Por Jorge Fernandes Isah
Tenho me arriscado a escrever sobre alguns assuntos que até pouco tempo sequer tinha a menor idéia. Isso se deve especialmente à renovação da minha mente pelo Espírito Santo, e a leitura das Escrituras. Mas não há como rejeitar aquilo que os santos de todos os tempos escreveram e ainda escrevem, seja em livros, artigos, pregações ou postagens em sites e blogs. Pretender ser uma mente "neutra", partindo-se do zero é pura prepotência e soberba, além de ser uma conclusão estúpida e enganosa em si mesma. Não tenho problemas em assumir o que sou, e o que tenho sido é fruto da ação de Deus através da instrumentalização do corpo de Cristo, capacitado pelo próprio Deus a auxiliar os membros no conhecimento e entendimento da verdade. Isto não quer dizer perfeição nem infabilidade, mas um processo lento em que, mesmo na imperfeição e vivendo com a natureza pecaminosa, o Senhor vai-me afastando cada vez mais de mim, e me colocando cada vez mais próximo de Cristo. E, de forma alguma, ninguém pode dizer que o conhecimento adquirido ou a ignorância cultivada é fruto exclusivamente de si mesmo. Mas esta é apenas uma introdução, não o assunto deste texto.
Dito isso, abordarei mais um tema do qual não domino, mas tenho o entendimento suficiente para considerá-lo verdadeiro: o pressuposicionalismo bíblico.
Interessante que alheio à metodologia humanista de se avaliar e colocar o texto bíblico à prova da razão e da ciência, as pressuposições interpretativas serão a base para a exegese; ou seja, nenhum estudioso interpretará as Escrituras sem pressuposições, e a afirmação de que existe uma "neutralidade" no estudo não passará de uma grande farsa.
A questão é: ou se interpreta a Bíblia através das pressuposições sobrenaturais, ou a fazemos através das pressuposições racionalistas e liberais. Delas dependerá o caminho a ser tomado. O que significará utilizar de pressuposição interpretativa crente e ortodoxa ou incrédula e liberal.
Na verdade o incrédulo baseará o seu estudo a partir da incredulidade; enquanto o crente baseará o seu estudo a partir da crença bíblica.
Defender uma isenção ou neutralidade é sempre uma forma de engano, de se autoenganar, tendo-se em vista a impossibilidade de interpretação a partido do nada, da neutralidade, pois, sem se partir de algum ponto específico é impossível se chegar a algum lugar.
Porém, isso não quer dizer que as nossas crenças se sobreporão à Bíblia, que se chegará diante dela com tudo ajeitado, esperando apenas a confirmação, a qual implicará, muitas vezes, em conspurcação, em distorção do texto bíblico. Ao contrário a Escritura deve avaliar e validar se todas as nossas crenças estão, de fato, concordantes com a revelação proposicional de Deus. O incrédulo e liberal utilizará a sua fé não-sobrenatural e irracional, ancorado em falsas premissas, a deduzir que tudo deve partir e ser explicado pelo homem. Deus é simplesmente descartado do método, revelando o quanto o discurso racionalista não passa de um embuste irracional, tendencioso e desonesto de se interpretar a realidade escriturística.
Então podemos dizer que a interpretação bíblica estará respaldada pela fé, que estará sustentada por suposições ortodoxas. Temos, por assim dizer, um círculo vicioso, certo? Errado. Simplesmente porque assim como Deus pode ressuscitar um cadáver e soprar vida numa alma morta [o que os liberais terão uma infinidade de desculpas e justificativas no mínimo absurdas e estapafúrdias para não reconhecer a sobrenaturalidade bíblica e reafirmar a sua incredulidade], assim também Ele pode transformar nossas pressuposições. E isso acontece infalivelmente na regeneração, no novo-nascimento, quando o Espírito Santo reorientará as pressuposições do homem em relação à Bíblia. Já que o homem caído, o homem natural, encontra-se no estado de rebeldia contra Deus e a Sua palavra, sendo-lhe impossível concebê-la como a fidedigna revelação divina. Somente após o novo-nascimento ele estará em disposição intelectual para aceitá-la e sujeitar-se a ela pela renovação da mente, tornando-a semelhante à mente de Cristo.
Ainda que o seu entendimento inicial seja limitado, e algumas das suas antigas pressuposições ainda permaneçam nos detalhes, à medida que a palavra for-lhe revelada, ele estará crescendo na graça, deixando de tomar leite para comer carne, amadurecendo-se, santificando-se, progredindo no entendimento da Bíblia e da Fé que foi uma vez dada aos santos.
Logo a tarefa interpretativa deve estar pautada por pressuposições teológicas [pressuposicionalismo], fundamentadas na ortodoxia cristã, ao invés de se recriar novas ortodoxias [ou seriam heterodoxias?] a cada geração que, na verdade, têm como único objetivo demolir a fé bíblica e disseminar o ceticismo iluminista. Faz-se necessário apelar constantemente à Bíblia, "a Palavra santa e viva de Deus, que nos reorienta e que refina as nossas pressuposições e proporciona um entendimento cada vez maior da revelação escrita de Deus, dentro dos limites da ortodoxia cristã"1.
Mesmo sendo possível aos exegetas discordarem ou se contraporem à infalibilidade bíblica [de chegarem à conclusão da não infalibilidade do texto sagrado], o problema estará na abordagem "científica" que os levará a compreender o método humano como infalível, mesmo que substituído por outro, e por outro, e mais outro, e tantos quanto forem necessários para que a ciência sempre seja o argumento final de todo o processo interpretativo [excluíndo-se qualquer hipótese de sobrenaturalidade bíblica], levando-a ao extremo de ser o dogma principal da crença naturalista: a fé cega na ciência; o que implicará sempre no silêncio de Deus para eles, quando o Senhor está a falar ativa e diretamente em toda a Escritura.
O próprio fato de tê-las diante de nós é a prova cabal da sua infalibilidade, "e qualquer outra conclusão de uma, assim chamada, exegese 'objetiva' é categoricamente equivocada - e enganosa" 2.
A imperfeição humana e o seu estado caído são provas da impossibilidade de se obter a "precisão científica" tão decantada e idolatrada pelos estudiosos, mas que no fundo, não passa de uma tentativa insignificante e frustrada de se "avaliar" a revelação especial, além de ser uma afronta a Deus.
O único padrão válido para a interpretação bíblica e seus aspectos históricos, éticos, artísticos, etc é o da Bíblia, a qual é a voz do próprio Deus. Portanto, infalível. Assim o método interpretativo levará, se bíblico, ao conhecimento da verdade; se extrabíblico ou não-bíblico, ao aprofundamento cada vez maior no engano. O que me leva a concluir a completa e total impossibilidade do homem natural conhecer a Deus a parte da revelação escriturística, sem que o Espírito Santo opere em sua mente regenerando-a.
Em linhas gerais, todo o esforço interpretativo do homem não-bíblico somente o afastará mais da verdade; enrijecendo-lhe a mente ao ponto em que todo o seu esforço "científico" o levará mais ao abandono e ao não-conhecimento de Deus. Ele terá uma idéia do que venha a ser o Todo-Poderoso, porém será uma imagem tão distorcida que nem mesmo o mais eficiente espelho esférico poderá reproduzir.
Na verdade, enquanto muitos acreditam enganosamente no silêncio de Deus, Ele estará sempre a falar.
Porque não há silêncio na Escritura.
Nota: 1- "Infalibilidade e Interpretação", de Rousas John Rushdoony & P. Andrew Sandlin - Editora Monergismo - pg. 61
Dito isso, abordarei mais um tema do qual não domino, mas tenho o entendimento suficiente para considerá-lo verdadeiro: o pressuposicionalismo bíblico.
Interessante que alheio à metodologia humanista de se avaliar e colocar o texto bíblico à prova da razão e da ciência, as pressuposições interpretativas serão a base para a exegese; ou seja, nenhum estudioso interpretará as Escrituras sem pressuposições, e a afirmação de que existe uma "neutralidade" no estudo não passará de uma grande farsa.
A questão é: ou se interpreta a Bíblia através das pressuposições sobrenaturais, ou a fazemos através das pressuposições racionalistas e liberais. Delas dependerá o caminho a ser tomado. O que significará utilizar de pressuposição interpretativa crente e ortodoxa ou incrédula e liberal.
Na verdade o incrédulo baseará o seu estudo a partir da incredulidade; enquanto o crente baseará o seu estudo a partir da crença bíblica.
Defender uma isenção ou neutralidade é sempre uma forma de engano, de se autoenganar, tendo-se em vista a impossibilidade de interpretação a partido do nada, da neutralidade, pois, sem se partir de algum ponto específico é impossível se chegar a algum lugar.
Porém, isso não quer dizer que as nossas crenças se sobreporão à Bíblia, que se chegará diante dela com tudo ajeitado, esperando apenas a confirmação, a qual implicará, muitas vezes, em conspurcação, em distorção do texto bíblico. Ao contrário a Escritura deve avaliar e validar se todas as nossas crenças estão, de fato, concordantes com a revelação proposicional de Deus. O incrédulo e liberal utilizará a sua fé não-sobrenatural e irracional, ancorado em falsas premissas, a deduzir que tudo deve partir e ser explicado pelo homem. Deus é simplesmente descartado do método, revelando o quanto o discurso racionalista não passa de um embuste irracional, tendencioso e desonesto de se interpretar a realidade escriturística.
Então podemos dizer que a interpretação bíblica estará respaldada pela fé, que estará sustentada por suposições ortodoxas. Temos, por assim dizer, um círculo vicioso, certo? Errado. Simplesmente porque assim como Deus pode ressuscitar um cadáver e soprar vida numa alma morta [o que os liberais terão uma infinidade de desculpas e justificativas no mínimo absurdas e estapafúrdias para não reconhecer a sobrenaturalidade bíblica e reafirmar a sua incredulidade], assim também Ele pode transformar nossas pressuposições. E isso acontece infalivelmente na regeneração, no novo-nascimento, quando o Espírito Santo reorientará as pressuposições do homem em relação à Bíblia. Já que o homem caído, o homem natural, encontra-se no estado de rebeldia contra Deus e a Sua palavra, sendo-lhe impossível concebê-la como a fidedigna revelação divina. Somente após o novo-nascimento ele estará em disposição intelectual para aceitá-la e sujeitar-se a ela pela renovação da mente, tornando-a semelhante à mente de Cristo.
Ainda que o seu entendimento inicial seja limitado, e algumas das suas antigas pressuposições ainda permaneçam nos detalhes, à medida que a palavra for-lhe revelada, ele estará crescendo na graça, deixando de tomar leite para comer carne, amadurecendo-se, santificando-se, progredindo no entendimento da Bíblia e da Fé que foi uma vez dada aos santos.
Logo a tarefa interpretativa deve estar pautada por pressuposições teológicas [pressuposicionalismo], fundamentadas na ortodoxia cristã, ao invés de se recriar novas ortodoxias [ou seriam heterodoxias?] a cada geração que, na verdade, têm como único objetivo demolir a fé bíblica e disseminar o ceticismo iluminista. Faz-se necessário apelar constantemente à Bíblia, "a Palavra santa e viva de Deus, que nos reorienta e que refina as nossas pressuposições e proporciona um entendimento cada vez maior da revelação escrita de Deus, dentro dos limites da ortodoxia cristã"1.
Mesmo sendo possível aos exegetas discordarem ou se contraporem à infalibilidade bíblica [de chegarem à conclusão da não infalibilidade do texto sagrado], o problema estará na abordagem "científica" que os levará a compreender o método humano como infalível, mesmo que substituído por outro, e por outro, e mais outro, e tantos quanto forem necessários para que a ciência sempre seja o argumento final de todo o processo interpretativo [excluíndo-se qualquer hipótese de sobrenaturalidade bíblica], levando-a ao extremo de ser o dogma principal da crença naturalista: a fé cega na ciência; o que implicará sempre no silêncio de Deus para eles, quando o Senhor está a falar ativa e diretamente em toda a Escritura.
O próprio fato de tê-las diante de nós é a prova cabal da sua infalibilidade, "e qualquer outra conclusão de uma, assim chamada, exegese 'objetiva' é categoricamente equivocada - e enganosa" 2.
A imperfeição humana e o seu estado caído são provas da impossibilidade de se obter a "precisão científica" tão decantada e idolatrada pelos estudiosos, mas que no fundo, não passa de uma tentativa insignificante e frustrada de se "avaliar" a revelação especial, além de ser uma afronta a Deus.
O único padrão válido para a interpretação bíblica e seus aspectos históricos, éticos, artísticos, etc é o da Bíblia, a qual é a voz do próprio Deus. Portanto, infalível. Assim o método interpretativo levará, se bíblico, ao conhecimento da verdade; se extrabíblico ou não-bíblico, ao aprofundamento cada vez maior no engano. O que me leva a concluir a completa e total impossibilidade do homem natural conhecer a Deus a parte da revelação escriturística, sem que o Espírito Santo opere em sua mente regenerando-a.
Em linhas gerais, todo o esforço interpretativo do homem não-bíblico somente o afastará mais da verdade; enrijecendo-lhe a mente ao ponto em que todo o seu esforço "científico" o levará mais ao abandono e ao não-conhecimento de Deus. Ele terá uma idéia do que venha a ser o Todo-Poderoso, porém será uma imagem tão distorcida que nem mesmo o mais eficiente espelho esférico poderá reproduzir.
Na verdade, enquanto muitos acreditam enganosamente no silêncio de Deus, Ele estará sempre a falar.
Porque não há silêncio na Escritura.
Nota: 1- "Infalibilidade e Interpretação", de Rousas John Rushdoony & P. Andrew Sandlin - Editora Monergismo - pg. 61
2- idem - pg. 75
Prezado irmão Jorge,
ResponderExcluirgostaria de tecer um longo comentário sua postagem, mas ela fala por si. Nada a acrescentar. Parabéns. Texto bem explicado e aplicável.
Um abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Na verdade, o irmão foi muito generoso, pois, como disse no texto, ele foi uma tentativa de falar o que não domino completamente, mas que creio integralmente. Ao menos como declaração de fé o texto me pareceu suficiente.
Mas creio firmemente que Deus como Seu autor é que validará as Escrituras, e de que, através dela, pela ação do Espírito Santo, conheceremos o próprio autor naquilo em que quis nos revelar.
Grande abraço ao irmão e amigo!
Cristo o abençoe imensamente!
Jorge meu irmão, que texto belíssimo!!!
ResponderExcluirAlgumas argumentações aqui me reportaram àquela discussão no blog do Roberto sobre "Quem é Deus".
Essa história de partir de um "ponto de neutralidade" na interpretação da palavra é puro engano, concordo contigo. Ou se parte da fé, guiado pela revelação, ou da incredulidade "demitologizando" toda a própria revelação, como fazem os liberais à semelhança de Bultmann. De fato não dá para colocar o 'método científico' acima da palavra, elevando o próprio homem à sorrelfa da revelação. Nesse diapasão, também assino embaixo do seu texto: só se chegará a mais engano e ao endurecimento (mais incredulidade).
Como dissemos alhures, "o conhecimento só poderá ser unificado por Deus, ao lado da revelação".
Também escrevi algo na mesma direção em meu blog. Se quiser, dê um pulo lá.
Grande abraço!
No amor de Cristo,
Ricardo
Caro Ricardo,
ResponderExcluira minha intenção não foi "esticar" a conversa no blog do Roberto Vargas. Até porque percebi a minha fragilidade total em relação ao assunto tratado: à epistemologia.
Na verdade, o meu objetivo era, ainda que rusticamente, fazer uma pequena defesa do pressuposicionalismo bíblico, a partir da leitura do livro do Rousas e do Sandlin.
Escrevi-o antes do debate sobre "Quem é Deus?", mas ao revisar o texto acrescentei algumas impressões tiradas do debate, no que você está certo.
Li o seu texto e fiz dois comentários já publicados.
Mais uma vez, agradeço a visita e o sua participação.
Grande e forte abraço no Senhor!
Cristo o abençoe!
Pode responder a duas perguntas?
ResponderExcluir1-qual a sua opinião sobre o método critico textual?
2-acreditar na bíblia sem o metodo cientifico não significa suicidio intelectual? não é uma demonstração de fé cega sem o crivo racional?
obrigado por responder.
Anônimo,
ResponderExcluira questão é que nenhum homem pensa à margem da fé, seja qual for ela. Igualmente, ninguém interpreta nada sem pressuposições, sejam verdadeiras ou falsas.
No caso dos proponentes do texto crítico, a fé deles é a incredulidade; eles baseiam todo o seu método no racionalismo iluminista, no homem como explicação para todos os eventos; por isso, suas interpretações buscam, primeiramente, estudar os costumes, as relações sociais, a moral e a política da época, e por aí afora, para, a partir dessas conclusões interpretar o texto sagrado. É sempre assim: as respostas são do homem para o próprio homem pelo homem. Deus é apenas um subterfúgio para a idolatria em que o homem brinca de deus.
Por isso o método crítico tem como base a própria incredulidade, a qual parte do exterior para afirmar interiormente a falibilidade, a inspiração não-divina e a não-inerrância do texto bíblico.
Com esse pressuposto falível querem julgar e avaliar as Escrituras infalíveis do Deus infalível; então, em si mesmo, o método já está corrompido. Além do quê, O apelo "científico" de que o método crítico-textual é a melhor forma de avaliar a Escritura através do empirismo, carece exatamente de provas empíricas para a sua validação. Ou seja, ele, em si mesmo, é autocontraditório, inválido.
O que me leva a concluir que o pretenso cientificismo do método crítico-textual não passa de mais uma justificativa para se acentuar e acomodar a incredulidade dos seus proponentes.
Em relação ao suícido intelectual, tenho a lhe dizer o seguinte: se você for um crente, esqueça isto!
Se não for, esse é o típico chavão próprio de quem já está morto intelectual e espiritualmente. E o crente, o eleito, é um novo homem, regenerado, renascido.
Mas, apenas para deixar claro, a fé verdadeira jamais estará em oposição à razão, e vice-versa. O que acontece com os críticos textuais é que o método interpretativo deles é falso e irracional, por descartar previamente qualquer sobrenaturalidade bíblica.
Abraço.
Graça e paz Jorge.
ResponderExcluirVocê concluiu seu argumento de forma irretocável: "Na verdade, enquanto muitos acreditam enganosamente no silêncio de Deus, Ele estará sempre a falar. Porque não há silêncio na Escritura".
Paulo escrevendo aos Romanos disse que a criação fala e revela o nosso Deus (Rm 1.18-21).
Só um ateu não quer ver isso.
Parabéns pelo texto.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Pr. Silas,
ResponderExcluirmais uma vez, obrigado por sua visita e comentário; é sempre uma honra tê-lo por aqui.
É, depois somos nós os tolos por crermos no Deus vivo...
O que acontece, infelizmente, é que sabemos como lidar com os ateus, com os incrédulos de plantão e carteirinha, mas não sabemos muito bem como agir com aqueles que se dizem crentes mas verdadeiramente não passam de incrédulos, pois, a despeito de crerem, creem no deus errado ao substituirem-nO por si mesmos ou seus pares.
No fim das contas, o humanismo é a recusa do homem em aceitar o Senhor, e em troca, tentam colocar-se em seu lugar.
E o que mais assusta é o fato de muitos de nós dar ouvidos a eles, ou mesmo amplificar suas vozes.
Grande abraço ao irmão!
Cristo o abençoe imensamente e ao seu ministério!
Jorge, meu amigo,
ResponderExcluiré verdade que o Deus Criador se manifesta no mundo por meio das coisas criadas, por meio dos "vestígios" de suas poderosas mãos. Entretanto, o Deus Redentor não se manifesta no mundo senão pela sua Palavra: Cristo Jesus e as Escrituras. O Deus Redentor não pode ser encontrado nas folhas que ornamentam uma flor, mas inegavelmente pode ser visto e contemplado através das folhas das Sagradas Escrituras, quando o Espírito ilumina nossa mente. Um dos pressupostos básicos da fé cristã é o da iluminação. Nós que somos regenerados deveríamos pensar mais nisso. Veja, do que adiantaria a luz para um cego? Nada. No entanto, para quê serve os olhos, se não há luz? Nada. Antes de serem iluminados, os cegos precisam ser curados. Os que veem não precisam ser curados, mas precisarão sempre da luz para ver. Os olhos sem a luz também estão mergulhados em grandes trevas. Por isso, acredito que Deus fala quando, ao ler as Escrituras, leio também aquelas entrelinhas iluminadas pelo Santo Espírito. Leio cada palavra em silêncio, e calado contemplo a palavra do Redentor, que redime a mente, o coração e minha vontade. Por isso, ler a Palavra é orar em silêncio, é crer que aquilo que temos de ouvir do Senhor é mais importante do que aquilo que precisamos lhe dizer.
Jorge, seu texto me fez orar, me fez amar mais a Palavra, me fez ver como sou completamente dependente da Graça divina.
Como sou pressuposicionalista, não preciso dizer que gostei do seu texto, né?
Abração!
Jonas
PS.: Na próxima quinta (4), estarei em BH, na FBMG. Vou dar uma palestra sobre hermenêutica. Você é de BH? Não?
Caro Jonas,
ResponderExcluirgraças a Deus por iluminar-lhe ao ponto de estar submisso e cativo a Cristo, e poder, de uma forma gloriosa, entender e viver o Seu Evangelho.
Você tocou em dois pontos chaves: a capacidade de ver e a luz para retirar o homem das trevas. Interessante que nos dois casos apenas Deus pode abrir os olhos do homem e revelar-lhe a luz, pelo poder do Espírito Santo.
Devemos cada vez mais reconhecer a nossa dependência completa ao bom Deus, e buscar nas Sagradas Escrituras a palavra que nos orientará e manterá firmes no caminho que nos levará à semelhança com o nosso Senhor.
Por isso, me volto contra os que dizem ser a obediência legalismo, pois ao homem regenerado não será, ao contrário, será a consequência do amor verdadeiro, também colocado em nossos corações pelo Senhor, que transformou-os de pedra em carne.
Obrigado mais uma vez por sua visita, e pelo sempre excelente comentário.
Fico feliz em saber que o irmão virá a BH, na 5a. Feira. Seria uma ótima oportunidade de nos conhecer pessoalmente. Vou mandar-lhe um email para tratarmos dos detalhes. Quem sabe, não posso assistir à sua palestra?
Será um enorme prazer!
Grande abraço no Senhor, meu amigo!
Cristo o abençoe imensamente!
galileu
ResponderExcluirBom, postei o comentário, mas esqueci o nome e quantas palavras tinha escrito, falta de atenção, mais uma vez aprendo que prestar atenção vale mais do que ser rápido, rsrsrs.
Acho que as interpretações da bíblia é um ponto crucial da nossa fé, uma vez que quem faz essa interpretação não estiver realmente ligado com o Espirito de Deus(Rm.8.14), grandes barbaridades podem ser disseminadas como as "verdades" de Deus, e isso é denegrir a verdadeira face de Deus, é uma blasfêmia fazer tal coisa. Me indigno com algumas interpretações novas(um outro evangelho)1Co.12.3, há muita gente que ainda não é nascida através do Novo Nascimento falando algumas bobagens, que não tem nada a ver com o verdadeiro Reino de Deus(Rm.14.17), fazer a interpretação da bíblia seja como for, mas se for sem ter, sem ouvir, sem ser guiado pelo Espírito de Deus, é pura vaidade, pura perda de tempo.
Galileu
ResponderExcluirResolvi escrever de novo, desculpas, desculpas e mais desculpas...rsrsrsrs
Partindo do ponto “Não há silêncio nas Escrituras”, realmente não há. O que pode realmente ter são as várias interpretações, algumas divinas e outras “divinas”, as divinas são as que são feitas segundo Romanos 8.14 e Mateus 16.17 e as “divinas” são as que por pessoas segundo Marcos 7.6. Porque nunca vi ou ouvi um escritor, pregador, evangelista, profeta, irmão, pastor...etc, pregar algo e depois sair dizendo que o que foi dito não era de fato algo “divino”(supostamente divino), mas sim dizendo que o é uma revelação de Deus, e percebo que há pessoas que tem uma imensa dificuldade de se humilhar e mostrar seus pontos fracos, suas falhas, suas más interpretações, tudo em prol de uma posição, de um pensamento destrutivo: o que vão pensar de mim? se perceberem que sou falho.
A única interpretação verdadeira, divina, espiritual é aquela que se tem quando o indivíduo Nasce de Novo e passa a ter olhos, ouvidos, coração...espiritual, antes fechados para as verdades de Deus, por isso nas Cartas às Igrejas no livro de Apocalipse no final de cada carta há uma frase que diz tudo o que aconteceria nas Igrejas, aquele que tem ouvidos, que ouça o que o Espírito de Deus diz.
Prova 02 da Gincana Kalamos
ResponderExcluirTudo o que foi dito pelo autor do post concordo porque é respaldado pela história da Igreja Cristã. Um grande exemplo disso é a reforma protestante. Um retorno às Escrituras para que ela fale ao coração do homem que foi regenerado e iluminado pelo Espirito de Deus. Na época a interpretação das escrituras estava muito mais ligada a interesses pessoais e economicos da Igreja do que com o desejo de alimentar o povo de Deus. Mas pelo que percebi o autor refere-se mais aos circulos liberais que enfatizam metodos modernos de interpretação Biblica e que ao longo do tempo vai retirando tudo que seja sobrenatural. Porem há tambem pessoas que se aproximam das escrituras sem as noçoes dos metodos cientificos modernos e interpretam as escrituras como se fosse um manual de auto-ajuda, um livro que diz justamente aquilo que a natureza pecaminosa quer ouvi...Voce é bom! Voce consegue! Deus está do seu lado, e se esquecem da mensagem central de Deus através da Biblia, o homem não pode salvar-se e precisa de Jesus Cristo para sua salvação. Aparentemente um metodo de interpretação inofensivo que até mesmo diz que Deus é quem está falando, mas comete o grave erro de não estar disposto a buscar com seriedade atraves de estudo e oração (orare et labutare) o que Deus está dizendo em toda a Biblia!
Deus abençoe a todos em especial o autor deste blog!!
Continuemos na luta!!!
Por Vinicius Sirvinskas Ferreira - 2 prova da Gincana.
ResponderExcluirNascemos, crescemos e vivemos em sociedade. Tudo que somos e aprendemos é baseado no que essa sociedade nos ensinou. Concordo quando se diz que não existe neutralidade, estamos sempre avaliando as coisa a partir do nosso ponto de vista, ponto que foi construido a partir de outros pontos de vista.
Mas vale ressaltar também que somos incentivados pelas Escrituras para sermos atentos as nossas influências: Romanos 12:2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Até aqui, das partes do texto que eu entendi mais claramente acho que concordamos. Também concordo quando diz que as Escrituras não se calam , mas acho que a Criação também não se cala: " Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das sua mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda terra, e as suas palavras, até aos confins da terra".
Salmos 19: 1- 4
Sei que não disse que a Criação se cala, mas uso esse argumento só para tocar no ponto em que, acho eu, o texto fala um pouco diferente do meu pensamento. Não acredito que todo o esforço científico pode afastar o homem do conhecimento e do abandono de Deus. Acredito que a ciência conprovará cada dia mais a verdade, cada dia mais a existência de Deus.
Algumas teorias científicas das mais respeitadas comprovam a existência de um Deus Criador, como por exemplo a Primeira e a Segunda lei da Termodinâmica.
Resumindo, na minha humilde opnião e no pouco de literatura que li e me baseio, eu acho que a ciência pode levar a Deus sim.
Abraços
Deus o abençoe.
Irmão Jorge e demais leitores, paz!
ResponderExcluirAntes de tecer meu comentário, agradeço a oportunidade de enriquecer meu modesto vocabulário com palavras como ortodoxas¹, conspurcação² e estapafúrdias³, além de inteirar-me com o conceito de pressuposicionalismo.
Faço aqui a seguinte citação de Vicente Cheung: "A revelação é razão com conteúdo. De fato, ao invés de adotar uma das posições tradicionais - fé contra razão, fé e razão, fé acima da razão, e assim por diante - tomamos a posição bíblica de que a fé é razão" (In: Pressuposicionalismo. Disponível na internet: Acesso em: 01 fev. 2010, 11:11 hs).
Acredito que mesmo durante os 430 anos de silêncio aparente, entre Malaquias (AT) e Mateus (NT), Deus continuou a se comunicar com o seu povo, por intermédio das Escrituras Sagradas.
Registro também que Deus revelou-se a indoutos e iletrados (At 4:13) e ocultou coisas aos sábios e instruídos (Mt 10:21).
Definições segundo o Dicionário inFormal: ¹Ortodoxo é aquilo que segue à risca o que diz uma palavra ou regra; ²Conspurcar é manchar, sujar, macular; ³Estapafúrdio é algo estranho, bizarro, esquisito.
Em Cristo, Ricardo Gabriel.
Esta postagem é candidata à Segunda Prova da Gincana Bíblica Kálamos, caso tenha obedecido aos seus critérios.
Caros Galileo, Geasy, Vinícius e Ricardo,
ResponderExcluiragradeço as visitas, leituras e comentários.
Todos vocês tocaram em um ou outro ponto do meu texto; e, de uma forma geral, concordo com o que disseram.
O Galileo não crê possível, sem o novo-nascimento e a regeneração pelo Espírito Santo, alguém ser capaz de interpretar corretamentes as Escrituras. Está certo. Porém, mesmo cristãos sinceros e regenerados estão sujeitos a erros interpretativos. Se ele usar, por exemplo, o método crítico-textual ou eclético, provavelmente sua interpretação não será correta.
O foco não é excluir a ciência do debate interpretativo, mas ressaltar que métodos extra-bíblicos idealizados e criados por mentes irregeneradas e incrédulas tendem a levar à incredulidade e desqualificação da Bíblia como a fidedigna palavra de Deus.
Geasy apontou dois erros graves na interpretação. Na verdade, quando se utiliza o método pressuposicionalista e o intérprete tem a mente de Cristo, a possibilidade de erros é muito menor. Não digo que não haja, afinal estamos na carne e somos suscetíveis a falhas, mas certamente haverá mais acertos do que erros. Outro ponto importante é avaliar do ponto de vista histórico-teológico se a nossa interepretação é respaldada por comentaristas declaradamente cristãos e ortodoxos. Isso garantirá uma parcela mínima, se houver, de erros interpretativos.
Vinícius coloca a possibilidade de Deus se revelar através da Sua criação, o que é uma verdade. Porém o conhecimento do Senhor e da Sua vontade somente se dará através da revelação especial: as Escrituras Sagradas.
Como disse acima, não sou averso à ciência, contudo, como a ciência é humana e passível de erros, estando sujeita a pressupostos, e se esses pressupostos estiverem errados e corrompidos, os resultados também serão errados e corrompidos, falsos. Temos de ter cuidado para não tentar tirar Deus do trono e colocar ali a ciência. Deus é infalível, a ciência não.
Ricardo faz uma brincadeira com algumas palavras que utilizei no texto, e não se esqueceu de consultá-las no dicionário. Cita ainda um trecho de um artigo do Vincent Cheung sobre pressuposicionalismo. Aconselho-o a continuar a leitura de Cheung; seus textos são reveladores e, até onde li, firmemente respaldados pelas Escrituras.
Mas ele tocou pouco em alguns pontos do meu texto, preferindo deixar clara a sua opinião de que Deus se revelou aos simples e ocultou a verdade de sábios; no que está certo, pois é bíblica essa afirmação.
De qualquer forma, seu comentário foi bem humorado, ainda que fugidio...
Creio que o Tiago Vieira (Incendiário) dará pontos aos quatro.
Por falar nele, quero agradecer publicamente o privilégio de ter um dos meus textos como prova da Gincana Bíblica Kálamos idealizada, patrocinada e realizada pelo site Internautas Cristãos, o que muito me honra e alegra.
O Tiago tem sido um grande amigo e irmão, com o qual tenho aprendido muito e esperimentado a sua dedicação em melhorar cada dia mais o nosso relacionamento, ainda que virtual.
Certamente ele tem dispendido o maior esforço para que sejamos bons e fraternos amigos. Portanto, vai aqui o meu agradecimento e estima, e saiba que o tenho em muito grande consideração.
Cristo abençoe a sua vida, e a dos seus leitores também.
Grande abraço no Senhor!
Galileu
ResponderExcluirSó uma pequena ressalva em um dos meus comentários.
Eu preferi colocar a palavra "divina" do que a palavra profana, pois muitas vezes quem faz a interpretação das Escrituras, não costuma pensar que algum ponto de suas interpretações pode estar mal interpretado, então sempre em suas colocações e principalmente diante de ouvintes, sempre dizendo que é uma revelação de Deus, a linha que separa a interpretação correta(divina) da interpretação "divina"(profana) é muita tênue, é preciso de uma sensisibilidade vinda de Deus, pra saber em qual dos lados está, e mais ainda, é preciso ter uma personalidade vinda de Deus, para ser humilde e corajoso(está em falta esse tipo de coragem) e confessar quando foi algo fora de Deus.
obrigado e desculpa, tá enchendo de comentários.
Jesus fake,
ResponderExcluiragora percebi que você não é o Galileu; afinal, quem você é? Pode colocar o seu nome, amigo!
Realmente há uma linha tênue entre a verdade e mentira, mas, ainda que seja tênue essa linha, ela será sempre desastrosa e catastrófica para quem acreditar ser a mentira, verdade. Portanto, ainda que a mentira possa se parecer com a verdade, os resultados advindos dela levarão os enganados à ruína.
Quanto a desculpar-se por fazer muitos comentários, não tem problemas, nem é necessário desculpas. Faça quantos quiser e achar conveniente. Para isso mesmo existe o moderador.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Galileu
ResponderExcluirMeu nome é Anderson.
Ah, não é Jesus Fake, rsrsrs, fake é falso. Mas sim Jesus Freak, que quer dizer Louco por Jesus.
ah e em relação aos comentários, tudo bem.
Muito bom este artigo!
ResponderExcluirRealmente, não há interpretação totalmente neutra, seja da Bíblia ou de qualquer outa coisa, pois a forma como uma pessoa vê as coisas, é decorrente de todas as circunstâncias que influenciaram em sua vida.
Também é impossível tentar entender as Escrituras( que foram concebidas de modo sobrenatural) sem acreditar ou sequer cogitar a divindade das mesmas.
Para quem tem a mente natural de "homem caído", é praticamente impossível entender o que etá escrito na Palavra, ou até mesmo acreditar que realmente aquelas situações aconteceram.
Sem a revelaçao do Espírito Santo de Deus, não há interpretação dálida das Escrituras.
Deus está todo o tempo falando conosco. Basta nos colocarmos na posição de servos e buscarmos ouvir a Sua voz!
Laise.
Anderson,
ResponderExcluireu sou o Galileu?
Desculpe-me a falha com o "fake". Na verdade, foi falta de atenção mesmo.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Laise,
ResponderExcluirgostei muito do seu comentário. Ele sintetiza boa parte do que escrevi, o que me deixa feliz por você ter entendido e concordado.
Abraços.
Fique na paz do Senhor!
Olá irmãos,
ResponderExcluirComo sempre, este é mais um texto excelente, totalmente bíblico e muito bem escrito.
Fico feliz que o pessoal está gostando, e que as opiniões e os comentários estão sendo bem inteligentes e instrutivos.
Até o momento, todos os participantes seguiram as instruções da prova e marcaram pontos.
E que fique registrado que o Jorge está patrocinando a maior parte dos livros que serão dados como prêmios aos vencedores da gincana.
Irmão, obrigado pelo apoio. A consideração e estima é recíproca.
Fiquem todos na graça e na paz do nosso Senhor Jesus.
Incendiário
INTERNAUTAS CRISTÃOS
Jorge e demais amigos,
ResponderExcluirDe fato os comentários estão ótimos, tendo me chamado a atenção os últimos da Laise e Jesus Freak (sem desmerecer os demais).
O Jorge, eu e mais alguns amigos participamos de uma discussão muito enriquecedora a respeito de um post nessa mesma direção, no tocante ao conhecimento humano (sumamente filosófico) e salvífico, no que concerne à apreensão de Deus (sensus divinitatis). De fato, a linha é tênue para quem lê, para quem escreve, dotado tão somente de raciocínios "humanos". Chegamos à conclusão naquela discussão que não há conhecimento da verdade (absoluto) à parte da revelação.
Deus nos dá a capacidade para apreendê-LO (sentidos, alma, intelecção), através das coisas criadas. No entanto, o conhecimento puro, epistemológico, dissociado do criador, não leva à verdade absoluta, que somente ocorre mediante a "iluminação do Espírito Santo". Nesse sentido, quem unifica o conhecimento é Deus, somente Ele. Quem dirá qual tem o conhecimento verdadeiro? Eu respondo: "aquele que sonda os corações, que vê o interior".
Grande abraço a todos.
Em Cristo,
Ricardo
Ricado, meu irmão!
ResponderExcluirComentário propositivo, claro, bíblico.
Assino cada palavra que o irmão escreveu.
Forte abraço no Senhor!
Olá irmão Jorge e todos os demais.
ResponderExcluirMeu nome é Renato Dueti e também estou participando da gincana bíblica.
Gostei bastante do texto, pois baseia-se numa posição ortodoxa. Realmente a interpretação que se terá das Escrituras será influenciada em grande parte da que cosmovisão compartilhamos, uma vez que, se partirmos de uma visão de mundo materialista, abandonaremos a crença ortodoxa da inspiração plenária e da autoridade da Bíblia Sagrada. Mas nós que queremos ter a nossa mente cativa a obedência de Cristo devemos antes crer que "Toda a Escritura é divinamente inspirada"(2Tm 3.16). Lembro-me que quando comecei a ler a palavra de Deus ainda restavam dúvidas no meu coração quanto a sua veracidade, porém como o Senhor Jesus disse, "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo" (Jo 7.17). Assim Deus continua aperfeiçoando as nossas vidas pelo lavar regenerados da sua maravilhosa palavra.
Renato,
ResponderExcluirmuito bom o seu comentário.
Com o tempo, Deus vai através da Palavra dirimindo, eliminando as nossas dúvidas, e cada vez mais somos fortalecidos pelo Espírito Santo; mas para isso temos de ter a certeza de que a Sua palavra é a verdade. Senão posso acreditar em tudo e em nada ao mesmo tempo, de uma maneira subjetiva que, de tal forma, a revelação especial jamais seja a objetiva palavra de Deus.
Cristo o abençoe!
Abraços.
Prova 02 da Gincana Kalamos - Gleison Elias
ResponderExcluirPrezado Jorge, a Paz de Cristo
Eu também não acredito em uma “neutralidade” inicial naqueles que se dispõe ao estudo das Escrituras. Sempre há um conhecimento inicial, uma expectativa sobre algum assunto, uma opinião formada, ou até mesmo um preconceito adquirido anteriormente. Todos, por pequeno que seja já possui certo conhecimento. Claro, que na maioria das vezes essas pressuposições são puramente argumentos humanos. Assim, uma verdadeira exegese ou interpretação bíblica só é feita através de uma mente transformada por Cristo. Todo conhecimento adquirido anteriormente a nossa conversão deve ser submetido no crisol sobrenatural de Deus. E, se tal conhecimento não se harmonizar com o Santo Evangelho, deve ser descartado. O apóstolo Paulo disse que o conhecimento que ele havia adquirido anteriormente, como um fariseu e zeloso da Lei, era como esterco diante da sublime revelação de Cristo. “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo Filipenses 3.8”.
Um abraço!
Gleison,
ResponderExcluirÉ isso mesmo. A mente regenerada está cativa a Cristo, e, portanto, apta a compreender e interpretar as Escrituras, ainda que escorreguemos vez ou outra.
Por isso, é impossível ao homem natural conhecer a Deus fora da Bíblia; ele terá a certeza da existência de Deus através da revelação geral, mas jamais conhecê-lo-á verdadeiramente sem o novo-nascimento e a iluminação do Espírito Santo a fim de entender o texto bíblico, a mensagem especial do nosso Senhor.
Muito bom comentário, meu irmão.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Bem neutralidade ou não neutralidade e outras posturas imaginadas diante da leitura bíblica se resume apenas em uma necessidade de "dar nomes aos bois" por parte dos intérpretes da Bíblia.
ResponderExcluirTomemos um exemplo prático. Alguém conhece através do contato com alguma igreja evangélica ou até nem, uma Bíblia. como essa pessoa a lerá? A princípio com estranheza ou curiosidade ( foi assim comigo ). Se demonstra amor pelo Senhor, prosseguirá a leitura. Muita coisa parecerá tão absurda e tão chocante que ele certamtente não poderá explicar. Outras partes serão tão agradáveis e claras que a essas, pelo menos inicialmente, por elas crescerá na sua fé. O que há de errado nisso? Duro é se essa pessoa ao invés de paltar inicialmente, pelo menos , o seu crescimento cristão, se paltar apenas e principalmente em "lições", "estudos", interpretações teológicas das mais variadas correntes, etc. A Bíblia, creio, foi escrita para bastar-se a si mesma. Quem puder cmponderação e sob a direeção de Deus se aprofunde no conhecimento da mesma. Uma atitude em ordem inversa pode ser danosa. Os teólogos não são neutros. Para o crente a Bíblia é a própria luz e que não carece ser "apresentada".
Um abraço a todos e a você caro irmão Jorge.