E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado;

Mas, o assentar-se à minha direita, ou à minha esquerda, não me pertence a mim concedê-lo, mas isso é para aqueles a quem está reservado.”


- Primeiro, Cristo pergunta se eles beberão do mesmo cálice que ele beber, significando o sofrimento, dor e humilhação que advirão, ao que respondem com um “podemos”; e se serão batizados com o mesmo batismo em que ele será batizado, significando a morte, para a glória de Deus, o que respondem: “podemos”.
- Não sei se Tiago e João compreendiam corretamente as implicações daquilo que afirmavam, do que os esperava, as dores e angustias e perseguições que sofreriam no futuro. Cristo afirma eles não saberem o que estão a pedir. Por isso, penso que não. Que suas respostas continham um elemento de orgulho incapaz de reconhecer o perigo a que estariam expostos, em breve.
- Segundo, Cristo afirma que eles beberão e serão batizados da mesma forma que ele beberá e será batizado. O Senhor não nega a afirmação deles, ainda que eles não tenham a real compreensão daquilo que estão dizendo.
-Terceiro, ele diz que a prerrogativa de determinar quem estará à sua direita ou esquerda compete ao Pai. E de que já está determinado, ou em suas palavras, reservado, àqueles que o Pai escolher.
- Do ponto de vista prático, Tiago e João tiveram o seu pedido negado; não alcançaram o que almejavam, como se o Reino de Cristo fosse equiparado a um reino terreno, onde os homens têm preeminência e ascendência sobre outros homens, numa nítida disputa de poder.
- Estavam equivocados em relação ao mérito pessoal, às suas exigências, e quanto ao modelo de Reino que Cristo lhes apresentava.
- Ao invés de poder, honrarias e triunfos, dentro de uma visão humanizada, eles, para alcançar o Reino, teriam de se sujeitar a Deus, e à guerra protagonizada contra Satanás, seus demônios e servos.


 A REAÇÃO DOS DEMAIS APÓSTOLOS

- Entendendo que ali, no circulo do Senhor Jesus, estava a igreja, diante da pretensão de Tiago e Pedro, como os demais apóstolos agiram?
- O trecho nos revela:



“E os dez, tendo ouvido isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João.”



- A palavra indignação significa irar-se, revoltar-se, zangar-se, indispor-se, revelando que eles ficaram muito bravos com a atitude dos dois.
- Eles perceberam a presunção, arrogância, orgulho, e superioridade deles. Entenderam que Tiago e João se consideravam melhores do que os demais, e seguindo esse espírito, sentiram-se traídos pelos “filhos do trovão”. Era como se, adiantando-se em reivindicarem ao Senhor uma posição de destaque no Reino, estivessem “passando a perna” nos demais apóstolos.
- Tal qual os dois, os outros dez, agindo carnal e impensadamente, hostilizaram Tiago e João. É provável que os tenham xingados.
- É assim que se deve agir na vida, de um modo geral, e na igreja de maneira especial? Claro que não!
- Como está escrito (Rm 12.9-21):



“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;

Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;
Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;
A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens.
Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”


- As exortações são claras, no sentido de apartamos do mal, mas de não reagirmos na exata medida do mal, vingando-nos da ofensa sofrida.
- Os dez tinham todo o direito de se exasperarem e tirarem satisfações com os outros dois, mas agindo assim demonstravam apenas terem, em si mesmos, a aptidão tão comum ao homem natural, aquela a revelar o homem carnal, que deseja fazer justiça com as próprias mãos, e por tudo a termo alheio à vontade de Deus, mas satisfazendo-se a sua natureza caída.
- O Senhor, chamando-os para junto de si, repreende-os:



“Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre eles;

Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;

E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.”


- Ele nega a ideia de Tiago e João de que o Reino de Cristo seja comparado a um reino terreno, onde as autoridades e governantes dominam, subjugam e conquistam o povo.
- A mesma passagem é descrita por Lucas, no cap. 22.25:



“Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.

E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!

E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.

E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior.
E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.
Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.
E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou,
Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.


- Durante a última ceia, antes da crucificação, o Senhor diz que seria entregue aos seus algozes por um dos doze. Então, os apóstolos se perguntaram, entre si, qual seria ele, dentre eles.
- Em seguida, a partir da inquirição de quem seria o traidor, eles passam para qual deles seria o maior. Sem obterem a resposta para a primeira dúvida, abandonam-na, e passam para a disputa orgulhosa de qual deles é o maior, como a nova disputa anulasse a primeira.
- O Senhor então mostra-lhes que o Reino de Cristo é diferente do que eles imaginam, e daquilo que o mundo estabeleceu como honraria e sucesso.
- Ao invés de dominar, o crente deve ser dominado; ao invés de ser servido, o crente deve servir; ao invés de mandar, o crente deve obedecer; ao invés de ser o maior, ser o menor; ao invés da pompa, de gabar-se e honrar-se a si mesmo, ele deveria humilhar-se.
- O Reino de Cristo era feito por servos, sendo ele, o Filho de Deus aquele que mais serviu.
- Por isso, ele os exorta a seguirem o seu exemplo; servindo, seja na vida, seja na morte, a fim de que Deus seja glorificado em cada um deles, mesmo nas situações mais angustiantes, dolorosas, mesmo nas piores perdas.
- Um parênteses:
- Uma das doutrinas bíblicas mais desprezadas, a da expiação limitada, é anunciada aqui pelo Senhor, ao final do verso 45, quando ele diz que veio para servir, “e para dar a sua vida em resgate de muitos”.
- A morte de Cristo não é uma mera possibilidade, uma hipótese improvável de que o homem pode colaborar, de alguma forma, com a sua salvação. A morte de Cristo não deu “uma chance” ao homem de ser salvo, como muitos afirmam, e de que a morte de Cristo criou a possibilidade de o homem vir a se salvar, precisando que ele “aceite” a salvação.
- Assim, tem-se em voga hoje o conceito de que Cristo morreu por todos, mas nem todos serão alcançados por sua morte, pois muitos serão condenados e irão para o inferno. Ao ver deles, Cristo criou a condição para que todo homem se salve, não houve a salvação efetiva, de fato, por ato, significando que a maioria se perderá, a despeito do esforço do Filho de Deus.
- Se essa afirmação não é uma blasfêmia, o simples fato do Senhor afirmar que veio para servir e dar a sua vida em resgate de muitos, não significando todos, anula-a.
- A morte de Cristo tem de ser efetiva, resgatadora, em todos os seus objetivos, pois do contrário ele não poderia afirmar: está consumado!! Dependeria ainda de cada um, a seu bel-prazer, querer ser salvo ou não.
- Não entrarei em todos os pormenores deste debate; este não é o caso, nem o texto se propõe a isso, no momento, mas para o leitor se aperceber de inexorabilidade da doutrina da Expiação Limitada. Qualquer afirmativa contrária significará o universalismo, se não em princípio, o será em finalidade, como consequência.
- Fecha-se o parênteses.


CONCLUSÃO:

- Os apóstolos disputavam, entre si, a primazia que cada um exigia receber no Reino de Cristo. Achavam que o certo seria um se sobrepor ao outro, exercendo o seu poder e dominação como os reis, príncipes e autoridades o fazem.
- Por não terem a real compreensão do Reino divino, julgavam que o lugar a ocuparem no Reino era fruto dos méritos pessoais de cada um, e de que cada um tinha mais méritos que o outro; quando, na verdade, o Reino de Cristo é uma dádiva, uma concessão, um presente de Deus para os seus eleitos.
- Não alcançado pelo esforço humano, mas pela obra divino-humana do Filho de Deus. Apenas Cristo poderia fazer entrar pecadores em seu celestial reino, ao fazê-los santos, resgatando-os, transformando-os, e tornando-os semelhantes a si.
- Então, como ele serviu, aqueles que são chamados de cristãos (semelhantes, seguidores de Cristo) são ordenados a servirem a Deus,  e ao próximo, colocando-o acima de si mesmo.
- Para terminar, o texto em Filipenses 2.3-11:



“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.




- O Pai nos abençoe, capacite e fortaleça, a fim de que o sirvamos, tal qual o seu Filho o serviu, para que o seu nome seja glorificado e exaltado acima de tudo, mas especialmente por nossa sujeição e obediência, em fazê-lo crescer enquanto diminuímos, em glorifica-lo enquanto nos humilhamos, por amor do seu nome. 

Amém!