Por Jorge Fernandes Isah
A existência humana, como a conhecemos, é uma fração irrisória na
história, e o homem um nada em relação à criação, quanto mais se
compará-lo a Deus. Não é estranho, portanto, o anseio obsessivo de,
sendo nada, fazer-se como ele e querer tudo?... Ah, maravilhas das
maravilhas, enquanto o homem tenta subir as escadas para o trono divino,
em uma nítida intenção de invadir e conquistar o Reino; Deus, em sua
sabedoria, desceu aos porões da terra, fazendo-se um de nós, para, assim,
salvar o seu povo, os seus eleitos. E, somente então, as portas do
reino eterno foram-nos abertas, escancaradas, para encontrarmo-nos com o
Criador, Senhor e Salvador, e dele, e por ele, e para ele, gozarmos por
toda a eternidade. Não foi o homem quem subiu aos céus, mas Cristo se
fez homem, servindo-nos de escada, como uma ponte a ligar o mundo
perdido e baixo ao Reino venturoso e sublime, finalmente alcançado, onde
nos realizamos, filhos amados do Pai, pelos méritos exclusivos do
Filho.
Disse Jesus: “Em verdade, em verdade vos asseguro que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”. [Jo 1.51]
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