Trecho do prefácio de Leandro R. de Souza ao livro
"A Viga Oca Sob o Teto"
"Ao ler as páginas, os conflitos
familiares, as dores vividas, os questionamentos em cada parágrafo, é nítido
que você verá um pouco de si em cada uma delas. Talvez do vizinho, amigo, parente,
aquele colega distante, ou até a pessoa não afetuosa, que trará à sua memória
os dilemas humanos.
Se sofreu um pouco de
rejeição, ou rejeitou a outrem. Se pensou a si mesmo como o defensor dos pobres,
ou rejeitou a alguém. Se viu um morto com indiferença, ou sentiu medo da
própria morte, pode sentir-se confortável em se assentar nas poltronas da
viagem de trem, aquela vagarosa, por cujas histórias ele, Jorge, o
conduzirá.
Se a viga está oca, o teto
sucumbe. As relações modernas e frágeis estão aí implícitas, para que o leitor
faça uma reflexão de si e veja as fragilidades nas relações humanas. Não perca
esta oportunidade!
Seria muito comparar ao mestre
das letras Dostoievski, mas há um pouco do estilo dele aqui. Se o autor negar,
pode bater-lhe na face, pois ele estará a mentir (risos).
Espero que cada um seja
induzido à reflexão e, principalmente, à percepção de que, em cada situação, o
humano perde muito de si ao não olhar para o alto, o Criador."
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