Por Jorge Fernandes Isah
Há a falsa premissa de que todos os caminhos levam a Deus; e de que Deus pode ser tocado e alcançado pelo esforço humano, seja qual for, desde que haja sinceridade e empenho e alguma dose de sacrifício no homem para se achegar, pois ele ama a diversidade e os esforços de união da humanidade [ecumenismo]. Ainda outro diz ser Deus amor, a tal ponto que nenhuma das suas criaturas, mesmo o diabo e seus anjos, perecerá, pois Deus não pode negar a si mesmo, logo, todos, sem exceção, serão salvos [universalismo]. Temos outra mentira: a de que Deus amou o homem a tal ponto que se colocou em seu próprio nível, descendo de sua condição de Deus para a de um "deus", de tal forma que não pode intervir em nada na criação, estando tão impotente como um espectador diante de um filme [teísmo aberto].
Não citarei outras premissas equivocadas e falsas, pois estas são suficientes para exemplificar o meu argumento. Vejamos o que elas têm em comum: um "Deus" amoroso mas permissivo com o pecado e o erro.
Aos que são pais, ficará claro que os argumentos das três doutrinas são um absurdo [e não é necessário sê-lo para perceber o equívoco]. Por exemplo, qual de nós, em sã consciência, não puniria o filho que, furtiva e sorrateiramente, tomou dinheiro da nossa carteira? Alguns, talvez, não fizessem nada na primeira vez, seja lá o temor que tivessem para não puni-lo. Acontece que o filho, livre do castigo, iria uma segunda, terceira, quarta, quinta vez até a carteira, sempre surrupiando valores maiores, num crescente grau de delinquência. Por mais negligentes que sejam os pais, chegará um momento que o abuso passará de todos os limites, e ele dará um basta à situação [ainda que os motivos não sejam morais, mas meramente financeiros]. Portanto, mesmo que o pai seja irresponsável e não ame o filho, chegará um momento em que tomará a atitude de não sofrer mais o dano, denunciá-lo e puni-lo. Ainda que a pena seja a própria impossibilidade do filho continuar o seu crime [por exemplo, colocando o dinheiro em um cofre-forte]. Em certo sentido, não permitir que ele continue a praticá-lo é, em si mesmo, uma atitude ativa de penalizar-lhe a não desenvolver e satisfazer o seu desejo perverso.
E no caso de Deus?
Há de se considerar alguns pontos: primeiro, não se pode tirar nada de Deus. Segundo, Deus é autoridade, e por ele todas as coisas foram criadas e sustentadas. Logo, alegar passividade ou omissão da sua parte é ilegítimo e uma injúria. Terceiro, Deus é santo, e convir com o pecado ou o mal afetaria a sua santidade, o que faria dele um ser mutável. Se um pai, por mais relapso e fraco, chegaria ao ponto de não permitir mais os abusos do filho, o que levaria os adeptos dessas três doutrinas [entre outras] a acreditar que o Deus Todo-Poderoso o permitiria?
Mas alguém pode dizer: "O pai pode, simplesmente, conviver com os furtos do filho sem se importar ou tomar alguma providência que o impeça de continuá-los. Sendo conivente com eles...". Realmente, seria uma hipótese, que o tornaria no homem frouxo, amoral, omisso, negligente e cúmplice do filho. Ele seria o co-autor da subtração, o estranho caso de alguém colaborar e participar do crime contra si mesmo. E aí está a questão: alguém, que se diz cristão, e em sã consciência, pode alegar que Deus agiria assim?
Este é o ponto: para Deus ser o que os ecumênicos, universalistas e teístas-abertos reivindicam, teria de ser imoral, fraco, negligente, permissivo, participante do pecado e do mal; a transgredir sua própria lei; a infringir danos a si mesmo. O problema é fazer de Deus um formador de quadrilhas, a se associar ao crime. Por não punir o infrator, ele se tornaria em partícipe, que colaboraria de alguma forma na conduta típica do filho, o furto. Isso o faria ainda mais criminoso do que este; um criminoso qualificado, visto ter uma atuação pessoal e própria na qualificação do delito, ou seja, ele seria o fator estimulador, que incitaria os homens a cometê-lo, visto não puni-los, tendo o poder de fazê-lo. Assim Deus violaria sua própria lei, fazendo-se réu de si mesmo. É claro que o juiz não pode ser réu no mesmo processo, então, quem o seria?
Além de quebrar a sua própria lei, ele criaria um código moral inútil, que seria rasgado a cada delito cometido, ao ponto do pecado ser um delírio, uma divagação, uma intolerável e inadmissível possibilidade dentro da impossibilidade. Fazendo de "Deus" um artesão imperfeito, injusto, cínico... mas além disso o mantenedor do caos, ao se aproximar dele sem impedi-lo, ou ao se aproximar dele sem os meios suficientes para impedi-lo. No primeiro caso, ele seria dissoluto, no segundo, incapaz.
Quando ecumênicos, universalistas, teístas-abertos e outros, mesmo que se digam cristãos, dizem que o Cristianismo bíblico faz de Deus o autor do pecado, podemos replicar-lhes que os seus conceitos tornam-no o praticante do pecado. A Bíblia diz que Deus é o criador de todas as coisas, materiais e imateriais, boas e más, de sorte que nada, absolutamente nada, escapa-lhe do controle e da criação. Deus idealizou o pecado e o mal dentro de um plano perfeito, sábio e santo: o decreto eterno. Porém, ele não faz o mal, por simplesmente não poder fazê-lo, sendo bom. Ele não pode criar o caos, porque é o Deus ordeiro. Nem cometer o pecado, porque é santo. Em sua perfeição, não há imperfeição. Em sua imutabilidade, não há sombra de variação. Em seu poder, não há fraqueza. Em sua sabedoria, não há tolice. Quem pratica o mal e o pecado são suas criaturas, anjos e homens, segundo o seu poder e autoridade, mas não por sua ação direta. O fato de Deus ser efetivo e atuante em tudo não o torna no sujeito ativo de tudo [com isso não quero dizer que Deus seja passivo, mas ele não é o agente ativo do acontecimento, ainda que esteja a agir ativamente para que ele ocorra segundo o seu plano]. Com isso, estou a dizer que o homem nunca é passivo em seu pecado. Mesmo quando negligente ou omisso, o homem é ativo em pecar ou em concordar com o pecado. O grau de culpabilidade não o exime do dano. Dependerá sempre de sua decisão. E sua escolha o tornará réu do crime ou não.
Porém as doutrinas não-bíblicas fazem de Deus, em algum aspecto, o autor do crime, ainda que seja na condição de um espectador, uma testemunha de vista, um voyeur sádico.
Porém as doutrinas não-bíblicas fazem de Deus, em algum aspecto, o autor do crime, ainda que seja na condição de um espectador, uma testemunha de vista, um voyeur sádico.
Assim, só há duas religiões: a divina e a humana. Uma se contrapõe à outra. Infelizmente, alguns crentes e denominações cristãs têm se apegado a parte da verdade e não à sua totalidade, unindo-a ao paganismo e ao sincretismo para construir uma cosmovisão demoníaca e anticristã, onde Deus é um mero espectador, um observador lânguido a dar longos bocejos, ou a assentir tacitamente os desvios das suas criaturas.
Esse padrão é muito parecido com o da mitologia geral, em que deuses se misturam entre os homens como se fossem iguais, igualmente errando sem que possam mudar em nada o seu destino ou das suas criaturas. Em suas fraquezas, incertezas e confusões como poderiam julgar ou punir? Esse conjunto de ideias é como erguer casas no pântano ou na areia... desmoronarão irrevogáveis à menor investida, sem qualquer resistência.
Dentro da cosmovisão bíblica é impossível conservarem-se harmoniosas, racionais e lógicas. Pois elas partem do pressuposto de que o mundo pode ser entendido a partir dele mesmo, como se fosse auto-explicável, e de que não é necessário Deus para torná-lo inteligível e aplicável, mas de que o seu significado está muito além dele... de maneira que nem mesmo ele pode compreendê-lo.
O objetivo é um só: criar um conjunto uniforme de ideais que se oponha ao Cristianismo bíblico; operando a partir do ponto de vista relativista, pragmático e imanentista, colocando o homem como o ser supremo, o centro do universo; ou quando não, ele se encarregará de colocar outro em seu "trono", de forma que será escravo de si pelos meios mais sórdidos e nefastos de se auto-subjugar: a rebeldia contra Deus e o amor pelo pecado.
Desta forma, a religião humanista [e nela, de certa forma, está contido o arminianismo] subverte algo do Cristianismo para moldar a síntese de que todas as concepções são legítimas, de que todos os caminhos são aceitáveis, vistos que eles ensinam e se preocupam apenas com o bem-estar do homem ou a liberdade de desejar e operar a autodestruição sem as consequências advindas dela: a condenação e o sofrimento eternos.
A cosmovisão que declara o verdadeiro estado de depravação e iniquidade do homem tem de ser combatida a fim de se resguardar a integridade humana e a sua absolvição diante de um tribunal que não julga e de um juiz comprometido com a injustiça. A cosmovisão a declarar que somente Cristo é a única possibilidade de reconciliação do homem com Deus, sendo ele o Verbo encarnado, pelo qual os pecados não nos são imputados, é exclusivista, e tem de ser erradicada. Um deus desobrigado consigo mesmo; ainda mais irresponsável que suas criaturas, as quais abusam da sua tolerância de consentir com aquilo que deveria impedir, é o arquétipo correspondente às muitas formas de auto-idolatria humana.
Não há lugar para a biblicidade, nem para Deus como o ser supremo, justo e santo, que irá julgar esse mesmo homem. Por isso, criou-se a imagem de um "Deus" paspalhão, um sentimentalóide tosco e tolo, que acaba por se sujeitar ao padrão estabelecido pelo homem e que o próprio homem desconhece quais serão as suas consequências. Esse "Deus" não é reconhecido na Escritura, nem em momento algum é visto ou descrito por ela; o que os levará, primeiramente, à necessidade de relativizar e desqualificar o texto bíblico como a fiel palavra de Deus; colocando-o somente como mais um manual ético-moral entre tantos outros criados pela mente humana, e que nem mesmo deve ser observado, tendo-se em vista a sua contextualização cultural e temporal; cujo prazo de validade expirou.
Não há lugar para a biblicidade, nem para Deus como o ser supremo, justo e santo, que irá julgar esse mesmo homem. Por isso, criou-se a imagem de um "Deus" paspalhão, um sentimentalóide tosco e tolo, que acaba por se sujeitar ao padrão estabelecido pelo homem e que o próprio homem desconhece quais serão as suas consequências. Esse "Deus" não é reconhecido na Escritura, nem em momento algum é visto ou descrito por ela; o que os levará, primeiramente, à necessidade de relativizar e desqualificar o texto bíblico como a fiel palavra de Deus; colocando-o somente como mais um manual ético-moral entre tantos outros criados pela mente humana, e que nem mesmo deve ser observado, tendo-se em vista a sua contextualização cultural e temporal; cujo prazo de validade expirou.
Com isso, estão a dizer que a Escritura está ultrapassada, de que não há mais contato entre a verdade e o mundo atual... a verdade não tem mais lugar no presente século; tornou-se obsoleta, em um código que não exprime nenhuma sintonia com os nossos dias, não sendo mais do que a alternativa pífia para as mentes mais conservadoras, tacanhas e sub-desenvolvidas. E inclui-se também e, urgentemente, a necessidade de se destruir qualquer aspecto sobrenatural e histórico em suas páginas.
Num mundo subjetivo, onde as "verdades" são mutáveis e adaptáveis a todas as formas de corrupção, qualquer defesa da Bíblia, como a palavra fiel e inspirada de Deus, deve ser combatida. E o Estado, com a falsa premissa de ser laico, acaba por ser antireligioso, mas não o suficiente para impedir que "técnicas religiosas" se convertam em métodos "científicos" aplicados à satisfação humana. A prova está na aceitação pacífica do yoga, da acupultura e da ecologia [o culto secular da deusa "Gaia"... olha a mitologia aí, novamente] como o padrão aceitável de espiritualidade e civilidade humana. Qualquer referência ao Absoluto deve ser substituído por conceitos paliativos, que, quando muito, entretêm e prolongam os desejos e esperanças inalcansáveis. Eles sustentam a expectativa de que são possíveis, quando sua realização é improvável, e não passam de vãs promessas.
Assim todas as formas que possam se fundir ao humanismo são aceitas, exceto o Cristianismo Bíblico, ortodoxo e histórico, o qual não é antropocêntrico, mas teocêntrico, e por isso, tem de ser destruído.
Presenciamos a união entre o secular e o religioso com o único objetivo de erradicar o Deus biblico; e, para isso, têm de criar uma forma diluída ou descaracterizada da verdade; iludindo os incautos de que a mentira pode, em último caso, substituí-la eficientemente. Formas aparentemente cristãs são criadas como sabotadores, intrusos que invadirão a seara do Senhor e disseminarão o veneno da incredulidade e da dúvida; ou da incerteza como única convicção a se defender.
Custe o que custar, a esperança tem de morrer. Nem que para isso tenha-se de criar um "Deus" covarde. Feito à imagem e semelhança do homem.
Nota: Texto originalmente publicado em 29.03.2011, aqui mesmo no Kálamos
Nota: Texto originalmente publicado em 29.03.2011, aqui mesmo no Kálamos
Olá Jorge!!
ResponderExcluirComo vai? Fico muito feliz em ver que se animou, e voltou a escrever! :)
Gostei muito do seu texto, título muito sugestivo, com abordagem clara e objetiva.
Realmente, não podemos cair neste erro: primeiro estabelecermos os próprios conceitos sobre Deus ignorando o que Ele mesmo revela em sua Palavra, depois encaixarmos,e o moldarmos aos nossos padrões, fazendo sempre as devidas podas até que Ele se enquadre e "vista o seu número", é o caminho inverso.
Parabéns pelo post!
Oi, Joelma!
ResponderExcluirMais que legal ter a irmã por aqui!
Interessante que comentei com você que iria postar o "Livro do mês", como sempre tenho feito na última semana dos últimos meses. Mas comecei a escrever quase que por impulso, e deu nisto aí [rsrs].
Pensando nos casos das doutrinas citadas, cheguei à conclusão de que elas tornam Deus um criminoso passivo, ao absolver todos os delinquentes, mesmo os que jamais se arrependerão, por que o "Deus" deles está eivado de amor. Interesante que o padrão amoroso ao qual se reportam não é o revelado na Escritura. Pelo contrário, eles negam o amor de Deus pelo seu povo, tornando o sacrifício de Cristo em um show exibicionista-masoquista.
Esse "Deus" seria um tonto por amar dessa forma? Sim. Mas o fato é de que ele estaria associado a bandidos, sendo permissivo com eles, infringido a sua própria lei e santidade, tornando-se em cúmplice de todos os criminosos.
É exatamente como você disse, retiram de Deus todos os seus atributos e o que sobra é o velho homem em seu lugar. Podam-no tanto que resta apenas um galho seco sem folhas e raiz.
E isso é algo que nós, cristãos bíblicos, devemos resistir, preservando o que ele nos disse de si mesmo, o que ele nos revelou através da Escritura.
E ela é o ponto mais atacado, porque ao fazê-lo, desacreditando-a, pode-se "moldar" Deus ao bel-prazer do homem, tornando-o em qualquer coisa, menos o que ele realmente é.
Obrigado por seu comentário e o incentivo para continuar escrevendo; é nessas horas que os verdadeiros amigos se revelam, pela graça de Deus.
Grande abraço, minha irmã!
Cristo a abençoe!
Apenas hoje, percebi que faltou um grande trecho no parágrafo 9, que começa assim: "Quando ecumênicos, universalistas, teístas-abertos e outros, mesmo que se digam cristãos..."; então, inclui a parte que faltava [e que é fundamental para o entendimento de todo o trecho] e republiquei a postagem.
ResponderExcluirQuem o leu anteriormente, pode fazê-lo agora, pois o mesmo encontra-se na íntegra, tal qual o concebi.
Desculpem-me a falha.
Abraços
parabens jorge,gostei do testo penso em torna-lo ou transforma-lo em uma mensagem na igreja onde congrego em uma oprtunidade se vc me der este direito e claro com sua permissao.ok? abraços e fique na prezença e graça de DEUS!
ResponderExcluirGostei do texto, gostei da clareza da exposição das idéias, do que está explícito e do que está implícito, dependendo do que a pessoa conheça além do texto. Infelizmente muita gente respeitável não pode assinar "embaixo", mas deveriam. Trata-se de uma posição que é de fato um divisor de águas.Discordo de ti em um detalhe e você comigo, mas isso não depõe contra o seu texto, contra a sua reflexão primorosa e documental, Ou seja, fica registrado nesse mar da web que há os que crêem e compreendem que só o Senhor é Deus, com "D" maiúsculo. Congratulações querido irmão. P.S. Obrigado por visitar o meu novo blog, a minha língua estava coçando para falar de assunto que você, se não me engano, abordou ainda que ligeiramente em uma de suas postagens mais antigas.
ResponderExcluirAh! falei muito e esqueci de fazer um elogio que é mais uma vez pertinente: a escolha da foto, da imagem relacionada ao texto.
ResponderExcluirMais uma coisa: em minha última postagem referente ao encontro e à experiência pessoal com Deus, prazeirosamente e para a glória de nosso Deus e Senhor linkei mais uma vez o seu testemunho, como o melhor exemplo para levar as pessoas a comprenderem e terem a sua experiência com o Senhor. Um abraço mais uma vez e parabéns.
Nobre amigo,
ResponderExcluirTexto maravilhoso!
Percebamos como pressupostos forjados no laboratório do humanismo adentraram em nosso arraial de tal maneira, que existe hoje um cristianismo baseado em alegações ateístas. É isso que é o teísmo aberto e as demais "doutrinas" são, doutrinas que se satisfazem com premissas sentimentalmente articuladas, distantes das Escrituras; homens distantes da verdade, insatisfeitos com o martelo da objetividade bíblica que nada mais faz, senão traduzir Aquele cuja natureza é absoluta e invariável; tentando recriar uma verdade pela senda de sua própria incredulidade, banindo Deus de sua própria história, de sua própria lei, de sua própria criação. Nos - é oportuna a máxima de Pascal:
"Deus fez o homem a sua imagem, e em retribuição o homem fez Deus à sua semelhança"
Somos gratos pela produção deste texto mui esclarecedor e comprometido com a verdade, a qualquer custo, mesmo sob a teimosa do gigante que resiste cair, e pelo "andar da carruagem" permanecerá disseminando essa semente estragada entre nós, arrebatando os fracos e inconstantes. Dê-nos força o Senhor para combatermos, essa praga anti-bíblica.
Graça e Paz
Mizael Reis
Marcelo,
ResponderExcluirmuito legal você ter criado um blog. Oro para que Deus o abençoe, edificando-o na proclamação do Evangelho de Cristo.
Em relação a este texto ou qualquer outro, sinta-se a vontade para usá-los como quiser, republicando em seu blog, usando-o como esboço para presgações, distribuindo-o entre os seus contatos, ou seja, o objetivo é glorificar a Deus e proclamar o seu reino e palavra. Portanto, está previamente autorizado, sem a necessidade de pedir de novo.
Grande e forte abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
PS: Espero-o mais vezes por aqui.
Helvécio,
ResponderExcluirO que dizer além de obrigado?
Sei qual é o detalhe, ao menos, penso que sei [rsrs]. Não seria sobre a citação aos arminianos? Mas fique tranquilo, não os incluí na lista dos heréticos ecumênicos, universalistas e teístas-abertos. Considero-os irmãos, errados em alguns aspectos, mas irmãos [os arminianos]. Se Deus quer chamá-los para a sua glória e reino, quem sou eu para impedir? Antes, comungarei com eles naquilo em que glorificam a Deus, sabendo que o Senhor não nos chamou a todos da mesma forma e com o mesmo entendimento.
Quanto ao seu novo blog, de músicas cristãs, espero que inclua um ou dois hinos do C.C. ou Harpa, e um pouco mais de Salmodia [salmos cantados], mensalmente.
Parabéns por mais essa iniciativa, para a glória de Deus.
Li sua postagem e vi que incluiu o meu testemunho de conversão. Mais uma vez sou-lhe grato, e oro para que o meu testemunho seja usado por Deus para a sua glória e para a edificação de muitos irmãos. E como forma de evangelismo para os que ainda não o conhecem.
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
Mizael,
ResponderExcluirRapaz, você consegue mesmo tirar água de pedra! [rsrs]. Que comentário!
Só me resta dizer, amém!
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
PS: Eu é que sou grato por sua amizade, e por sempre estar por aqui.
Caro irmão Jorge, não foi pelos arminianos ( rs...rs...rs... Na verdade os que professam descrença na Soberania do Senhor não o são por serem nem calvinistas e arminianos. Ao contrário uma grande parte são calvinistas históricos eq ou arminianos por tradição. Na verdade a única distinção que faço entre todos os crentes são os que se encontraram de fato com o Senhor e os que apenas assimilaram uma cultura religiosa protestante. Quanto ao texto, reiterando a sua qualidade e clareza não convém nenhuma reparação. A você e aos demais irmãos, "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor". O que nos liga e deve continuar a ligar-nos a Ele cada dia mais é amor. Não precisamos entender tudo se não conseguirmos, mas como Pedro dizer-Lhe: "sabes que o amamos Senhor". Um abraço. Deus abençoe e a todos os seus.
ResponderExcluirHelvécio,
ResponderExcluirnão me preocupei mesmo em detectar a origem dos hereges... sei que eles partem de excluir a verdade e em seu lugar colocar a mentira como se verdade fosse, e porque não têm a direção do Espírito para guiá-los na interpretação correta e verdadeira.
Ainda bem que não dei certeza da minha suspeita [rsrs]. Mas vá lá, homem! Conta o quê essa tal diferença! Estou curioso...
Abraços.
Excelente texto! Sem retoques. Gostei, principalmente, do trecho: "...O problema é fazer de Deus um formador de quadrilhas, a se associar ao crime. Por não punir o infrator, ele se tornaria em partícipe, que colaboraria de alguma forma na conduta típica do filho, o furto. Isso o faria ainda mais criminoso do que este; um criminoso qualificado, visto ter uma atuação pessoal e própria na qualificação do delito, ou seja, ele seria o fator estimulador, que incitaria os homens a cometê-lo, visto não puni-los, tendo o poder de fazê-lo. Assim Deus violaria sua própria lei, fazendo-se réu de si mesmo. É claro que o juiz não pode ser réu no mesmo processo, então, quem o seria?" Esta parte foi muito explicativa. Parabéns pela forma com que expõe suas idéias por todo o texto.
ResponderExcluirQue o SENHOR continue abençoando-o.
Um abraço, meu irmão.
Eric,
ResponderExcluira heterodoxia ou apostasia sempre tenta fazer de Deus o que ele não é, e o que não revelou de si mesmo. Essa turma citada no texto tem-no tornado em bandido... como se fosse possível ele ser a nossa imagem e semelhança... O que os torna [esses religiosos] em blasfemadores, injuriadores e profanos diante do Senhor, além de serem idolatras, claro, pois estão a adorar outro deus.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Graça e paz Jorge.
ResponderExcluirParabéns pelo excelente texto.
Muitas vezes nós encontramos pessoas que querem interpretar a Bíblia segundo os seus conceitos, não admitindo o que está escrito dizendo que o Deus que pregamos é injusto se agir como nós citamos. Essa é a idéia geral que eu tenho visto por aí e que você abordou muito bem. No entanto, não adianta tentar tapara o sol com a peneira dizendo meias verdades as pessoas em relação a punição do pecador, pois como disse Jesus a Verdade Liberta, e se só através da Verdade que o homem será livre não podemos ocultá-la de ninguém. Deus é amor, por isso nos fala a Verdade.
Fique na Paz!
Pr. Silas
PS: Ainda não lhe enviei os dvd's porque a pessoa que grava o nosso programa teve problemas no seu computador, mas assim que tudo estiver resolvido lhe enviarei alguns.
Caso queira nos assistir ao vivo pode acessar pela internet em:http://www.teresopolisjornal.com.br/, no link TerêTV todos os sábados as 10:00 da noite e nos domingos as 7:00 da manhã.
Pr. Silas,
ResponderExcluiré vero!
Um dos objetivos do texto é exatamente mostrar que, por mais que o homem esperneie e queira fazer um "Deus" bonzinho, subserviente e irresponsável, ele não passará de uma imagem humana distorcida, uma criação com base na criatura, tão tola, frágil e insegura como o seu próprio "criador".
E esse "Deus" nada mais é do que a resposta aos anseios do homem de se colocar no centro do universo. Como a mentira não existe como fato [ela não reflete uma realidade, mas um conceito que se quer real], o "Deus" criado não pode fazer nada a não ser pelas mãos do seu "criador", pois até mesmo ele somente pode viver através do homem. O que nada tem a ver em relação ao Deus vivo, verdadeiro e Todo-Poderoso, que é o "Eu Sou", e por meio dele todas as coisas vieram a existência, e realmente existem pelo seu poder.
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
PS: Estou aguardando os dvd's e assistirei os programas no link indicado; orando para que o bom Deus o abençoe ainda mais no seu ministério.
Caro Jorge,
ResponderExcluirnão justificando pela origem da afirmação, mas por ser um fato, Karl Marx afirmara que cada "classe econômica" pensa como tal, isso dito simplificadamente. Digo isso significando que a parte dos cristãos que dizem que Deus seria bonzinho e não puniria ninguém é exatamente a parte dos cristãos comum acesso a cultura e conforto social somados. Os crentes e cristãos mais pobres e com educação menos elevada tendem a aceitar ou até conceber um "deus" extremamente exigente e punitivo. Ambos,os grupos seguindo suas inclinações, afastando-se do que a Bíblia realmente diz, gostemos ou não, comentem esse patético erro, espalhando entre os demais crentes a ladainha original "não foi assim que Deus disse". Cabe ao crente, rico ou pobre, culto ou inculto permanecer junto ao Senhor e nada mais e nada menos que isso. Curiosamente atualmente, ambos os grupos estão sendo pródigos em afastar-se da mais simples verdade dando ouvidos a não poucos "canto de sereias". Um abraço.
O deus do ecumenismo, do universalismo e do teísmo aberto é, na verdade, mais um ídolo criado por homens de mente corrompida e réprobos na fé -- ainda que não mais representado em imagens esculpidas, mas sim no imaginário popular. O clássico trecho de Rm 1.18-32 aplica-se tanto aos idólatras da Antiguidade quanto ao da pós-modernidade, mas pelo menos os antigos pagãos tinham a desculpa de desconhecerem a revelação bíblica.
ResponderExcluirPor outro lado, muito feliz essa sua observação: "As doutrinas não-bíblicas fazem de Deus, em algum aspecto, o autor do crime, ainda que seja na condição de um espectador, uma testemunha de vista, um voyeur sádico".
Parabéns por nos brindar com mais esse artigo, Irmão Jorge. Deus o abençoe!
Vanderson M. da Silva.
Helvécio,
ResponderExcluirtenho para mim que, independente da classe social, o homem está em flagrante rebeldia contra Deus, até o momento em que o Espírito Santo o regenera, tornando possível a obediência e a sujeição ao senhorio de Cristo.
Como está escrito: "sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso" [Rm 3.4]. E o homem somente pode sair do abismo da mentira pelas mãos do bom, verdadeiro e único Deus.
Abraços.
Vanderson,
ResponderExcluirPensando sobre estes e outros movimentos anticristãos, cheguei à conclusão de que em todos eles há o apelo ao amor não-bíblico, de tal forma que tornam Deus em cúmplice dos pecados.
O simples fato de não reconhecerem a punição pelo pecado faz de Cristo um fantoche e de sua morte um espetáculo deprimente; e assim lançam por terra toda a revelação especial, abraçando uma revelação extra-bíblica, humanista e permissiva para com o pecado, de tal forma que Deus passa a ser um criminoso passivo e agente direto dos crimes ao não condená-los e aos seus autores, como supremo juiz que é.
E nós que conhecemos a verdade não podemos nos unir a esses tais, antes devemos denunciá-los em suas propostas de fazer Deus o autor do crime.
E, como você disse, estamos na era em que os ídolos se materializam nos próprios homens.
Grande e forte abraço!
Cristo o abençoe!
Voltei...
ResponderExcluirO que diz dizer vai de encontro ao seu texto e ao que um irmão afirmou logo acima: os ´idolos internos, mentais, sempre um deus bíblico adaptado a nossa experiência, numa tentativa de torná-lo melhor do que Ele mesmo se revelou.
Se a justiça dos homens é complexa, imaginemos a de Deus. Se como homens nos esforçamos em produzir leis que sejam ( nem sempre são ) eficazes em punir os erros ( uns mais que outros ), pensemos em Deus que detém toda a informação e é o único capaz de comparar coisa com coisa fielmente... A imutabilidade de Deus passa por não ser possivel torná-Lo melhor...Ele é o que Ele é. Amor mas justiça, ambos perfeitos. aqueles que não se adequam a Sua graça sem medida sofrerão sim punição também sem medida. O pior é enganar o perdido, o que não conhece e ainda não crê, tornando-o um desafizado, um néscio.
Um abraço.