Por Jorge Fernandes Isah
Hoje comemoro a data mais importante da minha vida. Não foi o meu nascimento na maternidade, nem o meu casamento, nem a vinda dos meus filhos, formatura ou qualquer outro evento que marcou a vida. Não que essas coisas sejam sem importância, não é isso. Elas são fundamentais, e devemos comemorá-las na proporção da felicidade e alegria com a qual Deus nos presenteou-as, como dádivas, como prova da sua bondade para conosco. Mas a prova maior do seu amor está em que "Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" [Rm 5.8].
E foi, exatos seis anos, no dia 12.10.2004, que Cristo me resgatou no tempo, convertendo-me a si. Sei que a minha salvação é eterna, determinada por Deus antes da fundação do mundo, escolhido por ele para sempre, mas apenas tornou-se minha conhecida naquela data. Parte de como era a minha vida e os meus pensamentos estão registrados no texto entitulado "A Morte da Morte", o qual pode ser lido aqui mesmo no Kálamos.
Não vou entrar nos detalhes de como eu era, e nem é preciso. A Bíblia claramente assevera que, como todos os homens, eu não era justo, não entendia e nem buscava a Deus. Estava extraviado, e me fazia inútil; não fazia o bem. Minha garganta era um sepulcro aberto. Minha língua tratava enganosamente; peçonha de áspides estava debaixo dos meus lábios. A boca cheia de maldição e amargura. Os pés caminhando ligeiros para derramar sangue. Em meus caminhos havia destruição e miséria; e não conhecia o caminho da paz; nem havia temor de Deus diante dos meus olhos [Rm 3.10-18].
Mesmo não realizando alguns desses males, aos quais o apóstolo Paulo se referiu e os profetas também relataram, todos os pecados estavam possíveis diante de mim, e somente não foram concretizados porque Deus não me deixou ser tudo o que eu poderia ser como pecador. Ele me poupou de levar à cabo toda a loucura e impiedade que estavam dispostas em meu coração, latentes, a esperar o momento adequado para se manifestarem; e não ser ainda pior do que já era. Como o pecado nos cega, eu estava cego, e me considerava o único dos homens que valia alguma coisa; e desprezava todos, sem exceção, e aqui posso incluir até mesmo a minha família. Basta alguns minutos de bate-papo com a minha esposa para se perceber o nível de corrupção em que minha alma se encontrava. Eu era um tolo considerando-me sábio. Apelava para uma sanidade impregnada de loucura. Para uma saúde doentia. Uma perfeição mergulhada na imperfeição; atolada na corrupção mais que possível. E eu não queria ver. Não podia ver. O pecado me impedia de olhar para mim mesmo e encarar a realidade. Por isso, ele criava ondas de ilusão e delirio que me mantinham preso a uma imagem desconstruída e mal-formada, a manter preservada a impiedade naturalmente disforme, e a formar cada vez mais o espectro do homem caído, cheio de si mesmo, em minha própria insuficiência. Alguém poderá dizer: "mas que exagero! Ninguém é assim tão estúpido e tão mal". Mas pode acreditar, até o momento em que Senhor me restaurou, não há palavras suficiente para descrever o estado de corrupção, inaptidão e loucura da minha alma.
Havia passado a noite em claro e, por alguns dias, esta foi a minha rotina. Dormia duas, três horas por noite, intermitentes e atormentadas. Sem saber ao certo o que estava acontecendo, colocará-me contra tudo e todos. Havia apenas eu, e mais ninguém. Interessante que não havia problemas na minha vida, nada que justificasse o estado angustiante em que me encontrava. Não tinha problemas financeiros além do normal: pequenas dívidas a serem pagas parceladamente. Não havia problemas de saúde na família. Ou algo de grave e insustentável. O problema era eu e somente meu. Nutria uma paranóia que colocava todos contra mim, e me defendia de nenhum ataque, odiando-os e jurando vingança. Até que, naquela noite, uma idéia desesperadora foi-se formando e, passadas algumas horas, já estava decidido; havia encontrado a solução final. E qual era? Abandonar tudo e todos, fugir, sem deixar rastros e ir longe o suficiente para me livrar da dor que me consumia. Se eles eram o problema, nada mais natural do que afastá-los.
À medida que o tempo passava, e o silêncio era entrecortado por um veículo ou outro cruzando a rua, por uma voz ou outra solitária, eu estava cada vez mais decidido de que aquela era a solução. Estava na sala, a tv ligada, as cores de um filme se misturando à escuridão da mente. Foi quando vi aquela pequena Bíblia católica[1]. Dez anos antes, minha esposa me presenteara com aquele exemplar, o qual abri e li apenas a dedicatória. Fechei-a novamente; e, em Fevereiro ou Março de 2004, o meu desespero e a falta de opções levou-me a abri-la. Comecei pelos Evangelhos de Mateus e João. Não lia diariamente, as vezes passava até semanas sem ler. Nos piores dias, lia quase incessante. De alguma forma, eu sabia que ali estava a solução, mas não queria aceitá-la. De alguma forma, Deus me levou a ler a sua palavra, mesmo contra a minha vontade. A última coisa que eu poderia imaginar seria a volta ao evangelicalismo, do qual fiz parte na adolescência, por dois anos. Durante mais de vinte, eu nutria um ódio e uma aversão por crentes tão grande que nada mais suplantava esse desprezo por eles, suas igrejas e seus cultos escandalosos. Se alguém vinha falar de Jesus, eu o repelia imediatamente. Se queriam me entregar um folheto, eu recusava com cara de poucos amigos. Era grosseiro, desaforado e rude ao extremo no trato com qualquer que se aproximasse com o intuito de apresentar-me o Evangelho. Fugia de qualquer contato, e tinha-os como inimigos declarados.
Aprouve a Deus, portanto, utilizar a sua palavra, apenas a sua palavra, através daquela pequena Bíblia, para operar em mim o novo-nascimento. E foi o que aconteceu. Durante meses, ela foi a única ligação que tive com Deus. E a única que admiti ter. Naquela madrugada, ao vê-la, peguei-a, e abri aleatoriamente. Em Gálatas 2. Não me lembro ao certo, mas acho que comecei a ler no verso 16. E quando estava no verso 20, aconteceu algo que não consigo explicar. Foi como se uma força poderosa me lançasse ao chão, me pusesse de joelhos, a cabeça curvada ao peito, e um choro convulsivo a derramar lágrimas no rosto. Em minha mente havia apenas arrependimento por toda uma vida que desagradara a Deus. Por uma vida jogada fora, de inimizade, de rebeldia. Em que pequei, e pequei somente contra Ti; e meus pecados estavam diante de mim [Sl 51.3]. Eu dizia ao meu Senhor: Perdoa-me! Perdoa-me! Por todos os meus pecados; por tê-lo desprezado e rejeitado. Perdoa-me! Reconhecendo-o como Senhor e Salvador da minha vida.
Chorava, por mais ou menos meia-hora [foi o que me pareceu], não parei de chorar e de clamar o seu perdão. Subitamente, assim como a primeira lágrima, veio-me uma paz que não sabia explicar. Senti-me aliviado, e toda aquela dor passou e nem me lembrava mais dela. Havia uma segurança, uma certeza de que minha vida estava mudada, e de que seria outro homem. Como disse, não me veio nada claramente explicado, mas eu sabia, estava acontecendo. Cristo me convertera, se apiedara de mim, e mesmo na minha completa ignorância, mesmo que eu não lhe tivesse pedido nada, ele fez; e, naquele exato momento, pude sentir o seu amor.
Enquanto isso, lá fora, uma profusão de foguetes explodiam em homenagem à santa, uma imagem de barro, feita por mãos humanas, mas eu sabia que mais do que isso, aqueles foguetes revelavam a alegria nos céus por um pecador que se arrependia [Lc 15.7]. E, por incrível que pareça, eu tinha certeza de que todo aquele barulho, uma overdose sonora, era para que me fosse distinguido, impregnado aos tímpanos, entranhado na mente, que Cristo havia morrido por mim, e de que agora e para sempre, eu seria seu e de mais ninguém. Levantei-me. Sentei-me. Olhei o relógio. Seis e vinte. Peguei a pequena Bíblia, e recomecei a ler Gálatas. Desde o princípio. Quando novamente li o verso 2.20, não pude conter as lágrimas e, chorando convulsivamente, orei ao Senhor, fazendo o meu primeiro pedido de que, assim como Paulo, um dia pudesse dizer: "já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim". E aquela afirmação do apóstolo eu sabia verdadeira e possível para Deus, que a tornaria verdadeira e possível na minha vida, ainda que não entendesse como; mas estava impregnado da certeza de que, um dia, eu seria assim como ele é.
Dias depois, minha filha, então adolescente, conversava com minha esposa e meu filho, e disse: "dormi com um pai e acordei com outro". Tive confirmado o que já sabia, que a promessa em Gálatas estava se cumprindo, se cumpriria, pois Deus predestinou-nos a ser conforme a imagem do seu Filho, "a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" [Rm 8.29]. Não para a nossa glória. Mas para a glória de Deus, que nos gerou como a filhos amados. Neste momento, em que termino este texto, ouve-se ainda o foguetório; a espocar insensatos pelos homens que detém a verdade em injustiça. Então, esqueço-os, para agradecê-lo por ser-lhe servo e tê-lo por Senhor; para louvor da glória de sua graça, pela qual me fez agradável a si no Amado [Ef 1.6].
"Em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo" [1Pe 1.7].
Nota: [1] Quando digo Bíblia católica, refiro-me ao exemplar impresso e publicado pela Edições Loyola; que à exceção dos livros e acréscimos apócrifos, é a mesma santa palavra de Deus.
[2] Publicado originalmente em 12/10/2010, aqui mesmo no Kálamos
[2] Publicado originalmente em 12/10/2010, aqui mesmo no Kálamos
Hoje, ao acordar, agradeci a Deus por aquele longínquo 12.10.2004; mas, sobretudo, por desde sempre ter me elegido e escolhido para seu filho em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
ResponderExcluirSei que se não fosse pelo querer e o agir do Senhor em minha vida, jamais seria co-herdeiro de Cristo, e participante da graça. Pois em mim não havia nada que o queria, nem que o poderia querer. Estava morto, e morto permaneceria, se Deus não me resgatasse de entre os mortos, dando-me vida. E, somente pela vida que Cristo deu na cruz do Calvário, entregando-se à morte, é que pude viver para ele, e ser nele achado.
Bom Deus, que eu possa honrá-lo e glorificá-lo, seja na vida como na morte, assim como Paulo disse que o glorificaria, vivo ou morto.
Obrigado, Senhor, por querer quando eu não queria; por me transformar quando eu não sabia como; por me aceitar quando eu o desprezava; por me amar quando o odiava; por me fazer ver quando estava cego, e ouvir quando estava surdo.
A Ti toda a glória para todo o sempre!
Amém!
que o Santo seja louvado.
ResponderExcluirA Ele honra, louvor e glória eternamente.
Amém.
Em Cristo.
Jorge,
ResponderExcluirDeus te abençõe muito, e parabéns pelo seu aniversário (aniversário da morte do seu ego).
Esli Soares
Paulo e Esli,
ResponderExcluirobrigado.
Esli, morri para o mundo, mas estou vivo para Cristo.
Grande e fraterno abraço, meus irmãos!
Caro irmão,
ResponderExcluirLi uma parte do texto e agora escrevo-lhe esse comentário. Não poderei lê-lo agora, por dois motivos:
meus óculos estão vencidos e meus olhos estão em lágrimas, mal mal estou achando as teclas para escrever-lhe.
Não há maior alegria do que saber quem alguém é salvo.
Definitivamente não há.
Um grande beijo querido.
"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;" (Lamentações 3 : 22)
ResponderExcluirHelvécio,
ResponderExcluirsua amizade é sincera, e suas lágrimas também.
Faça um exame de vista, e troque os óculos rapidamente [rsrs].
Sim, como disse a alguns irmãos, se eu gastasse o restante da minha vida escrevendo sobre a minha conversão, não faria jus ao que Deus operou em mim. O texto poderia ter ficado melhor, mas o importante foi relatar que Ele é poderoso e amoroso para nos achegar até Si. E fazer de nós, miseráveis, e cegos, e nús, em filhos para a Sua honra e glória.
Grande e forte abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Arnaldo,
ResponderExcluirobrigado por sua visita.
É pela graça e misericórdia de Deus que podemos chamá-lo de Pai, e sermos reconhecidos por filhos.
Não há nada em nós que o alegrasse, mas ainda assim, quando éramos pecadores, deu-nos Cristo, o seu Filho Amado, para morrer em nosso lugar.
Portanto, somente por sua bondade e vontade fomos resgatados e feitos participantes da Sua glória.
Seja bendito para todo o sempre o nome do Senhor!
Abraços.
Cristo o abençoe!
Creio que todo nascido de novo tenha um texto bíblico símbolo de sua conversão. O seu é Gl 2.20. O meu é João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como a dá o mundo". Antes eu conhecia a paz que o mundo oferece, que sempre se condiciona a um estado positivo de saúde e sucesso em todas as áreas da vida. Ao conhecer Cristo e sua paz que excede todo o entendimento, minha paz deixou de estar condicionada aos sentimentos de bem-estar da presente vida. A citação deste versículo por um seminarista entrou em minha mente e coração como um dardo benigno a derramar doçura e alegria. Mas minha conversão já tinha acontecido alguns dias ou meses antes. O texto veio de encontro do entendimento da diferença entre o que eu era antes e depois. Considero o sábado de 10/06/1972 (22 anos de idade) o dia da grande travessia em minha vida. Foi nesse dia que visitei um trabalho dos jovens da 1.ª Igreja Presbiteriana de Niterói. Entrei uma pessoa e saí outra.
ResponderExcluirParabéns por esse dia, o mais significativo em sua vida.
Jorge,
ResponderExcluirLouvado seja o nosso Deus, que nos amou, para o louvor da Sua Glória.
Aleluia, Ele nos salvou!
Deus te abençoe querido, nesse dia que lhe é muito especial.
Graça e Paz amigo,
Mizael Reis
Pr. Marcos,
ResponderExcluirDeus opera de muitas maneiras diferentes, mas uma coisa sabemos: Ele sempre age.
E somos gratos pela forma como nos transformou, e ainda nos transforma diariamente.
Obrigado por seu testemunho, por compartilhá-lo conosco.
Cristo o abençoe!
Grande abraço!
Mizael,
ResponderExcluircada dia é novo para nós, e nos aproximamos mais daquele maravilhoso e grandioso dia, o dia do nosso Senhor.
Graça e paz ao irmão também!
Forte abraço!
Graça e paz meu amigo Jorge.
ResponderExcluirPela graça de Deus estamos comemorando aniversário de salvação no mesmo dia, eu me converti um pouco mais tempo, eu fui resgatodo pelo Senhor no de 82, ou seja, estou completando 28 anos, louvado seja o Senhor pela sua misericórdia e graça para conosco. Parabéns por esse dia tão especial em sua vida.
Que Deus lhe abençoe rica e abundantemente.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Prezado Aniversariante irmão Jorge,
ResponderExcluiresta data nos acompanhará para a eternidade. Trazer à memória estas coisas nos traz esperança.
A estranha Graça de Jesus foi suficiente. A Ele toda Glória.
Um abraço
Em Cristo
Pr. Silas,
ResponderExcluirpuxa, que legal o irmão estar comemorando o seu novo-nascimento no mesmo dia que eu.
Bem, a diferença é que o irmão já tem uma vida longa com o Senhor, e eu ainda estou engatinhando; mas graças a Ele que, daqui para frente, teremos toda a eternidade para viver por Ele e para Ele.
Parabéns ao irmão por seu grande e maravilhoso dia, também!
Cristo o abençoe!
Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirSim, é verdade. A estranha, e maravilhosa, e indescritível graça de Cristo nos alcançou, e por Ele viveremos toda a eternidade, como seus filhos amados, amando-o e glorificando-o como Senhor.
Agradeço a Deus pelo irmão fazer parte da minha trajetória de vida cristã. Praticamente desde o início, mesmo que ainda não soubesse, àquela época.
Cristo o abençoe!
Forte abraço, no Senhor!
Jorge, meu irmão,
ResponderExcluirPosso publicar o seu testemunho, tanto no "O PREGADOR" como no outro blog em que já publiquei uma postagem sua o "CONTANDO OS NOSSOS DIAS" ? para que mais pessoas, na verdade todas que tiverem acesso a seu testemunho possam desejar ter essa esperiência que é a única que o ser humano não pode se dar ao luxo de não a ter, ainda que com as peculariedades individuais?
Helvécio,
ResponderExcluirVocê nem precisava pedir. Pode publicar sim; é uma honra!
Abraços.
Irmão..
ResponderExcluirPublicado, que o seu testemunho alcance e abençôe muitas e muitas pessoas.
Um grande abraço mais uma vez.
Tiago,
ResponderExcluiré impressionante o que a palavra e o Espírito Santo fazem. De outra forma, o meu coração estava tão duro, e a minha aversão a crente era tão grande, que reputo impossível a minha conversão por qualquer outro meio. Foi necessário que Deus usasse a Escritura para abrir meus olhos e mente, e reconhecer Cristo como Senhor e Salvador.
Por isso, digo: ninguém, jamais, deve desprezar o Evangelho, "pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego" [Rm 1.16].
Grande abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Jorge,
ResponderExcluirQue humildade no seu testemunho.Não é a primeira vez que leio seus textos e termino com os olhos marejados...
Enquanto lemos o Evangelho,Deus vai nos transformando,falando conosco até sentirmos o verdadeiro arrependimento!
Cristo o abençoe irmão!
um abraço,
Nazira
Nazira,
ResponderExcluirque alegria ter a irmã de volta por aqui, fazendo um comentário.
Bem, há muitos objetivos a serem realizados nesta vida, e todos serão pela graça e poder de Deus, se esta for a sua vontade. Mas o maior de todos, o qual devemos buscar incessantemente, é que o Senhor Jesus Cristo seja formado em nós, e sejamos como ele é.
Por isso a vida cristã é fantástica; em nenhuma outra cosmovisão se tem a certeza de que as promessas se cumprirão. No nosso caso, elas não somente se cumprirão, mas JÁ estão se cumprindo, em nós.
Forte e grande abraço, minha irmã!
Cristo a abençoe!
Caro
ResponderExcluirSomente agora li seu texto.
Parabéns pelo privilégio do novo nascimento.
Eu sempre que lembro do "meu dia", também choro e me emociono.
Risos... Então você foi evangelizado pela esposa carola e por via de uma Bíblia católica? Risos...
Deus tem cada forma de chamar um homem... risos...
Grande abraço!
Natan,
ResponderExcluiresse é o maior dia na minha vida, aquele em que o Senhor tirou-me as vendas dos olhos, abriu meus ouvidos, transformou o meu coração de pedra em carne, e fez a minha mente igual à dele.
E a alegria de reconhecer o seu amor por mim, faz-me sentir, como você, algo diferente toda vez.
Sim, Deus opera de forma diferente em cada um de nós, e, no meu caso, somente através da sua palavra eu seria convertido. E aprouve ao Senhor me dar uma pequena Bíblia católica [que guardo até hoje] pelas mãos de minha esposa ainda não convertida. E há quem consiga perceber nisso uma "fortuidade", algo promovido pelo deus Acaso, mas que, na verdade, foi determinado e posto em prática pelo bom Deus. Ele moveu o coração da minha esposa a me dar a Bíblia, e, por ela, fui regenerado.
Oro diariamente para que Deus se apiede da minha esposa, e converta-a a Si, trazendo ainda mais alegria ao meu coração.
Grande abraço, meu amigo!
Cristo o abençoe!
Parabéns pelo texto, é realmente excelente!!! Minha história é diferente, mas com o mesmo fato incontestável: Fui vencido pela Palavra de Cristo e Seu Espírito me fez saber que era verdade!. Acho que meu hino de louvor aproxima-se mais de "Deixei por Ele tudo, os ídolos queimei; nEle tenho firme abrigo em tentação...". Sua graça me fez ver os ídolos do meu antigo catolicismo carismático, do meu posterior evangelicalismo pentecostal, e ainda do meu protestantismo liberal e pragmático; me revelando as "maravilhosas doutrinas da Graça", a partir das quais fui realmente moldado e passei a seguir o exemplo do nosso Cristo.
ResponderExcluirDeus o abençoe!
Nelson Ávila.
Nelson,
ResponderExcluirÉ uma vida nova, completamente nova, ainda que alguns elementos da velha natureza teimem em persistir e nos acossar, mas como está escrito: Não sofremos tribulação maior do que a força para resistir.
A graça é graça, e somente poderia vir de Deus.
Grande abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Olá!
ResponderExcluirO comentário está atrasado, mas seu testemunho é eterno e irrevogável.
Esse ano vou comemorar meu 1º ano de vida nova, pertinho do seu, dia 14/10.Eu creio que o processo começou muitos anos antes, mas só fiquei conhecendo o decreto eterno do meu novo nascimento nesse dia.
Mas o que me leva a comentar é a esperança que se acendeu ao ler seu testemunho.Se o Senhor te alcançou assim, no meio do nada, sem intervenção humana, é possível que alcance meu esposo também, que tem completa aversão à religião...
Seu relato é uma pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem...
Obrigada por compartilhar.
A Ele a glória...
Aline Louize
Aline,
ResponderExcluirque alegria é o primeiro aniversário de conversão. Louvo a Deus por tê-la chamado e capacitado a ver a verdade, o próprio Deus, e reconhecê-lo como Senhor e Salvador da sua vida. Honra, glória e louvor ao bom Deus. Realmente é uma dada inesquecível e como foi dito acima, nos acompanhará por toda a eternidade.
Quanto ao seu esposo, ore, estaremos orando por ele também, para que Deus o alcance. Interessante que depois da minha conversão eu descobri que vários irmãos oravam em "secreto" por mim, ou seja, Deus os moveu a orarem por minha conversão. Então, mãos-à-obra! Oremos para que o seu esposa tenha as vendas tiradas dos olhos e possa olhar para a maravilhosa e bendita salvação que o Senhor Jesus proporciona.
Grande e forte abraço!
Cristo a abençoe!
Graça e paz Jorge.
ResponderExcluirCreio que só há algo a dizer diante de tudo que li: "Glória a Deus!"
Que o Senhor continue lhe usando rica e abundantemente através de seus textos e de sua vida.
Fique na Paz!
Pr. Silas Figueira
Lembrava de ter lido este texto no passado e agora o li novamente com prazer.
ResponderExcluirParabéns!
Abraço!
Pr. Silas e Natan,
ResponderExcluirobrigado, novamente! Amém!
Decidi-me pela republicação deste texto por conta de umm irmão que lera-o anteriormente e não encontrava o link para a releitura. Mesmo enviando-lhe o link, achei que seria bom para os novos e velhos leitores a sua republicação.
O bom Deus os abençoe sempre e ricamente!
Grandes e fortes abraços!