05 outubro 2009

O CADÁVER QUE A CHUVA MOLHA
















Por Jorge Fernandes Isah

Muitos se perguntam se o Inferno existe. E dou-lhes certeza, existe! Por que a Bíblia diz. Não vou nem me ater a relacionar versículos. Eles estão em tão grande profusão por toda a Escritura que é desnecessário. Se alguém lhe falar que isso é “lenda”, “mentira”, “coação psicológica” ou “radicalismo teológico”, afaste-se dele, pois o objetivo é unicamente o de destruí-lo definitivamente, assim como ele mesmo se acha devastado.
Nos piores momentos de impiedade da minha vida, quando estava escravizado pelo pecado, eu acreditava tanto num tipo equivocado de amor divino, um amor engodado e subjugado, que não O considerava capaz de me condenar. Em minha loucura, achava que o Deus bondoso não poderia criar um lugar tão terrível como o descrito na Escritura, onde os pecadores fossem lançados e atormentados eternamente, "para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" [Mc 9.43-44]. O meu coração estava tão corrompido pela autocompaixão, que o Seu amor era uma espécie de escudo protetor a me desobrigar de cumprir a Sua palavra, garantindo-me descumpri-la, e manter-me enredado no caminho pervertido. O objetivo era de que a minha iniqüidade prevalecesse sobre o amor de Deus; era como o calço que equilibraria a mesa defeituosa e manca; uma muleta capaz de fazer o coxo se arrastar sem que seja curado do seu mal. Era preciso que eu anulasse a Sua justiça e, por conseguinte, o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário, com a idéia perversa de um amor contemplativo e inútil, suficiente para me manter num coma irreversível.
É interessante como tudo se processa:
1) O conhecimento de Deus e de Sua Lei Moral, inatos em minha alma, revelavam-me os pecados, ainda que não os assumissem como tal.
2) Para justificá-los, apelava para o amor complacente, tolerante e conveniente, o qual julgava divino, quando não passava de uma tentativa desesperada de ser aprovado por Ele, sem a necessidade de arredar o pé da antiga vida de pecados.
3) Então suprimia o Inferno e qualquer tipo de condenação; acreditando que mesmo o diabo seria absolvido em nome desse suposto amor divino. No fundo, não passava de uma tentativa frustrada de demovê-lO da sua convicção, de considerá-lO volúvel e maleável, facilmente moldado por todo o meu coração perverso e estúpido.
4) Por fim, como a Escritura é categórica em relação ao julgamento de Satanás [e também do réprobo], optei pela sua não existência; e as citações escriturísticas não passavam de apelos morais à minha consciência, no sentido de o mal ser condenado e combatido na sociedade, sem que o pecador o seja. Desta forma, as criaturas tornavam-se mais importantes do que o Criador, e o projeto de santidade de Deus era uma mera obsessão ortodoxa, um delírio teológico legalista [1].
5) A expiação do Senhor, o tema central e corrente de toda a Escritura, passou a ter também um apelo meramente moral, no sentido de se buscar, seja na bondade, no serviço, na consciência, na integração social, o bem que há em nós e que sempre vencerá o mal. Somente desse modo a humanidade evoluirá por seus próprios meios, à sua maneira, até finalmente alcançar a perfeição [2].
Assim, progressivamente, vai-se afastando da revelação especial, em detrimento de uma “revelação pessoal”, na qual o ímpio conforta-se com a idéia de que tudo será perdoado, ainda que não seja necessário arrependimento, ainda que seja preservada a sua velha natureza, e a dissolução servisse de prêmio à desobediência, à leviandade, ao ignóbil pensamento de que se é possível “passar a perna em Deus”.
O novo-nascimento operado pelo Espírito Santo, primeiramente, nos revela a nossa condição imoral e iníqua. Sem a constatação do que somos, o reconhecimento de que estamos verdadeiramente perdidos e mortos para Deus, não há arrependimento nem salvação. Duvido do crente que diz que sempre foi crente. Por menor que seja o processo de regeneração, por mais tênue que seja a diferença entre a sua vida pregressa e a nova vida, há de se arrepender. Mesmo crentes nascidos em berços cristãos, cujos pais, avós e bisavós eram crentes, terão de se deparar mais cedo ou mais tarde com os seus pecados, sendo confrontados pela Palavra e o mover do Espírito em suas vidas. Ainda que se tenha lido a Bíblia muitas vezes, ouvido dezenas de pregações, e até se concluiu o seminário, o Evangelho não passará de construções gramaticais aos seus olhos e ouvidos, nada além de palavras e frases sucedendo-se sem sentido, ou quando muito, confundindo-o.
Porém, quando Deus o confronta com o texto bíblico e o Espírito Santo lhe revela a sua condição de rebelde, mostrando o seu estado miserável diante da santidade e glória divinas, não há como resistir: somos inapelavelmente abatidos em nossa soberba, nossos olhos são abertos, nossa mente é conformada à mente de Cristo, os joelhos se dobram, a cerviz se curva, e a escravidão do pecado é-nos arrancada, reconhecemos Cristo como Senhor, e somos eternamente salvos pelo Seu perfeito amor.
Então, qualquer tentativa de se minimizar o novo-nascimento como a transposição radical do reino das trevas para o Reino da luz, deve ser combatida. Nada é mais diabólico do que rejeitar o novo-nascimento, porque sem ele, o homem apenas será mantido no estado de impiedade, sustentando a inimizade contra Deus, a sua condição de caído em Adão, e a perpetuar a sua natureza carnal, conservando-se morto.
Sem a regeneração, não há salvação. Não adianta saber todos os versículos de cor, nem ter uma vida de aparente piedade, nem estar a serviço da igreja, nem dizimar e ofertar, nem participar da ceia, nem mesmo pregar a palavra. Deus pode usá-lo de várias maneiras [e o usará quer você queira ou não] e você pode até mesmo estar convencido de sua salvação, mas a sua fé não é por Cristo, mas em seus méritos próprios. E ninguém será justificado por obras de justiça própria; porque a sua fé não está nEle, mas em si mesmo, em seu esforço, e no grande cristão que você aparenta ser; nada disso surtirá algum efeito, a não ser condená-lo; ainda que se considere bom o suficiente para receber a misericórdia divina, quando, se não for lavado no sangue do Cordeiro, não poderá chegar diante do Seu trono alegando qualquer outra justificativa. A única que satisfaz o Todo-Poderoso é ser expiado por Cristo, e ser absolvido dos pecados pelo Seu sacrifício remidor.
Você não passa de um tolo! Não é salvo. Nunca foi. E continua sob a ira de Deus.
Se não houver aquele dia, em que numa ínfima fração de tempo você se viu como realmente é, e foi movido irresistivelmente pelo Espírito Santo a ser como Cristo, você ainda está morto em seus delitos e pecados. De nada adiantará espernear, alegar inocência, porque a obra de salvação é completamente de Deus, e o homem não pode auxiliá-lO em nada. Tudo é dEle para o eleito, o qual foi destinado para a vida eterna apenas pela Sua vontade. Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” [Rm 6.6].
O réprobo somente faz produzir provas contra si, infringindo a Lei Moral tantas vezes quanto a sua mente caída é capaz de se deleitar na malignalidade.
Por isso, muitos se recusam a crer no Inferno e na condenação; por que não foram regenerados, e se não foram, como acomodar os seus pecados à Palavra? Não tem jeito. É impossível. Então usarão de artifícios para desqualificá-la, distorcê-la ou recriá-la. Ao idealizarem o paraíso, contentam-se em permanecer atolados no pântano como se fosse possível fazer dele um jardim sem remover toda a lama. Querem que brote flores no terreno estéril. Querem exalar o doce perfume de Cristo, quando estão apodrecendo. Querem-se vivos, quando estão mortos. Querem respirar, quando estão asfixiados. É como o cérebro sem oxigênio.
Assim é o ímpio.
O cadáver que a chuva molha.
Nota: [1] Interessante que os liberais nos acusam de todo o tipo de distorção. Dizem que traçamos absolutos quando eles não existem. Dizem que levamos a Bíblia a uma literalidade doentia. Dizem que o propósito de Deus não é o de condenar ninguém. Dizem que a revelação especial foi construída por homens, e, portanto, está sujeita a falhas. Dizem que Deus deu apenas uma idéia geral do Seu plano, e que os homens acrescentaram e distorceram essa mensagem inicial. Dizem que a Bíblia não é divina, mas humana; e tem apenas bons exemplos morais, mas nada que leve a criatura à salvação ou condenação.
Eles proclamam uma cartilha de motivos para a sua impiedade, para manterem-se em conluio com o pecado, sem que haja qualquer prova concreta do que afirmam; nada além da mais simplória e débil especulação. Contrariamente, podemos afirmar que eles não passam de incrédulos, de crentes em uma fé distorcida e talhada à imagem dos seus deuses: eles mesmos e o diabo. E isso não é mera especulação. É o próprio Deus falando através da Bíblia, a revelação especial.

[2] A qual nada mais é do que a integração de todos os povos, raças e credos numa simbiose capaz de fazer com que a humanidade se unisse no projeto de construção do homem ideal. Isso significaria a união da luz com as trevas, do bem com o mal, do absoluto com o relativo, do fundamental com o dispensável, de Cristo com Belial, do santo com o profano, do incorruptível com o corrompido. Seria o mesmo que fundir água e óleo, e sabemos que eles não se confundem. 

15 comentários:

  1. Prezado irmão Jorge,
    texto bastante oportuno diante da crise vivida em nosso meio sobre nascer de novo. Realmente a primeira coisa que experimentamos nessa experiência é o senso de pecado e isso dever em grande escala. Hoje já náo se chora pelo cado nem mesmo é reconhecido como tal. As pessoas se dizem convertidas sem expressar arrependimento que é fundamental. Realmente o amor de Deus não deixa de confrontar o pecado nem mesmo o despreza. Seu texto mostra a urgência em voltar ao puro e simples evangelho. Se isso acontecer as conversões serão genuínas, os testemunhos edificantes e o poder de Deus será realçado.
    Deus o abençoe hoje e sempre.
    Em Cristo

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  2. Pr. Luiz Fernando,

    Como sempre, o seu comentário não precisa de retoques, e acrescenta sempre pontos a mais àquilo que eu deveria falar e não falei.
    Isso é importante para que os leitores sejam complementados e contemplados por algo que me passou desapercebido.

    Realmente, tudo começa com a pregação do Evangelho de Cristo, e não do pseudoevangelho. Sem ele, as conversões não ocorrerão. Teremos apenas incrédulos reconfortados com uma possibilidade de salvação sem Cristo, a qual é impossível. Alentando o céu, quando se aproximam perigosa e inevitavelmente do inferno.

    Infelizmente, tenho de concordar com algumas opiniões de que a igreja evangélica atual em tudo se assemelha com o romanismo católico; tanto na idolatria, no conformismo espiritual, na não-regeneração, na idéia demoníaca de que todos são filhos de Deus, na aceitação da carnalidade, e por aí afora.
    Em muitos aspectos estamos até mesmo piores do que eles.

    Como o irmão tão bem explicitou no último post em seu blog: oremos para que Deus avive a igreja, e que o Evangelho seja proclamado pura e santamente pelo povo de Deus.

    Forte abraço.
    Cristo o abençoe!

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  3. Prezado irmão Jorge,
    Spurgeon dizia que a Igreja marca pela diferença do que pela semelhança. Fica difícil entendimento após 500 anos de reforma os cristãos ainda desconhecerem as verdades elementares da fé cristã. Só posso atribuir isso ao abandono que as liderenças têm praticado contumasmente. Temos tudo para termos uma fé forte, viva e transformadora, mas vivemos o contrário. Milhares de livros são publicados anualmente e os milhões existentes, apontando o caminho correto e ainda assim o erro persiste. Cada vez que um pastor é consagrado sem as mínimas qualificações bíblicas, pessoais e intelectuais afundamos no caos reinante. Os puritanos tinham uma máxima em relação aos pastores: Que sejam santos e cultos". Por isso, fundaram as grandes universidades americanas como Harvard etc. Esse mote já vai longe do ministério pastoral brasileiro.
    Somente a Graça de Deus.
    Um abraço
    Em Cristo

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  4. Os ímpios são como mortos-vivos.
    Zumbis...

    O título desta reflexão é muito bom.
    Grande abraço.

    Gostei!

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  5. Pr Luiz Fernando,

    Muitos acreditam que a ignorância é sinal de espiritualidade. Há incultos espirituais, mas há cultos espirituais; o apóstolo Paulo, Lucas, Apolo e tantos outros são ótimos exemplos de homens cultos e espirituais.
    As pessoas acham que a conversão se dá apenas no espírito, mas a mente não está dissociada do espírito, logo a conversão também é intelectual, no sentido de que a nossa mente é transformada e conformada à mente de Cristo.
    Sem a mente, como entender as Escrituras? Como entender aquilo que Deus nos revelou e transmitiu através da linguagem humana sem o intelecto?
    Mente e espírito se interagem e funcionam harmonicamente segundo o padrão que Deus criou para o homem.
    As pessoas, sejam cultas ou incultas, devem é se aproximar do trono do Senhor em humildade, mental e espiritual. Reconhecendo a sua própria pecaminosidade e a santidade divina. Essa é a verdadeira diferença. Há cultos humildes (não no sentido de pobreza, mas no sentido de submissão a Deus), como incultos humildes. Da mesma forma, há cultos soberbos e arrogantes, como incultos soberbos e arrogantes.
    A regeneração é tanto espiritual como mental. E, ao meu ver, a Bíblia não distingue mente de espírito como os tricotomistas fazem. Para mim, é a mesma coisa, no sentido do homem ser uma unidade, assim como Deus é unidade. Se não são, estão tão associadas que não percebo a diferença. Então, o importante mesmo é que o Espírito Santo habite em nós. Essa é a garantia de que tanto o espírito como a mente são mesmo o de Cristo.
    Forte abraço.

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  6. Natan,

    O título é de um romance que escrevi há mais ou menos 10 anos, não publicado, à época em que ainda era incrédulo [agradeço a Deus ter me impedido de publicá-lo].

    Ao escrever o texto sobre a regeneração, pensava em um título, quando me veio à lembrança o antigo, e julguei-o tão bom para ilustrar o texto que decidi usá-lo [indicando que nem tudo feito secularmente é desaprovável (sic)].

    E você entendeu claramente a minha intenção: o incrédulo é um morto-vivo, um zumbi. É preciso que o Espírito Santo o regenere, lhe dê o novo-nascimento, senão, continuará e permanecerá morto em seus delitos e pecados; não lhe restando outra opção que não seja o Inferno.

    Forte abraço.

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  7. Prezado, belo texto, claro, suscinto, denso. Você conhece muitas das minhas opiniões acerca dos temas tratados, de forma que eu estaria a "chover no molhado", aproveitando para parodiar o título do seu artigo. Sobre a inexistência do inferno, e da busca por uma humanidade perfeita aos moldes do homem e através do homem (sem Deus), é importante observar uma seita pouco falada, a Reina, do Hermes Fernandes, conluiado (literalmente falando) daquele bloguezinho "apornogético", você sabe qual.

    Bom, mas isso fica para outro (s) artigo (s).

    Abraço, e que Deus lhe abençoe.

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  8. Isaías (C.R.),
    obrigado por sua visita e comentário.

    Temos muitos pontos em comum: o amor por Deus e Sua palavra, bem como o desprezo por toda falsa piedade, e tudo o que se diz de Deus e vai contra a Verdade.
    O que vale dizer que, ainda que sejamos pecadores e imperfeitos, e dentro de nós a carne clame por autonomia, consideramo-nos submissos a Cristo, e portanto, a nossa mente refletirá a Sua mente, produzindo frutos para a Sua glória.
    Ao invés de parecer soberba e vaidade, essa é a principal característica do crente verdadeiro: a obediência ao seu Senhor.
    É claro que isso não quer dizer infalibilidade, de que já somos perfeitos. Mas que somos santos eternamente (na mente de Deus; o qual inapelavelmente nos tornará na imagem do Seu Filho Amado), e a obra de santificação iniciada em nós, que está em franco aperfeiçoamento, resultará em sermos santos assim como Deus é santo.

    Quanto a essa seita Reina, do Hermes, nunca ouvi falar. Seria bom que você escrevesse algo.
    Fico no aguardo.

    Forte abraço.
    Cristo o abençoe!

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  9. Lendo pensei que eras tricotômico, uma vez que fazias distinção entre mente e espírito...
    ... mas no final ficou claro.

    Já fui tricotômico, mas hoje entendo claramente que mente, espírito e alma é tudo a mesma coisa, pois a Bíblia usa estes termos de forma intercambiável.

    A divisão em três ou vem da psicologia ou do espiritismo, acho que é mais influência da psicologia e da interpretação errada e isolada do famoso versículo.

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  10. Natan,

    Como todo calvinista um dia foi arminiano (em tese), creio que todo dicotomista foi um dia tricotomista. É que a idéia de corpo, alma e espírito está tão enraizada na cultura ocidental como a falsa idéia do livre-arbítrio.

    Mas ao se ler a Escritura vemos que alma, mente e espírito são a mesma coisa (eu pelo menos não consigo ver diferença), e a regeneração se dá no nível completo do homem, ou seja, na unidade do seu ser, seja lá qual for a definição que damos ao ser-humano.

    E o mais glorioso é que mesmo o nosso corpo corruptível se tornará incorruptível na eternidade, ou seja, será regenerado e purificado também.

    Forte abraço ao meu amigo e irmão fiel.
    Cristo o abençoe!

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  11. Prezado Jorge.

    Impressionante me foi seu texto.

    Após 15 ativos anos dentro do espiritismo sou testemunho do que é apresentado nesse texto: como espírita achava que me encontrava com Deus contando somente com minhas boas intenções para com Ele; o inferno para mim era uma criação de evangélicos fanáticos.

    Após súbita conversão para Jesus comecei a entender o poço de pecados que trazemos e o quanto somos presunçoso, e até arrogantes diria, quando nos deparamos com a Santa Grandeza do Senhor como pecadores que somos.

    Essa idéia que nos colocaram e é mantida atraves das doutrinas da "nova era", por certas complacências religiosas e pelas mídias em geral de que o importante é não praticar o mal e que assim estaremos "na boa" com Deus´são as astutas estratégias de Satanás vivo, real e influente para nos manter afastados do Verdadeiro Caminho: Jesus Cristo.

    E eu que o diga das investidas reais das forças das trevas em minha vida após minha conversão...

    Por isso hoje digo: Tudo por Cristo, pelo Cristo e para o Cristo.

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  12. Arnaldo,
    muito obrigado por sua visita e comentário.
    Diante do relato do irmão, o que dizer?... Amém! Amém!
    Cristo o abençoe!
    Forte abraço.

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  13. Jorge,

    Maravilhoso seu texto. Evangélico, de fato. Evangélico num sentido que essa palavra, hoje, pelo relativismo e vulgaridade que ganhou, não parece mais produzir.

    Posso reutilizá-lo no meu blog?

    Grande abraço.

    Avelar Jr.
    www.nao-obrigado.blogspot.com

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  14. Avelar,
    Pode publicar o texto. Será uma honra.
    Obrigado por sua visita e comentário.
    Cristo o abençoe!
    Abraços.

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  15. Olá irmãos - Tendo lido encontro verdades bíblicas nos seus escritos. Perdoe-me por indagá-lo, eu que "nada sou" - mas queria entender o ilustre irmão na sua afirmação: "Por menor que seja o processo de regeneração, por mais tênue que seja a diferença entre a sua vida pregressa e a nova vida, há de se arrepender..."

    Perdoe-me, mais uma vez, a ousadia de atrever-me:"E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados," (Efésios 1.1)

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