30 novembro 2013

Notícias Ruins se Tiram das Manchetes

















Por Jorge Fernandes Isah


"Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" [Isaías 55.11].

Deparei-me com este versículo ao final de um texto que defendia a perspectiva de um mundo melhor no futuro, um mundo sempre a prosperar até o dia em que todos ou quase todos se converteriam a Cristo, no dizer de um teólogo. Como a referência é escatológica, e o meu objetivo não é estabelecer uma refutação à  proposta de doutrina do fim dos tempos  (até porque não estou habilitado a isso), mas, exclusivamente, tentar corrigir o caráter “parcial” da dedução do articulista, esclareço que o profeta não o declarou com o objetivo de indicar apenas os benefícios da palavra ao homem. Ao utilizá-lo neste sentido, o teólogo equivocou-se, ou, no mínimo, foi otimista em sua conclusão, pois o verso não alude aos resultados de uma conversão em massa, de uma resposta sempre positiva do homem em relação à palavra.

Vamos andar mais um pouco.

Muitos utilizam-no como prova da eficácia da anunciação do Evangelho, no sentido de que, quanto mais for proclamado, mais pessoas se converterão, mais benefícios serão agregados à vida do homem. Para eles há uma progressão aritmética, uma relação proporcional que indicará a capacidade de se produzir resultados numéricos de salvos, e de bênçãos aos salvos, à medida que a palavra for proclamada. Como uma fórmula mágica, basta aplicá-la para que os seus efeitos proveitosos sejam alcançados pelos homens.

Veja bem, não duvido das conseqüências práticas da pregação do Evangelho, o qual é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” [Rm 1.16], pois, como “invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas” [Rm 10.14-15]

Portanto esta é a única forma do homem ser salvo e conhecer a Deus. Não há outro método estabelecido. Nem mesmo a música como muitos apregoam (a menos que seja com extensos trechos bíblicos, como os Salmos, p. ex.). Nem mesmo o teatro, como outros querem (a menos que seja com extensos trechos bíblicos, talvez, um monólogo). Nem o cinema (a menos que seja mais auditivo do que visual). Nem mesmo um discurso (a menos que seja impregnado por extensas citações bíblicas). Quanto à dança e outras manifestações artísticas, nem é preciso falar da completa ineficâcia como meio de evangelismo [1]. O poder de Deus está na palavra, e ela é o único meio de se proclamar a verdade. Porém, a pregação nem sempre trará frutos de obediência e reconciliação com Deus. O que vale dizer que nem todos aqueles que ouvirem o Evangelho se arrependerão, serão regenerados e salvos pelo poder de Deus, porque o Senhor “cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure” [Jo 12.40]

Ora, não é assim que o profeta Isaías declarou? “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” [Is 53.1]

O fato é que Isaías 55.11 está a falar muito mais do que a maioria quer ouvir. Ele está a nos dizer que a palavra de Deus jamais, nunca, voltará vazia. Mas em que sentido? Apenas no sentido positivo? Referindo-se à salvação dos incrédulos, ou aos benefícios de santificação, convencimento, instrução e ensino dos mandamentos e da vontade de Deus? Não. Há os efeitos negativos da palavra (em relação ao destino final do homem), a qual também será proclamada para tornar inescusável o réprobo, para condená-lo em sua rebeldia, para julgá-lo por suas transgressões. 

O erro está em se ver apenas um lado da moeda, e recusar-se a virá-la e vislumbrar a outra face. Essa é mais uma influência do humanismo que distorce e compromete o entendimento pleno do texto bíblico, deixando a mensagem capenga, fragmentada, em que um dos significados é tornado superior, ao ponto em que o outro não pode ser visto ou simplesmente é ignorado. Da mesma forma, a interpretação equivocada resultará no entendimento limitado de Deus e Sua obra, no desmerecimento, ainda que inconsciente, da Sua vontade e propósito. 

Não reconhecer o caráter condenatório da palavra é fazer “vistas-grossas” à obra perfeita, acabada, irretocável de Deus, por negligência, ignorância ou malversação da Escritura. Em muitos casos, pode ser sinal de incredulidade também. Por isso Cristo alertou-nos, incisiva e claramente, para o distintivo absoluto da palavra: “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” [Jo 12.48].

O mesmo equívoco é encontrado em João 3.16. Tem-se a falsa idéia de que Cristo morreu por todos os homens indistintamente, e que depende exclusivamente desse homem aceitá-lO ou não como Salvador. É um arroubo de pretensão. Como se Deus estivesse preso à vontade de Suas criaturas. Mas quase ninguém se apercebe de que, dois versículos abaixo, está escrito: "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus". O verbo crê e o substantivo condenado ligam-se diretamente no verso. Implicando que a condenação daquele que não crê não está no futuro, mas aconteceu no passado. O advérbio revela que a condenação ocorreu de antemão, previamente, não é algo que ainda ocorrerá, nem algo que o ímpio poderá reverter, mas algo inevitável, que foi preparado antecipadamente. O objetivo deste texto não é discutir a eleição, mas afirmar a dupla mensagem do Evangelho, o qual é suficiente para salvar, e igualmente suficiente para condenar.

É verdade que a palavra sem fé não produzirá obediência, regeneração e salvação, antes confirmará a reprovação daquele que jamais será vivificado pelo Espírito Santo. É o que se pode perceber no dizer de Paulo: “Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” [Hb 4.2] [2]. De forma que a palavra da verdade produz frutos para a salvação, por Jesus Cristo nosso Senhor, no qual fomos selados pelo Espírito Santo da promessa [Ef 1.13]. Assim, seja para a vida, seja para a morte, a palavra do Senhor jamais voltará vazia.

Há ainda os que vão mais além, e dizem que o versículo refere-se à necessidade de se agarrar à palavra, algo mais ou menos parecido ao termo neopentecostal “tomar posse”, e, assim, ela produzirá, em nossas vidas, uma profusão de bens materiais nunca imaginados, e não voltará vazia mesmo, pois encherá os bolsos, bolsas, sacolas, cofres e os recipientes necessários para satisfazer a sanha carnal, na obscenidade dos deleites pecaminosos de seus proponentes.

Bem, quanto a essa (im)possibilidade, recuso-me a comentá-la, tendo-se em vista o seu nítido caráter corrompido, sua antibiblicidade e lógica maligna. Não passa de mais uma artimanha, um subterfúgio para satisfazer a ganância e a vaidade de quem assim pensa. Por isso é fácil concluir que essa não é a palavra divina, nem nunca foi, mas apenas o maldito vocábulo humano que levará o homem à destruição.
 
Nota: [1] Isto não quer dizer que a música, a literatura, a pintura, a escultura e outras expressões artísticas, não sejam meios de louvor, adoração a Deus, e a proclamação das verdades bíblicas. Elas são. E cumprem o propósito eterno de Deus de ser glorificado por elas. Contudo, não creio que sejam meios pelos quais o Senhor quis se revelar e à Sua obra. Para isso, homens inspirados pelo Espírito Santo escreveram 66 livros santos, que compõem a Bíblia Sagrada, a infalível, inerrante e divina palavra de Deus.
[2] A despeito dos argumentos dos estudiosos e da maioria das mentes cristãs, resisto bravamente ceder à idéia do anonimato de Hebreus. Como estou convencido de que a sua autoria seja paulina, e na minha Bíblia ACF consta que Paulo é o seu remetente, até que me provem o contrário, continuarei a indicá-lo como o autor.
[3] Texto publicado originalmente, aqui mesmo, no Kálamos, em 04.12.2009

18 comentários:

  1. Caro Jorge

    A perspectiva escatológica otimista que o tal teólogo dá para este texto de Isaías é nova para mim.

    E precisaria rever o contexto e pensar um pouco.

    A princípio... numa análise superficial, até poderia existir uma aplicação... mas confesso que não vejo aplicação escatológica neste texto em si.

    De outros textos é que eu afirmo um futuro grandioso para o Reino, um futuro crescente, lenta e gradativamente na história.

    Este texto para mim, significa que a palavra sempre fará o seu propósito de forma eficaz: Para o eleito ela produzirá vida, e para o ímpio gerará ainda mais condenação, ou seja, nunca volta vazia, ou produz salvação ou produz condenação.

    Abraço!

    PS: Não entendi o que você desejou dizer com o título...

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  2. Caríssimo Natan,

    Não entendi também a visão desse teólogo ao concluir o seu artigo com o verso de Isaías 55.11. Não consigo ver referência escatológica no texto.

    Há, contudo, aqueles que vêem apenas o caráter positivo da pregação, e esquecem-se de que a palavra também julga e condenada, como você disse, e escrevi.
    Considero importante fazer tal afirmação porque no mundo evangélico atual tudo é amor, ou feito em nome de um pretenso amor, e, portanto, para se chegar à conclusão de que Deus não condena, não existe o inferno, e o pecado é invenção de ortodoxo, pouco custa.

    A mente heterodoxa, em sua incredulidade, está sempre disposta a subverter a Escritura.

    Quanto ao título, desta vez não tem nada a ver com o texto. Apenas gostei dele, e decidi usá-lo, por não ter nenhum outro melhor.

    Cristo o abençoe!

    Grande abraço ao irmão.

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  3. Prezado irmão Jorge,
    sua percepção do texto está correta. Os propósitos de Deus são cumpridos e para tanto o aspecto da condenação está presente. O problema é uma mensagem sempre triunfalista que apresenta somente uma parte daquilo que Deus quer fazer. Talvez o texto seja muito usado para incentivar os cristãos a pregarem o evangelho, pois, essa postura não será em vão. Mas daí concluir que haverá uma melhor global e salvação sem fim é complicado para não dizer estranho ao Evangelho. Parabéns pela abordagem.
    Um abraço
    Em Cristo

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  4. Pr. Luiz Fernando,

    É interessante como a mente humana é treinada para entender aquilo que lhe foi condicionado.

    No mundo humanista, em que o autonomismo é proclamado aos quatro cantos, o homem cada vez mais se coloca numa posição de merecedor da graça divina. Fala-se pouco ou quase nada do pecado, do inferno, da condenação. Deus é amor, mas esquecem-se de que Ele é também santo e justo. Deus é salvador, mas também juiz. Deus é libertador, mas também aquele que condena. Deus nos dá alívio, mas também será aquele que aplicará a pena justa ao ímpio.

    Por isso, o meu temor é de que a interpretação errada desse e outros versículos cuidará em desviar o homem da verdade, levando-o, como já fez com muitos adeptos da Teologia do Processo, do Teísmo-Aberto e da Neo-ortodoxia, à descrença total ou parcial da revelação especial de Deus: a Bíblia Sagrada; ao ponto em que há grupos de "descontinuitas radicais" que arvoram, assim como Marcião, a legitimidade de apenas alguns livros escriturísticos, especialmente, do N.T.
    Com isso, despreza-se a unidade da Bíblia, a sua inerrância, infalibilidade e inspiração divina. E se está a um passo de assumir definitivamente a incredulidade.

    Com o tempo, a única palavra que encontrarão na Escritura será o vocábulo "amor", sem que ao menos saibam o que ele representa, pois, até mesmo o sacrifício de Cristo na cruz passou a ganhar apenas contornos "morais", ao ver desses falsos mestres. Então, estarão a falar do falso amor, o amor unicamente complacente com o pecado e a rebeldia a Deus.

    Grande abraço ao irmão!

    Cristo o abençoe!

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  5. Caro Pr. Luiz Fernando

    Sua frase "Mas daí concluir que haverá uma melhor global e salvação sem fim é complicado para não dizer estranho ao Evangelho..."

    Se o concluir está falando em concluir a partir do versículo em questão... então concordamos.

    Se o concluir está falando de ser estranho ao Evangelho ter-se uma visão otimista de futuro... então discordamos e segue um desafio:

    - Entre no site abaixo:
    http://www.monergismo.net.br/

    - Leia todos os textos do tópico "Escatologia Reformada" (São 36 textos):
    http://www.monergismo.net.br/?secao=escatologia_reformada

    - Leia todos os textos do tópico "Amilenismo" (São 33 textos):
    http://www.monergismo.net.br/?secao=amilenismo

    - Leia todos os textos do tópico "Pré-Milenismo" (São 2 textos):
    http://www.monergismo.net.br/?secao=pre_milenismo

    - Leia todos os textos do tópico "Pós-Milenismo" (São 87 textos):
    http://www.monergismo.net.br/?secao=pos_milenismo

    - Leia todos os textos do tópico "Preterismo" (São 66 textos):
    http://www.monergismo.net.br/?secao=preterismo

    - Leia todos os textos do tópico "Dispensacionalismo" (São 25 textos):
    http://www.monergismo.net.br/?secao=dispensacionalismo

    - Depois me escreva no e-mail abaixo:
    natan@monergismo.com

    O Jorge (teimoso) fica lendo mil livros e nunca parou para ler esta lista MORTAL de leituras.

    Ele tem medo... risos... porque é um caminho sem volta.

    Lá saberás (após as leituras) que o futuro do Evangelho é de vitória e não de derrota.
    E ele crescerá de tal forma (e isto não é estranho ao Evangelho, mas faz parte da essência da pregação do mesmo) que chegará um tempo em que serão tantos como as areias da praia...

    Grande abraço

    Natan

    Fica o desafio.
    A maioria das pessoas que eu desafio, acabam não o aceitando (por medo, por serem muitos textos, sei lá o que mais...)
    Mas eu nunca perco a esperança, afinal um dia fui desafiado pelo Felipe (do site monergismo) e para mim foi uma das maiores aventuras teológicas que já fiz.

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  6. Natan, meu irmão!

    Ainda lerei essa sua gigantesca lista; mas você sabe que tenho outros assuntos ainda a tratar.

    Tenha um pouco de calma! Se Deus quiser, ainda teremos tempo para um debate mais profundo sobre escatologia (já estamos nele a algum tempo).

    Se não for da vontade de Deus, e não der tempo, na eternidade tudo se resolverá, e, finalmente, um de nós se renderá. Por enquanto, estamos em guerra, ainda que eu me sinta um pouco acuado :).

    Cristo o abençoe!

    Abraços.

    PS: Quem sabe o pr. Luiz Fernando não facilita as coisas para mim? :)

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  7. Sinceramente...?
    Duvido que ele leia.

    O que é uma pena.

    As pessoas em geral pregam o Evangelho, ou seja, "as boas" e nem se dão conta muito do que estão falando.

    Focam na questão da salvação e da vitória de Cristo na cruz em perdoar e pagar os pecados dos que crerem, mas se esquecem que a morte de Cristo foi muito além disto.

    Boas Novas SIGNIFICAM Boas Novas.

    Como que alguém pode me pregar uma BOA NOVA e me dizer... ei tá sabendo da BOA NOVA? (Eu pergunto... qual é?) Ai o cara me diz, a BOA NOVA é que o mundo tá perdido, jaz no maligno, Satanás é príncipe deste mundo e ele está indo de mal a pior. A morte de Cristo "foi um sucesso" mas somente para os eleitos e eles serão bem poucos, uma minoria entre bilhões, e a frase de que Ele é será Rei dos Reis e Senhor dos Senhores é só retórica a hierárquica...

    Fala sério?
    Isto é boa nova?

    Se não creem nas minhas palavras pelo menos CREIAM NAS ESCRITURAS (exemplificativamente, uso apenas o livro de Salmos, imagine se fosse aos outros também):

    Salmos 65.2 "Ó tu que ouves as orações, a ti VIRÁ TODA A CARNE."

    Salmos 66.4 "TODOS OS MORADORES DA TERRA te adorarão e te cantarão; cantarão o teu nome."

    Salmos 67.2 "Para que se conheça na terra o teu caminho, e ENTRE TODAS AS NAÇÕES a tua salvação."

    Salmos 67.7 "Deus nos abençoará, e TODAS AS EXTREMIDADES DA TERRA o temerão".

    Salmos 72.7 "Nos seus dias FLORESCERÁ o justo, e abundância de paz haverá ENQUANTO DURAR A LUA".

    Salmos 72.11 "E todos os reis se prostrarão perante ele; TODAS AS NAÇÕES o servirão."

    Salmos 72.17 "O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá PROPAGANDO DE PAIS A FILHOS ENQUANTO O SOL DURAR, e os homens serão abençoados nele; TODAS AS NAÇÕES lhe chamarão bem-aventurado".

    Salmos 72.19 "E bentido seja para sempre o seu nome glorioso; e ENCHA-SE TODA A TERRA DA SUA GLÓRIA. Amém e Amém".

    Salmos 102.15 "Então os gentios temerão o nome do Senhor, E TODOS OS REIS da terra a tua glória".

    Salmos 102.22 "Quando os povos se ajuntarem, e os reinos, PARA SERVIREM AO Senhor".

    Claro que cada modelo escatológico tem uma possível resposta para os textos acima, mas inegável neste textos todos uma perspectiva de um Reino numeroso em número absoluto de adoradores.
    Eu quero e DESAFIO vocês a conciliarem estes textos com as propostas pessimistas de futuro (dipensacionalista, pré-milenista e amilenista) que divergem em muitos assuntos, mas convergem na questão de dizer que o Reino será de POUCOS escolhidos e que a história do mundo está indo de mal a pior.

    E não me venham dizer que este textos todos falam de um suposto milênio literal de 1000 anos no futuro (dispensacionalista e pré-milenismo) onde Jesus literalmente e presencialmente estará governando a partir de Jerusalém, POIS NEM JESUS CRIA em tais afirmações:

    "... o MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO..." Como que então ele poderia reinar fisicamente 1000 anos em Jerusalém?
    "... o meu Reino ESTÁ DENTRO DE VÓS..." Se o Reino é interno ao coração dos eleitos, como que o Reino será no futuro em Jerusalém e por 1000 anos?

    Repito, boas novas são boas novas, e o Evangelho é em outras palavras isto: Jesus Reina desde a cruz, reina dentro do coração dos eleitos vivificados sobrenaturalmente, e tal como grão de mostarda, vai crescendo lentamente, primeiro 12, depois 70, depois 400, depois 3000, hoje milhões, e no futuro bilhões e bilhões ("... encha-se toda a terra...").

    Isto é boa nova!
    Sejam otimistas.
    Trabalhem para o Reino!
    A vitória é absolutamente certa!

    Quem diz que o mundo vai acabar em 2012, é a pecaminosa e herética holywood.
    Nossa mensagem não deve ser de pessimismo, mas de otimismo (boas novas).

    O crescimento do Reino é lento e dificultoso, mas irreversível.

    "... do aumento deste principado e da paz NÃO HAVERÁ FIM... o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto." Isaías 9.7

    Abraços!

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  8. Natan,

    Mesmo com a estima e o carinho que tenho para com o irmão, e dos quais é merecedor, não posso concordar com a sua posição que apela muito mais para a questão subjetiva, de otimismo pura e simplesmente, como uma espécie de mentalização positivista, do que para o aspecto objetivo do Cristianismo.

    Ao invés de afirmar: "Sejam otimistas", o irmão deveria dizer: "Sejam cristãos".

    O Evangelho é para ser proclamado, seja eu otimista ou não. Isso é irrelevante para a obra de Deus, no sentido evangelístico. Na Grande Comissão o fundamental é apresentar Cristo como Senhor e Salvador, como Aquele que morreu na cruz para expiar nossos pecados, tornando-nos santos diante de Deus, reconciliando-nos com Ele.

    Agora, em um debate teológico, a discussão escatológica, como outra qualquer, servirá para trazer amadurecimento aos crentes. Há casos em que o debate apenas endurecerá o coração de um ou outro, e mesmo reforçará a opinião de um ou outro, ou fará mudar a posição de um ou outro. Mas isso, definitivamente, não implicará no não-evangelismo ou no evangelismo.

    Deus usará até ímpios para proclamarem o Seu evangelho, pois como Paulo diz, não depende de quem corre ou de quem quer, mas de Deus que se compadece.

    Como temos conversado, muitos conhecerão apenas o suficiente para serem salvos, e serão salvos, mesmo que pessimistas.

    O certo é que o propósito de Deus jamais será frustrado, e tudo o que Ele planejou se cumprirá infalivelmente. Então, pode ser que o meu pessimismo esteja no plano de Deus para que eu não me acomode ao otimismo e deixe de cumprir o meu papel de testemunha e proclamador do Evangelho de Cristo.

    Da mesma forma, pode ser que o seu otimismo esteja no plano de Deus para que você se sinta estimulado a cumprir o seu papel de testemunha e proclamador das Boas Novas de Cristo.

    O importante, no final, é que tanto eu como você, sejamos testemunhas e mensageiros das Boas Novas e, então, nossas percepções subjetivas, tanto otimistas como pessimistas, redundarão na glória de Deus, pois o Evangelho foi proclamado. Então, prevalecerá o "Ide" acima de todas as coisas.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  9. Caro Jorge

    Acho que fui indelicado e pouco amoroso no último comentário.

    Minhas desculpas não pelo que eu disse, mas pela forma como disse.

    Quando você começa "... caríssimo Natan..." é porque (a meu ver) está motivado e feliz com o comentário.

    Quando você começa "... Natan, meu irmão!..." está francamente aberto e bem disposto e gostou do meu comentário.

    Agora quando você começa "Natan..." hummmm, então é sinal de que eu peguei pesado... risos...

    Novamente minhas desculpas.

    Questão subjetiva?
    Onde exatamente eu fui subjetivo?

    Apresentei textos e desafiei que me interpretassem os mesmos num cenário pessimista, e já antecipei objetivamente que o argumento do milênio literal é frágil biblicamente falando.

    Mentalização positivista?
    Onde você leu isto?

    O convite ao otimismo "sejamos otimistas" é uma mentalização positivista?

    Vou reescrever então o meu convite "Sejamos cristãos otimistas!". Ficou melhor?

    Jesus foi adepto da mentalização positivista quando disse "Tende bom ânimo!"?

    É o que eu desejei demonstrar, ou seja, o mundo está difícil, os problemas são muitos, ao nosso redor são muitos e muitos problemas... mas olhando em perspectiva e olhando para a escritura, e eu citei vários textos corroborando a tese que advogo, é possível sim convidá-los:

    Amigos irmãos, sejam pessoas de bom ânimo (otimistas). Cristo Reina!

    Concordo com a pregação do Evangelho, mas o mandado de Jesus é duplo: Evangelização e Ensino (ensinando as nações...), lembra?

    Somente a pregação do Evangelho num paradigma pessimista (dispensacionalista ou amilenista), nas palavras de Rousas Rooshdoony, gerarão dois cenários, um de evangelistas que tentam conter os danos antes que tudo desande iminentemente (dispensacionalistas), outro de teólogos que ficam discutindo questiúnculas "ad eternum". Ambos trancados dentro das igrejas (o moderno mosteiro).

    Então a meu ver é um mandado duplo.

    No mais um abraço e minhas desculpas novamente.

    Temos que discordar mas sempre da forma mais delicada possível.

    Acho que o meu "otimismo" me deixa impaciente e "pessimista" com a possibilidade remota de que "pessimistas" se tornem "otimistas"... uiiii... agora eu acho que nem eu mesmo entendi o que eu desejei dizer... risos...

    Natan

    PS: O título do texto está correto, de fato "notícias ruins se tiram das manchetes", mas da escritura retiramos boas novas (boas notícias) e uma amável convite do Senhor "Neste mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo."

    Cristo Reina!.

    O Reino cresce lentamente a medida que mais e mais eleitos são vivificados e passam a salgar o mundo onde quer que estejam.

    "Encha-se toda a terra da sua glória. Amém e Amém".

    Saudações cordiais e minha oferta sincera de "fumarmos o cachimbo da paz"... risos...

    Em tempo: Spurgeon fumava... há, há, há, há.... logo não se escanlizem.

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  10. Caríssimo amigo e irmão Natan,

    Você está conhecendo bem a minha disposição interior. Que coisa! Certamente esse conhecimento advém de nossas longas conversas virtuais, o que mostra ser possível haver amizade a distância.

    Quando você expressa claramente, assim como Cristo fez, "Tende bom ânimo", refere-se objetivamente ao próprio Senhor (as referências bíblicas são sempre voltadas para Ele), e não a um conceito que está elaborado em sua mente e de mais alguns. Por isso disse que quando você afirmou: "Sejam otimistas", indicava algo subjetivo, porque o otimismo em si mesmo não é nada além de um estado emocional, ao contrário de Cristo que é a esperança, a glória, a fé, a certeza do porvir. E, para mim, o cristão verdadeiro é e sempre será um otimista (não necessáriamente com o mundo, claro).

    Continuo reafirmando a possibilidade de, ainda pessimista, o crente proclamar o Evangelho de Cristo, pois ela não depende do meu estado emocional, mas da minha obediência e observância da superior vontade de Deus (objetiva). Por exemplo, será que os apóstolos tinham o conhecimento de todo o esquema escatológico pós-milenista ao cumprirem o "ide"? Creio que não. Ao menos não os vemos pregando em Atos e nas epístolas nada além do retorno do Senhor ao mundo para julgá-lo. Quando Paulo e Pedro falam escatologicamente estão a se dirigir à Igreja, não ao mundo. Portanto, não vejo ligação da escatologia com o evangelismo, ainda que seja necessário dizer que o Senhor voltará. Apenas e tão somente isso, o que também os apóstolos e discípulos fizeram.

    A esperança pois não é na conversão de todo o mundo ou quase, mas a esperança é saber que Cristo voltará, e reina!

    E creio possível ensinar o Evangelho mesmo a partir de uma escatologia amilenista ou pré-milenista (a dispensacionalista tem tantos elementos antibíblicos que se torna realmente difícil em algumas partes, mas ainda assim a santificação não é dependente dela, mas da obediência aos mandamentos de Cristo).

    Houve e ainda há grandes teólogos cristãos que são pré e amilenistas, nem preciso citar, e mesmo dispensacionalistas, como, suponho, seja o pr. John MacArthur Jr.

    Para mim, o importante é se afirmar que Cristo voltará para buscar a Sua igreja e julgar o mundo. Esse é o foco. Se antes, depois ou durante o milênio, pouco interessa em termos práticos. E nada disso tem a ver com o evangelismo, com a missão entregue à igreja. Aquele que não cumprir o chamado divino, seja pré, pós, a, ou dispensacionalista, será cobrado por sua negligência.

    Quanto às desculpas, não há necessidade. O irmão foi um pouco, digamos, inflexível, mas não foi deselegante ou mal-educado (também sou inflexível na maioria das coisas).

    No debate as vezes dizemos o que não queremos de forma meio abrupta, direta. Mas faz parte da nossa imperfeição, ainda; mas graças a Deus que tudo isso será uma página virada na eternidade.

    Forte abraço ao irmão muito querido em Cristo.

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  11. "Caríssimo amigo e irmão Natan..." há, há, há, há, há...

    Combinou as duas expressões de afeto... então estou plenamente perdoado.

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  12. Caros

    Lendo estes comentários antigos percebo:

    - O e-mail natan@monergismo.com está inativo, se desejarem me escrever usem o natan.oliver@gmail.com

    - Nem o Jorge nem o pastor leram as minhas sugestões

    - Passados já de 2009 até hoje 2013 um bocado de anos e meu desafio continua aberto

    Abraço!

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  13. Grande Natan,

    realmente, estou atrasado 4 anos em relação a sua lista. É um débito que não sei se cumprirei um dia. De qualquer forma, sigamos firmes na direção de proclamar o Evangelho, ainda que em alguns aspectos não concordemos.

    Grande e forte abraço!

    Ps: saudade do irmão e seus familiares. O Tiago já deve ter tirado carteira de motorista...😊

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  14. Precioso irmão Jorge,
    Pela antiguidade da maioria dos comentários, vejo que reeditou um texto publicado em 2009. Mas ele continua atual. Concordo com cada parágrafo.
    Essa leitura escatológica de Is 55.11 me parece pós-milenista. O pós-milenismo é simpático e atrativo, pelo menos mais do que o pré-milenismo (principalmente o dispensacionalista). Mas textos como Mt 7.13-14 e Lc 13.24 não me permitem encarar o desenvolvimento do reino eterno na terra com o otimismo pós-milenista. Os textos citados que falam da plenitude do reino de Deus se referem ao cumprimento de Ap 11.15. O reino do mundo vai se tornar de nosso Senhor e de seu Cristo, mas não pelo esforço missionário da igreja. À igreja é ordenado esse esforço missionário, mas a plenitude do reino não pode depender disto, pois seria depender do homem. O reino do mudo vai se tornar do Senhor e de seu Cristo somente pela manifestação gloriosa de Jesus Cristo já coroado nos céus.
    Ler Is 55.11 e aplicar ao esforço humano na pregação é não perceber que há diferença entre a palavra que sai da boca de Deus e a pregação que sai da boca do homem. É verdade que a plenitude do reino eterno de Cristo está na agenda e no prazer de Deus, tanto quanto é verdade que está em seus desígnios. Mas não é só isto. A justiça também está nessa agenda e nesse prazer. Deus não tem prazer na condenação do perverso e lhe envia convites ao arrependimento (Is 55.7 cf Ez 18.23). Mas Deus tem mais prazer na justiça plena. Por isto o perverso impenitente é condenado – e isto (a justiça) faz parte da agenda de desígnios e do prazer de Deus.
    A pregação do evangelho não é difícil, mas sua aceitação pelo perverso, sim. Sua citação de Is 53.1 é pertinente. Até o fim, o evangelho vai ser pregado entre oposições, perseguições e seduções do inimigo, que não para de perverter os retos caminhos do Senhor (At 13.10). Crer na pregação das boas notícias que vêm dos céus é mais difícil do que crer em lendas e mitos. O povo crê fácil em promessas de políticos, mas nas promessas do evangelho, não.
    Com sua permissão, peço licença para divulgar aqui uma de minhas canções que aborda este tema. “Quem Creu?” é baseada em Is 53.1 e seguintes. A letra e o link de acesso seguem abaixo.
    Abraço carinhoso.

    QUEM CREU?
    Quem creu em nossa simples pregação?
    E a quem foi revelado o braço do Senhor?
    Como broto e como raiz de terra seca, então,
    Sem formosura e, de aparência, sem valor!
    Era assim tão desprezado,
    Extremamente rejeitado
    Entre muitos que são
    Assim chamados humanos!
    Houve quem escondesse o rosto,
    E junto a marginais foi posto,
    Com descaso por hordas
    De manipulados insanos!
    Mas é certo que as nossas enfermidades
    E nossas dores ele assumiu aos montões!
    Estavam sobre ele as nossas iniquidades,
    Transpassado que foi por nossas transgressões!
    Desgarrados íamos andando,
    Cada um se desviando,
    Ninguém com vontade de buscar a Deus!
    Mas muitos são justificados
    Por serem pagos seus pecados
    Na cruz, pelo Cristo, o Rei dos Judeus!
    Na cruz, pelo Cristo, o Rei dos Judeus!
    Na cruz, pelo Cristo, o Rei dos Judeus!
    Na cruz, pelo Cristo, o Rei dos Judeus!
    Quem creu?
    https://soundcloud.com/servo-marcos/quem-creu

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  15. Caro Marcos Antônio

    Não que eu tenha esperança de que irás ler.

    Mas uma reflexão otimista pós-milenista sobre os desafios que você propõe sobre os textos da porta estreita em Mateus 7 e Lucas 13 pode ser encontrado no link abaixo:

    http://oliveira-reflexoes-reformadas.blogspot.com.br/2009/12/porta-estreita.html

    Sobre Isaías 55.11 já me manifestei em comentário para o Jorge, mas a aplicação deste texto que para mim não é escatológica pode também ser refletida no link abaixo:

    http://oliveira-reflexoes-reformadas.blogspot.com.br/2007/07/reflexo-evangelizar-para-qu-se-os.html

    Quanto ao demais que escreves, entendo seu pessimismo quanto ao Reino aqui na Terra, e também seu otimismo quanto ao Reino Eternal, todavia penso diferente, afinal nada há de problemático no esforço humano quando ele é mediado por Deus, não estamos falando de esforço autônomo do homem, mas esforço operado por Deus através e no homem.

    Se fosse como você entende, nem mesmo e Evangelismo seria necessário, mas arrogante, pois ele é pautado no “esforço” do homem, mas sem mérito nele pois quem opera no homem o querer e efetuar é Deus.

    Em tempo, o pós-milenismo não prega que é pelo esforço do homem que o Reino chegará, mas sim que o Reino será implementado imperceptivelmente através da operação do ES que irá usar também como ferramenta o fazer humano (mesmo que o homem não se aperceba disto).

    Se você entende que isto é possível no Evangelismo, então poderá também desconfiar que também seja possível no segundo IDE que é o de ensinar e aculturar as nações.

    Grande abraço!

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  16. Caro Marcos

    Em tempo, ouvi sua música e meditei na letra que fazes sobre Isaías 53.
    Perfeito e excelente!
    Bem num estilo que eu gosto.

    Gostei mesmo, todavia a aplicação de Isaías 53 também é de certa forma temporal, pois mesmo que Ele tenha surgido de forma insignificante, numa terrinha insignificante, num tempo sem TV etc... Isto não é para sempre assim pois deves observar a promessa do grão de mostarda, onde o Reino começa sim insignificante e pequeno mas depois cresce imperceptivelmente até se tornar grande árvore em cujas sombras as nações vão procurar refúgio.

    Pregar que o Reino começa pequeno Isaías 53 e depois fica pequeno até a Parousia, é estranho para mim e ignora a profecia de Daniel que a pedra cortada por mão humana irá crescer até alcança toda a Terra.

    Sobre Isaías 53 também recomendo o texto:

    http://oliveira-reflexoes-reformadas.blogspot.com.br/2007/09/reflexo-olhando-para-jesus.html

    Abraço!

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  17. Pr. Marcos,

    quanto tempo!!!

    É muita alegria tê-lo novamente por aqui! A ideia de um mundo totalmente convertido antes da volta do Senhor, me parece estranha à luz da Escritura. Enquanto a igreja estiver aqui na Terra conviverá com o joio e os bodes e, somente na eternidade, quando os santos estiverem diante do seu Senhor e os ímpios condenados e lançados no lago de fogo, haverá um povo unido pelo nome do Senhor. E nem será nesta terra, mas nos novos céus e terra. Posso estar equivocado, mas no que já li e leio, não vejo possibilidades de uma redenção global antes da segunda volta do Senhor. E, nem mesmo depois, pois o que haverá é a separação entre igreja e o mundo, sendo o mundo julgado por Cristo e a igreja.

    Gostei demais da música, aliás, de todas que ouvi; quase me impediu de trabalhar... [rsrs]; Já assinei o canal.

    O irmão está em BH? Muitas saudades do irmão e daquele cafezinho...

    Um grande e forte abraço!

    Cristo o abençoe e aos seus queridos!

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  18. Caro amigo Jorge

    Que você é um "incrédulo" quanto as doutrinas otimistas do pós-milenismo, isto eu já sei faz bom tempo... risos...

    Você falou de uma "idéia de um mundo totalmente convertido antes da volta do Senhor..." não é bem isto que o pós-milenismo prega.

    Salmos 22 anuncia que as famílias das nações se converterão, o outro profeta diz que o conhecimento do Reino se espalhará da mesma forma que as águas cobrem o mar.

    Mas sempre existirão incrédulos, pois também está escrito que o joio irá até o fim junto com o trigo.

    Logo não se trata de um mundo totalmente convertido, mas um mundo convertido na sua grande maioria e uma minoria de indivíduos não convertidos e resistentes.

    Lembre-se começou com 12, depois 70, depois 400, depois 5000, depois milhares e milhares e hoje milhões... promete o futuro.

    Você está equivodado!!! risos... Converta-se! (ao otimismo).

    Você imagina equivocadamente que o mundo será quando da vinda do Senhor, um campo de joios com um triguinho (os eleitos) espalhados aqui e ali.

    A Bíblia fala ao contrário, quando o Senhor voltar será um campo de trigo com um joio espalhado aqui e ali.

    Abraço!

    Fica na Paz!

    Mesmo que vocês teimam, isto pouco importa, o Senhor jurou sobre Si Mesmo que do aumento do seu Reino não haverá fim.

    E isto quer dizer que a Igreja crescerá triunfante até a Parousia e mesmo depois dela (mistério) o Reino crescerá, talvez futuras gerações de novas terras criadas sem pecado... Não sei... voltaría-se ao projeto do Éden como no princípio. Mas é especulação. O fato é que Deus jurou sobre Si mesmo que o Reino crescerá como o grão de mostarda e como a medida de fermento, "contaminará" toda a massa (o mundo).

    Não sejas incrédulo, mas crente! risos...

    E tem mais... Jesus não cria no pré-milenismo (como você o faz) pois Ele disse claramente que o seu Reino não tinha aparência esterior e você entende que terá sim e será logo, logo em Jerusalém e durará por 1000 anos literais.

    Meu caro, Jesus ensina uma coisa e você outra!
    És mestra a tanto tempo e não sabes estas coisas, vá e aprende que o Reino não é deste mundo, mas está dentro do coração dos eleitos, que serão bilhões e bilhões, tantos quanto as areias da praia, e que sua presença a medida que a história avança e eles crescem em número, se fará presente e influente, haja vista que num país onde 150 milhões de 200 milhões são humanistas é natural que tenham leis humanistas. Mas num país (futuro) onde de 200 milhões somente 10 milhões não sejam verdadeiramente convertidos, então é perfeitamente possível e lógica que os valores do Reino exerçam influência na Sociedade e no dia-a-dia.

    Não é deste mundo mas com reflexos neste mundo.

    Abraço novamente!
    Arrependei-vos e crede!

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