29 junho 2017

Enquanto a Igreja orava, Pedro dormia! [ Complemento]



Jorge F. Isah

Enquanto as festividades corriam nas ruas, casas, salões e no Templo, Pedro era mantido preso. Em seu favor orava a igreja insistentemente a Deus. Muitos entendem a oração como uma arma poderosa para demover o Senhor da sua vontade. Existem absurdos dignos dos mais desprezíveis, incautos e delirantes homens, no sentido de que, ao orar-se com muita fé, a vontade divina pode ser vergada ou dobrada pelo homem. O cristão atual, em sua maioria, carrega a oração com um misticismo digno dos pagãos, onde a penitência e o mérito está em quem ora e não naquele que é poderoso, sábio e justo para realizar ou não o pedido.

Não raro alguns são acusados de não terem seus pedidos atendidos por lhes faltar fé ou um pouco de fé, de não alcançarem o nível exigido de fé. Sendo um dom divino [Ef 2.8], e não algo produzido no próprio homem por si mesmo, ninguém jamais possuirá, em si, a porção suficiente para satisfazer a Deus. A fé é uma dádiva; e antes de mover a vontade divina, é ele quem nos move, pela fé que nos dá, a fim de cumprir os seus perfeitos e santos conselhos.

Entretanto, alguém pode questionar: Se a igreja orava por Pedro, provavelmente orou por Tiago. Por que então ele não sobreviveu e morreu? Qual o sentido da oração se não for mover o coração de Deus a atender-nos?

A Escritura nos diz que tudo quanto pedirmos a Deus, em oração, ele o fará, segundo a sua vontade [1Jo 5.14-15]. Primeiro, o pedido deve estar em harmonia com a vontade divina. Segundo, não o façamos por deleite, vaidade ou apetite carnal. Não se deve pedir o que é ilegítimo. E sob a forma de murmuração ou exigência. A nossa vontade deve estar constantemente cativa à vontade divina, e não o contrário. E o mais importante: reconhecer o Senhor como soberano, seja qual for a sua decisão em relação a nossa oração, o seu cumprimento ou não. Afinal, o resultado será para a sua glória. A igreja orou por Tiago? Provavelmente, sim. Houve tempo suficiente para que o anúncio da sua prisão chegasse aos ouvidos da igreja. Certamente, a partir daquele momento, eles suplicaram por sua vida. Mesmo assim, ele veio a ser martirizado. Faltou fé à igreja? Não! O propósito divino era outro, contudo. A morte do apóstolo cumpriria a vontade soberana, justa e santa de Deus. Podemos cogitar os motivos? Sim. Ainda que o Senhor não nos deva nenhuma explicação quanto à razão dos seus feitos, bastando-nos aceita-los. De alguma maneira, a igreja estava sendo trabalhada por Deus, através da oração, mas também do sacrifício de Tiago, como no de Estevão, e muitos outros que se seguiram.

Havia uma confiança a ser aprimorada, a dependência divina, e a esperança em sua providência, seja na alegria, seja na dor. A fé, como está escrito, é a certeza das coisas que não se veem; e o maior exemplo de fé a certeza de que estarmos sempre sob os cuidados amorosos do Pai, não importando a situação. Não é o que Paulo nos diz?

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” [Rm 5.1-5].

E ainda, Pedro, que ratifica esta afirmação:

“Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” [1Pe 1.6-7]

E complementa:

“E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus nos chamou à sua eterna glória, depois de havemos padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoe, confirme, fortifique e estabeleça.” [1Pe 5.10]

O fato é que o coração do homem e o seu desejo não podem mudar ou convencer a Deus de algo. Antes o Senhor é quem nos convence e nos move segundo a sua vontade. A igreja deve orar como forma de adoração, ao se colocar humildemente sob a vontade divina, reconhecendo o seu poder, mas também o seu amor paternal, a nos conduzir, aperfeiçoando-nos para aquele dia em que seremos tal qual é o nosso Senhor. Aqueles irmãos poderiam pegar em armas e investirem contra o governo de Herodes a fim de libertarem Pedro, ou Tiago. Do ponto de vista humano seria uma saída plausível. Estaríamos em harmonia com a vontade divina? De nos sujeitarmos ao seu senhorio e governo? Não! Coube ao povo de Deus clamar, insistentemente, continuamente, para que Pedro, ou Tiago, fossem libertos. No segundo caso, as orações não foram atendidas, e ele foi entregue à sanha homicida de Herodes e do povo². No primeiro caso, veremos a seguir o aconteceu.

Voltando a Pedro, o encontramos, enquanto a igreja está de vigília, dormindo. Seria esta a atitude correta do apóstolo? Por que não seu uniu aos demais irmãos em oração por sua vida? Mas ele conseguia dormir, acorrentado a dois soldados, sabendo que naquele dia seria apresentado e morto diante do povo por Herodes.

Fico a pensar se eu seria capaz de manter-me tranquilo diante da morte. Pedro, talvez, estivesse certo do seu fim, já que Tiago, um dos três, juntamente com Pedro e João, era um dos discípulos mais próximos e chegados de Jesus. Se ele não foi poupado, por que Pedro seria? Parecia que Pedro trabalhava com essa certeza, como algo inevitável. Porém, é possível afirmar a confiança do apóstolo no Senhor. Ele sabia que a sua vida estava guardada em suas mãos poderosas. Ainda que não soubesse de fato o que sucederia, a morte não era uma aflição, nem motivo de angústia. Provavelmente ele pediu por sua vida, mas descansou em seu pedido. Era-lhe suficiente ter pedido, assim como suficiente era esperar na providência divina: de mantê-lo mais algum tempo neste mundo, ou leva-lo para junto a glória eterna. De alguma maneira, Pedro já tinha a sua resposta; e não a esperava com ansiedade. Pelo contrário, dormia.


Haveria contradição entre a atitude de Pedro e a do restante da igreja? Se de um lado havia um intenso clamor, no outro o descanso silencioso? Novamente, não! Eram atitudes complementares e necessárias. Se de um lado o alvo da oração descansava, e estava certo em descansar e esperar no Senhor, de outro lado, o clamor insistente também revelava a confiança de ser Deus o único capaz de preservar a vida do apóstolo, pois enquanto os homens, animais e demônios têm o poder de tirar a vida, Deus é o único capaz de dá-la e preservá-la. Em ambos os lados havia uma única certeza: Deus pode, e o fará segundo a sua vontade, para a sua glória. Cabe-nos confiar e depositar a nossa esperança nele; sabendo que a oração insistente, em favor do próximo, é o nosso dever, sobretudo para que encontrem a paz e o repouso, possível somente em Cristo, assim com Pedro encontrou. Da parte de Pedro, aprender que nossas vidas devem estar em conformidade com a vontade divina, em serviço a ela, seja aqui ou na eternidade. 

16 junho 2017

Sermão em Atos 12.5-6: Enquanto Pedro estava preso, a Igreja orava!





Jorge F. Isah








1)   INTRODUÇÃO:



- Resumir os acontecimentos dos versos 1 a 5a.;

- Ler os versos 5 e 6.



2)   O QUE É ORAÇÃO?

- Primeiro, vamos às definições: interceder, adorar, dar graças, tornar-se agradável diante de Deus, invocar o nome do Senhor.

- A oração, e seus significados bíblicos, indicam dependência do homem a Deus.



3)   COMO DEVE SER FEITA A ORAÇÃO?

- Nunca a homens, espíritos e criaturas, mortos ou vivos.

- Sempre deve ser dirigida ao Deus Trino.

Salmos 65.1-4:

“A ti, ó Deus, espera o louvor em Sião, e a ti se pagará o voto. Ó tu que ouves as orações, a ti virá toda a carne. Prevalecem as iniquidades contra mim; porém tu limpas as nossas transgressões. Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo

- Deve ser em nome de Jesus, que é o nosso intermediário junto ao Pai. Por causa dos nossos pecados e transgressões, precisamos de um mediador, o qual é o Filho e nenhum outro.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. [1 Tm 2.5]


A oração em nome de Cristo nos faz achegar ao Pai não por nossos próprios méritos, mas confiantes no mérito de Cristo, e na dependência dele. Por isso, a oração desprovida de qualquer forma de autoexaltação e autossuficiência, nos enche de humilde agradecimento, por reconhecer apenas no Senhor o favor, a graça, misericórdia e os méritos capazes de nos fazer achegar a ele, mas também ser ouvido e atendido por ele. A prática usual, na maioria das igrejas, de exigir algo a Deus, é prova não de fé, mas de arrogância e afronta ao Senhor que não nos deve nada, quanto mais a satisfação iniqua e pecaminosa dos desejos do nosso coração.

Sabendo ainda que o Espírito Santo intercede por nós, como está escrito:

“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” [Rm 8.26]


- A oração não pode ser simplesmente qualquer coisa que nos venha à mente ou coração. Devemos ter o cuidado de pedir aquilo que é legítimo e está em conformidade com a vontade de Deus. É o que João nos diz em sua 1ª Carta, capítulo 5, versos 14 e 15:

“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos



4)   COMO SABER SE O QUE ORAMOS ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A VONTADE DIVINA?

Através da leitura, meditação e conhecimento da sua vontade, ora! E isso se dá pelo escrutínio, pelo estudo, da sua palavra revelada, a Escritura Sagrada!

Não há outro meio de se conhecer a vontade de Deus, não somente para nós, para o próximo, a igreja, e todos os homens, se não lermos e a conhecermos pela Bíblia. O crente que muito ora, mas pouco conhece da vontade divina, na maioria das vezes ora errado, em desarmonia com a vontade de Deus. E portanto, não é estranho que os seus pedidos não sejam atendidos. Como Tiago nos alerta:

“De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” [Tg 4.1-3]


Podemos nos espelhar nas várias orações do Senhor Jesus, espalhadas pelos Evangelhos, mas o modelo padrão de oração pode ser lido em Mt 6.5-13:

“E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

       

- Primeiro, a oração deve louvar, bendizer, e dar graças a Deus porque ele é merecedor de toda honra e glória!

        - Segundo, as nossas petições devem ser muito mais espirituais do que materiais, ainda que aquelas reflitam em conquistas de ordem material, não como tendo primazia, mas como consequência da ordem espiritual.

        - Terceiro, pedir segundo das prioridades do Reino, para que ele se expanda, o evangelho alcance os perdidos, e sejamos instrumentos úteis do Senhor.

        - Quarto, pedir coisas materiais necessárias o suficiente para não serem demonstração de ostentação, de vaidade, de pompa, coisas das quais Deus não se agrada. A riqueza em si mesma não é pecado, mas também não é virtude; ela cumprirá o propósito divino de ser bênção ou maldição se nos inteiramos corretamente da missão de mordomia a qual nos é dada exercer. Se o fazemos, dispensando-a para a glória divina e expansão do Reino, será bênção, do contrário, é a mais pura maldição.

        - Quinto, nunca é demais louvar e engrandecer o nome do Senhor, o qual é santíssimo. Portanto, devemos sempre, antes, durante e depois estarmos cientes e conscientes de que a oração é sobretudo meio de adoração ao nosso Senhor.





5)   A IGREJA DEVE ORAR SEM CESSAR:

- A igreja orava incessantemente por Pedro. Logo, devemos também orar sem cessar, dando sempre graças a Deus:

“Regozijai-vos sempre.
Orai sem cessar.
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” [1Tes 5.16-18]


- Orar com insistência, mediante a fé, nos dá a certeza das coisas que não se veem e que o Senhor tem separado para nós, seu povo:

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,
Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.
Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito
.
E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” [Lc 18.1-8]


- Perseverar na oração mesmo que a esperança tarde, mesmo diante das muitas tribulações:

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” [Rm 12.12]


- Orando no Espírito por todos os santos e pelos ministros de Deus:

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar” [Ef 6.18-20]



Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;
Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso” [Cl 4.2-3]


“No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;
E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos.
Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno

[2 Tes 3.1-3]


- Nunca veremos os servos do Senhor orando por coisas e situações ligadas à ganância, ao orgulho, ao pedido de riquezas e favores pessoais ilícitos. Sempre haverá o foco na obra do Senhor, naqueles ordenados a exercê-la, nos aflitos e perseguidos pelo mundo, nos acorrentados pelas algemas do pecado e de satanás, para que o mal não nos assole [o mal é não estar em harmonia com o Bem Supremo, o próprio Deus], e jamais nos entreguemos, sejamos cooptados pelos deleites carnais.



6)   A IGREJA COMO COMUNIDADE DE ORAÇÃO

- A igreja se reúne para perseverar em oração, com unidade de propósitos:

Todos estes, perseveravam unânimes em oração, juntamente com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” [At 1.14]



- Buscava a face divina em constante oração:

E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram” [Atos 16.13]



“E, havendo passado ali aqueles dias, saímos, e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos.” [At 21.5]



“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade...
Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda” [1 Tm 2.1-2, 8]


- Estes e outros versículos na Escritura nos mostram uma igreja em constante e persistente oração, não apenas por si, para cumprir e realizar a obra que Deus lhe deu como incumbência, mas também por irmãos espalhados no mundo, para que sejam igualmente abençoados em realiza-la.

- Podemos entender que toda a convulsão política, econômica e social na qual o Brasil está imerso, é consequência de uma nação que não ora, não clama, não se submete, nem se humilha diante de Deus?



7)   CONCLUSÃO:



Devemos fazer algumas reflexões quanto à nossa forma de orar:

- Oramos como forma de adoração? De louvor a Deus?

- Oramos em gratidão por tudo o que ele fez, tem feito e ainda fará por nós? Miseráveis que não merecem os seus favores?

- Oramos em humildade e submissão à vontade divina, sujeitando-nos a ela?

- Oramos reconhecendo a nossa total dependência de Deus?

- Oramos apenas para o nosso prazer?

- Oramos em busca de deleites e apelos carnais?

- Oramos de forma egoísta, sem nos interessar pelos santos, pela igreja, pelo Reino e a justiça de Cristo, ou para que a sua vontade se manifeste no mundo?

Por tudo isto, o que é certo, bom, e agradável a Deus, a igreja primitiva, recém estabelecida por Cristo, orava por Pedro.

Sem cessar!

Nota: Os grifos e negritos nos textos bíblicos foram realizados por mim, para acentuar pontos que considerei mais relevantes.