Por Jorge Fernandes
Se há um Evangelho verdadeiro sendo pregado, esse é o que leva à perseguição, à prisão, à morte, ao desprezo [2Tm 3.12]. Não era assim com o Senhor? E com os apóstolos? E na igreja primitiva? O mundo não quer saber da Verdade, ao contrário, ele quer eliminá-la, destruí-la. E a culpa é nossa, ao nos esquivarmos de realizar a missão delegada por Jesus, preocupados apenas e tão somente com o nosso “umbigo”. Até quando?
Venho pensando muito nisso ultimamente. E tenho orado para que Deus não permita que nos tornemos em “crentes secretos”, que pouco ou nada da nossa vida revele a quem servimos. Podemos ir à falência? Ser expulso da escola? Perder o emprego? Abandonados pela família? Desprezados pelos vizinhos? Ir à prisão? Como Cristo disse: “E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” [Mt 10.38-39].
Falta vergar-nos diante de Deus. Quantas vezes fingimo-nos de surdos ao Espírito Santo? E deixamos a condição de discípulos? De assumir o lugar na igreja, em casa, no trabalho? Sendo omissos, quando Deus quer que ajamos ao invés de nos confortar com a nossa eleição?... Sei que é difícil... Passo boa parte do dia me questionando se estou mesmo servindo a Deus ou se estou apenas brincando de cristianismo. Aflige-me ver o quanto estou preocupado com as coisas do mundo, com a minha própria vida, e quase nada com o Reino de Deus. Mas oro ao Senhor para que Ele me transforme, me capacite, me dirija no cumprimento da Sua santa vontade; e a testemunhar verdadeiramente o Seu amor, graça e misericórdia para com esse mundo perdido [mesmo sabendo que nem TODOS são o alvo do Evangelho].
É uma encruzilhada, e o caminho a seguir não é florido, nem asfaltado, nem tem barracas distribuindo água de coco grátis; mas o Senhor nos fará ultrapassá-lo, e conheceremos o Seu amor, e quem nos ver ali saberá que O amamos, por isso O servimos. Como Paulo afirmou: “O viver é Cristo, e o morrer ganho” [Fp 1.21].
Reli recentemente a passagem em Lucas 5:1-8, em que o Senhor mandou que Pedro e os pescadores lançassem suas redes no mar quando o fizeram a noite toda e nada pescaram. Após voltarem do local, onde Cristo os ordenou ir, com as redes lotadas de peixes, lemos: "E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador". Não pude deixar de chorar, porque percebi que Pedro, um simplório, um iletrado, compreendeu e entendeu o que talvez levemos a vida inteira e ainda assim não compreendamos: o quanto Deus é santo [e somente Ele é santo], o quanto somos miseráveis pecadores, e o quanto devemos nos humilhar diante d’Ele. Ali Pedro se rendeu à santidade de Jesus, submisso adorando-O, porque entendera, naquele momento, que havia um abismo separando-o de Deus; e de que sem Ele, Pedro não seria absolutamente nada além de um reles pecador.
Fico pensando que muitos de nós, ainda que salvos, seremos envergonhados diante da santidade e glória de Deus. Não falo da nossa pequenez diante da grandiosidade do Senhor, mas daquilo que poderíamos fazer, o qual Deus nos capacitou a fazer e não fazemos em rebeldia.
Fico a imaginar que a salvação é algo sublime, que só podia vir do Senhor, mas mais fantástico do que a salvação é o próprio Deus. E não honrá-lO é triste; ao se abrir mão das coisas santas e desprezar as coisas simples que não realizamos por puro descaso.
Se ao invés do cuidado excessivo conosco lembrarmos do essencial, pregar a Cristo crucificado [1Co 2.2], o qual, ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência, e veio a ser a causa da salvação a todos que lhe obedecem [Hb 5.8-9]; o disfarce cairia, e o Senhor seria revelado em nós pelo Espírito Santo, e ainda que em meio às tribulações e lutas, participaríamos da Sua glória, pois somos chamados a seguir os passos de Cristo, e a jamais cair.
Se há um Evangelho verdadeiro sendo pregado, esse é o que leva à perseguição, à prisão, à morte, ao desprezo [2Tm 3.12]. Não era assim com o Senhor? E com os apóstolos? E na igreja primitiva? O mundo não quer saber da Verdade, ao contrário, ele quer eliminá-la, destruí-la. E a culpa é nossa, ao nos esquivarmos de realizar a missão delegada por Jesus, preocupados apenas e tão somente com o nosso “umbigo”. Até quando?
Venho pensando muito nisso ultimamente. E tenho orado para que Deus não permita que nos tornemos em “crentes secretos”, que pouco ou nada da nossa vida revele a quem servimos. Podemos ir à falência? Ser expulso da escola? Perder o emprego? Abandonados pela família? Desprezados pelos vizinhos? Ir à prisão? Como Cristo disse: “E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” [Mt 10.38-39].
Falta vergar-nos diante de Deus. Quantas vezes fingimo-nos de surdos ao Espírito Santo? E deixamos a condição de discípulos? De assumir o lugar na igreja, em casa, no trabalho? Sendo omissos, quando Deus quer que ajamos ao invés de nos confortar com a nossa eleição?... Sei que é difícil... Passo boa parte do dia me questionando se estou mesmo servindo a Deus ou se estou apenas brincando de cristianismo. Aflige-me ver o quanto estou preocupado com as coisas do mundo, com a minha própria vida, e quase nada com o Reino de Deus. Mas oro ao Senhor para que Ele me transforme, me capacite, me dirija no cumprimento da Sua santa vontade; e a testemunhar verdadeiramente o Seu amor, graça e misericórdia para com esse mundo perdido [mesmo sabendo que nem TODOS são o alvo do Evangelho].
É uma encruzilhada, e o caminho a seguir não é florido, nem asfaltado, nem tem barracas distribuindo água de coco grátis; mas o Senhor nos fará ultrapassá-lo, e conheceremos o Seu amor, e quem nos ver ali saberá que O amamos, por isso O servimos. Como Paulo afirmou: “O viver é Cristo, e o morrer ganho” [Fp 1.21].
Reli recentemente a passagem em Lucas 5:1-8, em que o Senhor mandou que Pedro e os pescadores lançassem suas redes no mar quando o fizeram a noite toda e nada pescaram. Após voltarem do local, onde Cristo os ordenou ir, com as redes lotadas de peixes, lemos: "E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador". Não pude deixar de chorar, porque percebi que Pedro, um simplório, um iletrado, compreendeu e entendeu o que talvez levemos a vida inteira e ainda assim não compreendamos: o quanto Deus é santo [e somente Ele é santo], o quanto somos miseráveis pecadores, e o quanto devemos nos humilhar diante d’Ele. Ali Pedro se rendeu à santidade de Jesus, submisso adorando-O, porque entendera, naquele momento, que havia um abismo separando-o de Deus; e de que sem Ele, Pedro não seria absolutamente nada além de um reles pecador.
Fico pensando que muitos de nós, ainda que salvos, seremos envergonhados diante da santidade e glória de Deus. Não falo da nossa pequenez diante da grandiosidade do Senhor, mas daquilo que poderíamos fazer, o qual Deus nos capacitou a fazer e não fazemos em rebeldia.
Fico a imaginar que a salvação é algo sublime, que só podia vir do Senhor, mas mais fantástico do que a salvação é o próprio Deus. E não honrá-lO é triste; ao se abrir mão das coisas santas e desprezar as coisas simples que não realizamos por puro descaso.
Se ao invés do cuidado excessivo conosco lembrarmos do essencial, pregar a Cristo crucificado [1Co 2.2], o qual, ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência, e veio a ser a causa da salvação a todos que lhe obedecem [Hb 5.8-9]; o disfarce cairia, e o Senhor seria revelado em nós pelo Espírito Santo, e ainda que em meio às tribulações e lutas, participaríamos da Sua glória, pois somos chamados a seguir os passos de Cristo, e a jamais cair.
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