19 julho 2010

Pecado, a tragédia!















Por Jorge Fernandes Isah

Nos últimos anos, temos lido e ouvido uma avalanche de justificativas para as tragédias que têm acometido o mundo: tsunamis, terremotos, enchentes, seca, e muitas outras catástrofes que nos têm deixado atônitos. A pergunta que não quer se calar é: qual a relação entre essas tragédias e o pecado?


Muitos apelarão para o deus que se surpreende com um tsunami ou um terremoto. Outros dirão que ele abriu mão da sua onipotência e onisciência para sentir e sofrer como nós, logo, estando impotente para agir diante das desgraças, e mesmo da vontade do homem; um pobre-coitado preso na própria armadilha, sem chance de se libertar. Outros, ainda, alegarão que deus não está nem aí para este mundo. Haverá os que defendem a soberania da natureza, a eco-divindade, a deusa Gaya dos tempos modernos, que está a se revoltar contra as agressões perpetradas pelo homem. Porém, o fato é que:


1) Deus é soberano; e nada acontece alheio ou contra a sua vontade: “Eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas” [Is 45.6-7]; “Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá algum mal na cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” [Amós 3.6].


2) Deus controla e coordena todas as coisas, inclusive as mais insignificantes e desprezadas; ao ponto em que muitos se perguntam: Por que Deus se importaria com isso?... Ele tem mais o que fazer!


Acontece que Ele é Deus, o Criador de todas as coisas; e se foram criadas, foram-no com um propósito definido, irrevogável, ultimado, a produzir eficazmente os resultados que determinou antes da fundação do mundo; portanto, por que o Senhor deixaria ao léu a criação? À própria sorte? Como está escrito: “E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?” [Dn 4.35].


3) O cerne da questão é: até que ponto o Deus bíblico pode deixar de ser Deus? Até que ponto Ele pode abandonar a sua criação e continuar Deus? E se existe alguma autonomia nas coisas, seja na natureza ou no homem, Deus permaneceria Deus, o Todo-Poderoso, o Soberano, Senhor de tudo? Não, porque Ele mesmo diz de Si mesmo: “Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará... Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem o invalidará? E a sua mão está estendida; quem pois a fará voltar atrás?” [Is 14.24, 27].


Algo que o crente jamais poderá duvidar é na completa, plena, irreversível e inexorável soberania divina, com o risco de se comprometer a fé bíblica e ser achado entre os que rejeitando a fé e a boa consciência “fizeram naufrágio na fé”[1Tm 1.19]. Então, sejam os tsunamis, os terremotos, incêndios, pestes, ou um tiro desferido ao “acaso” e que vitimou alguém, ou uma doença incurável, tudo estará magistralmente sob o domínio do Senhor, sem que um mísero fio de cabelo caia por indiferença, ao contrário, ele cairá sempre e infalivelmente segundo a autoridade dAquele que decretou eternamente que caísse: “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” [Mt 10.29-30].


Assim, dizer que Deus não quis que milhões de pessoas morressem desgraçadamente, vitimadas por calamidades naturais é, para dizer pouco, uma blasfêmia; quando não, o reflexo do ceticismo, da autoidolatria, da não-conversão, em que muitos, por não aceitar a verdade, refestelam-se na mentira. Pois como Ele diz: “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus” [Is 45.5]. Se alguém está a crer em outra coisa, seja o homem, a ciência, ou em outro deus qualquer, jamais a fé estará depositada no Deus bíblico, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. 


Acreditar que o "acaso" ou forças impessoais dirigem o universo, e de que Deus é um mero espectador, impassível ou angustiado em sua impossibilidade de ação, é estar imerso na mais falsa e espúria corrupção, ao ponto em que Deus é desfigurado de tal maneira que não guarda nada em sua essência que seja verdadeiro. Resta aos defensores dessas doutrinas assumirem as consequências de não terem a mente de Cristo; e urge voltarem à Palavra, sob pena de serem por ela declarados culpados [Jo 12.48].


Voltando à pergunta inicial, qual a relação entre as tragédias e o pecado? É certo afirmar que o pecado não tem nada a ver com as catástrofes pessoais ou coletivas? Errado! Porque não entender que todas as coisas acontecem pelo vontade ativa do Senhor torna o homem num tolo, já que "na sua mão está a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda a carne humana" [Jó 12.9-10]


A primeira conseqüência do pecado foi a morte do homem. Não a morte física, mas a morte espiritual. O homem foi separado de Deus. E pode haver conseqüência pior, mais danosa? Foi o Senhor quem disse a Adão: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” [Gn 2.17]; o que também foi confirmado pelo profeta: “Cada um morrerá pela sua iniqüidade” [Jr 31.30]. A pior morte não é a corrupção da carne, sendo ela também reflexo do pecado, mas a separação profunda e intensamente letal de Deus.


Em Gênesis, após o pecado de Adão e Eva, Deus os amaldiçoou, bem como a serpente; e lê-se: “maldita é a terra por causa de ti [Adão]; com dor comerás dela todos os dias da tua vida... No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque és pó e em pó te tornarás” [Gn 3.17, 19]. Ou seja, o pecado do homem afetou não somente a sua condição, mas a condição de toda a criação, que clama pelo dia em que será redimida também: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” [Rm 8.22-23]. O pecado é o maior de todos os males, a desgraça potencialmente destrutiva e que, se minimizado, representará a completa destruição daquele que negligencia sua nocividade, sendo indulgente para com ele.


Paulo diz: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” [Cl 3.5-6].


Podemos afirmar, seguramente, que as tragédias não têm nada a ver com o pecado? E que não acontecem como manifestação da ira divina? Em quais bases os “apologistas” desta doutrina se firmam para garanti-la?


Será, porventura, no Salmo 78.31? “Ainda lhes estava a comida na boca, quando a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, e feriu os escolhidos de Israel”.


Ou será em Atos 5.1-10? Quando Ananias e sua mulher venderam uma propriedade, retiveram parte do dinheiro, e depositaram o restante aos pés dos apóstolos? “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou” [v. 3-5].


Pode ser Atos 13.8-12? Em que Elimas, o encantador, resistia a Paulo e Barnabé, diante do Procônsul Sérgio Paulo, procurando afastá-lo da fé? Ao que Paulo disse: “Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão” [v.10-11].


Porventura seria 1 Samuel 5? Em que os filisteus tomaram a arca de Deus, colocando-a na casa de Dagom? “Porém a mão do Senhor se agravou sobre os de Asdode, e os assolou; e os feriu com hemorróidas, em Asdode e nos seus termos”[v.6].


A arca foi passada de mão em mão, e a peste se alastrou sobre aqueles que retinham a arca de Deus: “A arca do Deus de Israel será levada até Gade... E sucedeu que, assim que a levaram, a mão do Senhor veio contra aquela cidade, com mui grande vexame” [v. 8.9]. “E os homens que não morriam eram tão atacados com hemorróidas que o clamor da cidade subia até o céu” [v.12].


Quem sabe em Levítico 10? “E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor” [v.1-2].


Ou ainda, em 2 Samuel 6? “E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender. Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus” [v. 6-7].


Acho que não...


Assim como esses versos, há uma profusão de outros versos na Escritura que revelam o castigo divino sobre os rebeldes, sejam castigos físicos ou espirituais, ou ambos. Dizer que Deus não castiga o pecador é um grande engano. Da mesma forma, muitos querem humanizá-lo a partir de falsos pressupostos, como se o crente não devesse se utilizar dos pressupostos bíblicos. Por isso, muitos desprezam a Escritura, querem desacreditá-la, reescrevê-la, reinterpretá-la, a fim de atender aos objetivos mais vis e desprezíveis que a alma humana pode conceber. Há uma legião de falsos crentes que estão sistematicamente a deflagrar em outros o seu ceticismo, ao ponto de acreditarem apenas na própria tolice. Estão a entoar uma canção fúnebre, marchando em direção ao abismo, evitando qualquer contato com a sabedoria que vem do alto [Ecl 7.5].


Um dos argumentos mais usados para defender o não-castigo para o pecado é o trecho em que Cristo fala sobre os galileus, presente em Lucas 13. Segundo o argumento deles, diga-se de passagem distorcido, se Cristo diz: “Cuidais vós que esses galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” [v. 2-3], é sinal de que não foi pelo pecado que aqueles homens padeceram a tragédia [esses galileus foram mortos e tiveram o sangue misturado com os seus sacrifícios no templo, por Pilatos]. Porém, não é isso que o Senhor afirma, pois, o que está a dizer é: todos são pecadores, e não foi porque alguns pecaram mais que sofreram mais; contudo, mesmo não pecando tanto como aqueles, se não se arrependerem perecerão de igual modo. O Senhor está chamando a atenção não para o grau de pecado, se maior ou menor, mas para o fato de que pecando, seja em qual nível for, sem arrependimento estarão todos condenados à morte. Ou seja, o pecado será sempre punido, de uma forma ou de outra.


Outro trecho muito utilizado é o de João 9. Ali, os discípulos ao verem um cego de nascença, perguntam: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” [v.2-3]. Apressadamente, muitos dirão: "Viu! O mal não sobrevém por causa do pecado. O cego não fez nada para merecer a cegueira, coitadinho! Senão, como explicar que ele nasceu cego? E por que eu não nasci cego?".


Especificamente, nesta questão, Cristo disse que a cegueira daquele homem era para que a obra de Deus fosse manifestada nele. Cristo o curaria diante dos olhos incrédulos dos judeus, ao ponto em que o cego daria testemunho não somente diante da assistência atônica [“desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença” v. 32], mas também diante dos fariseus, da incredulidade e hipocrisia deles, que consideravam transgressão Cristo curar no Sábado. Aquele homem foi instrumento para revelar ao mundo que em Cristo está manifestada a glória de Deus, pelas obras que Ele faz em nome do Pai; “a fim de que os que não vêem veja, e os que vêem sejam cegos” [v.39]; mas mais do que isso, para revelar que era Deus, e não estava sujeito à Lei, ainda que a cumprisse integralmente. Há também uma referência explícita à cegueira espiritual em que o homem natural está imerso, e somente Cristo pode tirá-lo da sepultura, das trevas em que se encontra, trazendo-o para a luz, salvando-o da condenação. Logo, não há argumento aqui a isentar o homem de sofrer pelo pecado; pelo contrário, todos sofrerão por causa dele, de um jeito ou de outro. Mesmo nós, os remidos pelo sangue de Cristo na cruz, não estamos livres dos seus efeitos, o que acontecerá somente na eternidade, quando seremos impossibilitados por Deus de pecar, feitos santos como santo é o seu Filho Amado.


Em outra passagem, Jesus curou um homem que se achava enfermo trinta e oito anos. O Senhor se aproximou dele sabendo que estava doente há muito. Depois de algum tempo, eles se encontraram novamente no templo, e Jesus disse-lhe: “Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior” [Jo 5.14]. Ao meu ver, o Senhor está a falar de um pecado específico cometido por aquele homem no passado e que motivou a enfermidade, ou simplesmente de pecados genéricos. De qualquer forma, o aspecto geral de sua exortação era para que ele evitasse o pecado a todo custo, resistindo-lhe.


Como nos exemplos anteriores, vemos que existe a punição física pelo pecado também aqui, tanto no aspecto individual como coletivo. Com isso, não quero dizer que devamos sair à caça dos pecados alheios, apontando-os e usando-os como justificativa para a tragédia na vida humana. Porém, Deus em sua soberania, pode dispor de cada um de nós da forma como quiser, como melhor lhe convém, sem que possamos, com isso, acusá-lo de qualquer delito ou desvio de caráter. Deus é santo, perfeito, justo e Senhor. Cabe-nos reconhecê-lo como tal, e a Ele dar honra e glória, para sempre. Sem nos esquecer de que o pecado será punido, de que o infrator, ao rejeitar o nome de Cristo como Senhor e Salvador, estará irremediavelmente perdido. Porque a verdade não pode ser desfeita, nem alterada, mas permanece imutável, garantida pelo próprio Deus: “Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá” [Ez 18.4].


Deixar-se iludir pelo pecado, ainda que ele tenha uma aparência atrativa,  representará a morte; pois ele é fatal, e cobrará o seu salário no tempo devido [Rm 6.23].

22 comentários:

  1. Excelente texto, Jorge. Você tocou num aspecto importante -- o da punição devida ao pecado --, do qual muita gente corre de medo por causa das distorções feitas no "mercado religioso".
    Obrigado!

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  2. Minha resposta ao Rogério, que comentou no Facebook, e respondi por lá:

    "Rogério, eu é que agradeço a leitura e o comentário do texto.
    Cristo o abençoe! Abs".

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  3. Só pra complementar com mais um dos inúmeros exemplos que poderão ser evocados para declarar a Soberania de Deus a dispensar o seu agir, seja com a vara da correção ou com a espada da justiça:

    Jeremias se viu assolado, preso como uma ilha, sitiada pelo furor do Eterno, desalmado e angustiado, diante dos caminhos inescrutáveis do Senhor e ante o seu duro juízo derramado sobre sua nação. O "Conta-gotas" de Deus havia cessado, pois do céu se viu a fúria do Senhor, e vendo-a, meneando a cabeça Jeremias bramiu:

    "Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não perdoaste." Jr 3.43

    "Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?" Jr 3.38

    Àqueles que não se submetem às Escrituras, calando-se diante do ribombar de sua verdade, procuram fazer do homem a medida de todas as coisas. Entretanto, a menos que seja pela Escritura, nenhuma argumentação poderá ser usada como aferição de verdade. Enquanto citamos a escritura, pois a ela nos rendemos, muitos procuram sustentar a doutrina pelos argumentos racionalistas mancomunados com os desejos de um homem sem Deus.

    Belo Texto meu amado. A ortodoxia agradece.

    Graça e Paz
    Mizael Reis

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  4. Mizael,

    como o Neto diz lá no "Cinco Solas", onde é que assino?

    A soberania de Deus é uma verdade que permeia a Bíblia de ponta a ponta, de tal forma que se formos transcrever todos os versos que a retratam, copiariamo-la integralmente.

    Muito obrigado por seu comentário, e por indicar mais uma prova irrefutável do domínio de Deus sobre todas as coisas.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  5. Prezado irmão Jorge,
    existe realmente uma complementariedade entre pecado e soberania de Deus. Muitas coisas são consequências do pecado que desvirtuou a natureza. Parabéns pelo texto. Vem em ora muito oportuna.
    um abraço
    Em Cristo

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  6. Pr. Luiz Fernando,

    obrigado pela visita.

    Cristo o abençoe!

    Abraços.

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  7. Caro irmão , pretendo vê-lo pessoalmente um desses dias, parabéns pela volta a temas objetivos e práticos, no sentido de serem lições a serem colocadas em prática no dia a dia.O conhecimento de Deus deve resultar em mudanças de atitudes, de leituras, de compreensões , na vida aqui e agora também. A sua abordagem vem de encontro aos acontecimentos diários no mundo e para os quais as pessoas precisam de respostas de Deus, encontradas na revelação escriturística. Não podemos colocar Deus em um tubo de ensaio e analizá-lo em toda a sua realidade, mas devemos e podemos, e acho que é essa é a vontade dEle, aprendermos sobre a nossa verdadeira condição, enquanto seres humanos, que podem reconhecê-lo como realidade ou as vezes, infelizmente, desprezá-lo. Não é absolutamente fácil estarmos no centro de Sua vontade, mas devemos meditar em Sua grandeza, através das Escrituras, buscar o melhor entendimento das coisas relacionadas a Ele. Nosso Deus o abençôe e que a sua fé nEle permaneça nEle firmemente alicerçada. Um abraço.

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  8. Helvécio,

    obrigado por sua visita e comentário.

    Uma ressalva: não seria louco a ponto de colocar Deus em um tubo de ensaio; o que procuro fazer é refletir sobre dúvidas e possibilidades que em nada tentam desprezar ou retirar a glória do Senhor.

    Isso não representa falta de temor ou desprezo a Ele, mas o contrário, temor e amor que me levam a buscar conhecê-lo dentro da minha limitação, e segundo a Sua vontade.

    Mais uma vez, um forte abraço!

    Espero vê-lo em breve, se assim o Senhor quiser.

    Cristo o abençoe!

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  9. Graça e paz Jorge,
    mais um excelente artigo que nos leva a refletir sobre o caráter santo do nosso Deus e da necessidade, de como Ele mesmo falou através de Paulo, sermos seus imitadores como filhos amados (Ef 5.1), e não vivermos na prática do pecado para não sofrermos as suas conseqüências.
    Que Deus lhe abençoe.
    Fique na Paz!
    Pr. Silas

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  10. Pr. Silas,

    obrigado pela visita e comentário.

    Estou-lhe devendo uma visita mais demorada ao "Ministério Beréia", mas são tantos os artigos que o irmão publica, e a falta de tempo é tão grande, que mal dá para ler tudo, quanto mais comentar.

    Vou ver se estico o tempo para uma passagem mais longa.

    Por falar no "Ministério Beréia", os irmãos que ainda não conhecem, devem conhecê-lo e visitá-lo sempre. O pr. Silas publica ótimas postagens sobre diversos assuntos inerentes à fé cristã.

    Um forte abraço, meu irmão!

    Cristo o abençoe!

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  11. Caro irmão,

    O texto é muito bom e faz refletir... Nós, mesmo como verdadeiros cristãos, muitas vezes precisamos ser sacudidos por Deus a fim de recuperarmos a "visão", um tanto míope.

    O seu texto tem o condão de nos lembrar que Deus é soberano; é o Senhor de tudo. Deus é o "Eu Sou". A fé é abalada por acontecimentos quotidianos, é enfraquecida por pequenas coisas de somenos importância, quando é necessário que nos rendamos aos pés de Cristo, colocando-nos sob a dependência plena dele. Eu oro diariamente para que a minha "vontade" reflita a vontade de Deus determinada na eternidade; que eu não resista, mas que me abandone ao senhorio do Criador.

    Reconhecer a plena soberania de Deus é servi-Lo com inteireza. Querer autonomia é de fato blasfemo; concordo, pois, plenamente, com o texto.

    Grande abraço!

    Ricardo.

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  12. Ricardo,

    é, mas tem muita gente que espera honrar e agradar a Deus com uma suposta autonomia, apregoando algum tipo de liberdade de Deus. É incoerente por demais. Vejo muitos irmãos dizendo que Deus é soberano, que Deus é Senhor, que nem um fio de cabelo cai da cabeça sem que Ele queira, etc, mas na hora em que o assunto é livre-arbítrio, lançam tudo por terra, e Deus passa a ser dependente da vontade humana. A sua soberania se resume a um "acatar" a vontade do homem, e "torcer" para que esse homem o aceite ou reconheça o seu poderio.

    É como a pregação da maioria dos arminianos, exaltam a Deus o tempo todo em sua soberania, mas quando é "aceitar" Jesus, a coisa muda de figura; e Deus não pode fazer nada para convencer o "pobre-coitado" de que é Deus, e passa a um mero "coadjuvante", ao ver deles.

    Incoerência, é o mínimo que se pode dizer.

    Grande abraço, meu irmão!

    Cristo o abençoe!

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  13. Querido Jorge, espero que não pareça idelicadeza de minh aparte, dando um "pitaco" que certametne corresponde ao contrário da posição dos irmãos. Conheço,qier dizer, ainda me lembro das muitas possibilidades das muitas e variadas posições teológicas aolongo da história do cristianismo. Pessoalmente escolhi ignorá-las todas, a não ser ocasionalmente, quando tenho que me referir a elas. Na minha opinião a Bíblia deixa claro a soberania de Deus. É Ele quem sustenta e admibnistra todas as coisas. Um pequeno erro na localização de nosso planeta e ele seria destruido sumariamente. Não há acaso, surpresas ou aprendizado no agir de Deus. Mas por que Ele pode tudo, e tudo mesmo, pode conceder aberturas incapazes de serem aceitas pelo nosso modelo de pensar. Nós normalmente vamos de um ponto a outro, excluindo um dado e adotando outro, trata-se da nossa maneira limitada de pensar. Não há lógica que contemple o Criador deixando de sê-lo, e vivendo como criatura, em um lápso de tempo , mas Ele o fez. A perfeição trazendo a existência o mal, ou deixando que esse mal existisse. Da mesma forma que um Deus que se submetesse as inclinações mimadas de suas criaturas seria inaceitável, um Deus que promovesse todas as ações, até as que são contra a Sua natureza e prazer seriam igualmente impróprias ao modelo de Ser perfeito. Não é esse o problema. Ele é absoluto e nada em sua absoluta condição é diminuida se ele deixa a possibilidade de suas criaturas optarem livremente por algo ou não. Uma coisa não vai contra a outra. Um inseto é livre para voar na sua condição de inseto e o homem na sua insignificãncia pe livre para se perder ou se salvar. Isso o faz culpado, néscio, tolo, louco e o que se possa nomeá-lo. Ou sábio, prudente, bem aventurado, etc. A teologia ainda que boa, amarra e tolhe o sujeito, fazendo-o aceitar o que é conveniente a seu modelo. Se crê em coisas, nãopor que elas não estejam nas Escrituras, mas por que não "cabem" no modelo de minha preferência. Se você ou eu sovbéssemos que alguem querido não é predestinado o que você e eu faríamos? Tornaríamos a vida do sujeito a mais prazeiros da possível pois depois o tal iria sofrer toda a eternidade? As vezes os modelos teológicos são perversos, tolos, loucos, só para dizer o mínimo. Leia com atenção o diálogo de Deus com caim, Deus com Abraão, só para citar alguns. Esqueça os modelos teológicos fechados ( não estou falando de teologia aberta, que no fundo e tão fechada quanto as outras, na medida que guiam o seu pensamento e substituem e livre interpletação das Escrituras ). Infelizmnte, segundo a Bíblia o homem é livre para salvar-se ou perder-se, ser benção e ser maldição. Ninguém gosta disso, pois não é cômodo e não represednta a priori uma "certa segurança". Um abraço querido.

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  14. Caro irmão mais duas coisas:

    Estou meio cegueta, desculpe os erros de catilografia. A segunda coisa: parabéns pelo lembrete de que o pecado é a primeira e última causa de todo o sofrimento humano. A culpa não é da sociedade, da má infância, da condição econômica, da cultura, da educação ou falta dela. A culpa não está fora do homem mas dentro dele e a cura é a redenção proporcionada pelo único Salvador e Redentor: Jesus Cristo. Por isso ninguém pode queixar-se da vida, das pessoas ou de Deus serem injustos. Queixe-se cada um dos seus próprios pecados dizem as Escrituras.

    Deus o abençôe, mais uma vez. Um abraço a todos na sua família.

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  15. Helvécio,

    Em relação ao pecado, é isso mesmo! O homem imoral e anti-ético quer justificar o seu pecado de qualquer jeito. Por isso, ele se apega aos freudianismos de que foi "violentado" na infância [muitos, dentro do útero] para justificar seus desvios pecaminosos na fase adulta.

    Outros, aceitam prontamente os modismos sociológicos de que o homem nada mais é do que fruto do meio, e o meio faz o homem, de tal forma que, seja em um caso ou outro, quem peca nunca é o indívíduo "A", propriamente dito; todos são culpados pelo pecado dele e, no fim das contas, ninguém tem culpa, porque mesmo os culpados são eximidos de suas culpas pelos mesmos motivos que o indivíduo "A" é.

    Mas sabemos que o homem peca porque é pecador, e sua mente é pecaminosa; e de que, se há algo de bom no homem, somente o há pela graça de Deus.

    Em relação à sua opinião sobre soberania de Deus x livre-arbítrio, como não é o foco da postagem, podemos discutir isso em outra hora. Seu esquema é bem construído, mas tem falhas, exatamente porque a Bíblia não diz, em momento algum, que o homem é livre a ponto de ser livre de Deus. O fato do homem ter vontade não quer dizer que ele é livre. E o fato dele ter uma liberdade aparente não o torna livre.

    Diante de todos os versículos que já usei aqui neste blog para provar a completa e total soberania divina [apenas uma ínfima parte deles], e a completa e total dependência do homem de
    Deus, ao ponto de ser impossível pensar por si mesmo, acho que não preciso me tornar refém de nenhum sistema teológico. Pois, se o sistema não está embasado na Escritura, para mim, é imprestável. Exatamente por isso é que não creio no livre-arbítrio, pois não há nenhuma referência bíblica de que o homem parte da neutralidade para algum lugar, por livre e expontânea vontade [semi-pelagianismo]. Ele sempre será conduzido por uma gama de fatores, que o tornarão dependentes destes fatores, portanto, não-livre. Se não cremos no acaso, esses fatores somente podem ser coordenados, e acontecerão pela vontade e poder de Deus.

    Quanto à eleição, predestinação, chamado, santificação e preservação do crente na fé, somente é possível por Deus. A menos que se esteja "preso" a um sistema teológico que impeça-o de ver a verdade [a verdade da soberania de Deus não impede-O de salvar mesmo quem não crê em sua soberania e considera possível a autosalvação ou autoperdição. Por isso, Deus é soberano, porque Ele faz o que quer, com quem quer, mesmo quando achamos que estamos "no controle" da situação. Esta é uma verdade que deveria desmontar qualquer arrogância ou presunção do crente "todo-poderoso"].

    De minha parte, não sou livre, nem quero sê-lo, pois dependo da graça de Deus até mesmo para escrever este comentário. E sei que o que sou, somente sou pela Sua vontade, caso contrário, não seria. Nem se eu quisesse e me esforçasse ao máximo para ser o impossível: o que não sou.
    [continua...]

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  16. [...]

    Acho, já comentei com você, que considero Deus tão soberano que se Ele tivesse me escolhido para o fogo do inferno, não o consideraria injusto. E nenhum condenado poderá alegar injustiça; como Paulo disse: "Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?" [Rm 9.20-21].

    Por exemplo, em qual texto bíblico você se baseou para concluir que "Ele é absoluto e nada em sua absoluta condição é diminuida se ele deixa a possibilidade de suas criaturas optarem livremente por algo ou não. Uma coisa não vai contra a outra"? Onde diz que Deus deoxou as criaturas optarem livremente por algo? E de que "o homem na sua insignificãncia pe livre para se perder ou se salvar"? Essas idéias não seriam frutos de algum "sistema" teológico extra-bíblico?

    O homem já está perdido. Todos nascemos potencialmente condenados [da perspectiva humana, pois Deus sabe quem é ou não salvo e condenado]. Como somente Deus o sabe, enquanto Ele não opera no tempo, nos chamando à regeneração, continuamos perdidos em nossos pecados [em nossa perspectiva limitada]. Não temos como saber até que o Espírito Santo nos regenere e nos revele Cristo.

    Portanto, o homem não escolhe a perdição, ele já está perdido, e Deus, após operar nele, resgata-o para Si, salvando-o. Em nenhum dos casos, o homem tem liberdade; nem para se perder, pois já nasceu assim, nem para se salvar, pois não depende dele, mas de Deus.

    Talvez, brevemente, eu escreva algo novamente sobre o tema. Aí, poderemos conversar em bases mais sólidas, e com mais tempo para debater.

    Grande e forte abraço, meu amigo e irmão, extensivo a todos os seus queridos, que também são meus.

    Cristo os abençoe imensamente!

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  17. Para quem "não gosta" de "divagações", até que o Helvécio se sai muito bem... risos...

    Discordo aqui e ali, mas dá para perceber que ele gosta de refletir e escrever longamente tal como nós.

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  18. Natan,

    o Helvécio é um irmão querido; muito inteligente, com tantos dons dados por Deus que até sinto inveja [rsrs]...

    O problema é que, como já disse-lhe, e o comentário dele prova, ninguém se aproxima da Bíblia sem algum pressuposto. E, neste caso, há pressupostos, o que ele teima em não reconhecer.

    Como disse em algum outro lugar, é muito fácil hoje falar em ler a Bíblia com isenção, de que a teologia é dispensável, com todas as doutrinas prontas e exaustivamente discutidas na história da Igreja.

    Quando um pregador diz: Cristo salva! Ou lemos na Bíblia: "Eu sou o Senhor, e não há outro", reconhecemos como verdade por uma série de fatores, entre eles a regeneração operada por Deus, mas também porque reconhecemos os pressupostos de que Cristo é o Salvador, e de que o Deus bíblico é o único; e antes de tudo isso, pressupomos que a Bíblia é a palavra fiel e inspirada de Deus ao homem.

    Portanto, não existe isenção em nada, muito menos na fé. Sempre haverá fatores que motivarão o homem a seguir um ou outro caminho, e estes fatores são operados por Deus, não existem por si mesmos, nem pelo acaso, fazem parte da obra de Deus. Logo, tanto para a salvação como para a perdição é Deus quem opera a fim de que o homem seja salvo ou permaneça perdido.

    Aconselho a leitura sistemática do livro de Isaías, João e Romanos. Como sempre digo, a palavra de Deus é capaz de demolir qualquer sistema antibíblico e, especialmente estes livros, demoliram a minha fé no homem, colocando-a completamente em Deus.

    Se você acha que o Helvécio escreve muito por aqui, dê uma chegada no blog dele; você ficará de queixo caído [rsrs]; além dele postar bastante, quase um texto por dia, sobre vários temas cristãos.

    Grande abraço, meu irmão!

    Cristo o abençoe!

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  19. Graça e Paz

    Respeitosamente venho até este seu espaço pois quero te fazer um convite.
    Quero te convidar a conhecer o Ministério Siga o Mestre, através de nosso Blog, hoje, o canal mais interativo virtualmente. O Ministério Siga o Mestre é o sonho de um trabalho de evangelismo e discipulado voltado não apenas para o alcance dos perdidos mas levá-los a um ensino saudável para que possam crescer e dar frutos para a glória do SENHOR.

    Entendemos que hoje há uma enorme carência no que diz respeito ao ensinamento da Palavra, há muito material voltado para o universo chamado “gospel”, mas pouco, muito pouco voltado para o ensino, parte importante do IDE e da promessa que o segue em Mateus 28:19 e 20. Nosso ministério se propõe não apenas a alcançar pessoas, mas apoiar igrejas, em especial as de pouco recurso no alcance e discipulado de seus novos convertidos, na orientação e ensino na Palavra da Verdade para que estas possam enviá-los com ousadia, sabedoria e maturidade.

    As publicações de nosso blog são voltadas para evangelismo e discipulado enquanto atitude diária, opção, escolha, ação e reação. Buscamos sempre trazer experiências reais diante de situaçoes reais pois não acreditamos na existência de supercrentes. Apresentamos o discipulado como fruto destas escolhas justamente por não nos apoiarmos em lendas ou fantasias de supercrentes. Procuramos incentivar com nossas publicações o caminhar diário e o crescimento junto com a igreja.

    Espero realmente que você venha nos fazer uma visita, ler uma de nossas publicações e mais ainda, desejo que você seja abençoado e assim queira seguir coma a gente.

    Dispomos de um banner de divulgação simples para o caso de haver interesse de nos apoiar na divulgação deste sonho aqui em seu espaço virtual através de parceria.

    Com cordial afeto em Jesus, O Cristo!

    Edinelson F. Lopes
    sigaomestre.blogspot.com

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  20. Caro

    Me permita fazer uma propaganda do meu blog aqui neste espaço... risos...

    Sobre a impossibilidade de se ler a escritura sem um sistema já predefinido na mente eu escrevi o texto abaixo:

    http://oliveira-reflexoes-reformadas.blogspot.com/2008/10/entendes-tu-o-que-ls.html

    Abraço!

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  21. Sobre o que o irmão Jorge disse sobre mim há uma boa dose de generosidade. gostaria de deixar claro que graças a ele e seu exemplo, consegui depois de ano sengolidos pelo trabalho e compromissos relacionados à sobrevivência ao ponto de não ir a nenhuma igreja regularmente por estafa física, conseguir separar alguns momentos mais ou menos diários para meditar concretamente nas coisas de Deus, coisa que só conseguia fazer ( ainda bem ) andando , comendo , trabalhando. A dedicação do irmão Jorge, separando tempo ( e eu sei que a sua vida é cheia de compromissos impostos pelo dia a dia ) para ler coisas acerca da genuína fé em Deus e na Sua Palavra, meditar no seu amor, alimentar a verdadeira Esperança e Orar. É um comportamento saudável de Daniel a ser imitado. E ele o faz como alimento, como parte da vida cristã, não "profissionalmente" como, infelizmente há ministros que o fazem impsoto pelo trabalho, embora legítimo, do ministério. Ninguém deve orar ou ler a Palavra ou amar a Deus por que é pastor de qualquer que seja a igreja, mas por que é crente, cristão, alcançado um dia pela misericórdia e graça do Senhor. Creio que as nossas reflexões constituem mais aprendizado, treinamento, do que ensino. Possivelmente erramos quando tratamos de algum assunto, ou para mais ou para menos, na organização, na ênfase, etc. O miolo, o principal está correto, pois está focado na pessoa certa, Jesus nosso Salvador, mas deve haver, e certamente, detalhes menores com má cmpreensão. contudo naquele dia , conforme disse o Senhor: " Nada me perguntareis". Deus abençoe vocês. Um abraço.

    Ah! sobre a insenção concordo com você Jorge, mas faço uma observação: Jesus nos convidou a sermoscomo crianças com relação a fé simplesmente por que a criança não tem pressupostos. Com o tempo adquirimos esses pressupostos e até que ponto eles são saudáveis a fé? Chegamos a Deus miseráveis e nus mas com o tempo certo pinduricalhos são acrescentados ao longo da vida cristã, desnecessários as vezes.Manter a fé do primeiro amor é o desafio ao lado de uma comunhão maior ao longo dos anos com o próprio Senhor.

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  22. Natan,

    sabe que pode propagandear o "Reflexões Reformadas" à vontade por aqui. É um prazer divulgá-lo.

    Helvécio,

    fico feliz em saber que de alguma forma auxiliei a que você escrevesse suas reflexões, e voltasse a ler e meditar na Escritura. Sempre foi a minha vontade, e orei para Deus realizá-la em você, e Ele o fez, por Sua graça.

    Quanto ao restante do seu comentário, concordo plenamente. Ainda que faça uma rassalva quanto à sua interpretação da passagem em que Cristo nos manda ser como meninos. Na verdade, não é que as crianças não têm pressupostos, eles o têm [a natureza pecaminosa, em si já é um pressuposto a interferir, a conduzir a nossa vontade], ao meu ver o que o Senhor quis dizer é que o reino dos céus é sempre daqueles que vêem até Ele, por isso a exortação: "Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus" [Mt 19-14].

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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