Por Jorge Fernandes Isah
Ano novo começado, já as portas de se vencer o janeiro, e estou a me perguntar: o que nos aguardará nos próximos onze meses e alguns dias? Em que condições a igreja evangélica deixará o país ao fim-do-ano? Será que a expansão numérica dos evangélicos no Brasil tem-se refletido em luz, ou "tudo continua como dantes no quartel do Abrantes"? Com os evangélicos não fazendo diferença, nem salgando o mundo?
Quais mudanças serão percebidas na sociedade? Ela terá refletida a sabedoria e santidade bíblicas? Terá se tornado moral e eticamente aprovada? A defender a vida e os princípios estabelecidos por Deus em Sua palavra?
Ou a expansão numérica servirá apenas para aproximar a igreja cada vez mais do padrão do mundo (através da invasão de incrédulos e suas perversões no seio da igreja; e o que é pior, a aceitação passiva por parte daqueles que se dizem cristãos e defensores da fé bíblica)? A interagir e se fundir com o secular de tal forma que não se distingue o aparentemente santo do profano?
Até que ponto, o triunfalismo e o otimismo com as possibilidades de um Brasil evangelizado é realidade ou ficção? Especialmente quando se sabe que a maior parte das pregações têm sido antibíblicas e não-cristãs? É possível se pregar o antievangelho e ainda assim evangelizar em moldes verdadeiramente cristãos? Ou estamos a misturar as coisas, sem saber o que fazemos, guiados por egos inflados, por doutrinas espúrias, com o objetivo de saciar a sanha indolente das criaturas? Sem glorificar o Criador e Senhor?
Há muito tempo se ouve a frase: o Brasil para Cristo! Mas o que pregamos é Cristo crucificado, ressurreto e que está à destra do Pai governando o mundo, ou o anticristo?
Até que ponto, igrejas preocupadas com atividades sociais, de lazer, empresariais, mercadológicas, envoltas pelo pragmatismo e a busca de resultados estatísticos e financeiros podem estar comprometidas com Deus e Sua palavra, ao ponto em que ela transborde e seja impossível não proclamá-la?
Até que ponto, as igrejas estão preocupadas em pregar o arrependimento? E, assim, somente assim, reconhecendo-se nu e miserável o homem poderá quedar-se submisso diante do Deus Todo-Poderoso, santo e justo? Pois sem arrependimento não há novo-nascimento, e sem novo-nascimento como será possível ver o reino dos céus?
Até que ponto, um povo obstinado em rejeitar a Deus pode ser chamado de cristão? Como está escrito: “Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar” [Jr 5.3].
Até que ponto, o Evangelho estará soterrado pelo humanismo? E se tornará irreconhecível como a mensagem do Deus Vivo?
Até que ponto, continuaremos assentados confortavelmente em nossas poltronas sem clamar, interceder e orar pelas almas escravizadas do pecado? E por milhões cegados pelo deus deste mundo?
Até que ponto, todo o nosso entendimento e rigor doutrinários estarão realmente a serviço do Reino de Cristo?
Até que ponto, satisfaz o que temos e não o que damos?
Até que ponto, continuaremos soldados na caserna, enquanto a guerra se desenvolve no campo?
Até que ponto, ser cristão é não ser cristão?
O compromisso dos que são de Cristo é seguir os passos do Mestre, para que se dê muitos frutos, senão, será cortado e lançado "onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" [Mc 9.48].
Quantas vezes é preciso ser vomitado? Por não ser frio nem quente, mas morno? Julgando-se rico, quando se é desgraçado, miserável, pobre, cego e nu?
“Sê pois zeloso, e arrepende-te” [Ap 3.19].
Quais mudanças serão percebidas na sociedade? Ela terá refletida a sabedoria e santidade bíblicas? Terá se tornado moral e eticamente aprovada? A defender a vida e os princípios estabelecidos por Deus em Sua palavra?
Ou a expansão numérica servirá apenas para aproximar a igreja cada vez mais do padrão do mundo (através da invasão de incrédulos e suas perversões no seio da igreja; e o que é pior, a aceitação passiva por parte daqueles que se dizem cristãos e defensores da fé bíblica)? A interagir e se fundir com o secular de tal forma que não se distingue o aparentemente santo do profano?
Até que ponto, o triunfalismo e o otimismo com as possibilidades de um Brasil evangelizado é realidade ou ficção? Especialmente quando se sabe que a maior parte das pregações têm sido antibíblicas e não-cristãs? É possível se pregar o antievangelho e ainda assim evangelizar em moldes verdadeiramente cristãos? Ou estamos a misturar as coisas, sem saber o que fazemos, guiados por egos inflados, por doutrinas espúrias, com o objetivo de saciar a sanha indolente das criaturas? Sem glorificar o Criador e Senhor?
Há muito tempo se ouve a frase: o Brasil para Cristo! Mas o que pregamos é Cristo crucificado, ressurreto e que está à destra do Pai governando o mundo, ou o anticristo?
Até que ponto, igrejas preocupadas com atividades sociais, de lazer, empresariais, mercadológicas, envoltas pelo pragmatismo e a busca de resultados estatísticos e financeiros podem estar comprometidas com Deus e Sua palavra, ao ponto em que ela transborde e seja impossível não proclamá-la?
Até que ponto, as igrejas estão preocupadas em pregar o arrependimento? E, assim, somente assim, reconhecendo-se nu e miserável o homem poderá quedar-se submisso diante do Deus Todo-Poderoso, santo e justo? Pois sem arrependimento não há novo-nascimento, e sem novo-nascimento como será possível ver o reino dos céus?
Até que ponto, um povo obstinado em rejeitar a Deus pode ser chamado de cristão? Como está escrito: “Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar” [Jr 5.3].
Até que ponto, o Evangelho estará soterrado pelo humanismo? E se tornará irreconhecível como a mensagem do Deus Vivo?
Até que ponto, continuaremos assentados confortavelmente em nossas poltronas sem clamar, interceder e orar pelas almas escravizadas do pecado? E por milhões cegados pelo deus deste mundo?
Até que ponto, todo o nosso entendimento e rigor doutrinários estarão realmente a serviço do Reino de Cristo?
Até que ponto, satisfaz o que temos e não o que damos?
Até que ponto, continuaremos soldados na caserna, enquanto a guerra se desenvolve no campo?
Até que ponto, ser cristão é não ser cristão?
O compromisso dos que são de Cristo é seguir os passos do Mestre, para que se dê muitos frutos, senão, será cortado e lançado "onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" [Mc 9.48].
Quantas vezes é preciso ser vomitado? Por não ser frio nem quente, mas morno? Julgando-se rico, quando se é desgraçado, miserável, pobre, cego e nu?
“Sê pois zeloso, e arrepende-te” [Ap 3.19].
Prezado irmão Jorge,
ResponderExcluirsão indagações pertinentes em um momento em que o ano de 2010 está desabrochando diante da igreja. Acredito que essas perguntas deveriam ter sido feitas pela igreja no meado de 2009, quando teria tempo de ponderar suas posturas para fazer de 2010 um ano excelente. Não vejo motivos razoáveis para esperarmos um 2010 muito diferente de 2009. Parece-me que as mudanças desejadas ainda estão por acontecer. As lideranças não mudaram e nem suas formas de pensar. Portanto, teremos de nos postar como soldados da Cruz e enfrentarmos mais um ano com muita persistência. Seria muito útil se esses questionamentos fossem lidos por toda liderança evangélica brasileira. Parabéns pela coragem de expor questionamentos que são proféticos, pois, incomodam o status quo.
Um abraço
Em Cristo
Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirrelutei em publicar o texto, porque, nos dias atuais, qualquer espécie de exortação ou alerta é sinal de prepotência e superioridade da parte de quem os faz, afinal, dizem, somos todos iguais, e por que você se considera melhor do que nós?
A questão é que não estou a falar somente do que não foi feito, mas do que mesmo feito não foi bem feito, em conformidade com a Escritura.
Fazer por fazer é muito pouco. Não fazer achando que se faz é nada. E fazer erradamente é prejuízo.
Há, de certa forma, uma espécie de ufanismo por uma Brasil evangelizado, mas fico sempre a me perguntar: o Brasil é realmente um país evangelizado? Qual evangelho é pregado? De Cristo ou do anticristo?
Então decidi publicá-lo. Não como uma maneira de dizer: olha, fiz mais do que vocês, que não andam fazendo nada. Não é isso, até porque, considero-me muito, mas muito distante da semelhança com Cristo, como disse no texto "Perdas e Ganhos".
Como alguns pregadores sempre dizem que o sermão é primeiramente para eles mesmos, posso afirmar categoricamente que este texto foi escrito e inquirido primeiramente a mim.
Mais uma vez, obrigado pelos comentários sempre pontuais.
Cristo o abençoe!
Prezado irmão Jorge,
ResponderExcluirinfelizmente no inconsciente da igreja essa farra existente é muito para os tais. Infelizmente o refletir mais acuradamente gera angústia em muitos líderes cristãos. Sua pergunta se o Brasil é um país evangelizado certamente terá a resposta não. Creio que estamos desevangelizando o Brasil rapidamente. Esse anti-evangelho pregado por muitas igrejas está afastando a sociendade brasileira, pelo menos sua parte pensante, do puro Evangelho. Nós nunca teremos feito melhor para Deus, mesmo que tenhamos feito muito, mas muito em relação a que? Ao que Cristo fez? Se o nosso parâmetro for Cristo e deve ser então sempre seremos servos inúteis, conforme disse nosso Senhor. Mas a razão de reconhecermos isso já deveria nos impulsionar para frente na tentativa de fazermos bem feito e isso para glória de Deus. Acredito que estamos gerando uma consiência, apesar de pequena, mas real em algumas pessoas e isso só poderá ser para o bem.
Continue a escrever e a postar sim apesar das inseguranças e críticas, pois, lançando nosso pão sobre as águas sabemos que voltará para nós com algum resultado.
Um abraço
Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirIrmãos como o pastor e tantos outros é que nos faz crer cada vez mais no poder de Deus para manter no mundo um remanescente que não se curvará jamais a baal.
Sabemos que tempos difíceis estão por vir, e chego a crer mesmo em perseguição daqueles que proclamarem o Evangelho de Cristo, mas igualmente sei que o poder de Deus em nos sustentar impedirá que os crentes verdadeiros, não os nominais, persistam e mantenham-se firmes na proclamação do Evangelho, mesmo que tenhamos, como muitos irmãos espalhados por paises socialistas e islâmicos, pagar o preço com a própria vida.
Mas como o irmão tão bem lembrou, o que é a nossa vida pecaminosa diante da vida que Cristo, o justo e santo, nos deu? Se Ele morreu por nós sem que mereçamos, não é justo que morramos por amor do Seu nome?
Mas antes, não nos esqueçamos de proclamar a Verdade, em todo o tempo.
Grande abraço ao irmão!
Cristo o abençoe!
Jorge, caro irmão,
ResponderExcluirSerá que teremos condição de responder a essas indagações, ou elas ficarão retumbando em nossos ouvidos? Que igreja evangélica temos? Quais os compromissos dos seus líderes, porventura colocam o Cordeiro em primeiro plano?
Certamente essa igreja triunfalista não retrata o Evangelho de Cristo, antes colocando o próprio homem como o seu mantenedor, nesse individualismo egocêntrico que sufoca a fé. Lutar pela Verdade já não é fácil. Mais difícil ainda é lutar contra os modismos dentro da nossa própria igreja local, como venho fazendo. Tornamo-nos estranhos "conservadores", no pior sentido da palavra, infundindo-se ao termo um viés pejorativo. Somos tachados de "tradicionalistas" por nos atrevermos a defender a sã doutrina...
Tempos difíceis esses... um amigo me disse há pouco que são tempos em que os crentes fracos sucumbirão. E eu acredito nisso. Porém, a certeza consoladora é que o remanescente perseverará, unicamente pela graça e misericórdia do Deus Eterno.
Jorge, sei que estou em dívida contigo, aguarde que te enviarei o email.
Grande abraço, naquEle que nos salvou.
Ricardo
Ricardo,
ResponderExcluiros tempos são realmente difíceis... Mas a nossa atitude tem de ser a mesma de Pedro e João diante do Sinédrio: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens... Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." (At 5.29, 4.20).
E as acusações veem de todas as partes, e como não bastassem os incrédulos, os irmãos nos acusam injustamente; e aos serem confrontados pela Escritura, saem com aquela batida frase: isso é interpretação, ou, cada um entende do seu jeito, e coisas do tipo, defendendo uma Escritura relativista quando o Seu autor, o Espírito Santo, é absoluto. E o pior é que se querem absolutos no relativismo, dá para entender?
Devemos orar para que Deus nos capacite cada dia mais a resistir aos efeitos nocivos do antievangelho, e a proclamar o Evangelho de Cristo. Pois, somente Ele pode nos manter firmes e convictos diante de todos os ataques. Que também, como Pedro e João, possamos sair exultando e glorificando o nome do Senhor, pelo privilégio de sofrer pelo Seu nome.
Quanto à dívida, fica tranquilo, meu irmão. Não será cobrada multa nem juros (rsrs). Não tem pressa, quando o irmão se decidir, estarei aqui, esperando a sua valiosa contribuição para o blog de livros. O que repito, será uma grande honra para mim.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!