17 fevereiro 2008

Dízimo, oferta e o crente














Por Jorge Fernandes Isah*

Tenho lido muitos artigos sobre o dízimo e ofertas. Quase todo dia, me enviam textos "descendo a lenha" no que chamam a "falácia do dinheiro a Deus". Como já expus há alguns irmãos a minha convicção pessoal, e creio, também bíblica, e visto que me chegou às mãos um artigo intitulado "Salário do Pastor: um peso na carteira!"1 (cujo autor não sei quem é, mas já o reprovo pelo título), enviado por uma irmã que me pediu um comentário, resolvi escrever minhas impressões sobre o assunto e a minha convicção bíblica a respeito.

PRIMEIRO: UM ALERTA!
O problema de muitos articulistas é a falta de honestidade. Não que desejam ser "desonestos", mas é que não se preocupam com TODA a honestidade; pois estão satisfeitos demais com a honestidade que já têm, ainda que não seja suficiente. O ataque é sempre baseado em uma premissa, um pré-conceito instalado e arraigado, simplesmente opinativo (refletindo o desejo e prática pessoal ao invés da vontade de Deus), ainda que sejam citados alguns versículos bíblicos (normalmente fora do contexto e a pretexto de) e algumas fontes "abalizadas", que justificam a execração pública, seja da igreja, do pastor ou do crente fiel que oferta (isso não é privilégio dos articulistas cristãos, mas é uma prática usada secularmente, desde que o homem caiu no Éden). Não há preocupação com TODA a verdade. Uma parte dela, mesmo ínfima, já é o suficiente, e se houver alguma distorção, quem se importará?
Então, a questão passa a ser moral, e se omitimos deliberadamente alguma informação, ou não fazemos uma pesquisa cuidadosa, emitindo um conceito como sendo divino (o que é uma manipulação, um sofisma), faltamos com a verdade, e nos tornamos em mentirosos, fraudulentos. Há de se ter cuidado com tudo o que lemos, para que não caíamos na armadilha, sendo enganados por negligência, por desprezarmos uma acurada análise crítica do que está sendo proposto. É assim que começam as heresias, é assim que Satanás engana o homem, é assim que se torna fácil confundir, beligerar, dominar, e isso é pecado, e não podemos jogá-lo para debaixo do tapete, como se fosse possível escondê-lo. A Bíblia afirma que, "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (Gal.6.7), e que, "os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns manifestam-se depois. Assim mesmo também as boas obras são manifestas, e as que são de outra maneira não pode ocultar-se"(I Tm 5.24-25).
Então, como ovelhas no meio de lobos, sejamos prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas (Mt 10.16).
Usualmente, temos o defeito de sermos relapsos, pouco atentos aos cuidados que se deve ter com a Palavra. Se lemos um texto, mesmo que de um renomado escritor ou teólogo, devemos cuidar para não crer "afoitamente" em tudo o que ele diz. Se nos são apontados versículos bíblicos, que os consultemos, atentando para o contexto do capítulo, seus versículos anteriores e posteriores, que nos darão o entendimento correto do que o versículo citado quer realmente dizer. Por sermos omissos, acabamos crendo em todo tipo de "sandice" professada e confessada, como sendo verdade e proveniente de Deus. Não podemos nos esquecer de que toda a verdade está contida nas Escrituras, e de que ela é a nossa única regra de prática e fé, mesmo que a maioria de nós a tenha (e venha) negligenciado. O Senhor nos alerta a vigiar e orar (Mc 14.38), e não nos deixar enganar por verdades, "as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria... mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne" (Cl 2.23).
Estejamos pois alertas, revestidos de toda a armadura de Deus, para não sermos apanhados nas ciladas de Satanás (Ef. 6.11)

SEGUNDO: UM FATO.
O dízimo é bíblico e refere-se à nação de Israel. Primeiramente, não eram ofertas a Deus, mas taxas para suprir o orçamento nacional, visto que Israel era uma teocracia, os sacerdotes levíticos atuavam como um governo civil. Representava não a décima parte mas, aproximadamente, 25% em taxas que eram doadas pelos israelitas. É uma ordenança ao povo de Israel. Assim, os crentes do N.T. não são chamados a dizimar. Mas temos de DOAR, OFERTAR. Como o pr. John MacArthur disse: "A linha de direção para a nossa doação para Deus e Sua obra é encontrada em II Co 9.6-7: 'E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria'"2.
Ao crente não é cobrado o dízimo, mas a oferta, que deve ser dada segundo o coração; e como ele ofertar, Deus conhecerá o seu coração (é uma hipérbole, visto que Deus JÁ conhece o coração de cada um desde toda a eternidade).

TERCEIRO: UMA MENTIRA.
Afirmar que pelo fato do crente não estar "preso" ao dízimo, ele não deve contribuir para a igreja, ou ele pode dar qualquer ninharia que Deus se alegrará (ninharia aqui tem o sentido de você separar uma ínfima parte do que tem, as migalhas que sobraram, e não como alguns fazem parecer a passagem de Lc 21.1-4, onde a mulher deu duas moedas, mas era TUDO o que tinha). Afirmar que as ofertas para "'a obra de Deus', naturalmente, significa assalariar o cargo de pastor e pagar as contas mensalmente para manter o edifício sem dívidas"3, não parece, no mínimo, uma falta de compreensão e ignorância quanto às Escrituras e a obra de Deus (e com o próprio Deus)? Não lhe parece tendenciosa e facciosa tal afirmação? Será que TODOS os pastores estão reprovados porque uma parte deles é réproba? O crente, então, não tem de sustentar o pastor e a igreja? Qual é a base bíblica? Quais são esses versículos?

QUARTO: A VERDADE.
O crente não só deve, mas tem o DEVER de sustentar a igreja. Foi o apóstolo Paulo quem afirmou em II Co 11.7-9: "Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus? Outras igrejas DESPOJEI eu para vos servir, recebendo delas SALÁRIO; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado. Porque os irmãos que vieram da Macedônia SUPRIRAM a minha necessidade, e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei" (grifo meu). Paulo reprova os coríntios por não lhe terem suprido as suas necessidades. E de que os Macedônios e outras igrejas o fizeram. E ainda assim, ele pregou-lhes o evangelho.
O mesmo Paulo disse em I Tm 5.17-18: "Os presbíteros que governam BEM sejam estimados por dignos de DUPLICADA HONRA, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: DIGNO é o obreiro do seu SALÁRIO"(grifo meu). Se o apóstolo dos gentios não afirma a necessidade de honrar os obreiros (presbíteros, pastores, missionários, etc) com o salário, não faço a menor idéia do que ele quis dizer nesta epístola.
Ao contrário, certos autores insistem em detratar os pastores, de uma forma geral, como se fossem todos eles crápulas, pústulas, uma classe de sanguessugas, cânceres sociais, a escória do mundo, criminosos... "Somos espiritualmente obrigados a PATROCINAR o pastor e sua equipe?"4 (grifo meu). A resposta é que, cada crente, deve manter, sustentar a obra de Deus, como afirmou o apóstolo Paulo. E ele diz mais! Em II Co 9.1-13 (leiam atentamente cada versículo, por favor!) lemos que Paulo os exorta a coletarem ofertas a fim de ABENÇOAR aos irmãos da Macedônia (parece que os coríntios, como muitos crentes hoje, achavam que podiam obedecer a Deus, sem cumprir o chamado de ofertar à igreja; talvez por isso, eram desobedientes em tantas outras coisas, e uma igreja fraca e cheia de tantos escândalos como o apóstolo relata em suas cartas).
Preocupado com o pouco zelo dos irmãos de Coríntios, Paulo manda uma comissão à sua frente com a epístola, para que os Coríntios providenciassem a coleta (que não era dos frutos da terra apenas, mas de dinheiro), "a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste FIRME FUNDAMENTO DE GLÓRIA. Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa BÊNÇÃO, já antes anunciada, para que ESTEJA PRONTA como BÊNÇÃO, e não como AVAREZA"(grifo meu). Ele afirma que a oferta preparada para os macedônios seria uma bênção, e os exortava a que procedessem no firme fundamento de glória, e não como avareza. Há alguma dúvida de que ofertar é um mandamento para os crentes? E de que o devemos fazer como uma obediência a Deus, servindo de bênção à igreja e aos irmãos (e aos incrédulos também)? E de que glorificamos a Deus quando assim procedemos, sabendo que somos administradores daquilo que Ele mesmo nos deu e tem dado, sabendo que o nosso dinheiro não nos pertence, e de que, se o utilizamos apenas em nosso próprio proveito, nos fazemos egoístas, avarentos e de que, tanto o egoísmo como a avareza são pecados (Ef. 5.5)?
"Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, GLORIFICAM a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos" [II Co 9.12-13 (grifo meu)].

QUINTO: UM COMENTÁRIO.
Estes e muitos outros versículos são "esquecidos" pelos detratores e inimigos da igreja. Sabemos que Satanás tem como alvo principal a igreja, pela qual o Senhor Jesus Cristo morreu. Ele não morreu pelo mundo, nem pelos que estão ou estarão queimando no Inferno; mas pelos crentes, aqueles que pertencem a Sua Igreja e Noiva. Por ela, o Senhor encarnou, andou pelo mundo, pregou o evangelho, curou, morreu na cruz do Calvário, ressuscitou, e chamou cada um de nós à conversão, restaurando-nos, vivificando-nos quando ainda estávamos mortos em ofensas e pecados (Ef. 2.1).
Muitos, usam o dízimo como argumento para não ofertar, não doar, não acolher, não ajudar, não auxiliar, tanto a igreja, como irmãos e incrédulos. Dizem que Cristo cravou na cruz toda a Lei (no que estão certos), e de que sou livre para agir, pensar, e me comportar como bem entendo, no que estou errado.
Se o dízimo não pertence à igreja, os crentes da igreja primitiva dispunham de TUDO o que possuíam. Atos 2.44-45, diz: E todos os que CRIAM estavam juntos, e tinham tudo em COMUM. E vendiam SUAS PROPRIEDADES E BENS, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister"(grifo meu). Quem você conhece que vendeu tudo o que possuía e entregou à igreja? Ou distribuiu-o com os irmãos? O que vemos hoje é uma igreja insensível, e irmãos igualmente insensíveis, que não obedecem a Deus; que se fingem de moucos, de cegos, de paralíticos, para não participarem da obra de Deus. Sãos os deficientes modernos, os quais precisam da cura do nosso Amado Senhor. Não digo, com isso, que se deve vender tudo, e despojar-se a favor da igreja. Isso nem é o mais importante. Mas se crentes se apegam tanto ao seu dinheiro que não o ofertam, não estarão igualmente apegados à sua velha natureza e ao pecado? Se não consigo “abrir a mão”, afim de ser uma bênção e glorificar a Deus no mínimo, poderei fazê-lo quando me for exigido o máximo, por exemplo, a minha própria vida? Será que tenho devotado meu tempo à leitura da Bíblia, à oração, ao evangelismo, aos trabalhos de discipulado e ensino dos irmãos? Ao conforto daqueles que se encontram afligidos e desamparados (não somente material, mas sobretudo espiritualmente)? Usando o meu tempo, dons e bens para a glória de Deus? Será que meus pensamentos estão em Deus, ou como narciso, vejo apenas a mim mesmo em todos os cantos? Serei capaz de algum sacrifício para glorificar o bom, misericordioso e gracioso Deus que me resgatou da condenação, quando o único lugar que mereço é perecer eternamente no Inferno?
São perguntas que devemos nos fazer. É fácil agredir as pessoas, e ser injusto. É muito fácil desprezá-las. E mais fácil ainda ignorá-las. Mas Deus nos chamou por amor, e pelo amor. E é por ele, o mesmo amor que o Senhor teve e tem por nós, que devemos ter pela igreja, pelos irmãos e por aqueles que se encontram perdidos no mundo. E o amor implica em renúncia, em entrega, em sacrifício. Não foi assim com o Senhor? Será que o nosso dinheiro é mais importante do que o nosso dever de crentes em Cristo Jesus?
Para finalizar este tópico, quero deixar-lhes o versículo de Hb 13.16:"E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada".

SEXTO: CONCLUSÃO.
1)Quanto a obediência aos pastores, fico com Hebreus 13.17; Paulo diz: "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil".
2)Quanto a oferta às igrejas, com I Coríntios 16.1-2: "Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às IGREJAS da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar"(grifo meu).
3)Quanto ao sustento dos pastores, I Timóteo 5.18: "E: Digno é o obreiro do seu salário".
4)Quanto à acusação aos pastores, I Timóteo 5.19: "Não aceites acusação contra o presbítero, senão com duas ou três testemunhas" (e não genericamente, como se todos fizessem parte de uma quadrilha).
Por fim, exorto-os a seguir a Cristo, que é a cabeça, cujo corpo, nós, a igreja, devemos nos apresentar gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível; onde Deus distribuiu os dons aos homens (uns evangelistas, outros pastores e doutores), querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo, por Cristo e em Cristo (Ef. 4.11-16).
Sabendo que Deus detém promessas aos Filhos que doam com amor e alegria (II Co 9.6-7), e de que esta é uma forma de adoração. E só para ficar claro, essas promessas não se referem, necessariamente, a bênçãos materiais.
Finalizo com as palavras do pr. Ron Riffe sobre a questão: “Portanto, com ardente instância, recomendo que cada cristão individual "ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade" [1 Coríntios 16:2] e dê por meio de sua igreja local e de forma regular. E, se você não tem confiança que os líderes da sua igreja usam o dinheiro de uma forma responsável e honesta diante de Deus, então precisa procurar outra igreja para freqüentar! O dízimo não é requerido dos cristãos no Novo Testamento, mas devemos amar o Senhor e não nos limitarmos a dar apenas 10% de nossa renda. Observe que o verso citado anteriormente diz '... conforme a sua prosperidade’. Em outras palavras, o princípio do Novo Testamento é dar em proporção àquilo que Deus provê para nós”5.

* AVISO: 1- Quando escrevi este texto, tinha por objetivo alertar os irmãos da minha igreja quanto a um panfleto absurdamente não-bíblico distribuído por alguém que estava em nosso meio. À época, não havia estudado o suficiente sobre a biblicidade do dízimo e, com uma má-leitura da Escritura, com pressupostos errados, e uma ideia de descontinuídade entre o AT e o NT, considerei o dízimo como uma prática não cristã. Porém, decorridos alguns anos, vejo-me obrigado, por minha consciência, a colocar este alerta, pois reconheço que a minha interpretação sobre o dízimo não foi bíblica. Não há descontinuidade entre o AT e o NT, e o dízimo é, para mim, uma prática nitidamente cristã e neo-testamentária. No futuro, escreverei outro texto refutando os pontos falhos deste aqui, mas, por hora, escrevi uma pequena resposta a um irmão que pode ser lida em meu outro blog "Guerra pela Verdade".

2- Nova abordagem sobre este assunto pode ser lida no Estudo da Confissão de Fé Batista de 1689 - Aula 52: Dízimos e ofertas
 
2- Não sou seminarista, pastor, presbítero ou ocupo qualquer cargo oficial em minha igreja.

NOTAS: 1- O artigo “Salário do Pastor: um peso na carteira”, provavelmente foi extraído do livro “Cristianismo Pagão”, de Frank Viola. 2- Artigo de John MacArthur para http://www.monergismo.com/textos/dizimos_ofertas/dizimo_mac.htm , com o título “Deus requer que eu dê o dízimo de tudo quanto ganho?”.
3- Trecho de “Salário do Pastor: um peso na carteira”.
4- Idem
5- Artigo de Ron Riffe para http://www.espada.eti.br/p264.asp , com o título “O Suporte aos Missionários”.

22 comentários:

  1. boa tarde!li seu artigo e achei muito oportuno para esclarecer as pessoas que os pastores e obreiros são dgnos de serem sustentados pela igreja, só não entendi porque vc fala pra que era destinado o dizimo no AT e não esclarece porque as igrejas recolhem o dizimo hoje se não exiztem ensinamentos sobre isto no NT. O NT, fala de ofertas,sustento dos missionarios (como vc sitou muito bem)semeadura, no que concordo. Devemos sim,sustentar a obra de Deus com nossas rendas!. mas vc acha correto pedir que dizimem. ao invés de pedirem OFERTAS, será que oas igrejas ficam com medo de se mudarem as palavras as pessoas parem de ofertar? ,onde existe no NT algum ensinamento de dizimar?, (não fale que jesus discutiu com os fariseus sobre isso,pois jesus ainda vivia no tempo do VT; falar de AT2;44-45, como referencia a dizimos, sinceramente, leia bem e procure entender o contexto.

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  2. Magela,

    obrigado por seu comentário; mas, se reler o meu texto, verá que não endosso o dízimo, mas o ofertar segundo a prosperidade de cada um, conforme 1Co 16.2.

    Acho que você foi quem não entendeu muito bem o contexto do que escrevi [rsrs].

    Cristo o abençoe!

    Abraços.

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  3. boa noite!obrigado ,desculpe por não ter entendido bem seu artigo,a critica que fiz foi só em relação a AT 2;44-45 "como vc a colocou",no mais, foi de grande ajuda seu artigo postado, boa noite e paz do Senhor Jesus!

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  4. Oi, Magela!

    Não tem do que se desulpar. É assim mesmo, as vezes a dificuldade não é somente de quem lê, mas de quem escreve também, em colocar claramente seus pontos de vista.

    Sinceramente, apenas acho que certas colocações podem levar à injustiça, como você fez ao final do seu primeiro comentário. Porém, entendo que o espaço do blog é um lugar em que temos de ser diretos, e não há como não se cometer injustiças.

    Apenas lhe disse para reler o meu texto; quem sabe você não entenderia a minha proposta? Quanto ao fato de citar o AT, ele faz parte da Bíblia, e temos de citá-lo. Não concordo que há uma mensagem antes e outra depois de Cristo... a mesma mensagem está presente em toda a Escritura: somente se pode ser salvo por Ele, e manis nada, nem mesmo a lei.

    Dê uma lida no meu texto "Lei e Graça: revelação divina". Acho que pode ajudá-lo a entender o meu ponto de vista, à luz da Escritura.

    Cristo o abençoe!

    Abraços.

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  5. Jorge, fantástico.

    Adorei o texto. Porém me veio a velha frase que sempre ouço à mente: "Mas a Bíblia não fala de dízimo no Novo Testamento!". Normalmente respondo esta frase com uma pergunta e a repasso a você:


    Se cremos na teologia do Pacto, logo o dízimo não se aplica também aos crentes desta nova administração do pacto em Jesus? Caso contrário não seríamos dispensacionalistas?

    Abração e espero seu parecer.

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  6. Maicon,

    quando escrevi este texto eu nem sabia o que era teologia do Pacto [rsrs]. Era um dispensacionalista meio que não querendo ser [rsrs]... e tem só 3 anos.
    Bem, hoje eu creio no Pacto [um único pacto, por sinal, escreverei algo sobre isso em breve, se Deus quiser], e tendo, realmente, a reformular o meu conceito sobre o dízimo, mas ainda não estudei o assunto o suficiente.
    À época, o objetivo do meu texto foi alertar irmãos da minha igreja que estavam sendo influenciados por outro irmão que estava lendo um tal de Frank Veola, e distribuindo por email alguns trechos de um dos seus livros.
    Aquilo me indignou, e decidi escrever algo sobre o assunto, numa perspectiva que eu acreditava à época.
    Hoje tendo a crer na validade do dízimo para os tempos pós-apostólicos, mas não tenho certeza. Da mesma forma que o batismo infantil é defendido pela teologia do pacto e, como batista, não considero-o válido [ainda, acho... rsrs].
    Não vou poder respondê-lo diretamente, mas como acredito 100% na teologia do pacto é bem provável que, com o tempo e os estudos adequados, eu venha a me render ao dízimo e o pedobatismo. Mas por hora, meus objetivos são outros, mas chegarão logo, espero.
    Grande abraço, meu irmão!
    Cristo o abençoe!
    PS: anda sumido... vê se aparece de vez enquanto, ok!

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  7. Verdade amigo, ando meio sumido mesmo!

    Essa coisa de último ano, monografia, definição de campo é complicada, mas tenho postado às vezes, estou sempre no twitter e fazendo twitcam tbm! hehehe

    Sobre o texto... tá explicado, rsrs

    Espero que se renda à nossa visão de pedobatismo.

    Sobre o dízimo eu te repassei a pergunta pq tbm tenho estudado o assunto e a pergunta tem me avassalado também. Daí resolvi ler o que você escrevia (fonte boa e confiável) me assustei e quis saber um pouco mais.

    Estamos esclarecidos, rsrs

    Abraço

    Fica com Deus.

    MSN: sem.maicon.ipb@hotmail.com

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  8. Jorge, tem sido grande a benção em conhecer seus textos.

    Também concordo com a Teologia do Pacto e gostaria de ver esse assunto - dízimo - tratado agora sob esse pressuposto. Mas, também, surgiu-me outra dúvida em relação ao que você disse: quais textos você os reescreveria por causa da teologia do Pacto? Você poderia falar sobre isso?

    Abraços sempre afetuosos.

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  9. Fábio,

    bom saber que anda vasculhando o meu minifúndio virtual; pensei que o tivesse assustado lá na discussão sobre hipercalvinismo [rsrs].

    Bom, certamente, eu teria de escrever parte ou o todo da maioria dos textos que produzi até início de 2009, mais ou menos. Mas não saberia precisar com certeza quais seriam eles. Teria de relê-los. Como não sou de esquerda e não estou disposto a "apagar" as eventuais bobagens que escrevi, e reescrever a minha história, vou deixá-los como estão.

    Por causa do interesse que o tema "Dízimo e oferta" dispertam [este é o post mais lido aqui no Kálamos], creio que, em breve, terei de fazer um outro estudo mostrando a atualidade do dízimo, e não apenas da oferta, como escrevi aqui.

    Acontece que estou precisando também estudar mais sobre o pacto, e a falta de tempo não tem permitido. Mas prometo, não sei quando, o novo texto sobre dízimo [uma espécie de autorefutação... rsrs], e um texto sobre a Teologia do Pacto.

    Grande abraço, meu irmão!

    Cristo o abençoe!

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  10. "Trareis a este lugar os vossos holocaustos e os vossos sacrifícios, os vossos dízimos e as vossas ofertas especiais, os vossos votos e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. Ali comereis na presença do Senhor vosso Deus e vos alegrareis com as vossas familias por todo o bem que vos abençoar o Senhor vosso Deus. Então, ao lugar que escolher o Senhor vosso Deus... para ali trareis.... vossos dízimos" Deuteronômio 12:6,7,11

    Os dízimos deviam ser comidos pelos dizimistas na presença do Senhor, no local que Ele ordenasse. Na dificuldade de explicar este e outros textos onde Deus manda o próprio dizimista consumir seus dízimos, alguns pastores ignoram o texto, e de acordo com sua conveniencia, colocam outras doutrinas, numa atitude muito difícil de se sustentar, pois a Bíblia não as declara no contexto geral.

    Em Números 18:23, 24, 31 lemos: "Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação, e levarão sobre si a sua iniquidade. Este será estatuto perpétuo pelas vossas gerações. No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, dei-os por herança aos levitas, pois eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. Vós e a vossa casa o comereis em todo o lugar, pois é vosso galardão pelo vosso serviço na tenda da congregação"

    A primeira coisa a se observar neste texto tão utilizado pelos teólogos dizimistas hoje, é que os dízimos, destinados a sustentar os levitas, eram dados ao Senhor como oferta alçada. Porque a Bíblia condena a coerção nos destinos dos dízimos. (I Samuel 8:16 e 17; Isa 1:11-17; Amós 5:21-25; 8:10,11). Não havia nenhuma obrigatoriedade sistemática. A Bíblia não afirma que os dízimos eram exclusivamente para o sustentar o clero, mas também contribuíar para um maior equilíbrio social, pois todos os pobres comiam com o dizimista..

    A Bíblia fala de três aplicações ao dízimo: O dízimo podia ser comido pelo dizimista. O dízimo deveria socorrer órfãos, viúvas e necessitados. O dízimo deveria alimentar os levitas. As opções do uso do dízimo autorizava o dizimista a comer seus próprios dízimos ou dá-los aos necessitados, nesta época os levitas representantes do clero (que não podiam erdar propriedades), estavam em igualdade social com os excluídos. Os órfãos, as viúvas e os pobres. Havia uma identificação do clero com as pessoas humildes. Pertenciam ao mesmo padrão social.

    NÃO EXISTE LEVITAS,HOJE EM DIA,
    A IGREJA NÃO É CARNAL, E SIM ESPIRITUAL,CUIDADO! RELIGIÃO,FOI TIRADO O PRIMEIRO, PARA SER DAR LUGAR O SEGUNDO,PENSE NISSO!!
    FAZ VOCÊ SER MANIPULADO POR OUTRAS MENTES DENTRO DELA,E FAZ VOCE TORCER DA VERDADE PARA A MENTIRA,ABRAÇOS!!!

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  11. David,

    sua ideia sobre o dízimo é antibíblica e reducionista. Senão, vejamos, quando Abraão deu dízimos a Melquisedeque, ele deu de tudo o que tinha [e isso implica em parte dos camelos, parte do gado, parte dos grãos, parte do ouro, parte de todos os seus bens] ou deu apenas o dízimo dos alimentos?

    Outra coisa, você confunde alhos com bugalhos. O dízimo é para ser dado à igreja, e a igreja é que vai dar o destino a ele. Não tem nada de dar ao clero ou exclusivamente aos pobres. O verso de Malaquias diz: trazei o dízimo à casa do Senhor! E o dízimo era usado para muitas coisas, inclusive para a manutenção do templo.

    Essa ideia de que o dízimo teria de ser dado apenas em alimentos é uma falácia. É distorção do ensino bíblico. Mas, façamos o seguinte: se você planta e vive apenas do que planta, sem comercializar o que planta, transformando-o em dinheiro, pode levar à sua igreja os frutos da terra. Agora, se você não planta, nem vive apenas do que planta, como é que vai fazer?

    O NT não fala em dízimos, no livro de Atos e nas cartas Paulinas, porque, conforme o exemplo daqueles irmãos, eles davam tudo e dispunham de tudo o que tinham para a igreja. Você está disposto a fazer isso, já que acha 10% muito?

    A ladainha é sempre a mesma: tem pastor ladrão, tem igreja comprando carro para pastor, tem festa de debutantes na igreja, e mais isso e mais aquilo. Bem, se a sua igreja não sabe usar o dinheiro que ela recebe, mude de igreja e procure uma que destine sábia e santamente os seus fundos. Senão, pare de lamentar! Mas não diga que desobedecer a Deus é a melhor forma de resolver a questão.

    Outra coisa, é muita falta de educação você vir aqui na minha casa e escrever em letras garrafais [fonte alta], acusando-me de manipulado, de mentiroso! Prove que sou manipulado e mentiroso! Quando faltam argumentos, sobra a difamação gratuita... mas isso é comum, típico mesmo, de quem não tem razão e quer tê-la através de xingamentos e acusações infundadas.

    Da próxima vez, veja se se apresenta ao menos com um pouco mais de educação, é o mínimo que se espera de um cristão.

    Cristo o abençoe!

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  12. David,

    mais uma coisa: se você voltar novamente no mesmo estilo, não terá o comentário publicado. Eu tenho de suportar os mal-educados, mas os meus leitores, não.

    Se quiser discutir nos seus termos, escreva-me por email: dosty@monergismo.com

    Nos entenderemos por lá!

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  13. Cabe mais uma coisinha Jorge, no que diz respeito ao costume da igreja de Jerusalém. TUDO era depositado aos pés dos apóstolos!!!

    Evidentemente a honestidade dos apóstolos é acima de qualquer suspeita. Mas ainda assim eram os apóstolos, que o David chama de clero, que gerenciavam isso, tarefa que posteriormente parece ter sido outorgada aos sete "diáconos".

    O grande problema daqueles que pregam contra o dízimo, não é o dízimo em si, muito menos uma suposta obrigatoriedade ou coerção. Mas é o simples fato de não serem eles o gestores desses valores. Afinal fazer por amor algo que é obrigatório não anula a obrigatoriedade, por exemplo, obedecemos a Deus por amor, mas este amor não anula a nossa responsabilidade em obedece-lo.

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  14. Ednaldo,

    foi o que eu disse ao "sabe-tudo" aí de cima, que parece simplesmente não ter lido o meu texto; e me aparece com argumentos frágeis e ataques pessoais descabidos.

    O que eu queria saber é: se algum dos que defendem ferrenhamente o 'não-dizimar' estaria disposto a abrir mão de tudo o que tem em favor da igreja, como os irmãos da igreja primitiva. Por que a maioria deles não está disposta a nada, nem dizimar, nem ofertar, nem se envolver com a obra, mas simplesmente viverem uma vida aparentemente cristã, onde não há nenhum traço de Cristianismo; e, para isso, servem-se sempre do mesmo: o descalabro, a ganância e a mentira de alguns pastores e igrejas para justificar suas atitudes anti-bíblicas. Como se todos fossem farinha do mesmo saco. No fundo, é a mais descarada dissimulação que tem como objetivo manter esses defensores em desobediência e rebeldia contra Deus, e a enganarem a si mesmos com o seu discurso igualmente falso e ganancioso.

    Quanto à questão da obediência, basta ler a parábola dos dois irmãos, cujo pai pede que um faça determinada coisa, ele diz que faria e não fez. Depois o pai pede ao outro filho para fazer algo, e ele diz que não vai fazer, mas faz, em obediência. Ele podia até achar tudo aquilo idiota ou sem propósito, mas em respeito à autoridade paterna, cumpriu o desejo dele E assim ele demonstrou verdadeiramente que o amor não é um sentimento apenas subjetivo e evanescente, mas algo que se mede nas atitudes, de maneira prática. Pois o próprio Senhor Jesus, ao cumprir toda a obra que o Pai lhe deu, em obediência, revelou-nos o seu amor por ele, e por nós, também.

    Falar é muito fácil; dizer besteiras é ainda mais, mas agir como um verdadeiro servo de Deus, isso é "outros quinhentos".

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  15. Ednaldo,

    mais uma coisa, é interessante como assuntos relacionados ao dízimo, à igreja [como organização] e inerrância e infalibilidade da Escritura têm, cada vez mais, sido combatidos pelos crentes. O que mais se tem são crentes atacando o dizimar, a igreja e a Bíblia. Temos que esses, que se dizem cristãos, serão ordenados a apartarem-se do Senhor naquele dia, quando todos compareceremos diante do Tribunal de Cristo.

    Abraços.

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  16. Dizimar ou ofertar, não é motivo para briga.
    Quem concorda com a lei, dê o dizimo, conforme a lei manda.
    Aquele que quer ofertar, e fizer com alegria, Deus vai se alegrar também .

    grato josias

    .

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  17. Eu tenho testemunhado na minha vida e da minha família os frutos do comprimento desse mandamento de Deus a respeito do dízimo.Faço pelo um ato de fé e obediência a Deus e confio que se do momento em diante que deposito nas mãos dos dirigentes da igreja
    o dizimo já não mais responsabilidade minha,não serei eu a prestar contas a Deus pelo bom ou mal uso do mesmo.
    A paz do Sr.Jesus!

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  18. Luis,

    é isso aí! Seja obediente ao dizimar e ore a Deus para que a sua igreja destine sábia e santamente o dinheiro arrecadado e que se destina ao sustento da obra de Deus.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  19. Jorge Fernandes Isah; Acredito que estão criando a teologia do dizimo.
    E muitos estão pregando, uma meia verdade.
    Por que não existe a teologia do Dizimo.
    O dizimo foi somente estipulado para o Povo de Israel, e não para os gentis.
    Por que o crente só quer trazer da velha aliança, o dizimo, por que não pega
    Toda a velha aliança, diz à palavra que aquele que guarda um item só da Lei
    Tem que guarda, toda Lei. O próprio Paulo, diz: Aquilo que ele (O apostolo Paulo),
    Defendia com toda sua força, jogou fora como trapo de imundícia.
    Ele estava falando da velha Lei.
    Eu acredito que sim devemos oferta a igreja, por que Deus Ama quem oferta.
    Mais não devemos ficar em cima do muro quando temos que explicar a verdade.
    Por que a palavra de Deus não é, meia verdade.
    Gostei do seu estudo, bem colocado, eu não acredito no dizimo para o
    Novo Testamento, ou seja, para a nova aliança de Jesus com os seus
    Escolhidos

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  20. Antônio César,

    escrevi este texto há exatos 4 anos. Eu tinha apenas 3 anos de convertido, e estava impregnado pela teologia dispensacionalista [que é uma maneira de se ver toda a Bíblia, é uma interpretação, não apenas um sistema escatológico]. Por isso, fiz questão de colocar uma observação ao final do texto afirmando que, hoje, após muitos estudos e reflexões sobre o assunto, sou a favor do dízimo, bem como de toda a Lei.

    Na verdade, não há secção na Bíblia. Ela é um livro único, que se aplica tanto à época de Israel como hoje. Não vejo separação entre uma e outra coisa. O que existe, entre os que defendem o dízimo e os que não defendem é uma "fatiação" da Escritura, de forma que, tanto um como o outro utilizam-se de argumentos fora do contexto para atacar ou defender o dízimo.

    Paulo, quando falou da Lei [no contexto em que você citou o que ele disse, não-literalmente] estava falando da Lei para a salvação. Ninguém jamais cumpriu a Lei, além de Cristo. Por isso, se alguém quiser cumprir a Lei para a salvação [algo que os adventistas defendem, por exemplo] está roubado, pois terá de cumpri-la integralmente, sem ter um pecado sequer. Ora, o homem já nasce pecador, mesmo antes de cometer o primeiro pecado, logo, isso é impossível. A Lei não veio salvar ninguém, mas revelar o pecado e condenar o pecador. A doutrina dispensacionalista de que a Lei veio como meio de salvação é falsa e anti-bíblica. Ela veio ordenar e deixar claro aos homens o padrão divino de santidade, e que seria possível apenas pelo seu Filho Amado. Foi uma preparação para aquele que a cumpriu, pagando o preço que seria nosso, na cruz. Ou seja, até mesmo na condenação, Cristo cumpriu a Lei integralmente em nosso lugar.

    Mas a Lei é eterna, e não temporal como muitos afirmam. Deus não continua a se irar contra os adúlteros? Ou ladrões? Ou mentirosos? Ou falsos-profetas? Ou caluniadores? Ou assassinos, beberões, idólatras, etc? Sim, claro! E essa ira será lançada eternamente sobre eles. Portanto, a Lei está em vigor, e devemos cumpri-la [o que não quer dizer que estamos capacitados a fazê-lo, mas como fruto do Espírito, devemos e somos obrigados a buscar fazê-lo, ainda que não o façamos por estarmos na carne, e, ainda, do ponto de vista temporal, sermos pecadores].

    Bem, talvez em breve eu escreva outro texto sobre o dízimo, para corrigir muito do que eu escrevi neste texto. Somente não o deletei como um alerta e lembrança, para mim mesmo, de que sou falível, imperfeito, e por mais bons argumentos que eu tenha, dependo da graça divina para compreender e entender a sua vontade, como ela é, e não como eu quero que seja. O que demorou algum tempo. E o meu exemplo, pode ser um alerta aos irmãos também, para que não se deixem levar por suas "convicções absolutas", mas meditem e peçam a Deus sabedoria para buscar entender a sua vontade, mesmo que ela vá contra a minha, a sua, e a de muitos.

    Abraços.

    Cristo o abençoe!

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  21. Irmão ao que sei Abraão deu o dízimo dos despojos de guerra Hb 7:4 e uma única vez e também li que só quem pode tomar dízimos são os levitas da tribo de Levi. Na quero contenda e tb não estou acusando ninguém, só gostaria um esclarecimento.

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  22. João, bom dia!

    Sem contenda, meu irmão! Estamos aqui para aprender, mutuamente, e cada um será julgado por aquele capaz de fazer o juízo perfeito e santo, o próprio Deus.

    Quanto ao texto, leia a postagem indicada nas notas: "Dízimo e ofertas", que você acessará copiando o seguinte link: http://www.kálamos.blog.br/2013/09/estudo-sobre-confissao-de-fe-batista-de.html

    Se ainda assim tiver dúvidas, contate-me, e, se puder ajudar, o farei.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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