Por Jorge Fernandes Isah
Bem, lá se foi mais um ano, em que aprendi muito [até mesmo a esquecer algumas coisas], mas que, apesar de tudo, ainda me mantém em um estado de ignorância mesmo no pouco que sei.
Não farei um balanço de fim-de-ano, pois não saberia por onde começar; já que os erros foram tantos que um ano seria pouco para relatá-los, e os acertos... deixa pra lá! Não farei planos para o futuro, como normalmente, esperando que o Senhor me guie e me oriente quanto à sua vontade. Na verdade, sempre pretendo fazer isso ou aquilo, e acabo por fazê-los, quando os faço, mal e porcamente. Mas de tudo, tudo mesmo, o que ficou, foi que, em meio a algumas lutas e aflições, Deus fez-me ver que a minha relação com ele estava em frangalhos, que eu, apesar de me considerar "espiritual", agia como um antiespiritual. É claro que isso somente ficou visível quando a mão do Senhor pesou para valer sobre mim. Então, me lembrei de Paulo: Como um Pai, Deus disciplina ao que ama [Hb 12.7].
Pensei que tudo era fruto dos meus pecados. Pensei que, mantendo-me saudavelmente longe deles, as coisas voltariam ao normal, e as feridas seriam saradas. De que um novo pacto entre eu e ele me levaria a obter os seus favores novamente. Mas lembrei-me de que já o refizera inúmeras vezes, sem sucesso. De que por mais que eu tentasse cumpri-los, me esforçasse com o que de melhor possuía, sempre caía na cláusula da "quebra-de-contrato". Isso fez com que me envergonhasse tanto, que vi lançado por terra a minha soberba espiritual. Sim, eu era um homem espiritualmente orgulhoso, o tipo mais doentio e nefasto de orgulho. Ao ponto em que, reconhecer os meus defeitos, falhas e pecados, fazia-me, de certa forma, superior aos meus próprios olhos. Mas que importância isso tem realmente? Pois, quem sou eu? Por que parecer bom aos meus olhos, se eles estão tão habituados ao mal, e não há bem neles? Seria o mesmo que um corvo, acreditando-se um rouxinol, a participar de um concurso de canto, esperando ganhar o primeiro lugar, e agradar a todos com o seu grasnar monocórdico.
Porém, o que devia ser o motivo para me aproximar de Deus, humildemente, reconhecendo o meu pecado, e buscando nele a reparação do mal que trazia para mim mesmo, fez-me afastar ainda mais. De alguma forma, ainda que inconsciente, pensei que Deus precisava de mim, quando é o contrário. Deus é suficiente em si mesmo, na comunhão e unidade que há entre as três pessoas da Tri-unidade, e eu era quem necessitava urgentemente de reparação. Minha frieza e distanciamento em relação à vida cristã, significavam perda e prejuízo apenas para mim. Esse foi um processo que durou meses, e do qual eu, inicialmente, não percebera nada. Como se tudo estivesse bem, e eu em paz comigo e com o Senhor. A minha tolice não tem mesmo tamanho...
Para encurtar a história, somente a partir do momento em que percebi que estava como que andando ao lado do meu melhor amigo sem notá-lo ou sem dirigir-lhe a atenção, pude finalmente ver que, a despeito da minha negligência, do meu descaso, e do orgulho que me impedia de desviar os olhos de mim mesmo, o Senhor estava ali, sem me abandonar. Porque não dependia de mim, nem do meu querer, pois o seu amor é eterno. Assim como o pai nunca deixará de ser pai, mesmo diante da rebeldia do filho, Deus jamais deixará de ser o Pai bendito, eterno, misericordioso, para com os seus.
Então, me vi em lágrimas, exultando-o, bendizendo-o, louvando-o, porque ele permanecia fiel enquanto eu insistia na infidelidade. Ele não me abandonaria, ainda que eu me considerasse abandonado; ele não me rejeitaria, ainda que me sentisse rejeitado; ele me amaria, mesmo que não me sentisse amado; porque o erro, o distanciamento, a incompreensão, serão sempre meus; na sua perfeição, Deus me ama plenamente, através do seu Filho Jesus Cristo. Certa vez, o pr. batista Erwin Lutzer disse que sempre, ao acordar, orava a Deus para que ele não o visse como ele era, mas o visse através de Cristo. E é assim que o Pai nos vê; e é assim que devemos vê-lo, como o nosso Senhor o vê. Como já disse em algum lugar, bendito o Pai que nos deu o Filho, bendito o Filho que nos deu o Pai. Já que ele me vê através do Filho, que eu possa vê-lo como o Filho o vê, também. Oro, portanto, para que ele me capacite, sempre, dando-me os olhos de Cristo, para que eu jamais pense em vê-lo com os meus olhos falíveis e imperfeitos.
Como Davi, o homem segundo o coração de Deus [não entendo porque os cristãos o têm como "exemplo de pecador", quando o Senhor o honra de uma forma tão maravilhosa por toda a Escritura], quero esperar com paciência no Senhor, pois ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor... E pôs um novo cântico na minha boca, um hino a ele... Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração... Não retires de mim, Senhor, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade. Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração... Senhor, apressa-te em meu auxílio... Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim [Sl 40].
É esta certeza que traz paz; e faz com que, a exemplo de Paulo, possamos regozijar sempre no Senhor [Fp 4.4], mesmo que sejamos, para nós mesmos, o motivo de tristeza e desolação. Pois certo é que, em nós, não há nada pelo qual nos alegremos, pois a alegria vem do Senhor; e, por isso, regozijarei sempre nele [Ts 5.16]; orando para que jamais, novamente, eu creia-me humilde, quando há apenas orgulho. Creia-me suficiente, quando há insuficiência. Creia-me necessário, quando sou inútil. Creia-me bom, quando sou mau. Creia-me espiritual, quando sou carnal. Que a minha fé não esteja, nunca mais, posta em mim mesmo, ao ponto de eu acreditar possível manter-me longe do meu Senhor; o qual é o único capaz de me alegrar a alma, pois, a ti, Senhor, levanto-a... Porque tu és grande e fazes maravilhas; só tu és Deus... E grande é a tua misericórdia para comigo [Sl 86]; pois conhece a minha estrutura; e sabe que sou pó [Sl 103.14].
A ele, o Deus eterno, bendito, santo, toda honra e glória!
Amém!
Nota: Esta postagem tinha o objetivo inicial de falar do aniversário de 04 anos do Kálamos, e de dizer que estarei sorteando, no próximo dia 30, entre outras coisas, uma Bíblia A.C.F. com referências, concordância e mapas. Mas, sem me conter, acabei confessando-me publicamente, e cheguei a pensar em não publicar o texto. Mas ele está aqui, posto. Aos que desejarem concorrer aos prêmios comemorativos, basta acessar o logo abaixo.
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Em primeiro lugar Fel... não: "eu quero essa Bíblia...eu quero essa Bíblia" ( a outra que ganhei do Kálamos, não vejo nem o cheiro...o pessoal aqui pegou para uso particular...já que é devocional...ainda bem! )
ResponderExcluirBem Feliz 2012 e todos os próximos anos. Quanto ao texto, é recorrentee benéfico, depois de um tempo constatarmos que não estávamos tão bem assim. A pior coisa para o crente é depois de anos ( e isso tem sido recorrente para não poucos pastores e igrejas que inicaram o seu ministério usados por Deus de forma plena )achar que está "com a bola toda".
É inegável que acertamos bem no alvo as vezes, é uma bobagem errar isso, mas erramos tantas quantas a seguir, e nem por isso devemos perseverar em acertar de novo. Enfim o acerto ou "acertos" na vida cristã não são automáticos, se fossem...
Deve haver e há algo que surge em um e não no outro, que o faz perceber detalhes, coisas, ações quenão iam bem. Outos não eprceb em e continuam marchando impolutos contabilizando uma perfeição,que se houve,deixou de existir a certa altura da vida cristã.
Quanto a davi era um "nó cego" em muitos assuntos ( como pai, marido, amante, etc) mas o único, ou um dos poucos, que sabia
voltar ao ponto zero e falar com o Senhor.
Se apredermos com ele a voltarmos ao ponto em que demos nós cego, essa será também a nossa grande virtude.
Há dias que a carga de desconforto espiritutal é tão grande que é um peso difícil de suportar. Tudo está ruim: o mundo ( ainda bem! ), a igreja ( as vezes deve-se ter um olher crítico sobre ela, mas não nos excluindo de seus erros diretos e indiretos ) e nós mesmos ( por não termo dado conta de algo no passado, no presente e por falta de visão do futuro ).
Mas muito, muito, muito pior seria se não O conhecêssemos: aí sim estaríamos no suco, como se diz.
Deus o abençoe meu irmão, a você e a partir de você todos os seus nesse novo ano.
Um beijo para você, para a Gorete e para os filhotes, mamãe, irmãos, sobrinhos, cunhadas, cunhados, genro, etc.
Graça e paz Jorge.
ResponderExcluirAntes de qualquer coisa Feliz 2012 com muita paz e alegria no Senhor.
Li seu texto e logo pensei: "quem expôs a minha vida para o Jorge?" rs. Se graça do Senhor não se renovasse sobre nós todos os dias a muito já teríamos sido consumidos. Mas é tão bom saber que o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado, bastando para isso confessá-los.
Jorge assim como você eu também desfruto dessa maravilhosa graça todos os dias em minha vida, pois sem ela é impossível viver.
Parabéns pelo aniversário, mas quero ganhar o presente rs.
Fique na Paz!
Pr.Silas Figueira
PS: Quem disse que Paulo escreveu a carta aos Hebreus? rs
Helvécio,
ResponderExcluirobrigado, e amém!
Desejo que Deus o abençoe e aos seus queridos [que também são meus queridos] imensamente em 2012, ainda mais do que já tem abençoado.
Realmente, como seres imperfeitos, suscetíveis, e inconstantes, estamos sujeitos aos altos e baixos da vida cristã. Entendo que mesmo nos "baixos" Deus está a realizar a sua obra, a qual podemos entender como um retrocesso, mas que para ele é, nada mais, nada menos, do que a continuidade do seu trabalho em nós, de forma que cheguemos à imagem e semelhança de Cristo. Como está escrito em Fp 1.6, a boa obra de Deus em nós há de continuar; ela não é interrompida, nem retrocede, nem se extingue, pois a promessa é de que ela se aperfeiçoará até o dia do Senhor.
O pior, na verdade, é quando estamos chafurdando a lama, ralando o beiço nos pedregulhos, comendo poeira, e achamos que estamos nas nuvens; de que tudo está bem, a despeito da cara rala e suja, e do gosto de pó na boca.
Muitas vezes, cegos, não vemos o que está diante de nós, e Deus usará da vara para nos disciplinar. Mas como Paulo disse na Epístola aos Hebreus [provocação ao pr. Silas...], ele disciplina ao que ama. Graças a ele por sua disciplina, que me fez ver o que me era invisível, por absoluta incapacidade.
Grande e forte abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Pr. Silas,
ResponderExcluirobrigado, e amém!
Deus o abençoe, aos seus queridos, e ministério, usando-o para louvor e honra do seu santo e bendito nome!
A graça é inexplicável, muitas vezes. É difícil entender o quanto Deus é misericordioso e bondoso quando somos intransigentes em desobedecê-lo ou desprezá-lo. Qualquer um de nós partiria para represálias, para vingar-se, e à sua honra. Deus, ao contrário, mesmo quando nos disciplina, mesmo quando desce a vara sobre nós, o faz com amor e bondade infinitas... Por isso ele é Deus; por isso, dependemos desesperadamente dele, como tão bem o irmão disse, pois sem a sua misericórdia, seríamos consumidos [e creio, por nós mesmos].
Para participar do sorteio, basta inscrever-se pelo email: kalamosorteio@hotmail.com
"Quem disse que Paulo escreveu a carta de Hebreus?"... Devolvo-lhe a pergunta: quem disse que não? [rsrs].
A minha Bíblia ACF diz que sim; e a tradição da Igreja, até o "surgimento" da crítica textual, também diz que sim. Sempre houve na história cristã algumas dúvidas quanto ao autor de Hebreus, mas, de uma forma geral, sempre se apontou para Paulo. Eusébio de Cesaréia, o primeiro historiador cristão, declara que foi mesmo Paulo o seu autor. As duvidas maiores, e, impressionantemente, quantas dúvidas a crítica textual trouxe para a Escritura, provém da C.T. que afirma a não autoria de Paulo a Hebreus, de forma que se tem disseminado, nos últimos 200 anos, esse "dogma", quase como infalível.
Ainda que eu pareça teimoso e ignorante, entre crer no testemunho de inúmeros irmãos muito mais capacitados do que eu, e crer na descrença geral que a crítica textual tem perpetrado ao texto bíblico, fico com aqueles. Seguindo o princípio da alta crítica textual, a autenticidade da Bíblia é questionável em vários aspectos. Até mesmo a autoria do Pentateuco, que entre os judeus tem como autor Moisés, por milhares de anos, é refutada por eles. Portanto, procuro manter-me distante do que esses "sabichões" dizem, e prefiro ficar com o que os Pais e os reformadores disseram, com os quais, concordo.
Grande e forte abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Irmão Jorge,
ResponderExcluirA briga nova ( talvez nem seja nova ) não é só em torno de Hebreus e o apóstolo Paulo. mas que o evangelho de João não foi escrito por João...( ainda que fosse não invalida e nãomodifica o uqe é registrado e revelado no Evangelho de João).
O problema é que essas discussões aleatórias lançam dúvidas sobre tudo o mais nas Escrituras, ao gosto de quem promove a dúvida.
Daí ( é um outro assunto ) as Bíblia se equivaleria por baixo a todos os demais livros "sagrados", se a Palavra de Deus nunca se cumprisse. Todas as promessas da Bíblia se cumprem escrituristicamente atualmente na vida de milhares de pessoas, através de genuínas conversões, curas, prosperidade ( por que não, elas acontecem sim ), mudanças no caráter e no pensamento, nas atitudes, nos projetos de vida e sobretudo na submissão ao Senhorio de um Deus vivo.
Pouco importa se foi Paulo ( e eu também prefiro que tenha sido e se não foi até compreendo a ação e um crente anônimo dada as circunstâncias ) se o que está registrado se cumpre, se realiza e se comprova hoje.
E vai continuar acontecendo para a glória de Deus contra todos os acontecimentos, difamaçõese falta de que fazer de muitos.
Um abraço a todos.
Helvécio,
ResponderExcluirno caso de João, a coisa fica ainda mais grave, pois há evidências internas no Evangelho claras da sua autoria.
No frigir dos ovos, o que a crítica textual quer é pôr em dúvida séculos e séculos de história e da fé cristã; trazer para si mesma os "louros" do descobrimento de supostos desvios na formação do Cânon, e se colocarem acima da verdade, como se fossem uma espécie de supra-verdade ou deuses.
O fato de haver uma crítica textual, com o objetivo de apontar isso ou aquilo na formação do Cânon, não a partir da tutela da Igreja, mas de centros de estudos muitas vezes orientados por metodologia cética e por líderes igualmente céticos, deixa-me com a pulga atrás da orelha. O pior de tudo é que cristãos sinceros, mas errados, se deixam levar por essa onda de superioridade intelectual humana, travestida de falsa espiritualidade, e infalibilidade acadêmica, ainda que eles façam questão de afirmar não serem infalíveis, pois agem como se fossem. Eu, por exemplo, ao colocar a dúvida quanto a não autoria de Paulo a Hebreus [e não falo do pr. Silas, irmão que admiro e tenho como grande amigo] seria facilmente tachado por eles como estúpido, ignorante ou fundamentalista, exatamente por não me entregar às suas evidências. O que os tornam infalíveis, mesmo eles dizendo não serem, mas agindo como sendo [há uma contradição entre o que dizem e seus atos]. Uma superioridade e autoridade que não dão à Palavra divinamente inspirada, mas dão-se a si mesmos.
Vivemos um momento em que o homem tem se colocado à frente e mesmo acima da Revelação Especial, de forma que é ele, e não Deus, quem determina o que é verdadeiro ou falso. Por isso, temo que a incredulidade somente aumentará, ao ponto de, como já acontece em muitos rincões evangélicos, haver um nítido desprezo ao Antigo Testamento, e a distorção progressiva das "Boas Novas" exatamente pela incompreensão e exclusão da mensagem do A.T.
Fato é que, ao menos para mim, a C.T. tem trazido muito mais danos e prejuízos ao Evangelho do que acertos, se é que há algum que possa ser apontado, pois ainda não o vi.
Quando há dúvida quanto à autoria humana de determinado texto bíblico, mesmo este texto dizendo quem foi o seu autor, por que o leitor deverá crer que o Autor Inicial e Final é o próprio Deus? Este é o ponto, ao meu ver. Por isso, cada vez mais, vemos crentes com altas doses de incredulidade, capaz de assustar até mesmo o cético mais empedernido.
Muito apropriado e necessário o seu comentário, meu irmão!
Abraços.
É repetitivo dizer que essa série última de estudos acerca das Escrituras baseadas na confissão de 1689 ( Batista) foi excelente, mas digo de novo...rs...rs...rs...rs...Excelente, ótima, tudo de bom.
ResponderExcluirMas um último post em meu blog foi escrito para indicar um site ( eu acho que você o conhece ) em que versões da Bíblia são comparadas em relação à Tradução Crítica.Há links para exaustiva comparação verso a verso de uma tradução com outra e análise de perda de sentido e margem a menos exatidão. Acho que nas suas pesquisas não deva ser novidade, já deve tê-lo visitado, mas aí vai:
http://www.mensagemdopregador.blogspot.com/2011/12/traducoes-da-biblia-ajudam-ou-pioram-o.html
Um abraço, mais uma vez.
Amado irmão Jorge,
ResponderExcluirprecisamos dessa regenesis todos os dias. Nossa insuficiência é gritante demais para não sermos sensibilizados que somente em Cristo ainda continuamos de pé. Paulo disse: "se sou o que sou o sou pela graça de Cristo". Bendita graça que machuca e sara, que abate e eleva que destroi e constroi. Vivamos por ela e sempre nos revigoremos nela.
Deus o abençoe ricamente em 2012 e novos começos aconteçam para todos nós.
Um forte abraço
Em Cristo
Pr. Luiz Fernando
Querido Irmão Jorge,
ResponderExcluirEmbora leitor entusiasta e constante do Kálamos, esta é a minha primeira postagem. Apesar dos muitos anos já vividos (quase 60), considero recente minha conversão (10 conturbados e intermitentes anos), pelo que tenho buscado conhecer melhor a minha fé. Vou engatinhando na Palavra e, com base nela, buscando luzes e esclarecimento. E o Kálamos tem sido uma fonte de luz, pois, embora nem sempre concorde com o que é proposto, sou sempre chamado a reflexão.
Gostaria de agradecer ao Nosso Deus pelo aniversário deste espaço de exercício do pensamento sobre a Fé e a Doutrina e parabenizar ao irmão pela proveitosa iniciativa.
Deixo também um grande abraço a todos os amigos que contribuem ricamente com o processo de discussão e elucidação das ideias aqui propostas.
No mais, irmão, pelos caminhos e descaminhos, acertos (poucos) e desacertos (muitos e muitos), em minha e nas nossas vidas é só a Misericórdia; é Graça, Graça e sempre a Graça!
Que Deus o abençoe!
Jairo da Matta - RJ
Helvécio,
ResponderExcluirparabéns pelo texto sobre as traduções [e por disponibilizar o link das Bíblias, inclusive de estudos] e pelas mais de 103.000 visitas em seu blog em, talvez, dois anos. É um número expressivo, e que revela a qualidade de suas postagens.
Abraço.
Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirtudo o que disse é a mais pura verdade. Somente em Cristo alcançamos a cura e o alívio de todas as nossas feridas, sejam físicas e espirituais, e a grande promessa do Senhor é de que, um dia, seremos como ele: o homem perfeito [não no sentido de perfeição metafísica, a qual somente Deus tem, mas de que, por ele, seremos feitos perfeitos, mantidos e sustentados na perfeição].
Ótimo 2012 para o irmão, família e ministério! Que o bom Deus possa abençoá-los em tudo, ainda mais do que já tem abençoado; e que, cada dia mais, o irmão seja instrumento divino, para a honra e glória dele!
Grande e forte abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
PS: E como vão as vendas do livro "Ossos dos meus ossos, carne da minha carne"? Já está saindo a terceira edição?
Aos interessados em um ótimo livro sobre vida conjugal, sugiro a visita ao blog do pr. Luiz Fernando, o "Ministério Força para Viver" e reservar um exemplar. Caso esteja sem grana, vá ao site "Sorteios de Livros", que estou disponibilizando um exemplar para sorteio.
Jairo,
ResponderExcluirestamos no mesmo barco, você, eu, e muitos outros irmãos, que, qual numa montanha-russa, subimos e descemos em nossa caminhada cristã, mas sempre sobre os auspícios benditos do bom Deus, que usa os grandes tombos que levamos para nos aperfeiçoar e fazer-nos cada dia mais semelhantes ao nosso Senhor.
Paulo disse que, quando estava fraco, é que se tornava forte; e entendo que isso tem a ver com aquele estado em que, sem forças, sem esperanças, sem saídas, podemos confiar apenas em Deus. Abandonamos qualquer expectativa de achar alguma solução em nós mesmos, de termos as rédeas da situação, para nos entregar de corpo e alma a ele. Isso, normalmente, acontece em meio a muitas lágrimas e dores, tanto por nossa inoperância quanto pela esperança naquele que tudo faz segundo a sua vontade. De forma que a nossa fraqueza, por Deus, é transformada em força.
Cristãos que se consideram invulneráveis, inexpugnáveis e fortes, encontram-se equivocados, tanto quanto a si mesmos como quanto a Deus. Há um erro de avaliação e perspectiva, que os fazem viver em uma realidade irreal.
Assim como o irmão, também sou um recém-convertido [07 anos], e já me vi tão inexpugnável que mesmo caído, com a cara na lama, acreditava estar numa praça florida e ensolarada, negando o que eu era e não queria ver, negando que o único auxílio possível era o Senhor.
Ainda que tivesse o entendimento intelectual de que apenas Deus era capaz de me reerguer, eu me debatia como "uma pedra na areia-movediça"... Esperar nunca foi uma de minhas virtudes, mas Deus tem me colocado "em espera", e tenho aprendido a paciência, e a confiar somente nele; pois, como Davi, há aqueles dias em que podemos apenas clamar e chorar, enquanto somos consolados e acalmados pelo Espírito, e temos paz em meio à guerra.
Ah, como é maravilhoso viver na graça e por ela! Sabendo que não a merecemos, mas justamente por não merecê-la é que ela se torna tão fantasticamente maravilhosa, e foge-nos a compreensão.
Jairo, quanto a não concordar com tudo o que eu escrevo, não se preocupe, você não é o único. Eu mesmo, nem sempre, concordo com o que escrevo, também [rsrs].
Obrigado por seu comentário, e por ser leitor do blog! O objetivo é sempre o de levar os irmãos à reflexão, e que cada um busque a verdade, Cristo; não uma imagem ou miragem, mas a única realidade, irrefutável, imutável, absoluta, revelada na Escritura.
O bom Deus o abençoe sempre!
E volte mais vezes.
Grande e forte abraço!
Irmão Jorge, meu querido, honra a quem honra:
ResponderExcluirA CULPA É SUA! Você desde o início me icentivou, incentiva...mesmo antes de saber onde daria as coisas que eu escreveria ( ou as minhas opiniões ), continuou me apoiando embora sabendo das minhas divergências contigo ( nada importantes bem da verdade, masi é o que nos une ) nunca dizendo para eu parar ou sequer me desestimular.
Parabéns a você pelo Kálamos e não só por ele. De fato leio mais o Kálamos por absoluta falta de tempo. Onde há um computador, em uma ou outra escola, em um inhtervalo ou recreio, vou lá e dou uma espiada, muitas vezes relendo um texto já publicado.
Então, que todos saibam a culpa é do irmão Jorge! r...rs...rs...rs...rs...
Sobre as Bíblias, um texto seu me atinou para algo que já gostava de comparar traduções diferentes da Escritura, não para ver exatamente qual a melhor, embora há, mas pelo exercício de ler as mesmas revelações várias vezes, de fato uma boa desculpa.
Um grande abraço e paraabéns mais uma vez.
O anônimo anterior sou eu...é que acessei o Kálamos do computador da escola estadual com uma rede windows em quenão há a privacidade da rede linux ai não quis usar a minha senha ( estou pagando greve nas férias de janeiro, é mole? )
ResponderExcluirComo gostou do texto, fiz umas correções necessárias a minha introdução as traduções da Bíblia( algumas idéias estavam corretas na colocação mas bastante trucadas no texto ) e uns acréscimos que mesmo que não concorde inteiramente acho que gostará dos argumentos.
Acrecentei novos links para opção de downloads. Se der tempo comente por lá.
Um abraço mais uma vez.
Esse blog faz parte das minhas leituras mano, e assim com em outras leituras obrigatoria, no sentido de prazerosas, sou levado a reflexão e meditação com o conteudo existente aqui.. abraço
ResponderExcluirAdilson,
ResponderExcluiragradeço a Deus por sua vida, e por sua amizade; tem sido gratificante e edificante a nossa comunhão, ainda que a distância.
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe1
Parabéns por mais um ano deste maravilhoso Blog (abençoado por Deus). Rapaz, que texto maravilhoso. Acho que este acaba sendo um testemunho geral. Quem nunca sentiu isto, um dia sentirá. E realmente, conforme sua citação, se Deus não nos olhasse através de Cristo, meu irmão, ninguém se salvaria. Gostei também da soberba intelectual, quem nunca passou por isto? e vez ou outra cai no mesmo erro? Mesmo não sabendo nada? Mas, o pouquinho que sabe lhe sobe à cabeça? Principalmente respondendo num fórum ou conversando com amigos? É, somente Ele, o Senhor para nos perdoar. Glória a Deus e que tenhamos sempre um coração humilde e contrito ao Senhor.
ResponderExcluirEntão, novamente, parabéns! E continue escrevendo. Aprendemos muito com seus textos.
Um abraço, meu irmão.
Jorge, precisamos sempre nos reavaliar na nossa intimidade com Deus, como disse no comentário ao post anterior. Que Deus derrame bençãos maravilhosas sobre você neste ano e o anime com seu Santo Espírito, para que você possa continuar a nos presentear com suas aulas e reflexões.
ResponderExcluirAbraços sempre afetuosos.
Fábio.
Eric,
ResponderExcluirrespondo bastante atrasado seu email, desculpe-me!
Obrigado pelas palavras gentis e de incentivo, mas como é um grande amigo, sei que há uma boa dose de exagero [rsrs]. Porém, no fim das contas, o que importa é que glorifiquemos a Deus, servindo-o naquilo em que ele os capacitou a fazer.
Aprendemos todos, uns com os outros; mas pode ter certeza, aprendo muito mais do que ensino.
Grande e forte abraço, meu amigo e irmão!
Cristo o abençoe!
Fábio,
ResponderExcluirpara minha grata surpresa, descobri que você é um ministro presbiteriano, e, provavelmente, deve estar à frente de uma igreja em sua cidade.
A minha descoberta foi quase que por acaso, e a surpresa não é de você ser ministro do Evangelho, pois você, no contato em que temos recentemente, tem se demonstrado não somente capaz mas também zeloso para com o Evangelho. A surpresa foi que você não deu "pinta" nenhuma de que era reverendo, pela sua humildade e simplicidade com que comenta por aqui, e mesmo no seu blog.
Portanto, sinto-me alegre com a nossa recente amizade, esperando, como sempre, aprender cada dia mais com o irmão.
Obrigado pelos elogios e por sempre interagir aqui no meu minifúndio.
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe imensamente!