JORGE F. ISAH
Mordomo é o administrador de algo dado por outrem em confiança, na certeza dele exercer a função como se fosse o próprio dono. Do ponto de vista bíblico, não somos senhores de nada, nem de nossas vidas, mas tudo o que temos e somos pertence a Deus, e estamos ao seu serviço.
Em qual momento o homem largou a sua responsabilidade de servo? No Éden, quando Adão e Eva se rebelaram, abandonando o seu ministério, não cuidando de si mesmo como convinha. O caos se instalou, a ordem foi suprimida.
E quando fomos realçados ao posto de bons mordomos? Quando Cristo, ao sacrificar-se na cruz, nos readmitiu à administração do Reino. Se antes fomos feitos mordomos, e então abandonamos o posto ou ministério, agora estamos novamente a serviço de Deus, zelando por todas as dádivas recebidas.
Não é uma honra graciosa e imerecida voltarmos ao posto?
Não é um serviço cujo zelo deve ser gerido em excelência?
Fica a pergunta: temos nos devotado, nos empenhado, no exercício deste ministério? Ou não compreendemos, ainda, a real dimensão da mordomia cristã?
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