15 junho 2021

Trecho do prefácio de Leandro R. de Souza ao livro "A Viga Oca Sob o Teto"

 






Trecho do prefácio de Leandro R. de Souza ao livro 

"A Viga Oca Sob o Teto"


           "Ao ler as páginas, os conflitos familiares, as dores vividas, os questionamentos em cada parágrafo, é nítido que você verá um pouco de si em cada uma delas. Talvez do vizinho, amigo, parente, aquele colega distante, ou até a pessoa não afetuosa, que trará à sua memória os dilemas humanos.     
            Se sofreu um pouco de rejeição, ou rejeitou a outrem. Se pensou a si mesmo como o defensor dos pobres, ou rejeitou a alguém. Se viu um morto com indiferença, ou sentiu medo da própria morte, pode sentir-se confortável em se assentar nas poltronas da viagem de trem, aquela vagarosa, por cujas histórias ele, Jorge, o conduzirá.   
            Se a viga está oca, o teto sucumbe. As relações modernas e frágeis estão aí implícitas, para que o leitor faça uma reflexão de si e veja as fragilidades nas relações humanas. Não perca esta oportunidade!       
            Seria muito comparar ao mestre das letras Dostoievski, mas há um pouco do estilo dele aqui. Se o autor negar, pode bater-lhe na face, pois ele estará a mentir (risos).      
            Espero que cada um seja induzido à reflexão e, principalmente, à percepção de que, em cada situação, o humano perde muito de si ao não olhar para o alto, o Criador."



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