Por Jorge Fernandes
Não é o nome apagado na agenda,
Nem a vela a consumir-se no funeral,
Ou água a esvair-se da pipa fendida;
É muito mais do que cair do cavalo,
Que manter os pés secos na enxurrada,
Cozinhar o galo em banho-maria,
Sonhar tênue em meio à emboscada.
É como erguer uma parede,
Estender a mão ao amigo,
Chorar a dor de quem perdeu,
Andar sem esforço no atoleiro.
Pode durar uma hora ou dias;
Pode arrastar-nos pela vida,
Pode perpassar indelével com o tempo,
Pode ser a carga a nos encurvar.
Cura
Mitiga,
Suporta
Fia.
Conhece,
E faz-se conhecer.
Tem coração,
Tem vida,
É verdadeiro,
É Único.
Seu Nome acima de todos:
Cristo.
Não há outro,
Diante do qual o amor se curve.
Interessante!
ResponderExcluirSou pouco dado a poesia.
Leio muito pouca.
Mas a sua faz pensar...
Um abraço
Natan,
ResponderExcluirObrigado pela amizade.
Espero que anime-se com a poesia. Senão, pelo menos continue a ler as minhas.
Abraços.