Por Jorge Fernandes Isah
A Bíblia nos diz que Deus não faz acepção de pessoas. Acontece que muitos distorcem esse ensino, afirmando que, por isso, Deus ama a todos, e Cristo morreu por todos. A lógica é a seguinte: se Deus não faz acepção de pessoas, não escolheu uns e rejeitou outros; e Cristo não pode ter morrido na cruz apenas para salvar uma parte da humanidade, mas o seu caráter expiatório favoreceu a todos os homens indistintamente. Caberia ao homem apossar-se dessa salvação ou não.
A questão é como uma bola de neve: quanto mais se parte de um pressuposto falacioso, e se tenta justificá-lo, mais a mentira ganha corpo, e acaba por se distanciar sobremaneira da verdade. Por fim, não mais como uma pequena bola mas uma avalanche, se volta contra o tolo, a soterrá-lo em meio a uma profusão de equívocos. Resta-nos uma pergunta: então, qual é a verdade?
A questão é como uma bola de neve: quanto mais se parte de um pressuposto falacioso, e se tenta justificá-lo, mais a mentira ganha corpo, e acaba por se distanciar sobremaneira da verdade. Por fim, não mais como uma pequena bola mas uma avalanche, se volta contra o tolo, a soterrá-lo em meio a uma profusão de equívocos. Resta-nos uma pergunta: então, qual é a verdade?
Os versos que muitos se utilizam para argumentar que Deus ama a todos indistintamente, e por isso não faz acepção de pessoas são: "Porque, para Deus, não há acepção de pessoas" [Rm 2.11]; e, ainda: "Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas" [At 10.34]. Ora, isoladamente, os versos parecem corroborar o pensamento vigente entre os religiosos atuais, ao ponto em que não seria difícil chegar-se à conclusão universalista, a qual assevera que todos serão salvos, até mesmo o diabo e seus anjos, e o inferno é uma simples metáfora das contradições existentes na criação [1]. Esse seria o grand-finale de todo um pensamento confuso, ilusório e não-bíblico, se fosse verdade. Mas, felizmente, não é.
Assim, o que esses versos querem dizer?
Assim, o que esses versos querem dizer?
No primeiro, Paulo nos mostra a imparcialidade de Deus. Explicando que ninguém pode se considerar inescusável diante dele, e apelar para a inocência por não conhecê-lo e a sua lei; visto a ignorância não ser argumento de defesa para o pecador, "porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados" [Rm 2.12].
Ao perguntar: "Por quê? Somos nós mais excelentes?"; Paulo respondeu: "De maneira alguma", evidenciando que não há distinção entre os homens, e para Deus todos são iguais, pois tanto judeus como gentios estão debaixo do pecado [Rm 3.9]. "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" [Rm 3.23]; não há um justo sequer, não há quem entenda ou busque a Deus. Todos se extraviaram, e se fizeram inúteis. "Não há quem faça o bem, não há nem um só" [Rm 3.10-12]. Portanto nenhum de nós merece piedade diante dele; ninguém é melhor aos seus olhos; pelo contrário, todos somos iguais, ímpios, maus, rebeldes, insolentes, escória, indignos até mesmo de existir; e somente não somos consumidos por causa da sua misericórdia, que não tem fim [Lm 3.22].
Nessa multidão de ignorantes, pecadores e desobedientes, Deus, por sua única vontade, exclusivamente pelo seu querer, elegeu alguns para a salvação e o restante para a perdição. O fato é que ninguém merece ser salvo, mas por sua graça, escolheu aqueles que amou por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo; "justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" [Rm 3.24]. Ou seja, Deus escolheu aqueles que amou eternamente, e amou aqueles que escolheu eternamente. Se a eleição fosse pela presciência, ao se antever aqueles que teriam fé, e escolhê-los pela fé que teriam, Deus faria, nesse caso, acepção de pessoas. Ele buscaria uma justificativa na própria pessoa, um mérito nela, e a fé seria esse valor de referência que traria significado a quem a detém, e o fundamento para Deus salvá-la. A eleição não seria pela graça, mas por mérito pessoal, vista ser alcançada pela fé, como fruto do esforço humano e, assim, Deus preferiria-o em detrimento dos que não a têm. Acontece que isso seria justificação por obras, mas nenhuma justiça própria pode dar a salvação, "mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo" [Tt 3.5].
Nessa multidão de ignorantes, pecadores e desobedientes, Deus, por sua única vontade, exclusivamente pelo seu querer, elegeu alguns para a salvação e o restante para a perdição. O fato é que ninguém merece ser salvo, mas por sua graça, escolheu aqueles que amou por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo; "justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" [Rm 3.24]. Ou seja, Deus escolheu aqueles que amou eternamente, e amou aqueles que escolheu eternamente. Se a eleição fosse pela presciência, ao se antever aqueles que teriam fé, e escolhê-los pela fé que teriam, Deus faria, nesse caso, acepção de pessoas. Ele buscaria uma justificativa na própria pessoa, um mérito nela, e a fé seria esse valor de referência que traria significado a quem a detém, e o fundamento para Deus salvá-la. A eleição não seria pela graça, mas por mérito pessoal, vista ser alcançada pela fé, como fruto do esforço humano e, assim, Deus preferiria-o em detrimento dos que não a têm. Acontece que isso seria justificação por obras, mas nenhuma justiça própria pode dar a salvação, "mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo" [Tt 3.5].
Sendo assim, é complicado e perigoso acreditar que o homem possui a fé antes de se regenerar, pois demandaria uma obra pessoal, numa ação proveniente de uma energia inerente ao homem, alheia à vontade de Deus. Seria o mesmo que alguém ter um fósforo. Ele acenderia o pavio, cujo fogo o percorreria, consumindo-o, a fim de se deflagrar a regeneração. Ele incitaria o Espírito Santo a operar até mesmo contra a sua vontade, de tal forma que, ao menos nesse aspecto, ele se sobreporia a Deus em poder; o qual não poderia fazer nada sem que o pavio fosse acesso, sem que se desse o start para que, somente então, pudesse agir e iniciar a obra de transformação. Deus se tornaria em um agente passivo [com tudo à mão menos o fósforo], enquanto eu e você seriamos quem na verdade ativaria todo o processo. Nós teríamos a chama suficiente, sem a qual Deus seria um mero espectador; com toda a sua graça amontoada pelos cantos, pronto para entrar em ação, mas impotente para fazê-lo por si mesmo. Deus teria quase tudo, mas não teria o principal: o controle sobre toda a cronologia do evento. Sem o fósforo, e alguém para acendê-lo, o arsenal de graça e misericórdia seriam inúteis e lançados no lixo. Se um homem apenas não se decidisse a usar a sua fé, de nada adiantaria Deus ter preparado toda a sua obra. É como uma festa onde o anfitrião encomendaria o melhor para se comer e beber, e ninguém fosse convidado, ninguém aparecesse de surpresa. A festa não teria sentido, nem os preparativos. O anfitrião veria o salão vazio, a comida intocada, o silêncio, e o despropósito de todos os arranjos comemorativos.
Isso colocaria a nossa vontade em preeminência, numa escala superior à divina. E, Deus, talvez impassível, talvez ansioso [dependendo da cosmovisão] não poderia fazer absolutamente nada, a não ser esperar que a sorte trouxesse alguém à festa; ou que acendessem o pavio.
Poderia ainda usar a seguinte ilustração: guardadas as devidas proporções, seria o mesmo que um comerciante ter um grande estoque de um determinado produto, abrisse a loja, e aguardasse os clientes aflorar, se acotovelar, em busca da mercadoria. Caso eles não viessem, o que faria? Provavelmente, uma liquidação. Para esvaziar o depósito. E não é interessante que o Evangelho não seja um produto de fácil aceitação? E que todos o busquem ansiosamente? Ao ponto em que, para aceitá-lo, o corrompem, distorcendo-o de tal forma que se descaracterize e perca o seu caráter exclusivista e seletivo? Tornando-se palatável, digerível, e assim, facilmente acessível a todos? Possível sem a necessidade de arrependimento e perdão? Contudo, esse não é o Evangelho, mas o antievangelho, que simplesmente acomoda as pessoas aos seus próprios pecados, tornando-as ainda mais cegas e tolas do que já são. O Evangelho separa, divide, leva a perseguições, e até mesmo à morte, como nos diz o Senhor: "Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas"[Lc 6.22-23]. O que nos leva à seguinte pergunta: a aceitação do Cristianismo e o seu crescimento numérico reflete-se nessa profecia, que garante o ódio do mundo a Cristo e a conseqüente perseguição, ódio e rejeição tanto à sua palavra quanto aos seus discípulos? Se não, o que estamos a fazer? Por que não somos perseguidos? Por não causarmos divisão no mundo? Por que somos aceitos como se fôssemos iguais a eles? Em algum aspecto, o que se tem é um falso cristianismo, que quer e procura ser aceito e não rejeitado, que está pronto a aliar-se ao mundo, e não sofrer as consequências naturais por amor a Cristo, e em seu nome. Alguém pode imaginar uma coalisão ou aliança entre luz e trevas?[2]
Pois bem, Paulo está dizendo que ninguém pode se autojustificar diante de Deus, logo, Deus não vê nenhuma qualidade no homem para escolhê-lo; e a escolha recai no próprio Deus, que a faz segundo os seus critérios, segundo a sua vontade, sem a ingerência ou mérito algum de quem quer que seja. Como está escrito: "Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece" [Rm 9.15-16]. A eleição é algo que vem do Senhor, não do homem [Jn 2.9]. É garantida por sua santidade, perfeição, sabedoria e justiça. Não será determinada por obras humanas, pois todas as nossas justiças são "como trapos de imundícia" diante de Deus, porque todos somos como imundos em nossas iniquidades [Is 64.6-7]. Em suma, todos somos condenáveis diante de Deus. Por isso, em sua justiça, ele não faz acepção de pessoas.
Poderia ainda usar a seguinte ilustração: guardadas as devidas proporções, seria o mesmo que um comerciante ter um grande estoque de um determinado produto, abrisse a loja, e aguardasse os clientes aflorar, se acotovelar, em busca da mercadoria. Caso eles não viessem, o que faria? Provavelmente, uma liquidação. Para esvaziar o depósito. E não é interessante que o Evangelho não seja um produto de fácil aceitação? E que todos o busquem ansiosamente? Ao ponto em que, para aceitá-lo, o corrompem, distorcendo-o de tal forma que se descaracterize e perca o seu caráter exclusivista e seletivo? Tornando-se palatável, digerível, e assim, facilmente acessível a todos? Possível sem a necessidade de arrependimento e perdão? Contudo, esse não é o Evangelho, mas o antievangelho, que simplesmente acomoda as pessoas aos seus próprios pecados, tornando-as ainda mais cegas e tolas do que já são. O Evangelho separa, divide, leva a perseguições, e até mesmo à morte, como nos diz o Senhor: "Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas"[Lc 6.22-23]. O que nos leva à seguinte pergunta: a aceitação do Cristianismo e o seu crescimento numérico reflete-se nessa profecia, que garante o ódio do mundo a Cristo e a conseqüente perseguição, ódio e rejeição tanto à sua palavra quanto aos seus discípulos? Se não, o que estamos a fazer? Por que não somos perseguidos? Por não causarmos divisão no mundo? Por que somos aceitos como se fôssemos iguais a eles? Em algum aspecto, o que se tem é um falso cristianismo, que quer e procura ser aceito e não rejeitado, que está pronto a aliar-se ao mundo, e não sofrer as consequências naturais por amor a Cristo, e em seu nome. Alguém pode imaginar uma coalisão ou aliança entre luz e trevas?[2]
Pois bem, Paulo está dizendo que ninguém pode se autojustificar diante de Deus, logo, Deus não vê nenhuma qualidade no homem para escolhê-lo; e a escolha recai no próprio Deus, que a faz segundo os seus critérios, segundo a sua vontade, sem a ingerência ou mérito algum de quem quer que seja. Como está escrito: "Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece" [Rm 9.15-16]. A eleição é algo que vem do Senhor, não do homem [Jn 2.9]. É garantida por sua santidade, perfeição, sabedoria e justiça. Não será determinada por obras humanas, pois todas as nossas justiças são "como trapos de imundícia" diante de Deus, porque todos somos como imundos em nossas iniquidades [Is 64.6-7]. Em suma, todos somos condenáveis diante de Deus. Por isso, em sua justiça, ele não faz acepção de pessoas.
No segundo caso, Pedro, após ser advertido por Deus em sonho para não preferir os judeus em detrimento dos gentios, na proclamação do Evangelho, reconheceu que ele devia ser apresentado a todas as criaturas, sem exceção. O que ele disse em "Deus não faz acepção de pessoas" foi confessar que as "boas novas" têm de ser levadas também aos gentios, e que não são exclusividade dos judeus, ao ponto dele crer que tanto esses como aqueles seriam salvos pela graça do Senhor [At 15.7-11]. A morte de Cristo na cruz devia ser anunciada entre todos os povos e nações, para que, assim, os eleitos fossem alcançados pela verdade, sem a qual todos estariam irremediavemente condenados e proscritos ao fogo do inferno. Então, o que temos aqui é a proclamação do Evangelho para eleitos e réprobos, judeus e gentios, deixando claro que, nesse aspecto, o da pregação, Deus não faz também acepção de pessoas, e todas estão no mesmo nível de igualdade.
Neste ponto, não é preciso muita explicação, pois o contexto a que Pedro se refere está suficientemente delineado.
Portanto, restam ainda duas questões a esclarecer:
1) Cristo morreu por todos na cruz?
2) No caso da salvação, Deus faria acepção de pessoas?
Esses serão capítulos à parte, que escreverei em breve, se assim Deus quiser.
2) No caso da salvação, Deus faria acepção de pessoas?
Esses serão capítulos à parte, que escreverei em breve, se assim Deus quiser.
Nota: [1] Alguns universalistas chegam ao extremo de afirmar que o diabo, demônios e o inferno são meras figuras de linguagem, usadas para revelar o mal como algo metafísico, abstrato, sem forma definida, onde não há sujeitos, mas parte da essência humana e que será derrotado no homem pelo próprio homem, pelo bem que subjaz em si mesmo. Em linhas gerais, para eles, Cristo veio nos dar exemplos morais, não veio salvar um grupo de eleitos, porque todos são filhos de Deus; o qual, por ser amor, não condenará ninguém.
[2] Esta questão está um pouco desfocada do objetivo do texto, mas considerei apropriado incluí-la sem desenvolvê-la suficientemente, o que poderá ocorrer em outro momento, num texto isolado sobre o assunto.
[3] Interessante que o projeto para escrever esta série estava engavetado há algum tempo, e até achava que não a escreveria mais. Contudo, ao ler o texto do Mizael Reis, "Suponhamos que Deus não fosse soberano", obtive o estímulo necessário para realizá-lo.
[2] Esta questão está um pouco desfocada do objetivo do texto, mas considerei apropriado incluí-la sem desenvolvê-la suficientemente, o que poderá ocorrer em outro momento, num texto isolado sobre o assunto.
[3] Interessante que o projeto para escrever esta série estava engavetado há algum tempo, e até achava que não a escreveria mais. Contudo, ao ler o texto do Mizael Reis, "Suponhamos que Deus não fosse soberano", obtive o estímulo necessário para realizá-lo.
Caro Jorge,
ResponderExcluirÉ tudo uma questão de pressupostos errados, de cosmovisão falha. A afirmação peremptória de que "Deus não faz acepção de pessoas", a meu ver, corrobora que a salvação é apenas pela graça e que esta vem diretamente do Trono de Deus, sem qualquer mérito humano. Quem quer que seja, seja onde estiver, pertença a qualquer etnia, povo ou nação, pode ser alcançado pela graça salvadora. Logo, não tem nada a ver com universalismo ou com um exclusivismo referente a povo ou nação escolhida. Romanos 2 é claro nesse sentido.
Quando os combatentes do calvinismo usam esses versículos em socorro da sua cosmovisão dão, portanto, um tiro no pé, seja pelos motivos declinados em epígrafe, ou porque o raciocínio falha em sua consecução, na medida em que, sendo a graça por mérito humano (obras), a graça já não seria mais graça, para parafrasear Paulo.
Concordo com você, pois se Deus necessitasse "olhar" de antemão as suas criaturas para "conferir" quem creria e "recompensar-lhe" com a graça salvadora - por mérito - Deus já não seria Deus. Seus atributos seriam apenas uma sombra, um arremedo de poder, um faz de conta. Deus faz "o querer e o efetuar", e não somente o efetuar, eis, pois o engodo em que caem os arminianos e assemelhados.
Muito bom texto. Espero que você volte ao meu blog qualquer dia desses... Aliás, pelo visto, a política não é mesmo o seu forte (hehehe).
Grande abraço.
Ricardo.
Amén,
ResponderExcluirExcelente analise de dois dos textos mais pervertidos pelos defensores da não-eleição de Deus.
Deus não faz acepção de pessoas segundo a sua raça a status social.
Mas Deus faz acepção de pessoas SIM! Ele escolheu abraão entre toda a Terra, Ele escolheu os apóstolos, Ele escolheu a Judas...Ele escolheu ressuscitar Lázaro, deixando outros defuntos mortos!
Este é um dos argumentos mais falaciosos que podem ser encontrados nos universalistas!
Obrigado pela reflexão
Em Cristo,
Fábio Silva http://reformamonergista.wordpress.com/
Carlo irmão ricardo,
ResponderExcluirdiscordo de você. O irmão Jorge acertou quando se atreveu ( de fato não se atreveu, "mandou bem" ) quando abordou a incoerência entre ideologia e fé cristã. Na minha simples opinião acertou em cheio.
Irmão Jorge, querido, depois da eleição, alguns meses depois talvez, escreve algo sobre o resultado prático dos embates, ditos e não ditos, as acomodações, as coerência e incoerêcias dos cristãos ( independente da posição teológica ) com a política. Quem está hoje mais certo e quem é mais incoerente, e onde fomos parar.
Um abraço.
Ricardo,
ResponderExcluirOlha só quem me chama de sumido [rsrs]. Na verdade, nos seus últimos textos, não tenho nada a acrescentar, como lhe disse no talk [disse a você que não havia muito a acrescentar, quando, na verdade, queria dizer que não havia nada a acrescentar].
Mas o último texto eu li rapidamente, portanto, lerei-o de novo, e postarei um comentário.
Quanto ao meu texto, sim, você está certo em suas análises. Não entrei muito na questão da soberania divina, mas acho que o argumento da presciência invalida a eleição pela fé, como algo "conquistado" pelo homem. E Deus o recompensando, salvando-o, exatamente por essa fé. Seria uma salvação por obras, por mérito humano.
Como disse, pressupostos errados não podem resultar na verdade, mas numa "aparente" verdade. Nada mais que a velha mentira disfarçada.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Caro Helvécio,
ResponderExcluirSinceramente eu estou um pouco "zonzo" com o seu comentário, especialmente quando me cita - concordando com o texto e discordando do meu comentário. É estranho, porque eu também concordo com o texto e com o Jorge! Logo, vamos clarear os termos: com quem você discorda e em que sentido? A menos que tenhamos lido textos diversos, ou que eu esteja fora da minha sanidade, não consigo ver discordância no que escrevi.
O que exatamente você quer dizer com "incoerência entre ideologia e fé cristã" especificamente vinculada ao texto em comento? Eu, da minha parte, comentei o texto por inteiro, ou a sua idéia principal, e não "uma abordagem tal", tampouco a sua abordagem, ou aquilo que você apreendeu do texto. Nós temos cosmovisões diferentes, logo, o que você compreende do texto, certamente não é o que eu apreendo dele, em absoluto. Portanto, o fato de você discordar da minha posição é uma platitude, mas discordar de uma suposta discordância minha do texto (que não houve) é muito, extrapola a minha capacidade de objeção, posto que o seu raciocínio está por demais truncado.
Ricardo.
Oi, Fábio!
ResponderExcluirBom tê-lo por aqui. Na verdade, hoje pela manhã, ao visitar o blog do Clóvis vi um comentário seu na postagem dos 200.000 acessos do "Cinco Solas". Fui até o seu blog e vi que o material é bom.
Então, me surpreendi de vê-lo no Kálamos, acho que não tenho nem 1% das visitas do Clóvis [rsrs].
Recomendo a leitura do seu blog aos meus leitores, os poucos [rsrs].
Agora, você é um estraga-prazeres! Pois revelou a minha surpresa, que estava preparada para uma futura continuação deste texto, ao afirmar, categoricamente, que Deus faz acepção de pessoas [rsrs].
Da próxima vez, vê se não antecipa mais nada, ein!
Volte sempre!
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Helvécio,
ResponderExcluira fé cristã é superior a qualquer outra fé e a qualquer ideologia, por melhor que seja. Como cristãos devemos viver e nos orientar pelo Evangelho, e somente por ele.
Mas não quero dizer que não se possa defender uma ideologia ou algum ponto ideológico que esteja em acordo com a Escritura. Mas jamais o contrário, tentar-se moldar o Evangelho a alguma ideologia, mais ou menos o que os marxistas-cristãos fazem, mais ou menos o que os teístas-evolucionistas fazem, e por aí afora.
Puxa, a lista que você me pede é complexa demais. Acho que a minha contribuição política, por hora, se resumiu mesmo ao penúltimo texto que escrevi. Estou preparando um texto sobre a Lei e a Criação, e terei que escrever as duas continuações a este texto. E mais alguns outros ligações à fé cristã.
Portanto, repasso a sua sugestão para o Ricardo ou o Esli, os quais entendem mais do assunto e parecem bem mais empolgados que eu com ele [rsrs].
Mas, por que você mesmo não escreve? Capacidade e inteligência é o que não lhe falta, pelo contrário, sobra. Pense nisso.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Ricardo,
ResponderExcluirtambém não entendi o que o Helvécio quis dizer ao afirmar que não concordava com a sua opinião, a qual, na verdade, é a mesma minha.
Talvez seja a citação ao Calvinismo, ou melhor, os que combatem o Calvinismo, como você disse. Isso pode ter dado um curto-circuito temporário nele [rsrs].
Mas vamos deixar o Helvécio se explicar, tenho certeza que não é nada do que estamos pensando, apenas um mal-entendido.
Abraços.
Caro Ricardo,
ResponderExcluirO meu comentário foi a respeito do texto anterior ( da postagem anterior do irmão Jorge ) a relacionada a postura do cristão frente a política e não sobre essa postagem. Sobre essa nada falei. Ok?
Ah...
ResponderExcluira eleição de falava no comentário lá atrás era a eleição para presidente, A postagem que elogiei do irmão Jorge foi a "Falsificação do Bem", e elogiei a capacidade dele de falar de política mesmo.
Ok irmão Ricardo?
Um abraço a todos.
Helvécio,
ResponderExcluircomo disse, foi um mal-entendido.
Mas pode comentar esta postagem também, ok!
Abraços.
Caro Jorge,
ResponderExcluirVocẽ me conhece. Não concordo exatamente com o que disse. A essa altura você deve ter recebido a minha posição. Nela estão expostas parte das diferenças de compreensão predominantes,mas termina com o reconhecimento do que concordamos e o que nos faz irmãos de fato, não pelo que supomos que seja, mas pela graça de fato, que nos alcançou e a qual é a nossa alegria e esperança máximas.
Sobre a política discordei do irmão Ricardo pois você detectou corajosamente o que muitos não detectam. Depois das eleições você terá uma continuação obrigatória da postagem anterior, com certeza.
Um abraço e espero que entenda tudo o que eu disse. Somos amigos posso ouví-lo no que me disser. O amo por isso digo coisas que não diria a outros.
Deus o abençoe ricamente de qualquer modo em Cristo.
Exceto pelo "amén", subescrevo o comentário do Fábio Silva.
ResponderExcluirPor que exceto...?
Pois discordo suavemente das expressões "... Deus, por sua única vontade, exclusivamente pelo seu querer, elegeu alguns para a salvação e o restante para a perdição."
Bem... risos... a explicação da discordância é escatológica... risos... pois quanto mais o Senhor demorar a retornar, e sendo o Reino crescente em número de real convertidos, é bem possível que o número de eleitos, num futuro distante, seja muito maior do que os reprovados, assim a proporção não seria de ALGUNS versus O RESTANTE.
O Vincent Cheung discute esta questão rapidamente nos links abaixo:
www.monergismo.com/textos/eleicao/cheung_poucos_parte1.htm
www.monergismo.com/textos/eleicao/cheung_poucos_parte2.htm
www.monergismo.com/textos/eleicao/cheung_poucos_parte3.htm
Outra questão é que para mim, o argumento de que para que estejamos vivendo o cristianismo bíblico necessariamente tenha que existir perseguição... também é um pouco controverso, mas o espaço é curto para debater e vou deixar passar.
No mais um grande abraço!
Helvécio,
ResponderExcluirtudo bem! Não gosto de alguns termos que você usa em seus textos, mas certamente uso alguns que você não gosta também [rsrs].
Você preso em sua cosmovisão e eu na minha; mas, sinceramente, oro para que tanto eu como você vivamos a liberdade que Cristo nos deu. E nos deu, porque quis dar, não porque eu merecesse que desse, ou alcançei-a por minha vontade. Cristo nos deu a liberdade por sua exclusiva decisão, e o mais fantástico é que transformou o meu coração de pedra em carne para assim receber todas as bênçãos embutidas na graça, inclusive, a preservação da minha fé e alma.
E reconhecer isso, que tudo, absolutamente tudo provém dele, antes de qualquer coisa, não me torna em um tolo soberbo, ou em um orgulhoso exclusivista, mas me torna humilhado a ponto de reconhecer que em mim não habita bem algum; e de que, se não fosse por ele, eu estaria irremediavelmente condenado e perdido, como um cego em densas trevas.
Mas como disse "alhures" [apropriando-me de um termo muito utilizado pelo Roberto Vargas]: há tempo para tudo debaixo do céu, como disse o Pregador. Então, que cada um busque no Senhor, a sabedoria, discernimento e entendimento, reconhecendo que sem ele, não passamos de tolos abestalhados ou alerdados.
Quanto ao equívoco do seu comentário nesta postagem e que deveria estar na anterior, me parece assunto encerrado, apesar de não me lembrar do Ricardo ter comentado lá. Mas como são mais de 60 comentários, fiquei com preguiça de verificar [rsrs].
Cristo o abençoe!
Grande abraço!
Natan,
ResponderExcluirvocê e os números, até parece implicância? [rsrs].
Discordo também "levemente" de você e do Cheung na questão escatológica, ainda que eu nem mesmo saiba qual é a minha posição.
Sobre a perseguição aos cristãos, está lá no texto que transcrevi de Lucas. E essa é uma profecia do Senhor, e não me parece algo exclusivamente para aquele tempo ou restrito aos primórdios da igreja.
A prova é que até agora, neste presente séculos, irmãos são perseguidos, torturados e mortos nos países comunistas e islâmicos por causa da fé em Cristo. Há, me parece, uma clara mensagem do Senhor de que existe inimizade entre nós e o mundo, assim como há entre luz e trevas. E a luz e as trevas são inimigas eternas, não temporais [rsrs].
Provavelmente, escreverei algo mais abrangente sobre isso à frente, se Deus quiser.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Jorge, Helvécio e Ricardo,
ResponderExcluirEu estou vendido nessa história toda... alguém pode me explicar!!!
Em se tratando do presente texto, achei ótimo, acho que concordo com tudo – mas como eu estou com a mente cansada pode ser que mais para frente eu reveja a minha aceitação total (hehehe).
Oliveira
Concordo (ou descordo) levemente de seu comentário (risos!!!), de fato eu tb acho que o número dos eleitos é maior que dos reprovados mas não por que num futuro distante haverá mais crentes, até porque o número já está definido, mas pela expressão de Ap 7;9.
Tb não creio que para ser crente de verdade é necessário ser perceguido, mas é uma costatação fácil de fazer, todo o crente de verdade é e será perseguido... (risos)
Na paz
Esli Soares
Jorge meu querido,
ResponderExcluirTanto na minha como na sua cosmovisão, o que nos une, você leu até o final do meu texto? é decididamente bem maior e a mesma coisa. Naquele dia, nada diremos, nada perguntaremos. Dedico a você a canção do Mercy Me, I cam only Imagine que tem uma versão fiel em português, aliás duas: Eu só posso imaginar.
Não pare de escrever e vê se põe um comntador no seu blog. No google só tem link do kálamos para todo o lado. Um abraço irmão!
Prezado irmão Jorge,
ResponderExcluirexcelente texto e muito bem abordado o assunto. As escolhas de Deus sempre encontram suas motivações em Si Mesmo, por isso, são soberanas. A luta de Spurgeon, durante um longo periodo de sua vida, foi contra ser rotulado de Hipercalvinista. Ele tentou e creio que conseguiu enfatizar muito bem tanto a soberania de Deus quando a responsabilidade do homem. Essa tensão dentro do pensamento reformado vai nos acompanhar até a eternidade.
Deus o abençoe ricamente.
Um abraço
Em Cristo
Esli,
ResponderExcluirsei que você é do contra mesmo [rsrs], mas fico alegre que tenha, ao menos em princípio, concordado com o texto.
Bem, quando disse "alguns" e "restante" não houve qualquer intenção em definir valores numéricos, como dizendo "poucos" e "muitos". Na verdade, quis dizer que Deus elegeu o seu povo, e aqueles que não fazem parte do seu povo foram eleitos para a condenação. Foi esse o sentido dado. Há eleição para salvação e reprovação.
Como vocês, escatalogistas, gostam de números, e de brigar por eles, por favor, excluam-me dessa [rsrs].
Abraços
Cristo o abençoe!
Helvécio,
ResponderExcluirtambém penso assim, e disse isso, mais ou menos, na resposta que lhe dei; e de que, inclusive, oro para que sejamos achados unidos no amor do Senhor, pois é por ele que estamos aqui.
Abraços.
Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluirMuito bom vê-lo de volta por aqui. E agrada-me mais ainda a sua concordância ao texto.
Os calvinistas serão acusados de tudo, até mesmo de hipercalvinistas [rsrs].
Quanto ao "dilema" soberania x responsabilidade, não vejo problema. Deus determinou que fôssemos responsáveis pelo que fazemos, e somos. Ponto final. O problema é quando se quer ligar responsabilidade com liberdade, mas o irmão sabe da minha opinião. O homem não é livre, e é responsável por que assim o Senhor quis que fosse, ou seja, a nossa responsabilidade está diretamente ligada à autoridade divina, como está escrito: Aquele que pecar, esse morrerá!
A questão é que muitos sistemas teológicos têm fixação no livre-arbítrio e na suposta liberdade humana, e, por isso, há sérios e graves conflitos com a soberania de Deus, ao ponto em que, se levar a idéia do livre-arbítrio a sério, os proponentes dele se tornaram teístas-abertos ou relacionais. Pois a conclusão lógica é essa.
Como já disse: o arminianismo é um teísmo-aberto suave. O teísmo-aberto é um arminianismo radical.
Forte abraço!
Cristo o abençoe!
Caro Jorge, agora, com a nova redação...
ResponderExcluir"Na verdade, quis dizer que Deus elegeu o seu povo, e aqueles que não fazem parte do seu povo foram eleitos para a condenação. Foi esse o sentido dado. Há eleição para salvação e reprovação."
... ficou bem melhor.
Quase que estou retirando o meu "exceto".
Não é implicância não, é que temos que ser exatos na interpretação, da melhor forma que for possível.
Falta ainda a questão da perseguição "necessária"...
- Sim, em todas as épocas grupos de cristãos verdadeiros foram perseguidos (mas isto não é regra generalizada);
- Sim, em regimes mais fechados ou islâmicos, os cristãos são perseguidos na semelhança da igreja primitiva;
- Sim, existe clara inimizade entre a igreja invisível e o mundo ímpio;
- Sim, existe clara diferença entre luz e trevas e são sim inimigas eternas...
... mas...
A medida que a luz vai crescendo e dissipando as trevas, historicamente vemos menos perseguição para com a igreja invisível e mais liberdade de culto. No Brasil, qualquer um que tenha vontade de servir a Deus com sinceridade, pode fazê-lo e não será perseguido.
Claro sempre existirá a perseguição sutil... mas esta até mesmo dentro da igreja visível sofremos, basta por exemplo um assembleiano começar a pregar calvinismo na sua igreja que será "perseguido" (vai ser colocado no vinagre por alguns), basta um presbiteriano começar a ensinar que os dons ainda não cessaram que será "perseguido" (vai ser taxado de macumbeiro evangélico por alguns), e por aí vai...
Quando se cumprir de o Reino ser árvore frondosa que produza sombras sobre todas as nações (caso o pós-milenismo esteja correto), então a luz será generalizada, mas AINDA serão inimigas mortais (luz e trevas) mas como a proporção será diferente, a perseguição será inversamente proporcional (quanto mais cresce a árvore, menos perseguição, pois a sombra da árvora vai "contaminando" os povos).
...
...
ResponderExcluirVocê citou Lucas para afirmar ou sugerir "eterna perseguição" para os crentes verdadeiros.
Eu cito então Apocalipse para mostrar que crentes por um tempo são perseguidos e por outro não e mesmo assim podem ser crentes verdadeiros. A continuidade da perseguição não está atrelada a verdadeira fé (a meu ver).
Apocalipse
2.8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:
2.9 Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás.
2.10 Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
2.11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
VEJA que eles eram fiéis, mas mesmo assim passariam por perseguição, e em qualquer visão escatológica, a perseguição deles não seria para sempre enquanto durasse sua fidelidade, mas seria apenas por "10 dias".
Lucas não prega perseguição sem fim...
"Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas"[Lc 6.22-23].
... mas prega que se eventualmente formos perseguidos e quando formos perseguidos, neste momento somos e seremos bem-aventurados.
É diferente!
Caro Helvécio,
ResponderExcluirSomente para deixar claro quero afirmar que eu NÃO COMENTEI O OUTRO TEXTO a que você faz referência (refutando um suposto comentário meu que não existiu). Assim, penso que você deve rever alguma coisa, seja verificando os comentários àquele texto propriamente dito (motivação externa), ou a sua consciência (motivação interna).
Quanto ao mais, meu caro, estarei à sua disposição para uma conversa entre irmãos, caso se faça necessário - para quaisquer esclarecimentos. (meu email consta no meu blog).
Abraço.
Ricardo.
Natan,
ResponderExcluirEm outro blog, certo irmão me disse que os cristãos eram perseguidos nos países comunistas por outros motivos, e o fato de serem cristãos era um detalhe na perseguição, pois não era pelo nome de Cristo que estavam sendo perseguidos.
Ele, além de ser um mentalista, um paranormal, é onisciente pois pode ler a mente de milhões de irmãos perseguidos ao mesmo tempo, no mundo todo [rsrs].
Bem, o fato é que, de uma forma ou de outra, acredito que o Evangelho estará sempre em conflito com o mundo, e o mundo, não me parece, deixará de ser mundo, ao menos antes da volta do Senhor Jesus.
Portanto, acredito que a perseguição e a injustiça são partes da vida do cristão, tal como Paulo disse que cumpria na carne o restante das aflições de Cristo [Cl1.24]; e "porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele"[Fp 1.29]; e, ainda: "E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder" [2Ts 1.7-9].
Não parece que Paulo fala apenas daqueles que estão no seu tempo, mas dos irmãos que sofrerão nas mãos dos ímpios em todos os tempos, ou haverá um tempo, na Terra, em que não haverá mais ímpios?
Bem, não acredito do ponto de vista bíblico que haverá paz no mundo, entre cristãos e ímpios. A Escritura parece afirmar isso, e se levar em questão o texto de Lucas veremos que o Senhor se refere também aos profetas que foram perseguidos e mortos pelos próprios judeus.
Mas também, a perseguição e morte não precisa ser política ou institucional, pode mesmo ser individual, no serviço, na escola, na família, etc.
Até entendo o seu otimismo em relação ao futuro, mas se você olhar o presente verá que nada do que está afirmando encontra-se em processo sequer de início. O que temos é a impiedade campeando, o mal se alastrando, o temor de Deus diminuindo, e o amor prestes a esfriar.
Mas independente disso, o nosso dever é ser e viver como cristãos, proclamando o Evangelho e vivendo por ele.
Abraços.
Caro Jorge,
ResponderExcluirAlém das heresias que se solidificam por se tornarem doutrinas há as opiniões isoladas ( ou nãoserão mais isoladas ) li no blog de outro irmão que segundo ele e a Bíblia dele (rs...rs...rs... ) Deus não destruiu Sodoma e Gomorra por causa do pecado do homossexualismo ( e ele , o irmão não é cristão gay) mas por que não eram justos, não cuidavam dos necessitados, não eram caridosos, etc, mais ou menos nessa linha.
Convenhamos haja imaginação não é?
Agente discorda mas com relação a detalhes passíveis de serem fatos em ambas as análises e não soltando a imaginação desse jeito.
Aliás contra fatos não há argumentos.
Um abraço.
Helvécio,
ResponderExcluirmas isso que você relatou e que é mais comum do que devia na net não é interpretação, é subversão; uma tentativa de reescrever a Escritura, dando-lhe outro significado.
Sobre Sodoma e Gomorra não recaiu a ira de Deus por algo que eles não fizeram, mas pelos muitos pecados que cometeram, inclusive, o homossexualismo.
Mas os tempos são difíceis mesmo; como o Senhor disse: oremos e vigiemos!
Abraços.
Jorge,
ResponderExcluirBelo e embasado texto nobre amigo, para a Glória de Deus. Refutar a Soberania de Deus na eleição é insurgir contra o que Deus é e pode fazer, isso pelas propriedades que lhe competem por ser quem é, Deus!
Quisera ter tempo para participar dessa discussão, mas, como casarei nesse sábado, não estou tendo muito tempo, na verdade, não tenho tempo para nada.[rsrs]. Realmente, estou com a cabeça para nada.[rs]
Graça e Paz
Mizael Reis
Mizael,
ResponderExcluirpuxa! Que alegria saber do seu casamento. Que o bom Deus o abençoe e a sua esposa imensamente. Estarei em oração por vocês; e, vai cuidar do casório [rsrs]! Depois você terá muito tempo para comentar e escrever.
Parabéns!
Cristo os abençoe imensamente em sua nova vida!
Grande abraço, meu amigo!
Caro irmão Mizael,
ResponderExcluirNosso Deus abençoe a você a sua esposa e que vocêrs constuam o melhor lar e a melhor família para a glória de Deus e tenham filhos que sejam a boa herança do Senhor.
Pelo jeito veremos a sua participação em alguma discussão só daqui a alguns meses.
(rs...rs...rs...)
Brincadeiras a parte você têm que aproveitar o máximo de tempo e constreuir a mais bela comunhão e companheirismo entre vocês.
Grande abraçao e parabéns mais uma vez.
Querido Jorge,
ResponderExcluirA despeito do texto que escrevi no meu blog, o qual você já leu e já se manifestou sobe ele, permita fazer considerações objetivas sobre o seu texto. Não semlembrar antes que você talentosamente expõe com muita propriedade as suas reflexões deixando claro e sem ambiguidade o que você propõe dizer.
Primeiro há uma diferença entre o que a Bíblia declara amar o mundo e amar todas as pessoas individualmente. Deus amou o mundo, a raça humana, mas não ama cada uma das pessoas indiscriminadamente.
continua...
continuando...
ResponderExcluirA relação do amor de Deus a humanidade com o amor a cada indivíduo estando particularizada não pode ser diretamente relacionada a um ítem doutrinário posterior que é o da chamada eleição ou ainda a predestinação ( o posterior assim colocado é pelo simpels fato de ter que se determinar o objeto do amor de Deus antes dela ).
Nas prática a obra redentora de Cristo só salvará uma parte dos sertes humanos idempendnetemente dele ter amado todos ou apenas a alguns. Há de se lembrar que não há razaão alguma para imaginar-se que o número de salvos seja pelo menos igual ao de perdidos, é de fato bem menor. Sodoma e Gomorra, o dilúvio são figuras da obra salvívica de Cristo.
Continua...
Continuando...
ResponderExcluirEmbora os salvos sejam muitos,serão bem menores em número ao de perdidos, idubitavel e biblicamente. Quanto a questão da rejeição ela teria que se basear em algo concreto, na pessoa do rejeitado e a rejeição para a salvação não poderia ser apriore da existẽncia do perdido.Boa parte das vezes em que a temos atradução para "escolhido", "eleito", etc a palavra original no hebraico ( no caso AT)embora não dê para citar aqui é calcada numa observaçãoe avaliação cuidadosa, ilógica de ser feita antes do sujeito existir ou nascer, ou seja escolha dentro de um processo.
continua...
Ou seja,
ResponderExcluiro irmão em um único parágrafo, bem escrito do potnode vista da clarteza do que se propôs a expor, embolou vários conceitos complexos e não tão interdependentes ( são na doutrina pronta, mas não considerados um a um ).
O Segundo parágrafo é uma síntese do que pode ser e é uma das posições calvinista ou arminiana e de fato reflete muito apropriadamente o risco de se erigir uma doutrina que se proponha a fechar questões sobre todos os assuntos, seja uma ou outra.
continua...
Contudo,
ResponderExcluirO tema muito bem proposto em seu texto fica contraditório na sua resposta.
Sim Deus não faz acepção de pessoas, mas não na redenção, não na expiação, não na eleição, não na predestinação, etc. Aliás esses pntos não entram na consideraçãoda acepção referida.
Dois episódios que mostram ( há mais nas Escrituras ) A insistência
da mulher das redondezas de Tiro e Sidon, qu einsistiu com Jesus para que curasse a sua filha e o ldrão ao lado de Jeus sque creu nEle.
Bastaria eses textos das Escrituras para afirmar que Deus não faz acepção de pessoas. Usar isso para pregar a expiação limitada, e que Jesus não morreu para salvar a todos e contra a aceitação dessa salvação para reafirmar impossibilidade do homem resistir a graça de deus e rejeitar a salvação que lhe é oferecida e proporcionada é dar volta no quarteirão para chegar a mesma esquina.
Se estou sendo indelicado em aproveitar o espaço seu e de seus leitores ( eu também sou seu leitor assíduo ) para confrontá-lo e estiver aborrecendo-o ,por favor me diga e me perdoe. O propósito nem o de desmerecê-los na sua posição e nem de "reconvertê-los" a algo como algum tido de arminianismo. Mas pelo exercício da reflexão pela reflexão, as vezes pontuo algumas das colocações feitas.
ResponderExcluirSe quizer, qualquer um de vocês, "quebrem o pau" lá no meu blog também. A única causa que me engajo hoje, é que cada crente faça de algum modo o melhor e o mais certo em termos de vontade de Deus, pois temos liberdade, conhecimento e meios para fazê-lo. É a melhor época para conhecer-se a real vontade de Deus.
Um abraço querido irmão Jorge e aos demais.
Caro irmão Jorge,
ResponderExcluirLendo seu texto penso que realmente Deus não faz acepção de pessoas,pois o Senhor Jesus mandou os apóstolos pregarem o evangelho até os confins do mundo!
A oportunidade é dada a todos,porém assim como na parábola do semeador alguns ouvem apenas,outros se empolgam por um tempo...
Como Deus é soberano, escolhe quem quer e rejeita tbm. E qdo Ele nos escolhe, Ele nos transforma.
Ao contrário, muitas igrejas e como exemplo a minha experiência,ouvi que somos salvos por obras,pela frequência aos cultos e se aceitarmos Jesus,o que me pareceu algo extremamente tolo e arrogante.Até parece que estamos fazendo um favor a Jesus! Quase nada é dito sobre o qto somos miseráveis pecadores.Se aceitarmos Jesus está tudo resolvido.
Então penso que muitos se consideram salvos e não são.É o anti-evangelho confundindo as pessoas.
Qto a perseguição creio que sempre existirá em todos os setores e níveis pois estamos no mundo mas não pensamos e nem agimos como o mundo.Buscamos valores do Reino, a aprovação de Deus e não mais das pessoas.
Irmão Jorge,eu ainda estou tão no início que se estiver equivocada peço que me oriente,pois foi lendo seus textos que saí do evangelho distorcido.
que Cristo Jesus o abençoe!
Nazira
Helvécio,
ResponderExcluir1)Bem, não entendi direito o que você quis dizer com Deus amar a raça humana, o mundo, mas concordo quando diz que Deus não ama indiscriminadamente a todos.
2)Também concordo que a obra redentora de Cristo não salvará a todos, logo, ele não pode ter morrido por todos, pois se tivesse, todos seriam salvos, sem chance de não serem.
3)Você tem de entender que para Deus não há antes ou depois, mas sempre. Da mesma forma, para ele o ato de escolher para salvação, de criar esse alguém que já é salvo, e levá-lo eficazmente à salvação são coisas simultâneas. Não acontecem em progressão, mas já aconteceram em sua mente. Por isso, o significado que dá à palavra "escolhido", "eleito", procederia se se tratasse de alguém que está no tempo, não no caso de Deus que é o Criador do tempo, não podendo ser contido por ele.
4)Helvécio, apenas quis refutar os que se utilizam desses versículos para defenderem que Deus não faz acepção de pessoas quanto à salvação e reprovação. Eles os utilizam fora do contexto e de uma maneira a forçá-los a dizer mais do que dizem. Quanto aos aspectos levantados por você, não são objeto do meu texto, ainda que tenha sido necessário tocar em alguns deles para não deixar a coisa muito no ar. Mais à frente, se Deus quiser, poderemos discutir cada um deles.
5)rsrs... O problema é que as vezes a esquina está tão evidente, está tão na casa, que não se consegue avistá-la. Então, alguém é forçado a colocar um cartaz ou outro indicativo, mostrando que aquela é a esquina. E vai ter gente que ainda não verá.
6)Não precisa ficar melindrado. Como já lhe disse, você é livre aqui para escrever o que pensa, sem nenhum tipo de censura. Não porque você seja livre para fazer o que quer, mas porque eu concedo-lhe essa liberdade [segundo a minha autoridade de editor do Kálamos], assim como você concede nos seus blogs, podendo barrar quem quiser ou não. Esse é o princípio da autoridade do editor, e não da liberdade do comentador [rsrs].
No mais, um grande e forte abraço a você meu irmão.
Cristo o abençoe!
Nazira,
ResponderExcluirbom tê-la aqui novamente. Para não ficar parecendo que o Kálamos é um "Clube do Bolinha" ou um blog machista. Que bom seria se outras irmãs viessem comentar por aqui também. Seria uma grande honra, como é quando você vem.
Quanto ao seu comentário, o que posso dizer? Perfeito! Se você está no início, como disse, não quero imaginar quando estiver passado dessa fase; vai dar aula a muito marmanjo por aí [rsrs].
Puxa, você realmente me emocionou com o seu último parágrafo. É a pura graça de Deus derramada sobre você e eu; sem a qual estaríamos perdidos, você e eu.
Então, honra e glória ao Senhor, que se utiliza de servos inúteis como nós para cumprir os seus santos e perfeitos propósitos.
Grande e forte abraço, minha irmã!
Cristo a abençoe imensamente!
Faço coro às palavras do Jorge,
ResponderExcluirNazira, tem muito varão por aqui, apareça sempre, todos nós adoraremos e convide outras irmãs também. Tem mais varão aqui nos 300 de Josué.
Um abraço a todos.