A comunhão com Deus não pode ter hora e data marcadas (de maneira
geral e individual; não falo dos momentos comuns em que nos ajuntamos
com outros irmãos para louvar e realizar a obra do Senhor), mas deve ser
constante, a cada minuto.
Nossa mente deve estar sempre voltada para
ele.
Nosso pensamento em contato ininterrupto com ele e, aí, já
estaremos em um estado de permanente oração e adoração.
É colocá-lo em nossa vida inteira e por completo.
Assim como estamos em nós (e não há como não estarmos), que ele esteja
também; tão indistintamente ligado a nossa alma que não notamos se somos
nós ou ele, pois já temos a mente de Cristo.
Graças a Deus, não tenho filhos em idade escolar, mas há filhos de
parentes, amigos e conhecidos no ensino fundamental, e, simplesmente,
estarrece-me (e temo) o estado de degradação moral e intelectual ao qual
as nossas crianças estão expostas, diariamente, pelos órgãos e
entidades responsáveis pela educação no Brasil. É um acinte, uma
vergonha, uma aberração, todo esse projeto de reengenharia social
visando transformá-las em protótipos de "classe" (ou sem), experimentos
artificiais com o fim de destruir a alma dos pequeninos, tornando-os em
bestas, estereótipos da impessoalidade, da deformação, da
antinaturalidade.
Dizem amar o pobre, o povo, mas expõe-no ao ódio mais profundo da alma tresloucada dos gestores e administradores públicos.
Boa parte da culpa, por essa cultura de morte e degradação, se deve à
omissão e contemporização da igreja com os ideais esquerdistas, os
promotores, não de hoje, de todo o tipo de tática rasteira e desprezível
com o fim de destruir o homem e em seu lugar colocar a sua criação: o
anti-homem ou desumano.
Ela tem falhado também, e
principalmente, em promover os valores cristãos na sociedade, sendo,
muitas vezes, nós próprios, os primeiros a dar mostras de imoralidade,
de associação com o mal, desprezando o Santo. É necessário acordar do
sono profundo, antes que seja tarde, não apenas para dar um lugar
decente, produtivo, criativo e saudável aos filhos e netos, mas,
sobretudo, para realizar a obra que nos foi destinada pelo Pai , sob o
poder do Espírito: nos conformarmos a imagem do Filho, Cristo,
espalhando as boas novas. Se este não for o nosso objetivo e meta, de
nada adiantará os demais esforços neste mundo; seremos uma nulidade como
cristãos e um estorvo para o evangelho e aqueles que o amam de verdade.
No vídeo, o dep. Jair Bolsonaro, em pronunciamento na Câmara,
revela a face canalha do executivo (em conluio com boa parte do
judiciário e legislativo); em seguida, a reportagem da TV Alterosa, de
BH, mostra a perversa e asquerosa atuação da secretaria de educação de
Contagem, da pedagoga e suas justificativas ardilosas e desonestas.
Que Deus tenha misericórdia e apiede-se do Brasil; desperte o seu povo
para a defesa da verdade, o evangelho de Cristo; e nos capacite a ser
suas fieis testemunhas, ao invés de meros espectadores inebriados com a
própria falta de luz e em repousar na mais densa escuridão.
Mas o orar não é apenas um ato de se ajoelhar, fechar os olhos e
abaixar a cabeça (como a foto, acima, parece indicar); muito mais do que isso, é estar em comunhão constante
com Deus, de forma a todo o seu pensamento estar ligado e voltado para
ele; enchendo-se do Espírito; e pronto a responder, com a mente de
Cristo, em todas as situações nas quais se é colocado, neste mundo
caído.
São ações responsivas a culminar na gratidão, confiança e
esperança de ser conduzido em meio as vicissitudes da vida, das
tristezas e aflições, culminando no gozo e alegria expressados no verso
seguinte: dar graças em tudo (1 TS 5.18).
Se entendemos estes
versos como são, imperativos, e não condicionai (a ordem divina a ser
cumprida pelos seus filhos), por que, então, desobedecemos?
A existência humana, como a conhecemos, é uma fração irrisória na
história, e o homem um nada em relação à criação, quanto mais se
compará-lo a Deus. Não é estranho, portanto, o anseio obsessivo de,
sendo nada, fazer-se como ele e querer tudo?... Ah, maravilhas das
maravilhas, enquanto o homem tenta subir as escadas para o trono divino,
em uma nítida intenção de invadir e conquistar o Reino; Deus, em sua
sabedoria, desceu aos porões da terra, fazendo-se um de nós, para, assim,
salvar o seu povo, os seus eleitos. E, somente então, as portas do
reino eterno foram-nos abertas, escancaradas, para encontrarmo-nos com o
Criador, Senhor e Salvador, e dele, e por ele, e para ele, gozarmos por
toda a eternidade. Não foi o homem quem subiu aos céus, mas Cristo se
fez homem, servindo-nos de escada, como uma ponte a ligar o mundo
perdido e baixo ao Reino venturoso e sublime, finalmente alcançado, onde
nos realizamos, filhos amados do Pai, pelos méritos exclusivos do
Filho.
Disse Jesus: “Em verdade, em verdade vos asseguro que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”. [Jo 1.51]
Se entendermos, dentro da Doutrina da Providência, que somos mordomos de
tudo o quanto Deus nos dá, assim como Jó, não blasfemaremos,
murmuraremos ou pecaremos, quando ele nos tirar o que deu.