29 fevereiro 2016

O homem e a autoprisão



Jorge Fernandes Isah


A relação do homem com Deus e sua Criação é permeada pela rebelião; e esse estado somente é desfeito quando ele se submete a Cristo, em obediência e humildade (quero dizer, humilhando-se e reconhecendo-o como Senhor). Pois assim ele falou: 

"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.  Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que diria o homem em troca da sua vida?" (Mc 8:34-37)

De outra forma, qualquer tentativa, por mais dedicada, caridosa ou enlevada, por mais que agrade aos nossos olhos e coração, significará o recrudescimento da insubordinação (a teimosia levada às últimas consequências; ao limite da rebeldia, pois está a tentar mascarar algo evidente, do qual não há reconhecimento, nem entendimento, mas obstinação), onde o autonomismo e o ego são os seus principais fomentadores.

É o homem preso em si mesmo; em uma espécie de autoprisão, da qual é incapaz de sair sem a graça e misericórdia divinas.

12 fevereiro 2016

Cristo: Verdade e Vida!





Por Jorge Fernandes Isah

 
Em meio à crise moral, institucional e econômica (nessa ordem e não o contrário) há pessoas insistindo em dizer que está tudo bem, que não há convulsão. 

Ora, não sou empirista, mas a realidade fala por si mesma. Basta ter amigos, vizinhos e parentes; passear pelas cidades; visitar as lojas; comprar e vender; ou seja, viver e observar ao derredor, para constar o fato de que estamos no "olho do furação", em um estado agudo de degradação e inversão da ordem cultural, social, política e econômica. 

Porém, como exigir delas a constatação do que acontece ao seu redor se, por um passe de mágica ideológico, são transportadas para um mundo utópico, inconsciente e simulado? Beirando o irracional? Acho que é pedir muito... 

Como confirmação, sobra histrionismo e "baianas rodadas" nas terras tupiniquins... E a atitude do avestruz, de enfiar a cabeça no buraco, tem se tornado em ofício e regra.

Mas Cristo nos redime também da tristeza e da angústia deste mundo... "Regozijai-vos sempre nos Senhor!", afirma o apóstolo. E este é o nosso desafio; deixar Cristo operar em nós, dando-nos a sua beleza, suavidade e paz. Penso que a paz é isso! E não o digo como se fosse uma novidade para você, mas para os não acostumados com esta verdade, que porventura estejam lendo. 

Cristo o fortaleça, animando-o cada vez mais a perseverar em um mundo disposto a tudo para que renunciemos à Verdade e Vida. 

 

02 fevereiro 2016

Silenciados

Por Jorge Fernandes Isah

Essa é a realidade do país (mais de 60.000 assassinatos por ano; maior do que todas as guerras civis em curso no mundo) que a esquerda não consegue ver sem arrumar uma justificativa estúpida, irracional e delirante para o monstro criado por eles mesmos, com o objetivo de reengenharia social, o desmantelamento da sociedade ocidental, cuja base é a tradição judaico-cristã substituindo-a por valor imorais, antiéticos e anticristãos. Para eles o que são milhares de mortes se a utopia ideológica, o delírio messiânico, de substituírem o Salvador pelo "Estado Destruidor", vai de vento em polpa?

A canalhice não tem limites, enquanto o povo, bovinamente, deixa-se usar, como experimento social, por uma horda de assassinos. Sobre eles, Paulo escreveu: 

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" Rm 1:21,22. 

E, ainda, um pouco mais: 

"Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te... Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" 2 Tm 3.5, 7. 

É claro que os reflexos da "Depravação Total do Homem" não são exclusividade dos marxistas, mas, em uma coisa eles se aperfeiçoaram (sic), em elevar a sordidez e a barbárie ao limite máximo da imoralidade e do irracionalismo; e, para piorar, alçaram-nas à condição de virtude intelectual. 


Como Dalrymple escreveu, não dá para saber se o porco existe por causa do chiqueiro ou se o chiqueiro existe por causa do porco (não literal, mas de memória, do livro "Vida na Sarjeta"). 

E o mundo tem se tornado em uma grande pocilga.


Assista ao trailer do filme, abaixo.