1)
INTRODUÇÃO:
- Resumir os acontecimentos dos versos 1 a 5a.;
- Ler os versos 5 e 6.
2)
O QUE É ORAÇÃO?
- Primeiro, vamos às definições: interceder,
adorar, dar graças, tornar-se agradável diante de Deus, invocar o nome do
Senhor.
- A oração, e seus significados bíblicos, indicam
dependência do homem a Deus.
3)
COMO DEVE SER FEITA A ORAÇÃO?
- Nunca a homens, espíritos e criaturas, mortos ou
vivos.
- Sempre deve ser dirigida ao Deus Trino.
Salmos 65.1-4:
“A ti, ó
Deus, espera o louvor em Sião, e a ti se pagará o voto. Ó tu que ouves as orações, a ti virá toda a carne. Prevalecem as iniquidades
contra mim; porém tu limpas as nossas
transgressões. Bem-aventurado aquele
a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e
do teu santo templo”
- Deve ser em nome de Jesus, que é o nosso
intermediário junto ao Pai. Por causa dos nossos pecados e transgressões,
precisamos de um mediador, o qual é o Filho e nenhum outro.
“Porque há
um só Deus, e um só Mediador entre Deus
e os homens, Jesus Cristo homem. [1
Tm 2.5]
A oração em nome de Cristo nos faz achegar ao Pai
não por nossos próprios méritos, mas confiantes no mérito de Cristo, e na
dependência dele. Por isso, a oração desprovida de qualquer forma de
autoexaltação e autossuficiência, nos enche de humilde agradecimento, por
reconhecer apenas no Senhor o favor, a graça, misericórdia e os méritos capazes
de nos fazer achegar a ele, mas também ser ouvido e atendido por ele. A prática
usual, na maioria das igrejas, de exigir algo a Deus, é prova não de fé, mas de
arrogância e afronta ao Senhor que não nos deve nada, quanto mais a satisfação
iniqua e pecaminosa dos desejos do nosso coração.
Sabendo ainda que o Espírito Santo intercede por
nós, como está escrito:
“E da mesma
maneira também o Espírito ajuda as
nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém,
mas o mesmo Espírito intercede por nós
com gemidos inexprimíveis” [Rm 8.26]
- A oração não pode ser simplesmente qualquer coisa
que nos venha à mente ou coração. Devemos ter o cuidado de pedir aquilo que é
legítimo e está em conformidade com a vontade de Deus. É o que João nos diz em
sua 1ª Carta, capítulo 5, versos 14 e 15:
“E esta é a
confiança que temos nele, que, se
pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos”
E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos”
4)
COMO SABER
SE O QUE ORAMOS ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A VONTADE DIVINA?
Através da leitura, meditação e conhecimento da sua
vontade, ora! E isso se dá pelo escrutínio, pelo estudo, da sua palavra
revelada, a Escritura Sagrada!
Não há outro meio de se conhecer a vontade de Deus,
não somente para nós, para o próximo, a igreja, e todos os homens, se não
lermos e a conhecermos pela Bíblia. O crente que muito ora, mas pouco conhece
da vontade divina, na maioria das vezes ora errado, em desarmonia com a vontade
de Deus. E portanto, não é estranho que os seus pedidos não sejam atendidos.
Como Tiago nos alerta:
“De onde vêm as guerras e pelejas entre vós?
Porventura não vêm disto, a saber, dos
vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” [Tg 4.1-3]
Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” [Tg 4.1-3]
Podemos nos espelhar nas várias orações do Senhor
Jesus, espalhadas pelos Evangelhos, mas o modelo padrão de oração pode ser lido
em Mt 6.5-13:
“E, quando orares,
não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e
às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que
já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
- Primeiro, a oração deve louvar, bendizer, e dar graças
a Deus porque ele é merecedor de toda honra e glória!
-
Segundo, as nossas petições devem ser muito mais espirituais do que materiais,
ainda que aquelas reflitam em conquistas de ordem material, não como tendo
primazia, mas como consequência da ordem espiritual.
-
Terceiro, pedir segundo das prioridades do Reino, para que ele se expanda, o
evangelho alcance os perdidos, e sejamos instrumentos úteis do Senhor.
-
Quarto, pedir coisas materiais necessárias o suficiente para não serem
demonstração de ostentação, de vaidade, de pompa, coisas das quais Deus não se
agrada. A riqueza em si mesma não é pecado, mas também não é virtude; ela
cumprirá o propósito divino de ser bênção ou maldição se nos inteiramos
corretamente da missão de mordomia a qual nos é dada exercer. Se o fazemos,
dispensando-a para a glória divina e expansão do Reino, será bênção, do
contrário, é a mais pura maldição.
-
Quinto, nunca é demais louvar e engrandecer o nome do Senhor, o qual é
santíssimo. Portanto, devemos sempre, antes, durante e depois estarmos cientes
e conscientes de que a oração é sobretudo meio de adoração ao nosso Senhor.
5)
A IGREJA
DEVE ORAR SEM CESSAR:
- A igreja orava incessantemente por Pedro. Logo,
devemos também orar sem cessar, dando sempre graças a Deus:
“Regozijai-vos
sempre.
Orai sem cessar.
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” [1Tes 5.16-18]
Orai sem cessar.
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” [1Tes 5.16-18]
- Orar com insistência, mediante a fé, nos dá a
certeza das coisas que não se veem e que o Senhor tem separado para nós, seu
povo:
“E
contou-lhes também uma parábola sobre o
dever de orar sempre, e nunca desfalecer,
Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.
Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.
E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” [Lc 18.1-8]
Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.
Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.
E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” [Lc 18.1-8]
- Perseverar na oração mesmo que a esperança tarde,
mesmo diante das muitas tribulações:
“Alegrai-vos
na esperança, sede pacientes na tribulação,
perseverai na oração” [Rm 12.12]
- Orando no
Espírito por todos os santos e pelos ministros de Deus:
“Orando em todo o tempo com toda a oração e
súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar” [Ef 6.18-20]
E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar” [Ef 6.18-20]
“Perseverai em oração, velando nela com
ação de graças;
Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso” [Cl 4.2-3]
Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso” [Cl 4.2-3]
“No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;
E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos.
Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno”
[2 Tes
3.1-3]
- Nunca veremos os servos do Senhor orando por
coisas e situações ligadas à ganância, ao orgulho, ao pedido de riquezas e
favores pessoais ilícitos. Sempre haverá o foco na obra do Senhor, naqueles
ordenados a exercê-la, nos aflitos e perseguidos pelo mundo, nos acorrentados
pelas algemas do pecado e de satanás, para que o mal não nos assole [o mal é
não estar em harmonia com o Bem Supremo, o próprio Deus], e jamais nos entreguemos,
sejamos cooptados pelos deleites carnais.
6)
A IGREJA
COMO COMUNIDADE DE ORAÇÃO
- A igreja se reúne para perseverar em oração, com
unidade de propósitos:
“Todos estes, perseveravam unânimes em oração,
juntamente com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” [At
1.14]
- Buscava a face divina em constante oração:
“E no dia de sábado saímos fora das
portas, para a beira do rio, onde se
costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se
ajuntaram” [Atos 16.13]
“E, havendo passado ali aqueles dias,
saímos, e seguimos nosso caminho,
acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos até fora da cidade; e,
postos de joelhos na praia, oramos.”
[At 21.5]
“Admoesto-te,
pois, antes de tudo, que se façam
deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade... Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda” [1 Tm 2.1-2, 8]
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade... Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda” [1 Tm 2.1-2, 8]
- Estes e
outros versículos na Escritura nos mostram uma igreja em constante e
persistente oração, não apenas por si, para cumprir e realizar a obra que Deus
lhe deu como incumbência, mas também por irmãos espalhados no mundo, para que
sejam igualmente abençoados em realiza-la.
- Podemos
entender que toda a convulsão política, econômica e social na qual o Brasil
está imerso, é consequência de uma nação que não ora, não clama, não se
submete, nem se humilha diante de Deus?
7)
CONCLUSÃO:
Devemos fazer algumas reflexões quanto à nossa
forma de orar:
- Oramos como forma de adoração? De louvor a Deus?
- Oramos em gratidão por tudo o que ele fez, tem
feito e ainda fará por nós? Miseráveis que não merecem os seus favores?
- Oramos em humildade e submissão à vontade divina,
sujeitando-nos a ela?
- Oramos reconhecendo a nossa total dependência de
Deus?
- Oramos apenas para o nosso prazer?
- Oramos em busca de deleites e apelos carnais?
- Oramos de forma egoísta, sem nos interessar pelos
santos, pela igreja, pelo Reino e a justiça de Cristo, ou para que a sua
vontade se manifeste no mundo?
Por tudo isto, o que é certo, bom, e agradável a
Deus, a igreja primitiva, recém estabelecida por Cristo, orava por Pedro.
Sem cessar!
Nota: Os grifos e negritos nos textos bíblicos foram realizados por mim, para acentuar pontos que considerei mais relevantes.
Nota: Os grifos e negritos nos textos bíblicos foram realizados por mim, para acentuar pontos que considerei mais relevantes.
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