Por Jorge Fernandes Isah
Após satanás sair, não sabemos precisamente quanto tempo decorreu até os acontecimentos que se seguem. O início do verso 13, “E sucedeu um dia...”, não traz nenhum indicativo de quando o diabo começou a agir. A idéia que temos é de que não foi algo imediato, logo após Deus autorizá-lo a tocar em Jó. Talvez algumas semanas ou meses depois. O certo é que os filhos de Jó estavam novamente se regalando na comida e no vinho. Parece-me que eles não faziam outra coisa a não ser festejar a riqueza que o pai lhes proporcionava, a opulência em que viviam, sem sequer agradecer a Deus pelas dádivas de que dispunham. Isso é um fato, visto que a única referência do texto a eles é quanto à freqüência com que se esbaldavam, e mais nada.
Àquela época, como hoje, os homens priorizavam os prazeres e desejos da carne, o deleite individual mesmo numa aparente confraternização, o que poderia nos remeter a uma espécie de comunhão, mas que normalmente não passava de exibição, ainda que dissimulada pelo compartilhar algo com elas... A vida atual é a repetição da vida antiga... Há uma busca desenfreada pela diversão, como se fosse possível alegrar-se apenas na volúpia. A distração leva o homem ao esquecimento de si mesmo, do que é, e de Deus. Por isso as pessoas sofrem no cotidiano, sentem-se massacradas pela máquina, oprimidas, mas a verdade é outra: o desejo de viver uma constante brincadeira irresponsável e alienada faz com que a realidade seja dolorosa e somente suportada, porque é algo indesejado que não se consegue evitar.
Isso nos remete ao Éden, quando Adão, insatisfeito com tudo o que Deus lhe dera (não necessariamente insatisfeito, mas não satisfeito completamente), desejou em seu coração ser como Deus (Gn 3.5). Então o descontentamento é o resultado da rebeldia do homem contra o Criador e Seus desígnios, os quais o mortal rejeita; e vê como única forma de aplacar a insatisfação o regalar-se no pecado. É como se dissesse: “Deus, você me quer infeliz, porque não consigo ser feliz do Seu jeito, mas eu provo que posso ser feliz à minha maneira”.
E a convivência com o próximo é, na maioria das vezes, o prazer de afrontá-lo com o nosso prazer, jogar na sua cara que somos felizes ao ponto em que ele jamais o será (uma competição inútil, frívola). Então o prazer não está mais no íntimo, é externo, e se acomoda na antessala do individualismo, quando os olhares do mundo estão postos em nós. Por isso, desde Adão, o mundo decresce aos níveis mais baixos de imoralidade, onde o amor não tem lugar na sociedade e, mesmo na igreja, parece esquecido ou pelo menos adormecido.
Quantos deuses cultuam-se no mundo atual? O consumismo, adrenalina, sexismo, drogas, narcisismo, mentiras, e os vários níveis de compulsão relacionados a eles, e suas variantes, os quais dão uma momentânea felicidade enquanto exercitados; e a expectação de repeti-los uma próxima vez é a tábua de salvação do dia a dia. O que nos faz escravos da esperança fugidia e irrealizável...
Não há como duvidar da influência de satanás no mundo. Quando falamos do mal, ele é a sua forma e essência, a face oculta do pecado (mas ao mesmo tempo visível pela revelação bíblica). Portanto, não é de se admirar que não ouvimos os filhos de Jó a orar, sacrificar, ou buscar a Deus, mas a banquetearem-se uns com os outros, numa festança sem fim, onde a premissa era ser feliz enquanto fosse possível, enquanto durasse.
O fato de Jó oferecer holocaustos aos filhos (v.5) revela não somente o amor que tem por eles, mas o amor e obediência que tem a Deus; o temor e a reverência que os seus filhos desconheciam, e que nele eram manifestas.
Logo, a obra de satanás tem início na vida de Jó; e numa sequência aterradora, ele é informado quase simultaneamente de que uma tragédia caíra sobre si. Primeiro, são-lhe roubados os bois e jumentas, e os servos mortos pelos sabeus [mercadores africanos, homens de alta estatura (Is 45.14), descendentes de Sebá, neto de Cão (Gm 10.7)]. Apenas um dos servos foi deixado vivo, "para trazer-te a nova" (v. 15).
Jó não teve tempo sequer de absorver o impacto da notícia, pois, "estando este ainda falando, veio outro" servo (v. 16), e trouxe-lhe a novidade de que o "Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu", restando apenas o informante. Não há dúvida quanto a origem do fogo de Deus, pelo menos, assim creio. Se as outras investidas aos bens de Jó são efetivamente originarias do diabo, neste caso o texto bíblico não é presumível, mas evidente: o fogo que consumiu as ovelhas e os servos proviera do próprio Deus. O mesmo aconteceu no tempo de Elias quando o rei Acazias mandou que três tropas sucessivamente levassem o profeta até ele, que se achava enfermo. As duas primeiras tropas, com o capitão mais cinqüenta homens cada, foram consumidas pelo fogo do céu. "Então o fogo de Deus desceu do céu, e o consumiu a ele e aos seus cinqüenta" (2Rs 1.12). Também, quando Elias se viu confrontado pelos profetas de Baal, Deus fez descer fogo para consumir o holocausto que o profeta apresentara como prova de que apenas o Senhor era Deus, e de que Baal era uma farsa (1Rs 18.22-40). Portanto, não há como duvidar da assertiva de que foi o Senhor quem mandou o fogo que devorou as ovelhas e os servos de Jó.
Não houve tempo para se recuperar. Enquanto era-lhe concluído o relato, outro servo veio, e disse que três tropas dos caldeus* tomaram os seus camelos, e "aos servos feriram ao fio da espada", exceto o que escapou, "para trazer-te a nova" (v.17).
Jó não esperava que mais nenhum desastre fosse acontecer; subitamente ele estava arruinado financeiramente, não lhe restara nada, nenhum bem com o que se sustentar. Talvez tenha pensado nos banquetes dos filhos e se entristecido, porque não teria mais como patrociná-los, afinal era um homem pobre agora... Talvez a sua preocupação fosse de que, mesmo sem bens, seus filhos continuariam pecando, e ele não teria nenhum sacrifício a oferecer a Deus, a fim de santificá-los... Talvez se questionasse: "Por que eu?". Não era ele um homem justo, temente a Deus?... Talvez, enquanto eram-lhe relatados os infortúnios, elevou a Deus uma rápida oração... Talvez não houve tempo para pensar em nada, apenas derramar-se interiormente abatido...
Jó não esperava que mais nenhum desastre fosse acontecer; subitamente ele estava arruinado financeiramente, não lhe restara nada, nenhum bem com o que se sustentar. Talvez tenha pensado nos banquetes dos filhos e se entristecido, porque não teria mais como patrociná-los, afinal era um homem pobre agora... Talvez a sua preocupação fosse de que, mesmo sem bens, seus filhos continuariam pecando, e ele não teria nenhum sacrifício a oferecer a Deus, a fim de santificá-los... Talvez se questionasse: "Por que eu?". Não era ele um homem justo, temente a Deus?... Talvez, enquanto eram-lhe relatados os infortúnios, elevou a Deus uma rápida oração... Talvez não houve tempo para pensar em nada, apenas derramar-se interiormente abatido...
Mas eis que ainda quando o último falava, chegou novo servo, dizendo-lhe: "Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito, eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova". Em questão de minutos, Jó havia perdido tudo o que tinha na vida; não possuía bens, nem servos, nem filhos (não seria a morte dos filhos o julgamento de Deus sobre eles?). Era um homem arruinado e afligido. É difícil imaginar o que se passava em sua mente, ainda que façamos uma idéia. Cabe uma pergunta: Em lugar de Jó, como nos portaríamos?
É interessante como um simples escorregão, o esbarrão de um transeunte, o atraso do ônibus, o pneu vazio, ou qualquer outra coisa insignificante, pode nos trazer tanto desgosto e frustração. Diariamente somos submetidos a pequenas adversidades e, normalmente, as tratamos com impaciência, raiva, sem fé. Imagine que Jó tinha uma vida abastada, era um homem próspero e instantaneamente se tornou num miserável. Seríamos capazes de suportar um baque tão grande? Será que temos buscado e conhecido a Deus o suficiente para não odiá-lO, caso estivéssemos no lugar de Jó? Ou blasfemar e murmurar?
Em minutos, ele teve de aprender o que o apóstolo Paulo também aprendeu, nos ensinou, e teimamos em não entender: "... também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5.3-6).
Como é grandiosa a certeza de que Cristo morreu por nós quando éramos completa e absolutamente rebeldes, iníquos e opositores a Ele. Ainda assim, não fez causa da nossa perversão, e nos perdoou, ao morrer na cruz e derramar o Seu sangue "para remissão dos pecados" (Mt 26.28). Pelo Seu muito amor com que nos amou, Deus, que é riquíssimo em misericórdia nos vivificou em Cristo (Ef 2.4-5), e temos a esperança de que, naquele dia estaremos diante do nosso Senhor por toda a eternidade, e Ele limpará de nossos olhos "toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas" (Ap 21.4).
Certamente, Jó não teve esse entendimento, não dessa forma, com a completude da revelação que somente foi possível após a vinda do Messias. Mas, de um modo maravilhoso, Deus o amparou em fé, mantendo viva a confiança que ele tinha no seu Senhor, e mais, aumentando-a o equivalente à dor, o que lhe permitiu, diante do sofrimento, suportar todas as perdas, ser confortado em uma viva esperança, porque ela não estava despositada em si mesmo, mas nAquele em que cria, sabendo que era poderoso para guardar o seu depósito até o dia do Senhor (2Tm 1.12).
Assim como Davi, ele provou da misericórdia de Deus, porque "O Senhor sustenta a todos os que caem, e levanta a todos os abatidos" (Sl 145.14).
*Os caldeus (hebr. kasdim) foram um grupo de tribos que viviam ao sul da Babilônia. No AT há várias citações sobre eles que, sob o camando de Nabucodonosor destruiu Jerusalém, e levou o povo judeu para o cativeiro babilônico por 70 anos. Os caldeus foram derrotados pelos persas, e a Babilônia dominada por Ciro, que ordenou a reconstrução de Jerusalém, por Neemias.
*Os caldeus (hebr. kasdim) foram um grupo de tribos que viviam ao sul da Babilônia. No AT há várias citações sobre eles que, sob o camando de Nabucodonosor destruiu Jerusalém, e levou o povo judeu para o cativeiro babilônico por 70 anos. Os caldeus foram derrotados pelos persas, e a Babilônia dominada por Ciro, que ordenou a reconstrução de Jerusalém, por Neemias.
Para ler o comentário de Jó 1.1-12, clique AQUI
Cap 01.12 livro de jó.E disse o Senhor a Santanás:Eis que tudo quando tem está em tuas mãos;somente contra ele não estendas tua mão...Sobre este fogo consumidor,em meu entendimento diante da Sagrada Escritura foi o próprio Santanás,pois ouve permissão do Senhor.O Senhor disse:Eis que tudo quanto tem está em tuas mãos e falou somente a tua vida você não vai tocá-la,quer dizer leva-lo a morte.Mas como Satanás as caracteristicas d'ele é roubar,matar e destruir.O significado do teu nome enganador,pai da mentira,então Ele usou este termo para que Jo´acreditasse que foi Deus que lhe estava fazendo tudo aquilo.
ResponderExcluirVeja esta passagem em Tiago 01.13
Ninguém,sendo tentado,diga:De Deus sou tentado;porque Deus não pode ser tentado pelo mal,e a ninguém tenta.vers.14 mas cada um é tentado,quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.E assim segue o vers 15 que a concupiscência dá a luz ao pecado,e o pecado,sendo consumado gera a morte.
Talvez o entendimento que já busquei sobre este assunto cheguei a conclusão que está permissão houve por Jó está em pecado,pois não li em uma vez ele se adivertia seus filhos.Pelos seus erros.Ele que santificava,levantava de madrugada.No final do vers. ele fala:Porventura pecaram meus filhos,e blasfemaram de Deus no seu coração.Assim o fazia Jó,continuamente.Interceder buscar pelos nossos,temos que fazer,é uma obrigação,pois Deus nos levantou para isto.Mas cadê as advertencia,falando,instruindo eles.Se ele fizesse isto estaria escrito:Jó falava e os filhos não ouviam.Asim foi com o Sacerdote Eli,os filhos faziam coisas erradas e ele não incomodava.O que fez Jó não perder a Vida foi o seu temor a Deus,isto Sacerdote Eli não tinha.Não adianta eu querer salvar um filho meu,como você sabe a salvação é individual:esposo não salva esposa,pai não salva filho e assim sucessivamente.Mas desde quando advertimos nossos filhos parentes e outros,quando pecarem vão lembrar e arrepender.E atraves da nossa intercessão breve eles terão em primeiro lugar em suas vidas a buscar o Senhor,e comprirá:buscai primeiro o reino dos ceus e sua justiça e todas as coisa lhe serão acrescentadas.Amém
Sua irmã em Cristo Lourdes
Lourdes,
ResponderExcluirQue maravilhoso é poder falar de Deus, e de suas promessas.
Comentarei o seu "comentário" em tópicos:
1) O texto de Jó é claro em afirmar que ele era um justo. O Senhor indagou satanás sobre o caráter justo de Jó. Satanás pôs em dúvida não a justiça de Jó, mas a capacidade de Deus de preservar Jó em justiça. Portanto, não vejo como o que aconteceu a ele fosse por causa de seus pecados, até porque, se assim fosse, nenhum de nós escaparia, e todos, sem exceção, perderíamos nossos bens, filhos e a saúde, pois todos somos pecadores, e mesmo salvos, continuamos a pecar.
2) Como expliquei na parte 2 do comentário de Jó, Deus não peca e não pode ser tentado pelo mal, visto ser o mal criação, e está no nível da criação, sendo cometido somente pelas criaturas de Deus (eu, você, os demônios, etc).
3) Deus realmente não pode ser tentado pelo mal, como está escrito em Tiago. Como Senhor soberano, controla toda a Sua criação e, então, como poderia uma criatura tentar o Criador?
Igualmente, Deus não tenta o homem. Deus decreta o que irá acontecer, e providencia para que o que foi decretado aconteça infalivelmente, e de que todo o Seu plano sucederá.
Vejo a tentação como uma instigação, uma indução ao pecado, podendo ocorrer ou não (é o que o diabo faz sem a certeza de que, aquele que sofre a instigação, pecará).
Esse texto de Tiago é complexo, porque pode nos levar a pensar que o mal e o diabo são forças criadoras, autoexistentes, independentes de Deus. E nada é independente ou livre de Deus, porque se assim fosse, Deus não seria soberano, nem o Todo-Poderoso. Tiago não disse isso, e o que disse está em conformidade com toda a Escritura.
Tentando explicar, creio que Tiago diz que a autoridade de Deus é suficiente para que ninguém se absolva com a desculpa de que foi tentado por Deus. Como está escrito em Ezequiel 18.4:"a alma que pecar, essa morrerá". Esse é o princípio, o da autoridade de Deus sobre as Suas criaturas. E isso basta para que a condenação sobrevenha sobre elas, ao descumprirem a Lei Moral, pecando e se rebelando contra Deus (Tiago confirma Paulo em Rm 9.16-21. Os textos, para mim, tratam da mesma questão).
4) A advertência, a exortação bíblica para que o homem fuja do pecado, não garante o arrependimento, nem a salvação. Muitos a ouviram e ainda assim se rebeleram contra ela. "Ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz", diz o Senhor (Is 55.11). Portanto, creio que a palavra de Deus traz salvação para os que serão salvos, e condenação para os que serão condenados, não retornando vazia a Deus, mas cumprindo o que lhe agrada.
De qualquer forma, as questões que estamos debatendo são difíceis, mas concordo plenamente consigo, se buscarmos primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, certamente, o Senhor nos revelará tanto o Seu Reino como a Sua justiça.
Um forte abraço para você, o Nogueira, e meus sobrinhos.
Que bom saber que tem alguém que está continuamente em busca de entendimentos tão preciosos,pois eu vivo com fome de Deus,se eu pudesse,meu tempo inteiro seria só para isto.Mas graças a Deus que eu tenho este previlégio de ter algumas horas dedicadas somente a ELE.
ResponderExcluirVoltando Livro de Jó,quero resaltar que concordo com você,pois a Biblia nos adverte que se eu falar que não tenho pecado.Estou enganando a mim mesmo,passo a ser a mais pecadora de todos.Mas devemos nos sempre lembrar de pedir a Deus,pelas nossas faltas,iniquidades,enfim de todos os momentos que desviamos de tua Palavra para que o inimigo não possa nos tocar.E em lamentações Ele nos fala que sua misericórdia nos renova a cada manhã senão seriamos consumudos pelo pecado,grande é a tua fidelidade!
Ontem,ao ouvir um culto em casa,a Palavra veio de encontro o que eu tinha lido.Falou do livro de Jó e disse que todo esse mal veio a ele pelo que est´s escrito em jó 3.25 Porque o que eu temia me veio, e o que receava me aconteceu.Então O medo nos traz tormento e todo que JÓ fazia era por medo.Não temos que temer,temos que buscar a Deus e confiar que tudo fará.Descansar no Senhor!Como a Palavra de Deus é uma renovação a cada dia,a cada momento o Espirito nos revela então eu busco contantimente a ELE,para confimar as interpretações,relevações,e ELE tem feito,Graças à Deus.Abraços Lourdes
Lourdes,
ResponderExcluirO crente verdadeiro sempre se arrependerá dos seus pecados, e se lançará aos pés de Cristo pedindo perdão.
Quanto ao confiar em Deus, sim, temos de crer como Paulo que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28). A nossa confiança é em Deus não em nós; a nossa confiança é em Sua sabedoria, santidade, amor, disciplina, justiça, e jamais naquilo que desejamos ou queremos que aconteça.
Se confio em Deus, confio na capacidade que Ele tem de cuidar de mim, ainda que as coisas aconteçam diferentemente da minha vontade.
Confiar em Deus é confiar na Sua soberania, vontade e poder para, mesmo nas provações e tribulações da vida, entender que tudo concorre para o meu bem, não somente o que me agrada, mas também o que me desagrada. Isso representa a minha submissão e sujeição a Ele, de que sou um servo obediente; e de que, mais importante do que viver, é viver para a glória de Cristo nosso Senhor.
O medo é humano, faz parte da nossa natureza, mas como diz a Escritura, "no amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor" (1Jo 4.18). Somente quando formos perfeitos em amor, seremos capazes de não temer. Portanto, que o Senhor misericordioso nos encha do Seu amor, e seremos ricos em esperança, a qual não confunde nem engana, "porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5.5).
Abraços.
Ê querido...eu sempre soube que você tinha um talento especial com as palavras significando que as poderia e pode usar para o que quiser falar, qualquer assunto e que bom vê-lo usando esse talento para falar sobre da Palavra de Deus. Não é absolutamente fácil saber falar, escrever e quando isso está humildemente a serviço de uma boa causa, melhor ainda. A bíblia, a Palavra de Deus é perfeita, mas é extremamente bom que alguém ajude ao outro a meditar corretamente no nela é encontrado. Aí entra alguém com a sua fluência para fazê-lo. Deus o abençôe nesse ministério ( serviço é o sgnificado dessa palavra ,serviço ao outro). Qualquer dia levo o Helvecinho aí para que vocês tenham um grande papo sobre a Palavra de Deus. Um abraço mais uma vez.
ResponderExcluirHelvécio,
ResponderExcluirgrande amigo e irmão. Você continua uma pessoa muito generosa, mas sabemos que a glória é completa do Senhor, pois, se há algo de bom em mim foi Ele quem colocou, e é Ele quem o sustenta, assim como tudo em minha vida.
Obrigado pela gentileza, e ore para que Deus nos capacite a sempre glorificá-lO, honrando-O com um testemunho verdadeiramente cristão. E que Cristo cresça, e nós diminuamos, como disse sabiamente João Batista.
Há muito tempo que não vejo o Helvecinho nem a Jô, quem sabe não fazemos uma visita ou recebemos vocês em casa?
No amor de Cristo.
Abraços.
Faz mais de uma ano tanto que você escreveu esse maravilhoso texto e que o li e comentei...o tempo passa realmente, mas que bom que estamos a contá-lo, contar os nossos dias, aproveitando-os para arraanhaar as boas coisas de Deus aravés de Sua bendita Escritura.
ResponderExcluirUm abraço.