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Estive conversando com um irmão sobre vários assuntos e num determinado ponto, lá pela metade do bate-papo, ele me perguntou: Como você acha que seria a sexualidade de Cristo?... E me deu a sua opinião... Mas antes de entrar propriamente no assunto, farei alguns esclarecimentos:
1) Sei que estarei a mexer em vespeiro, e muitos irmãos considerarão esta reflexão algo despropositada, sensacionalista, e que em nada edificará o Corpo. Dirão que os meus objetivos são a autopromoção, o exibicionismo e a carnalidade. Pois bem, quero ressaltar que ao ser surpreendido pela questão, muitos também podem sê-lo, e acredito que mais grave que a ignorância é a omissão e o querer se manter ignorante.
2) Não abordei este tema sem antes orar, e buscar o entendimento pela Escritura e jamais alheio a ela. Não quero inventar a roda, nem procurar chifres em cabeça de cavalo. Tratarei a questão com reverência e temor, sabendo que posso ser mal-interpretado, mas também posso auxiliar irmãos que por ventura estejam buscando uma resposta.
3) Verdadeiramente, falar da sexualidade de Cristo é um tabu, e penso que não deveria ser. Nem todos pensam, se interessam ou discutem a questão, mas creio que isso não deve ser o padrão cristão, de haver perguntas “imperguntáveis”. Desde que o debate seja realizado sem escanercimento nem leviandade, até mesmo a “sexualidade” de Cristo pode ser discutida.
4) Este texto é uma resposta, não é uma tese, um ensaio ou tem qualquer outra pretensão que não seja direcionar o assunto sobre o ponto de vista escriturístico; revelando o que me foi revelado pela Bíblia. Nunca li qualquer livro sobre o assunto, nem mesmo nunca me interessei por ele, e toda a minha reflexão se baseou na pergunta daquele irmão, como formulada ao alto. Este texto será dividido em três partes, provavelmente; não distintas ou isoladas, mas ainda que focando pontos diversos dentro do tema, eles estarão interrelacionados.
5) Cristo é 100% Deus e 100% homem. Ainda assim, não o considero “ipsis literis” igual ao homem, visto não lhe ser possível pecar. A Bíblia afirma que Cristo jamais pecou; que ele foi o único homem sem pecado, e, por isso, ele é puro, santo, perfeito e imaculado. Cheguei a analisar esta questão no texto intitulado, “O pecado que Cristo não levou”. À época, e ainda hoje, muitos irmãos teceram críticas à minha posição, dizendo que ela alterava ou invalidava de alguma forma a expiação eficaz do Senhor, por eu sugerir que ele não tivesse a mesma humanidade que nós, em todos os seus múltiplos detalhes. Alguns alegaram que a minha ignorância antropológica levara-me ao erro. Outros, de me opor à ortodoxia cristã. Para mim, o simples fato de Cristo não poder pecar [e sequer cogito a hipótese do pecado ser algo possível na impossibilidade dele pecar] o torna diferente de nós, não em sua natureza humana, mas em sua pessoalidade, na sua natural indisposição e absoluto impedimento de pecar [sua natureza humana supostamente “poderia” pecar, mas como ela está sujeita à Pessoa do Verbo, e a Pessoa é quem determina a vontade, mesmo a humana, é fato que Cristo jamais pecaria].
Feitos os esclarecimentos iniciais, prosseguirei com o que se pode chamar de introdução.
Deus criou o homem e a mulher, “desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” [Mc 10.6]. Assim, ele os criou com o propósito de se unirem, tornando-se uma só carne [Mc 10.7-8]; pois considerou bom que o homem não estivesse só, mas tivesse uma ajudadora idônea [Gn 2.18]. De certa forma, de uma só carne, Adão, Deus fez também Eva, para que se unissem novamente em uma só carne, não sendo mais duas. O sexo entre as criaturas sempre esteve na mente de Deus, pois ele criou homem e mulher dotados fisicamente de aparelhos reprodutores funcionais e completos, estando habilitados a cumprir a ordem de frutificar, multiplicar e encher a terra [Gn 1.28].
Deus criou o homem e a mulher, “desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” [Mc 10.6]. Assim, ele os criou com o propósito de se unirem, tornando-se uma só carne [Mc 10.7-8]; pois considerou bom que o homem não estivesse só, mas tivesse uma ajudadora idônea [Gn 2.18]. De certa forma, de uma só carne, Adão, Deus fez também Eva, para que se unissem novamente em uma só carne, não sendo mais duas. O sexo entre as criaturas sempre esteve na mente de Deus, pois ele criou homem e mulher dotados fisicamente de aparelhos reprodutores funcionais e completos, estando habilitados a cumprir a ordem de frutificar, multiplicar e encher a terra [Gn 1.28].
O fato do sexo ser algo puro e santo, dentro dos limites estabelecidos por Deus [na união do homem e da mulher, no casamento, uma única vez, pois o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mt 19.6)], está no fato do casal primevo estar nu e não se envergonhar da sua nudez [Gn 2.25]. Mas isso foi antes da Queda; e, após o pecado, tanto Adão como Eva sentiram-se vexados por sua nudez, revelando a mudança em seus corações, e uma disposição para a corrupção, para o adultério, para a lascívia, para a imoralidade, a perversão e a depravação; levando-os a refugiarem-se entre as árvores do jardim, crendo possível esconder-se de Deus [Gn 3.8].
O sexo, novamente afirmo, dentro do padrão moral e santo de Deus não tem em si mesmo nenhum mal, o problema é a forma como o homem o vê, a partir da cobiça e do desejo de buscar e querer o que não lhe pertence ou o que não lhe é dado pertencer.
O sexo, novamente afirmo, dentro do padrão moral e santo de Deus não tem em si mesmo nenhum mal, o problema é a forma como o homem o vê, a partir da cobiça e do desejo de buscar e querer o que não lhe pertence ou o que não lhe é dado pertencer.
Tudo isso passa pelo crivo da Lei de Deus que estabeleceu os princípios norteadores em todos os aspectos da vida, sejam espirituais, físicos ou materiais. A Bíblia nos dá a resposta para todos os dilemas e situações, de tal forma que é o manual de conduta do homem. Ou deveria ser. Quando ele caiu no Éden, caiu juntamente consigo o padrão moral, de tal forma que dali em diante a impiedade chegaria ao ponto em que o homem perderia completamente o discernimento entre o que lhe convém e o que não lhe convém fazer, entre o santo e o profano, entre o moral e o imoral, de maneira que ele acabaria sempre optando pela escolha natural, a inclinação da carne: o pecado. Assim toda a sua natureza se viu corrompida; e o passo seguinte foi apresentar os seus membros por instrumentos de iniquidade.
Já na primeira geração pós-Éden, Caim invejou, cobiçou, matou e mentiu. Depois, o texto sagrado relata uma sucessão de eventos em que os corpos serviram à imundície e à maldade para a maldade [Rm 6.19]. E o sexo tomou suas formas mais doentias, se transformando em um deus durante os séculos, ao qual os homens se mantiveram aprisionados, feitos escravos, alimentando-o e sendo alimentados por ele, como um tumor maligno alimenta-se do corpo debilitado até destruí-lo.
Já na primeira geração pós-Éden, Caim invejou, cobiçou, matou e mentiu. Depois, o texto sagrado relata uma sucessão de eventos em que os corpos serviram à imundície e à maldade para a maldade [Rm 6.19]. E o sexo tomou suas formas mais doentias, se transformando em um deus durante os séculos, ao qual os homens se mantiveram aprisionados, feitos escravos, alimentando-o e sendo alimentados por ele, como um tumor maligno alimenta-se do corpo debilitado até destruí-lo.
O que muitos não reconhecem é que o padrão humano para quase tudo será sempre aviltante e degradável. A principal característica humana é a de corromper tudo o que toca; como o Rei Mídas transformava em ouro o que tocava, ao ponto de quase enlouquecer e morrer, pois uma simples fatia de pão ou um copo de água se transformavam em ouro, impossível de ser ingerido. Ele percebeu que o seu desejo desenfreado, a ambição material, significaria a sua destruição. Essa história mitológica é uma alegoria à ganância que, como um ídolo, pode decretar a morte física e espiritual; assim como temos o "dom" de estragar o que tocamos, exatamente por causa do pecado. Alguns dirão que é exagero, que minha afirmativa está mais para o maniqueísmo do século III. Na verdade, a Bíblia diz que todos os homens pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há temor de Deus diante de seus olhos [Rm 3.23, 10-18]. Porém o Senhor nos deixou o padrão correto de como fazer as coisas, inclusive, o sexo.
Durante séculos, acreditou-se em dois extremos: de um lado os gnósticos que viam o corpo como um vaso imundo para o espírito. De tal forma que o espírito somente estaria liberto, definitivamente, com a morte do corpo. O ascetismo e o celibato eram as melhores formas de se garantir alguma pureza, ainda que parcial. Em linhas gerais, o desejo sexual deveria ser sublimado ou abolido para que a luz derrotasse as trevas. Do outro lado, havia a depravação total; onde tudo era permitido, desde as bizarrices ou excentricidades até as aberrações mais perversas e degradantes. Para esse grupo, nada era pecado, nem proibido, ao ponto em que luz e trevas se misturavam sem que uma pudesse sobreviver sem a outra. Como antíteses de uma mesma tese.
Se de um lado havia uma tentativa de se "parecer" com Deus, ao menos de se aproximar de sua santidade; do outro lado, havia o desejo de se afastar completamente dele, uma forma, ainda que não intencional, de não se parecer com Deus ou o que ele representasse. A questão é que, no primeiro caso, buscava-se alcançá-lo pelo esforço humano, pelo conhecimento, pela busca da pureza, alheia aos ensinos bíblicos, ainda que pudessem crer serem neles firmados. Ainda que toda a "pureza" se baseasse em uma disciplina alimentar rígida e na abstinência sexual, não procedia de Deus, mas era outra invenção humana, um placebo que não resultaria em nenhum efeito positivo, pelo contrário, manteria o homem ainda mais distante de Deus. Entendo como sendo uma forma que encontraram para se diferenciarem dos pagãos, dados às orgias e bacanais, por isso a necessidade de rejeitarem o sexo como algo sujo e destituído de qualquer valor que pudesse aproximar o homem de Deus.
Se de um lado havia uma tentativa de se "parecer" com Deus, ao menos de se aproximar de sua santidade; do outro lado, havia o desejo de se afastar completamente dele, uma forma, ainda que não intencional, de não se parecer com Deus ou o que ele representasse. A questão é que, no primeiro caso, buscava-se alcançá-lo pelo esforço humano, pelo conhecimento, pela busca da pureza, alheia aos ensinos bíblicos, ainda que pudessem crer serem neles firmados. Ainda que toda a "pureza" se baseasse em uma disciplina alimentar rígida e na abstinência sexual, não procedia de Deus, mas era outra invenção humana, um placebo que não resultaria em nenhum efeito positivo, pelo contrário, manteria o homem ainda mais distante de Deus. Entendo como sendo uma forma que encontraram para se diferenciarem dos pagãos, dados às orgias e bacanais, por isso a necessidade de rejeitarem o sexo como algo sujo e destituído de qualquer valor que pudesse aproximar o homem de Deus.
As duas formas continuam a existir ainda hoje com novos rótulos, e em múltiplas versões, ainda mais radicalmente estapafúrdias. O que já era ruim, piorou ainda mais. Não vou entrar em seus detalhes, a esmiuçá-los e apontando-lhes as fragilidades, mas o certo é que erram exatamente por não reconhecer o propósito eterno que Deus sempre teve para o sexo. Se temos de glorificar a Deus em tudo, seja no comer, no beber, ou fazendo qualquer outra coisa [1Co 10.31] também devemos fazê-lo no sexo.
O problema reside na questão: a nossa sexualidade glorifica a Deus? Ou estamos buscando uma autonomia, em nós mesmos, pela liberdade de pecar? E, por fim, sermos definitivamente presos pelo pecado?
O fato é que o sexo foi alçado a um grau de importância tão grande, tornando-se em superlativo, que muitos ergueram um altar para adorá-lo; de forma que ao invés do sexo ser normatizado e adequado ao padrão divino pelo qual o comportamento humano na sociedade seria disciplinado, passou a ser o formador do padrão pelo qual o homem viverá socialmente, no subterrâneo da imoralidade. Ao ponto em que tudo é válido, menos restringi-lo. Em outras palavras, seria uma proposta avessa ao ascetismo gnóstico, quase a gritar em nossos ouvidos: o homem não tem alma, logo, não há Deus! Então, comamos e bebamos, pois amanhã morreremos [1Co 15.32]. O sexo tornou-se um meio pelo qual o homem tenta se livrar de Deus.
O problema reside na questão: a nossa sexualidade glorifica a Deus? Ou estamos buscando uma autonomia, em nós mesmos, pela liberdade de pecar? E, por fim, sermos definitivamente presos pelo pecado?
O fato é que o sexo foi alçado a um grau de importância tão grande, tornando-se em superlativo, que muitos ergueram um altar para adorá-lo; de forma que ao invés do sexo ser normatizado e adequado ao padrão divino pelo qual o comportamento humano na sociedade seria disciplinado, passou a ser o formador do padrão pelo qual o homem viverá socialmente, no subterrâneo da imoralidade. Ao ponto em que tudo é válido, menos restringi-lo. Em outras palavras, seria uma proposta avessa ao ascetismo gnóstico, quase a gritar em nossos ouvidos: o homem não tem alma, logo, não há Deus! Então, comamos e bebamos, pois amanhã morreremos [1Co 15.32]. O sexo tornou-se um meio pelo qual o homem tenta se livrar de Deus.
Mas como sabemos, isso é impossível; ninguém está livre de Deus, mesmo aquele que não o reconhece; mesmo o que o nega.
Concluíndo: o sexo, fora dos princípios bíblicos e dos padrões estabelecidos pelo Criador, nada mais é do que a busca pelo mais-que-imperfeito.
Concluíndo: o sexo, fora dos princípios bíblicos e dos padrões estabelecidos pelo Criador, nada mais é do que a busca pelo mais-que-imperfeito.
Notas: 1- Texto publicado aqui mesmo, no Kálamos, em 05 de Abril de 2011
2- Republicarei, também, as três postagens subsequentes a esta.
Caro irmão Jorge, graça e paz.
ResponderExcluirQue coragem você teve em abordar esse assunto, aqui na introdução já me vi conversando com o Denes sobre a questão da glorificação de tudo que fazemos, agradecemos o alimento, a bebida, o trabalho, as conquistas, ..., porém, como fazer tudo isso glorificando a Deus?
Chegamos a conclusões simplórias, tais como: comida - se comemos coisas que edificam nosso corpo, glorificamos a Deus, se comemos por ex. um saco de batatas fritas, simplesmente o fazemos para nossa satisfação, o mesmo se dá com bebida, ou alguém acha que bebida alcóolica glorifica o Pai?
Trazendo a analogia para o sexo, para glorificá-lO temos que estar dentro do padrão divino, ele não diz em Sua Palavra sobre fantasias sexuais, revistas eróticas, abomina homossexualismo (homens e mulheres). Quando mandou multiplicar e encher a Terra, O falou para o homem e mulher, não havia criança ainda.
Quanto ao restante de nossas ações, é para se pensar e muito, se estamos glorificando ou não nosso Criador.
Gostamos do texto, abre portas para pensamentos em nossa conduta diária e a verdadeira glorificação ao Pai em tudo. Tudo foi feito por Ele e para Ele, Glórias, portanto a Ele.
Grande abraço. Fernanda e Denes.
Nota: Quanto à sua idéia do áudio, achamos nota 10, seu filho se proporia a realizar tal façanha? Cremos que ficaria muito legal! Ajudaria bastante. Já tínhamos ouvido "Deus da lâmpada e o Aladim mimado" no Audível.com, aliás foi o segundo artigo seu que, no caso ouvimos, é impressão ou vc tirou o link da barra lateral? Deixa lá, vc já imaginou quantas pessoas já ouviram?
Parabéns pelo texto, embora gostei mais quando se afastou da "cabeça", "chamada", no jargão jornalístico, título para todos. Acho que poderia ter um título como "Jesus: homem", "A humanidade de Cristo", etc. Sei que não foi o seu propósito pois o conheço, mas eu sou contra a curiosidade, pela curiosidade. Fiz uma postagem no "Contando os nossos dias" sob o título "Crentes Curiosos" ( se puder lê-lo ( não foi pelo seu texto e nem contra o que abordou- foi escrito bem antes de ler o seu. Gostei de toda a abordagem.Tenho uma posição ligeiramente diferente sobre o fato de Jesus "poder" pecar e de em tudo ser igual a nós e no quesito o que o fazia diferente de nós". São detalhes apenas. Acho o que fez foi dar uma resposta a quem lhe perguntou sobre o assunto. Eu faria o mesmo com temor e tremor limitado pela direção do Senhor. Se Deus não permitir tocar em certos assuntos não toco mesmo. Assuntos relacionados ao Espírito Santo deixo o sujeito falando sozinho por exemplo. Creio que há assuntos não proibidos mas realmente perigosos. Temos que distinguir as atitudes néscias das legítimas questões como "o que me impede de ser batizado?" do eunuco etíope, por exemplo. O que não podemos, penso é, inverter a hierarquia: Deus ( Jesus ) nunca é objeto de nada, Ele é Senhor. Não posso por princípio falar dEle sem ser nessa relação. No Édem nos tornamos como Ele e foi um desastre. Ele a Palavra é quem nos examina até a divisão da alma e do espírito e não ao contrário. Um grande abraço querido.
ResponderExcluirDesculpe, gostei do título "a busca pelo mais-que-imperfeito", literário, emblemático, convidando a leitura...como sempre. Cristo e sexualidade é que...acho, na minha opinião...bem deixa prá lá a minha opinião. Gostei dessa parte, que venham as outras duas...
ResponderExcluirUm abraço mais uma vez.
Voltei...
ResponderExcluirÉ quer leio muitos de seus textos várias vezes...são agradáveis de serem lidos, mesmo que a mente discorde de uma coisa ou outra ( não necessáriamente ), são estimulantes.
Tem-se que tomar cuidado com o uso corrente e a definição real. Senão vejamos: sexualidade é a manifestação do gênero,seja na prática sexual ou nas linguagens do corpo. Um afeminado pode não ser homossexual e um indivíduo auto denominado homossexual pode ser por exemplo casto.Uma das múltiplas inferências da sexualidade. Meninas, mulheres normais podem ser masculinizadas nas atitudes, no jeito de falar, nos gostos e na coragem aparente. Penso que o irmão que o inquiriu e você, se referem ao fato de Jesus ter as grândulas masculinas funcionais como qualquer um de nós normais e sadios. Eu responderia que sim, que poderia ter filhos se o quisesse e que seu corpo era funcionalmente humano, masculino e sadio. Mas esse irmão não tem nada mais a que pensar quando lê a Bíblia? E se fosse uma irmã com essa dúvida? Seria achincalhada de cara...Claro tudo isso tem a ver com a divindade/humanidade de Cristo, algo importante para entender a obra vicária por nós. Um abraço.
Fernanda e Denes,
ResponderExcluiré muito bom que o texto os tenha levado a refletir sobre a glória de Deus [e este foi um dos objetivos ao escrevê-lo], e também na necessidade de fazermos tudo segundo o padrão estabelecido por ele. Assim, o sexo também foi ordenado pelo Senhor dentro de princípios para que seja realizado de forma santa e reta. Esta é a vontade de Deus.
Quanto aos áudios, pedi ao Tiago Vieira do I.C., que agora tem um blog de Serviços para Internet, dar uma olhada em um aplicativo em que eu possa automaticamente gravar as postagens já publicadas e, a partir da próxima, gravar diretamente, criando uma ferramenta para aqueles irmãos que não podem ler ou que queiram ouvi-las em mp3 também.
Talvez eu mesmo as narre... o que pode não ser a melhor opção [rsrs]. Veremos o que Deus nos tem destinado. Mas podem estar certos que os quero sempre por aqui, seja lendo ou ouvindo, meus irmãos e amigos.
Grande e forte abraço!
Cristo os abençoe!
Helvécio,
ResponderExcluircalma, não se precipite. Espere as próximas postagens para avaliar melhor o que irei dizer, e assim, se preocupar ou não. Não antecipe o dia de amanhã... nos diz o Senhor.
Por hora, acho que não escrevi nenhuma aberração ou algo com teor antibíblico. Poderia ter ido diretamente à resposta que dei àquele irmão, mas achei que seria necessário explicar primeiro alguns pontos que poderiam trazer dúvidas.
Esta postagem tem por objetivo mostrar que o sexo sempre esteve no plano de Deus, e de que praticado dentro dos princípios ordenados por ele não é pecado, nem impuro, nem imoral.
Espero que no decorrer dos outros textos você perceba a importância da questão, e porque o assunto não deve ser tratado como algo desnecessário.
De certa forma, muita distorção e muita "porcaria" tem sido dita em relação a sexo entre os cristãos. A psicologia e a sociologia que o digam. Se cada um de nós fosse buscar a revelação na Escritura, muito do que está a ser proclamado nos púlpitos, nas reuniões de casais, de jovens, e nos congressos, não existiria. E mesmo muitas suposições sobre a "vida sexual" do Senhor também não resistiriam se confrontadas pela Palavra. Como disse, não estou a inventar a roda [o seu "jargão" preferido] e o que direi certamente já foi dito. Reconhecendo o que você tão bem apontou: que o Senhor é quem nos examina, não o contrário.
Grande abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Sobre um aplicativo excelente para fazer o que se propõe com os seus textos é o Audacity, conversões gratuitas para windows e para linux. Nele além de gravar, colocar fundo, melhora o áudio tirar chiados, efeitos de eco, edição, correção de uma palavra ou frase mesmo depois da gravação concluída e conversão para MP3, etc,etc.
ResponderExcluirCalma não fiquei apavorado, sei que levará a bom termo as considerações relativas a essa questão. Já que estou aqui coloquei uma canção lá no blog sobre música dedicada a você.
Um abraço.Falei demais por aqui.Aguardo os outros textos.
Caro Jorge,
ResponderExcluirEstamos sumidos meu amigo... Espero que seja tão somente os afazeres cotidianos a nos impedir daquela conversa quase diária.
Quanto à sexualidade de Cristo, confesso que sempre pensei sobre o assunto. Se ele possuía um organismo completo e funcional, obviamente ser plausível que, em tese, possuísse desejos. No entanto, concordo com você que Cristo, na qualidade de homem e Deus, era "sui generis". Logo, se o desejo sexual o levasse a pecar, não poderia havê-lo, uma vez que o pecado era impossível a Ele por ser Deus.
Sinceramente penso que a resposta é difícil e sempre ficará no campo das conjecturas. E conjecturar sobre o que não está escrito é meio perigoso, quando envolve Cristo - mas reconheço o direito de fazê-lo, já que são indagações que nos assaltam intimamente.
Grande abraço meu irmão.
Ricardo.
Grande Ricardo,
ResponderExcluirAcho que, como eu tenho acompanhado suas postagens, você tem acompanhado as minhas também. Realmente, o tempo está curto, muita coisa para fazer, mas não tenho deixado de lê-las e acompanhar os comentários, quando possível.
Recentemente estive por lá; e agora você veio aqui. Espero que sejamos mais assíduos nos comentários em nossos blogs.
Quanto ao tema, sei que ele é difícil, e não me furtei a assumir a dificuldade, mas diante da pergunta daquele irmão, achei que seria bom trazer o assunto para cá, sempre numa atitude de temor e de louvor a Cristo, crendo que o Espírito Santo está a me guiar.
Ainda postarei outro texto antes da resposta final [que nem sei se será final], mas espero que os irmãos vejam que mais do que não entrar em determinados assuntos publicamente, e reservá-los pessoalmente de maneira errada e não-bíblica, é melhor abordá-los biblicamente.
Assim espero fazer; por isso orei muito antes de escrever esta série.
Tentei ligar para você hoje, mas o seu celular está sempre ocupado... sinal de que as moedas estão caindo rápidas na caixinha [rsrs].
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
Oi Jorge,
ResponderExcluirSobre este assunto específico, minha opinião é como a do Guilherme de Carvalho. Jesus jamais cairia em pecados sexuais, não porque fosse assexuado, mas porque seu caráter é perfeito, bem como sua sexualidade. Isso me esclareceu muitos conceitos quanto à santificação.
O texto é esse: (http://guilhermedecarvalho.blogspot.com/2009/09/impureza-sexual-tem-cura.html)
* Dei uma pausa com o blogue por causa dos meus problemas de vista. Volto assim que resolvê-los.
Abraços.
Matheus,
ResponderExcluirSem ter lido o texto do pr. Guilherme de Carvalho, e baseando-me no que você está a dizer, o que seria sexualidade perfeita?
Creio que a sexualidade perfeita é ativa, no sentido de que o homem a exerça conforme os princípios divinos. Portanto, Cristo teria de ter ativada a sua sexualidade para que fosse perfeita? Ou o pr. Guilherme utiliza uma definição diferente para sexualidade, algo sem sexo?
Bem, lerei o texto e depois emitirei uma opinião, talvez amanhã ou depois... as coisas andam apertadas para o meu lado [rsrs].
Percebi que você retirou a postagem No. 2 "Sobre paz e verdade". Aconteceu algum problema?
Rapaz, não dê um tempo para não escrever, mas dê um tempo para escrever... deixa de preguiça!
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
Eu tirei, porque tenho vários rascunhos aqui. Quis remodelar o texto com as ideias que tenho.
ResponderExcluir[rs] Mas é sério, minha cabeça dói só de comentar aqui. Eu li seu texto numa fonte maior. Escrevi meu post numa bem grande também. Mas eu nunca paro de planejar, hehe. Tenho vários rascunhos ainda.
E o senhor, que só trabalha trabalha e não pára nunca? rs
O argumento é o seguinte, Jesus jamais cometeria pecados sexuais, não por ser assexuado, mas "porque ele saberia olhar para cada pessoa envolvida com amor de verdade", sem cobiçar. Esta é a perfeição, não ser nem assexuado nem pervertido.
Abraços.
Matheus,
ResponderExcluirO texto do pr. Guilherme é ótimo! E, interessante que a perspectiva por ele abordada é uma das "respostas" que tenho para a não-pecabilidade sexual de Cristo [como de resto, em tudo, Cristo não pecou].
Realmente, é um texto para ser lido por todos.
E o que é esse problema de vista? Mande uma mensagem por email para podermos conversar melhor. Orarei para Deus aliviá-lo e curá-lo desse problema.
Abraços
Tem a parte 2:
ResponderExcluirhttp://guilhermedecarvalho.blogspot.com/2009/11/impureza-sexual-tem-cura-parte-2.html
Abraços
Primeiro é bom se perguntar o que é glorificar a Deus?
ResponderExcluirRespondido isto é que se pode ter um norte.
Para mim, glorificar a Deus é lhe dar FAMA.
Ou seja, tudo o que fizermos deve lhe dar e exaltar a FAMA e não diminuí-la.
Então se eu como batata frita sem dar escândalo a ninguém, isto exalta a fama e a glória de Deus e o glorifica pois as pessoas dirão, este come sem escândalo.
O caso da bebida alcóolica é provocativo e vou topar respondê-lo.
Pois bem, se eu me embriago com bebida alcoólica isto denigre a fama de Deus e não o glorifica pois outros dirão, como é cristão este que agora está ali bêbado?
Mas se eu bebo bebida alcoólica sem me embriagar, longe da frente de irmãos que se escandalizam com isto, neste caso glorifico a Deus, pois outros dirão, este bebe como as escrituras determinam, nunca diante de público que se escandalize, nunca o vi bêbado logo não bebe em excesso, logo este é um exemplo.
Inclusive a bebida moderada em muitos casos é medicinal e sem esquecer que Jesus bebia (e não era água não) e a ceia dos apóstolos era com vinho alcoólico pois o apóstolo disse que a ceia não era para que se embriagassem (sabido é que suco de uva não embriaga, logo a ceia era servida com vinho).
O sexo é a mesma coisa, o casal que tem relações sexuais dentro do casamento e que não traz escândalo para a sua sociedade, deles é dito, este casal é correto, puro, leito sem mácula, fiéis um ao outro desde que os conhecemos, logo glorifica e traz fama a Deus, pois perguntarão, porque eles são assim?
...
...
ResponderExcluirSobre fantasias sexuais... Bem, não está escrito que seja proibido ter fantasias sexuais com a própria esposa, imaginemos um marinheiro que fica 6 meses fora de casa, ele não pode sonhar com os beijos e carinhos da amada? Não pode lembrar das intimidades que já tiveram? Pode e deve (A lembrança dos carinhos e do amor da esposa distante serão armas para resistir as tentações da luxúria muito reais para marinheiros e presentes nos portos de todo o mundo). Cantares de Salomão dá alguns exemplos de onde fantasias sexuais são lembradas com afeto.
Sobre a sexualidade de Jesus... Hummm, tenho minhas divagações, mas elas são tão especulativas que prefiro mantê-las comigo no meu coração e lá ficarão.
Natan,
ResponderExcluirtu andas sumido!
Concordo com todo o seu comentário; e mesmo com a crítica ao final do segundo comment.
Sei que não é de bom alvitre falar de Cristo e a sexualidade, mas não vejo porque não falar, desde que se seja bíblico, e a proposta tenha como fundamento a Escritura. Se as especulações partem dela, têm boa chance de estarem corretas [o que não garante nada], mas se não, é melhor nem pensar.
No sábado, estarei publicando a segunda parte, para, na outra semana, se Deus quiser, publicar a terceira, que tratará propriamente de responder a pergunta daquele irmão.
Em tudo, o caminho é a revelação especial, o que Deus nos deu para que entendê-lo e a sua obra.
Grande e forte abraço para você, a Marlei e os meninos!
Cristo os abençoe!
Amigo e irmão Jorge, boa tarde. Favor, leia este pequeno comentário sobre seu texto.
ResponderExcluirInteressante você ter disponibilizado a opção auditiva dos seus textos. Se já havia antes, eu não tinha percebido. Lamentavelmente a dublagem não é muito boa, mas acredito que será melhorada (embora o narrador respeite a pontuação do texto: vírgula, reticências, ponto, etc.).
É um assunto muito interessante e, como você falou, eivado de “tabu” o que torna a abordagem revestida de um tom polêmico. Mas, isto não deve ser motivo para se evitá-la, embora a possibilidade de má interpretação talvez seja mais intensa (na verdade, nunca se está livre disto!).
Você se “queixa” de que eu não comento seus textos. Assim, vai este comentário que julguei pertinente. Entretanto, preferi enviar para seu e-mail primeiro e, só depois, se achar necessário, publicar no seu blog.
Quando você apresenta a sujeição da natureza humana de Jesus “à Pessoa do Verbo” (no 5º ponto, denominado “esclarecimentos”), sendo esta Pessoa responsável pela determinação da vontade, acredito que dois possíveis erros podem surgir: 1) Não há razão, pelo menos aparente, de dizer que a natureza humana de Jesus estava sujeita à sua natureza divina, pois sua natureza humana era isenta de pecado e perfeita, assim, afirmar que havia uma sujeição pode deixar subentendido que a natureza humana de Jesus não era perfeita, pois carecia da natureza divina para não pecar. 2) Na história do pensamento cristão surgiu, em meados dos séculos IV e V, uma heresia chamada monotelismo. Tratava-se de uma crença que tentava combater o monofisismo, este se caracterizava pela afirmação de que Jesus tinha apenas uma única vontade, a divina. Para os monotelistas Jesus possuía duas naturezas, a humana e a divina, porém a vontade humana simplesmente não existia, apenas a vontade divina.
Espero ter, de alguma forma, contribuído. Caso eu tenha feito uma leitura errada – o que é possível – aceito suas correções.
Que o bendito Yahweh te dê paz e prosperidade.
Sem. Geraldo Batista
Excelente texto irmão Jorge, também tento encarar nossas atitudes (em sua totalidade) pelo prisma da glória de Deus. Como sei se minhas escolhas são corretas? Se minhas motivações visarem a glória de Deus! O sexo não deve abster-se deste princípio.
ResponderExcluirParabéns!
Nelson Ávila
Geraldo,
ResponderExcluirgrande e sumido amigo [rsrs].
A partir desta postagem, haverá a opção do áudio com a minha leitura... não é uma interpretação, nem tem este objetivo, apenas o de facilitar para alguns irmãos, que têm dificuldades visuais, o acesso aos meus textos.
A narrativa eletrônica foi uma opção para as postagens anteriores, mas, se Deus quiser, com o tempo, irei narrá-las também... assim, espero.
O assunto é polêmico mesmo, mas dei uma suavizada na questão nesta e na postagem seguinte, até pela necessidade de se definir sexualidade segundo a Escritura; e tentei delineá-la a partir da revelação especial.
Sempre cobro a sua participação porque ela é relevante e muito apropriada para qualquer tema que eu venha a abordar, como uma voz equilibrada mas firme na defesa da fé bíblica.
Quanto ao ponto cristológico abordado, eu não disse que a natureza humana estava sujeita à natureza divina, o que eu disse é que não existem duas pessoas em Cristo, somente uma, a pessoa do Verbo. Logo, tanto a natureza divina como a natureza humana estão sujeitas à Pessoa de Cristo. De outra forma, Cristo seria dual, teria duas personalidades, seriam duas pessoas, o que descambaria para o nestorianismo, outra heresia. Se quiser, dê uma lida no texto "Cristo não-dual" que postei há alguns meses.
Sobre a vontade humana de Cristo, independente da vontade divina, tenho algumas dúvidas, mas não é hora nem lugar para eu expô-las, até porque são dúvidas, e não prossegui nos estudos da questão. Estou parado neles, por hora
Você sempre contribui, meu irmão. E volte, sempre!
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
Nelson,
ResponderExcluirestava sentindo a sua falta por aqui...
O ponto é esse mesmo: tudo para a glória de Deus! Se não for o nosso objetivo, há algo de errado conosco. Assim, o sexo, o trabalho, o lazer, etc, estão debaixo do único princípio: glória e louvor ao Senhor!
Que o bom Deus nos capacite, santifique e abençoe a sempre buscar honrá-lo com nossas vidas, na totalidade delas.
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
Interessante reflexão. Bem, sobre a sexualidade de nosso Senhor Jesus, se Paulo tinha o dom do celibato, como lemos em 1 Coríntios 7, então subentende-se que Ele também o tinha. Isso em nada diminui a dignidade do sexo, nem conspurca o ato conjugal: escrevo isso tendo a certeza de que o irmão jamais quis dizer isso, mas a título de observação mesmo, pois entendo ser útil fazê-la aqui. Sobre esse dom do celibato, aliás, por causa das distorções do catolicismo, o assunto é raramente tratado no meio protestante, o que entendo ser equívoco: afinal, não seria muito proveitoso para a Causa de Cristo termos mais missionários celibatários?
ResponderExcluirParabéns pelo 'post', irmão Jorge!
Vanderson M. da Silva.
Vanderson,
ResponderExcluirvocê já entregou um dos pontos que irei abordar quanto à "sexualidade" do Senhor[rsrs].
E concordo plenamente com a sua posição; o fato de haver pessoas, como Paulo e o Senhor Jesus, celibatários, impede-nos de implantar a ditadura do casamento, pois há os que não são chamados para ele.
Se o irmão comentar mais um pouco, e eu demorar a escrever a última reflexão, vai acabar entregando todo o meu texto [rsrs]. Mas tirando a brincadeira, isso seria ótimo!
Grande e forte abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Parece-me muito interessante este assunto. Em alguns casos há celibatários não por obrigação, mas por convicção. Quando se lê em 1 Coríntios 7 referente aos problemas com respeito ao casamento em tempos de tribulação, Paulo diz no verso 17: “Ande cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado”. No verso 24: “Irmãos, cada um permaneça diante de Deus naquilo em foi chamado”. No verso 35: “Digo isto em favor dos vossos próprios interesses; não que eu pretenda enredar-vos, mas somente para o que é decoroso e vos facilite o consagrar-vos, desimpedidamente, ao Senhor”. Alguns são chamados para o casamento, outros para o celibato, outros são separados, divorciados, mas o que importa mesmo é o chamado de Deus e que cada um cuide das coisas do Senhor e de como agradar ao Senhor. Se Paulo foi um que dedicou sua vida ao ministério sem se envolver com mulher, quanto mais o nosso Senhor Jesus Cristo que veio com uma missão de morrer por pecadores! Cristo já entrou nesse mundo com uma missão que não deixa margem para discussão quanto à sua sexualidade, pois ele veio com um propósito inigualável, não há como compará-lo a nós homens mortais cheios de desejos impuros e profanos. Cristo enfatiza em João 12:49-50 “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que eu falo, como o Pai mo tem dito, assim falo." Se cremos que Deus traçou um plano de redenção por meio do seu Filho, cremos também que Ele na sua infinita sabedoria enviou seu Filho “o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai”. Gálatas 1:4 – Creio que a questão aqui não deve ser a sexualidade de Cristo, mas a sexualidade dos homens e como cada um deve responder devidamente ao seu chamado sendo livre de preocupações e sem estar dividido, mas firme em seu coração quanto à sua posição em Cristo Jesus. Amém.
ResponderExcluirSoraya,
ResponderExcluirconcordo com praticamente tudo que a irmã disse, e muito do que disse será "revelado" nas próximas postagens sobre o assunto. E, sim, o objetivo é, a partir de uma pergunta sincera de um irmão, sobre a sexualidade de Cristo, resumir o pouco que apreendi nas Escrituras sobre o papel do sexo e da sexualidade na vida, especialmente, dos santos.
Obrigado, por seu comentário propositivo; e desculpe-me a demora em responder.
Grande abraço.
Cristo a abençoe!